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repare nas numerações das camisas do Santos em 1970. Foto de Placar.
– Antes não era mais bonito?
– Todo time entrava em campo com os jogadores numerados de 1 a 11.
– O goleiro camisa 1 sempre usava preto.
– Lev Yashin era o “Aranha Negra”.
– Aliás, um goleiro comum que exageros sem provas transformaram em inexpugnável.
– Gylmar, o que aboliu as cotoveleiras e as joelheiras, só usava preto.
– De Orlando, da Lusa, só se viam os dentes e os olhos.
– Os reservas usavam de 12 a 17.
– Mas nos anos 60 só tinha um reserva: o goleiro.
– Jogador de linha que se machucava “ia fazer número na ponta-esquerda”.
– E o goleiro reserva também usava a 1, como o titular.
– Depois, ele virou o 12.
– E os emergentes reservas ganharam camisas de números 13 a 17.
– E hoje?
– Tem camisa 99, 77, 28, 33, 79, 21, 44 e etc.
– Só não tem 24, 171 e 69!
– Do 66 “do diabo”, então, os Atletas de Cristo correm mais do que atrás de dinheiro!
– Por quê?
– Mas Luís Fabiano, na Ponte (durante Copa SP de Juniores), era o 24!
– E daí?
– Antes, os times não só usavam os números de 1 a 11.
– Também exigiam que seus jogadores posassem para fotos no gramado, antes dos jogos, na mesma ordem da escalação que era divulgada pelo rádio.
– Podem conferir aos milhares em “Que Fim Levou?”, de www.miltonneves.com.br
– O Vasco, de pé, mantinha fixos: Barbosa, Paulinho, Bellini, Écio, Orlando e Coronel.
– Qualquer reserva que entrasse jogando ocupava o mesmíssimo lugar do titular machucado ou suspenso.
– E você já viu o Pepe sem ser o último agachado?
– Ou o Garrincha não sendo o primeiro dos agachados?
– O Tostão jamais ficou de pé.
– O Pelé não está sempre na meia-esquerda?
– O Canhoteiro também sempre foi o último, assim como – Abel, Rodrigues Tatu, Zagallo e Chico.
– Não é saudosismo exagerado, não, gente!
– Mas, também nisso, ontem era melhor do que hoje.
– O Rogério Ceni, por exemplo, usa o….01! Ou seria OI?
– Alô, cartolas, que volte a numeração de 1 a 11!
– Doze para cima é número de jogador reserva.
– É o que falavam Fiori, Pedro, Cury e Valdir Amaral: “gol de fulano com camisa de reserva”.
Oportuno comentário de Milton Neves.
Com a evolução do futebol profissional tornando cada vez mais uma marca ou um produto a ser oferecido (nada de errado em ser um produto, todos nós queremos consumir bons produtos) acabam esquecendo do principal que é a pratica do futebol, do bom futebol, assim antigamente o conjunto era mais importante que o individual. Antigamente o importante era a numeração do time, hoje é a numeração do “meu jogador preferido” em detrimento ao conjunto.
Tem razão os saudosistas, no qual me incluo, que a numeração do conjunto é mais importante que a numeração individual, ou melhor, do markenting individual (vide Ronaldo “O fenomeno”), mas o Braz Leme também tem razão quando coloca que não a mais espaço para uma equipe de “onze” e sim de todo um “plantel”.
Na verdade essa coisa de numeração de 1 a 11 é uma visão ultrapassada.
Primeiro porque ficão aqui nesse país falando “meus onze”, isso é coisa de mentalidade pequena, pois o futebol de hoje é totalmente tático e de força, portanto qualquer clube que quiser ganhar títulos jogando taticamente tem que ter pelo menos 28 joagadores prontos para jogar.
Portanto não importa o número que se usa na camisa.
Já é de se espantar, que clubes desse país não tenham o terceiro uniforme, que mantenham estádios de 5ª categoria e com dimensões estupidamente diferentes, tais como 118 x 80m (Serra Dourada) e 100 x 68m (Estádio do Figueirense), é muito absurdo isso!
Braz Leme
Queria continuar seu comentário, mas acho que talvez eu faja um pouco da numeração. O Thiago Neves, ex-Fluminense, foi vendido para a Alemanha. Pois bem, acaba de ser vendido para a Arabia Saudita por 7 milhôes de euros. E o que acontece: ele já vai jogar na Arabia? Não! Vai ser emprestado para o Fluminense até o final do 1° semestre.
Comentando com um amigo, imaginamos o seguinte: Para que a Arabia investiu o dinheiro se o jogador não irá jogar nos primeiros 6 meses? Então achamos que cada dirigente vai levar uma grana. O da Alemanha que pediu comissão, o da Arabia que comprou para levar o seu.
Não há numeração que chegue com este vai e vem.
A meu ver isso tem haver com $$$$$ que fazem principalmente os clubes europeus comprarem dezenas de jogadores em uma só temporada e com o tamanho do EGO de jogadores medianos mas que por causa principalmente do imediatismo da imprensa as vezes são considerados “craques” e absorvem isso, inclusive na numeração.