Conversando com um jornalista amigo, fiquei sabendo que o Santos até hoje não pagou o passe do Pavão junto ao Flamengo. A compra ocorreu na segunda parte da década de 50. Ou seja, já se faziam maracutaias desde aquela época.
Aí me lembrei de um amigo torcedor do América, que frequenta o Maracanã desde 1951, ou seja, tem história. Ele diz que Tomires numa dividida não pouparia nem a mãe.
A mágoa fica por conta da decisão do carioca de 1955, onde a dupla de zaga da Gávea, Tomires e Pavão, bateu todos os recordes mundiais de faltas violentas em um único prélio, transformando o Maracanã em um circo romano. Esse último comentário das Histótias do Brasil, contadas por Luiz Antonio Simas.
Segue foto da primeira linha de defensores do Flamengo, com o Goleiro Chamorro , o Pavão e o Tomires. O Tomires é o moreno à esquerda.
Meu amigo Gilberto… Sempre é um prazer ler as suas histórias! O seu talento é único!! Parabéns!!!
Duas informações por e-mail que recebi de amigos sobre o Pavão:
1. Cheguei a ver o Pavão jogando pelo Jabaquara em 1959 contra o Palmeiras, no estádio do Parque Antártica, num sábado a tarde com o placar de 2 x 0 para o Palmeiras .
2. Nunca me esqueço, num jogo do Santos, que Edson Leite transmitia pela Bandeirantes. Finzinho do primeiro tempo, Edson Leite transmsitindo fala que Pavão dominava com classe e, vendo-o fazer classe, o árbitro terminava o primeiro tempo, “E vendo Pavão fazer classe, o árbitro termina o primeito tempo”, afinal não era sempre que se via.
O jogador Pavão chegou a ser meu paciente no final de sua vida. Morava aqui em Santos e me contava as histórias de quando jogava no Flamengo. Como todos jogadores daquela época, tinha uma vida humilde, com sua casinha própria e vivendo da aposentadoria do INSS. Falava que naquela época se ganhva dinheiro com os “bichos” mas se gastava tudo….