Este artigo do Walter Íris proporcionou-me uma saudosa viagem no túnel do tempo. Bons tempos. Na época eram seis clubes grandes no Rio. O Vasco não sei porque não participou. Certamente seria o campeão. O Vasco tinha dois timaços. O segundo era cognominado de “expressinho”. Enquanto o time principal disputava os torneios oficiais o expressinho excursionava.
Saudades de um Fluminenese padrão de organização. Time campeoníssimo com jogadores medianos. Suas armas imbatíveis? Organização e disciplina.
Vendo as escalações constatei que mais tarde alguns se consagraram como bons jogadores. A lista é grande.
Acompanhava-se o campeonato de aspirantes com o mesmo interesse dos profissionais. Eu chegava ao Maracanã às 13:00 h. Os jogos dos aspirantes começavam às 13:15 h.
E o que fizeram com o Maracanã? Inacreditável!!!!!!!!!
Haja imbecilidade!!!!. Vc. vai à Europa e observa a convivência do passado com a modernidade. Um estádio novo, segundo a própria Fifa, custa em torno de 750 milhões. A reforma do Maracanã vai passar de 1 bilhão e o estádio ficará descaracterizado. Era um símbolo mundial. Na condição de esportista dói-me na alma ver a transformação de um símbolo.
O brasileiro vai a Itália e curte as ruínas do Coliseu e por aqui destruímos tudo.
Jairo de Salles