12 de Agosto de 1956, torneio de classificação.
Nem parecia uma tarde de inverno.Estava quente.Uma Tarde com aquele tradicionl mormaço santista.O Inglês Hieger apitou e nós conseguimos, com um gol do Del Vecchi no primeira tempo, a vitória sobre otime do São Paulo.
O lance mais curioso aonteceu ainda no primeiro tempo: falta na intermediária a nosso favor. Diante de uma barreira muito alta,eu me preparei para o chute.O segundo homem dos que ali estavam perfilados era Alfredo Ramos,grande jogador, apelidado de Polvo quando anos antes defendia o próprio Santos:suas pernas eram muitos longas e pareciam os téntaculos de um Polvo.Apaiova bem e deseramva ainda melhor.
Pmba! disparei um chute muito forte em dirreção a gol, A barreira estava no caminho e ,nela Alfredo Ramos.A bola atingiu em cheio o seu nariz.A barreira de desmancou,a jogada prossegui.Menos Alfredo,que, reto, foi caindo aos poucos para a frete.Desmaiou no cauteado.
O juiz parou o jogo e a maca levou para fora o atleta que, após os primeiros socorros, voltou a si,Uns vinte minutos depois,retornou ao jogo.
Após a partida,os jornalistas e repórteres curiosos foram entrevistá-lo.
Ele,esperituoso, levou na esportiva quando lhe pergutaram o que havia sentido com a bolada e o nocaute imprevisto.Ele respondeu —Bem, sentir eu não senti nada,mas viumas borboletas voando e ouvi muitos passarinhos cantando
Fonte: Livro Bombas de Alegria
PEPE.
Alexandre, quem bateu a falta?
abs