A Publicidade no futebol

A história da publicidade no Brasil começa no século 19, quando os anúncios em jornais se referiam, grosso modo, à comercialização de imóveis e de escravos.

Já no século 20, com o surgimento das revistas, as propagandas ganharam cores e ilustrações. Outra novidade foi a implementação do texto mais objetivo. A partir de 1920, com a chegada ao Brasil de grandes empresas multinacionais, o “boom” da propaganda instalou-se por aqui.

O rádio era o grande veículo de comunicação, a partir dos anos 30. Mas nos anos 50, o futebol passou a dar imagem aos anúncios, tornando as revistas e os jornais grandes meios de transmissão de comerciais. Por consequëncia, jogadores já famosos, como Garrincha, Pelé e Gylmar, passaram a virar garotos-propagandas de tudo quanto era tipo de anúncio. Pelé é, até hoje, um garoto-vovô-propaganda. Aliás, ele deveria ser chamado de o “rei do merchan”.

A partir da década de 70, as propagandas com jogadores de futebol e esportistas em geral foram para a TV colorida. Atualmente, os atletas “de grife” possuem contratos milionários com essa ou aquela empresa.
Por Sérgio Quintella.

As imagens a seguir eram um deleite para os jovens torcedores dos anos 50 e começo dos anos 60, antes da era da TV. Principalmente para quem é do tempo dos álbuns de figurinhas, das transmissões dos jogos de futebol nos antigos rádios à válvula e do futebol de botão de celulose ( tampa de relógio ) . Para mim que tenho a lembrança da transmissão da final da Copa de 1958 com transmissão de Edson Leite, vi despontar na revista O Cruzeiro o goleiro Gilmas despontando como manequim de moda.
Gilberto Maluf

A seguir vemos imagens das revistas “Manchete”, “A Gazeta Esportiva Ilustrada” e “Fatos & Fotos”, a partir dos anos 50. Material coletado no site Milton Neves.

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O craque Gérson em propaganda da Gillette.

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Mazzola, Zito e Gylmar, em anúncio das laminas Big Ben. É, jovens, antigamente a barba era feita com lâminas assim! E quando o sujeito tomava “umas a mais” e resolvia aparar o bigode? Não sobrava nada!

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E a Gillette sempre foi patrocinadora do radio-jornalismo esportivo brasileiro

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Veja o grande Oberdan Cattani em propaganda de creme de barbear.

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Luiz Mendes, o mais antigo jornalista esportivo em atividade, foi o garoto-propaganda da televisão Standard Eletric.

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A companhia Panair anunciou na revista manchete de 1958, congratulando a conquista da Seleção Brasileira.

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Gylmar, Mazzola e Belini em anúncio de camisa.

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