Mais uma vergonha na série B de 2009, no Canindé em São Paulo estadio da Portuguesa

Parte torcida da Portuguesa perdeu a cabeça e partiu para a ignorância na noite desta terça-feira após a derrota, por 2 a 1, para o Vila Nova, em pleno Estádio do Canindé, em São Paulo, na abertura do segundo turno do Campeonato Brasileiro da Série B.
Quatro “torcedores” armados, mais um senhor, que segundo o técnico Renê Simões parecia ser o “chefe” do banco, invadiram os vestiários do Canindé para pressionar os jogadores. Os mais questionados foram os atacantes Christian e Edno, que desde a sua lesão não tem apresentado o mesmo futebol do primeiro semestre, além do meia Héverton.
Ainda não se sabe como os “torcedores” adentraram os vestiários. Só depois de muito tempo a polícia chegou para apaziguar os ânimos. A diretoria da Lusa irá se pronunciar na quarta-feira para informar as medidas que irá tomar. Não está descartada fazer um boletim de ocorrência.
Antes da confusão, o meia Preto afirmou que as cobranças eram normais e que já estava acostumado como os apupos dos torcedores. Mas sabia ele o que viria acontecer.
“Temos que entender eles. Qual torcida não quer vencer? A gente também quer vencer. Mas aqui é sempre assim. Em 2007, quando subimos, a gente mesmo no G4, foi vaiado. Temos que entender o lado deles”, disse o jogador após a partida.
Na derrota para o Vasco, por 3 a 1, ainda no primeiro tempo, dirigentes e jogadores do Vasco afirmaram que foram agredidos por torcedores. A Portuguesa negou.
Enquanto isso, no embate contra o Guarani, um chuveiro “apareceu” do lado da torcida bugrina e o clube de Campinas quase foi punido com a perda de pontos.
Isso é assutador….e lamentável

fonte agencia FI

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Sobre Jorge Farah

José Jorge Farah Neto, 53 anos, gestor desportivo, jornalista, historiador e pesquisador, criador e co-autor do Almanaque do Futebol Paulista em todas suas edições nos anos de 2000/01/02/03/04, torcedor fanático do Guarani FC de Campinas, jogador, dirigente e colecionador de jogo de botão e fã de futebol.

2 pensou em “Mais uma vergonha na série B de 2009, no Canindé em São Paulo estadio da Portuguesa

  1. Gilvanir Alves

    Isto acontece no futebol brasileiro, porque não há uma punição bem severa para quem comete esses atos.
    Na Portuguesa parece até que os torcedores mandam mais que os dirigentes, o Canindé virou a casa da mãe Joana.

  2. Augusto Neves

    Não querendo justificar o ocorrido, mas não foram torcedores comuns que invadiram o vestiário e sim um Conselheiro do clube com seus seguranças, com a permissão dos seguranças do clube que guardam os vestiários dos torcedores comuns.
    Não acho correto a entrada dos conselheiros, porém acho que a nossa imprensa marrom aumentou muito o episódio.
    Vocês já perceberam que é muito difícil algum meio de comunicação falar da Lusa quando ela vai bem com tanto entusiasmo? Mas quando é para falar mal eles são mais rápidos. A punição também veio rapido, sem se apurar o que realmente aconteceu. Ninguém “invadiu” o vestiário como foi dito e ninguém sacou arma alguma.
    E quem paga é o torcedor comum como eu que nem no estádio tenho ido. Mas agora é só falar que torço para a Lusa e o pessoal já generaliza: “torcida de maloqueiros”.
    Que se punam os verdadeiros culpados e isentem quem não tem nada a ver com isso.

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