Novos Estados de Tapajós e Carajás

Com a rescente aprovação de peblicito para a criação ou não do Estado do Tapajós e do Estado de Carajás, que ocorrerá em dezembro deste ano, podemos então simular de como seria a participação destes no campeonato brasileiro de 2011.

O Estado de Carajás teria dois representantes, o Águia Marabá FC, representando a futura capital Marabá (240.000 hab.) na 3a divisão, e o Independente AC na 4a divisão, atual campeão Paraense da cidade de Tucuruí (100.000 hab.), primeiro título e único do interior. É bom lembrarmos que o Independente AC de Belém foi comprado no começo do ano e transferido sua sede para a cidade de Tucuruí, e outro clube com o mesmo nome  foi fundado em Belém, o Independente Clube do Pará, ou seja, foi vendido a “vaga” da primeira divisão.

O Estado de Tapajós teria um representante, o São Raimundo EC,  da futura capital Santarém (300.000 hab.), disputando a  4a divisão, enquanto que o Estado do Pará ficaria com apenas 1 representante na 3a divisão, o tradicionalíssimo SC Paysandu da capital Belém (1.400.000 hab. ).

Um comentário em “Novos Estados de Tapajós e Carajás

  1. Antonio Mario Ielo Autor do post

    Opinião do autor.

    Embora esta aprovação do peblicito está embasado em estudos tecnicos de viabilidade economica, não me parece sensato a criação de novos estados sem um periodo de transição. Deveriam transforma-los em Territórios Federais, temporariamente, diminuindo os gastos de implantação da estrutura politica e outros encargos administrativos, para investir em um plano de desenvolvimento econônico para o futuro Estado.
    Com a criação destas regiões em Território, o governo federal, poderia fazer os investimentos de Saúde, Educação, Segurança e Infra-Estrutura, diretamente na região. Seria analisado o desenvolvimento econômico dentro de cronologia estabelecida de etapas a serem vencidas nos novos Territórios e no Estado remanescente, e após peblicito, um novo estado independente.

    As carcteristicas sócio-econômicas são fatores mais importantes na possivel divisão, pois estas regiões carecem de identidade histórica cultural e étnica independentes. Não há mais espaço para “ufanistas” fazendo politicagem em proveito próprio, o planejamento e o equilibrio tem que imperar.

    Não me parece ser uma mera “coecidência”, comprar-se um time como o nome “Indepedente”, é investir no primeiro ano o bastante para ganhar o título estadual, para sensibilizar e influenciar os eleitores do plebicito. Embora estejamos falando de futebol profissional, o “capital”, não pode suplantar as outras condições sociais e esportivas, como foi no caso do campeonato Paraense de 2011. Para ser verdadeiro, deveria ser um trabalho da propria cidade, das bases, seus proprios jogadores, um trabalho de longos anos, como me parece ser o do São Raimundo de Santarém.
    No caso do Pará, a politicagem está a frente das condições econômicas de viabilidade de um novo estado, isto fica mais evidente em relação a proposta do Estado de Carajás, mais próximo de Belém.

    Afinal, existe “águia” no Pará?

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