A Seleção Hungára de 1954, ficou mundialmente conhecida pelo futebol ofensivo e magico praticado pelos seus jogadores comandados pelo cerebral Férenc Puskas, por onde passava atraia multidões e causavam temor nos adversarios, ninguem desejava topar com os ” magyares magicos” pela frente, até mesmo o Brasil chorou ao cair nas quartas de finais da Copa de 1954 ao saber que enfrentaria a Hungría.
Durante os anos de 1950 a 1954 a fenomenal equipe magyar não saberia o que era derrota, de 14/05/1950 quando perdera para a AUSTRIA em Viena por 5 a 3, até a final do mundial da Suiça em 1954 quando perdeu para a ALEMANHA juntamente na final por 3 a 2 em 07/04/1954, foram mais de 4 anos de invencibilidade confira os jogos:
24/09/1950 – HUNGRIA 12 X 0 ALBANIA
29/10/1950 – HUNGRIA 4 X 3 AUSTRIA
15/07/1952 – HUNGRIA 2 X 1 ROMÊNIA (JOGOS OLIMPICOS)
21/07/1952 – HUNGRIA 3 X 0 ITÁLIA (JOGOS OLIMPICOS)
24/07/1952 – HUNGRIA 7 X 1 TURQUIA (JOGOS OLIMPICOS)
28/07/1952 – HUNGRIA 6 X 0 SUÉCIA (JOGOS OLIMPICOS)
02/08/1952 – HUNGRIA 2 X 0 IUGOSLÁVIA (JOGOS OLIMPICOS)
20/09/1952 – HUNGRIA 4 X 2 SUIÇA
26/04/1953 – HUNGRIA 1 X 1 AUSTRIA
17/05/1953 – ITÁLIA 0 X 3 HUNGRIA
05/07/1953 – SUÉCIA 2 X 4 HUNGRIA
11/10/1953 – AUSTRIA 2 X 3 HUNGRIA
15/11/1953 – HUNGRIA 2 X 2 SUÉCIA
25/11/1953 – INGLATERRA 3 X 6 HUNGRIA
11/04/1954 – AUSTRIA 0 X 1 HUNGRIA
25/05/1954 – HUNGRIA 7 X 1 INGLATERRA
17/06/1954 – HUNGRIA 9 X 0 COREIA DO SUL (COPA DO MUNDO)
20/06/1954 – HUNGRIA 8 X 3 ALEMANHA (COPA DO MUNDO)
27/06/1954 – HUNGRIA 4 X 2 BRASIL (COPA DO MUNDO)
30/06/1954 – HUNGRIA 4 X 2 URUGUAY (COPA DO MUNDO)
Foram 20 jogos invictos ne período com 91 gols marcados, 18 vitórias e 02 empates, o time hungáro tinha uma disposição tática impressionante, em quase todos os jogos antes mesmo dos 15 minutos iniciais a Hungria conseguia marcar 2 gols, o entrosamente também favorecia pois do 11 titulares 07 deles jogavam no HONVED de Budapeste, inclusive Puskas os outros 03 deles eram do MTK e 01 do DOROG, o tradicional da época o 4-2-4 por muitas vezes virava 4-1-5 com Puskas atormentando os defensores inimigos, Budai e Czibor eram pontas que fechavam pelo meio enquanto Kocsis era o pivô e Hidekguti chegava para armar com Puskas e finalizava com primor.
A Hungria era não só uma revolução técnica, tática e física – era um projeto de Estado, a melhor propaganda do governo comunista. Os atletas eram literalmente soldados do ideal do bloco soviético – quem não servisse o time do Honved (“defensores da pátria”) teria de servir como soldado na fronteira do país…
Em campo, faziam lindo: a equipe inovava no aquecimento pré-jogo, no posicionamento tático do centroavante (mais recuado, idéia já adotada no MTK húngaro), no apetite pelo ataque, e no detalhado estudo dos rivais.
Fontes: mondedufoot.fr e site historia do jogo
Textos: Historia em jogo e Galdino Silva