Equipe de Esportes da rádio Bandeirantes em 1970

Essa foto foi tirada no topo do Edifício Radiantes em 1970. Desses, cinco  já não estão entre no mundo dos vivos. Dieter Glaeser, Roberto Silva, Luiz Augusto Maltoni, Osvaldo dos Santos.

Algumas lembranças  sobre os que já não estão entre nós:

Dieter Glaeser:
Alemão de nascimento trabalhou na Bandeirantes junto com Claudio Carsughi. Falava no QG esportivo na área internacional.
Osvaldo dos Santos:
Foi integrante do Scratch do Radio na equipe de Fiori Gigliotti. Foi também editor chefe da Gazeta Esportiva por muitos anos.
Fiori Gigliotti:
Em sua longa carreira, Fiori Gigliotti narrou partidas de dez Copas do Mundo  mas sempre dizia que o maior jogo a qual assistiu foi o disputado entre Santos e Benfica, na final da Copa Intercontinetal de 1962. Em declaração recente, contou um entrevero que teve com o técnico Tele na Copa de 1982.  Fiori teria cobrado o treinador pelo fato dele estar fazendo muitas concessões aos jogadores, com muitas saídas com a família e pouco treino. Telê teria respondido que o locutor já estava velho.
Luiz Augusto Maltoni:
Após excelentes trabalhos na Rádio e TV Bandeirantes Maltoni transferiu-se para a Rádio Globo, onde trabalhava como comentarista na equipe de Oscar Ulisses, irmão de Osmar Santos. Fez parte da forte equipe do “Globo Esportivo”, que tinha ainda Paulo Roberto Martins, Paulo Soares, Luis Roberto Demucio, Silvio Ruiz, José Calil e companhia.
Roberto Silva:
Roberto Silva inovou  quando começou a usar no campo a publicidade. “Era um repórter que fazia propaganda. Usava a marca Wallita. Era uma roupa horrorosa, diga-se de passagem”, brincava Olho Vivo, que chamou atenção ao fazer um novo tipo de reportagem. “Pegava o torcedor na arquibancada, dava informações sobre a cidade natal dos jogadores e isso era diferente.” O apelido Olho Vivo surgiu de uma brincadeira do narrador Ênnio Rodrigues. “Eu entrevistava alguma personalidade nas numeradas e falava do lance, quando era chamado pelo narrador (Ênnio ou Fiori Giglioti), como se estivesse atrás do gol. O Ênnio brincava: Ele tem olho vivo. Consegue pegar tudo”, falava Roberto, que trabalhou nas Copas de 70, 74 e 78.


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