A seleção brasileira feminina de futebol está na final da Copa do Mundo disputado na China, após golear a seleção norte americana por quatro a zero, tendo a jogadora Renata Costa (Koki) considerada pelo comentarista Neto da TV Bandeirantes a melhor jogadora do jogo, claro considerando a Marta fora de serie…
O Botucatu/Prefeitura tem quatro jogadoras na seleção brasileira, Bagé, Koki (Renata Costa), Michelle e Grazielle, um orgulho para todos nós, principalmente porque sabemos que são muito pouco os incentivos ao Futebol Feminino, principalmente da CBF, que prometeu o campeonato nacional após a medalha de prata em Atenas, mas até agora nada, nada foi feito.
Luciano do Vale, não cansou de ressaltar a TV Bandeirantes, valorizar o Saad e o Radar, mas esqueceu que a Rede Vida de Televisão é que esta transmitindo o Campeonato Paulista ao vivo, esqueceu de se atualizar e registrar que estamos em plena final do campeonato paulista.
As finais acontece neste sábado e domingo ao vivo pela Rede Vida de Televisão:
Sabado
Disputa do 3o lugar, 11horas, em Botucatu:
Botucatu/Prefeitura e Prefeitura de S.Bernardo
(o primeiro jogo da decisão em S. Bernardo foi quarta passada com empate de 2×2).
Domingo
Disputa do 1o lugar, 15 horas, em Santos:
Santos Futebol Clube e AJA / Jaguariúna
O atual campeão paulista e o Botucatu / Prefeitura, mas este ano por estar desfalcado das suas quatro melhores jogadoras que estão disputando a Copa do Mundo, acabou perdendo nas semi finais para boa equipe de AJA / Jaguariúna.
Um grande erro dos organizadores do campeonato marcarem as finais do campeonato na mesma data da copa do mundo. O ano tem 365 dias, estas finais deveriam acontecer após a final da Copa.
Nós provavelmente estaríamos disputando o Bi-campeonato, é a Banderiantes poderia transmitir também as finais do paulista, né Luciano.
Nós também fazemos parte dos abnegados…
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Ielo
Legal Ielo, compartilho com as suas idéias. Não conheço a estrutura do futebol feminino alemão mas parece que no começo era igual ao nosso, cheio de preconceitos e falta de apoio.
Marcos,
Agradeço as congratulações, estaremos promovendo uma grande carreata com nossas atletas/monitoras pela cidade, independente do titulo, pois o vice já é um grande feito…
Não conheço o modelo alemão, gostaria de conhecer como é a estrutura dos clubes, como a federação organiza os campeonatos, como são as escolinhas, se há retabilidade aos clubes, etc…
Me permita uma colocação:
As iniciativas sociais não são apenas para tirar das mãos dos traficantes, mas para dar a oportunidade as crianças e adolescentes de poderem ser um grande cidadão e bom profissional, seja qual profissão vier a ter, e o esporte é um dos melhores caminhos para a inclusão social.
Embora eu conheça o prefeito de Araraquara, até já jogamos juntos futebol, não conheço o projeto da Ferroviaria S/A. Se a verba pública for só para o futebol profissional não está correto, mas se for para manter as categorias de base do clube sou a favor.
Estive rescentemente com o presidente do Botafogo de Ribeirão Preto, é sugeri a ele procurar a Prefeitura de Ribeirão e propor parceira para formar suas escolinhas de futebol por toda a cidade.
Em S.J. do Rio Preto a Prefeitura da cidade, mantem 5 mil crianças nas escolinhas do Rio Preto e do América com verbas Municipais e do Governo federal. Acho um bom exemplo. O mesmo esta acontecendo com o Nova Iguaçu no Rio.
Existe prefeituras que patrocinam grandes equipes de basquete, voley, Futsal, etc… Eu, particularmente não concordo com o patrocinio puro e simples, sem as escolinhas de base, mas estas cidades são tão ricas que fica dificil ter a certeza que esta errado proporcionar apoio as equipes da alto rendimento nestes esportes. Estou me referindo a São Caetano, São Andre, São Bernardo, Barueri em São Paulo; Campos e Macaé no Rio; Bento Gonçalves, Caxias, São Leopoldo, entre outras no Rio Grande do Sul.
Não pertenço a nenhum partido político e como eleitor defendo que atualmente as prioridades do poder público são: saude, educação e segurança. Defendo ardorosamente a escola pública de qualidade e com o período integral para os estudantes. Apoio iniciativas sociais com o intuito de tirar as crianças e adolescentes das mãos de traficantes. Vejo que o esporte pode ter um objetivo nesse sentido. Reprovo a atitude da prefeitura de Araraquara que banca a Ferroviária SA com verbas públicas.
Quanto ao futebol feminino, acho que devemos copiar as alemãs. A Federação daquele País tem mais de 100 clubes e patrocinador independente (não tem nada a ver com o masculino).
Ielo não conheço o trabalho de vocês em Botucatu, mas me congratulo pelas 4 jogadoras que estão nos defendendo na China.
Marcos,
Se querer criar polêmica e sim esclarecimento e matéria para discussão dos caminhos do nosso esporte, Temos:
Não é obrigação nem mesmo função do poder público “bancar” o futebol, principalmente profissional, mas o poder público pode e deve incentivar a prática esportiva, bem como proporcionar lazer a sua população, considerando que a prioridade é a educação, saúde e Inclusão Social.
Diante destes fatos, eu acredito que é possível atingir estes objetivos sem desviar da prioridade do poder público.
A Prefeitura por exemplo, ao implantar escolinhas de futebol as crianças e adolescentes masculino e feminino, espalhados pela cidade, com acompanhamento de assistentes sociais aos atletas e suas familias, estará proporcionando inclusão social e o incentivo a pratica esportiva.
Para que o projeto da escolinhas possam ser implantados, é necessário, infra estrutura esportiva (quadras, campos e vestiários), material esportivo (bolas e redes), mão de obra (professores de educação fisica, monitores e assistentes Sociais) e referências de estímulo (Idolos e aspirações profissionais).
Com a parceria entre Prefeitura e um clube ou associação, que proporcione convênio na execução desde projeto, podemos atingir todos os objetivos. Assim o clube oferece a mão de obra espealizada com professores, fisioterapeutas e monitores (aqui entra as atletas da equipe profissional), equipamentos de treinamento e as referências de estímulo e a prefeitura disponibiliza a infra estrutura e material esportivo bem como a verba necessária a ser repassada ao clube para a mão de obra. O clube por sua vez, além das referencias, proporciona “lazer” a população com a apresentação do jogos.
Com a verba da prefeitura, o clube se mantem nos campeonatos. Se o clube conseguir bons resultados, principalmente de visibilidade, conseguirá verbas da iniciativa privada aumentando o rendimento do projeto como um todo.
Importante acrescentar que a parceria com uma faculdade de Educação fisica é fundamental, pois ela além de proporcionar qualidade tecnica também proporcionará bolsas de estudo gratuitas as atletas, melhorando a qualidade da atleta e um bom direcionamento profissional, assim incentivará também novas atletas.
Outro bom exemplo é o patrocínio em troca de publicidade das empresas estatais, assim incentivando o esporte de alto rendimento do esporte amador.
Outro bom exemplo que está acontecendo, a Secretaria Estadual de Esportes no incentivo a pratica do esporte amador vem organizando e custeando os campeonatos de futebol feminino, e este ano com a parceria da Federação Paulista de Futebol.
E o Ministério dos Esportes anunciou a mesma ação com a CBF na realização da Copa Brasil.
São formas e projetos que o poder público encontra para atingir seus objetivos a pratica esportiva sem ferir suas prioridades.
A história se repete temos talentos e nos falta organização. Não acredito que a CBF vá fazer algo pelas meninas. O melhor seria a criação de uma Liga independente, organizada, que buscasse apoio na iniciariva privada, pois acredito que não seja obrigação do poder público bancar equipes para disputas de campeonatos.
Ielo, parabéns pelo trabalho. Pelo menos em um ponto o Luciano não exagerou. É abismal a diferença de estrutura de nosso futebol feminino para as demais participantes do “G4”. Tomara que os “abnegados” possam colher os frutos de tamanha exposição.
Realmente toda seleção cresceu muito e o que mais impressiona é que a parte física é totalmente diferente de outras oportunidades.