O início da campanha do Bangu em 1966

11/09/1966 – BANGU 5 x 0 MADUREIRA

FICHA TÉCNICA

Competição:
Campeonato Carioca

Local:
Conselheiro Galvão (RJ)
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Público:
1.014

Árbitro:
José Gomes Sobrinho

Bangu
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Ubirajara, Cabrita, Mário Tito, Luís Alberto e Ari Clemente; Jair e Ocimar; Tonho, Paulo Borges, Ênio e Zé Carlos.
Técnico: Alfredo González.
Madureira
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Silas, Jorge Luís, Nagel, Alfredo e Conceição; Laerte e Merrinho; Morais, Anísio, Mário e Léo.
Técnico: Evaristo de Macedo.

No 1º tempo: Paulo Borges (35). No 2º tempo: Ênio (20), Jair (pên.) (25), Paulo Borges (34) e Jair (44).

Paulo Borges – ponta de lança da vitória: 5 x 0
Fonte: Última Hora

Numa partida de nível técnico apenas razoável, o Bangu começou o Campeonato Carioca goleando o Madureira por 5 x 0, ontem à tarde, em Conselheiro Galvão, onde a grande figura foi Paulo Borges, que transformou-se num atacante perigosíssimo jogando na posição de ponta de lança, destacando-se também as atuações de Ênio e Cabrita.

O Madureira não mostrou nenhum padrão de jogo e conseguiu resistir só no primeiro tempo, que terminou 1 x 0 para o Bangu. Na fase final, os banguenses acharam o caminho e chegaram à goleada facilmente, explorando sempre as falhas do sistema defensivo dos locais.

Resistência inicial

Desde o início da partida o Madureira deixou claro que não tinha pretensões de vencer a partida, pois concentrava-se todo na defesa e raramente ia à frente, assim mesmo com um ou dois jogadores.

O bloqueio do Madureira, embora imperfeito, conseguiu dificultar as coisas para o Bangu até por volta dos 30 minutos, quando a pressão contra a sua meta começou a aumentar. Paulo Borges, que já vinha se destacando como a melhor figura da partida, sempre com investidas ameaçadoras, fez o primeiro gol aos 35 minutos, aproveitando uma bola largada por Silas, centrada da esquerda, depois de uma confusão na área.

O Madureira só fez um ataque objetivo, aos 39 minutos, numa manobra de Morais e Anísio, completada pelo ponta-direita, mas Mário Tito apareceu na hora crítica e salvou a situação.

Goleada no final

O Bangu voltou ainda com mais disposição para o segundo tempo e Paulo Borges perdeu dois gols feitos aos 2 e 5 minutos, cabeceando no primeiro lance ao alcance do goleiro e por cima do travessão no segundo, com a meta vazia.

Aos 20 minutos, os banguenses conseguiram o segundo gol. Zé Carlos, recuado, iniciou a jogada pelo seu setor, driblou Jorge e cruzou enviesado na direção de Tonho, pela direita. Ênio entrou na corrida antecipando-se, driblou dois adversários, inclusive o goleiro, e colocou a bola dentro da meta.

O Bangu jogava tranqüilo com a vantagem de 2 x 0, mas continuou a pressionar, surgindo o seu terceiro gol numa penalidade máxima cometida pelo zagueiro Nagel, que segurou a bola com a mão dentro da área. Jair, encarregado da cobrança, chutou muito bem, no canto direito do goleiro Silas.

Ênio perdeu um gol feito aos 30 minutos, chutando em cima de Silas, mas logo depois, aos 34 minutos, o Bangu ampliou sua vantagem para 4 x 0. Paulo Borges serviu bom passe a Tonho na ponta-direita e entrou velozmente pela meia-direita, pedindo a bola. O ponta cedeu na medida e Paulo Borges chutou forte no canto esquerdo de Silas.

Um minuto depois, Mário Tito deixou o gramado com suspeita de distensão na virilha, passando Zé Carlos a jogar na lateral-esquerda, enquanto Ari Clemente ocupava a posição de zagueiro de área.

Quando faltava um minuto para o final da partida, Tonho, deslocado para a ponta-esquerda, cruzou para Jair, que, mesmo de fora da área, chutou forte de pé esquerdo para o canto direito de Silas, assinalando o quinto gol do Bangu. No segundo tempo, o Madureira apenas trocou as posições de Laerte e Mário, mas sem nenhum resultado positivo.

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