Mafra Atlético Clube – SC

Nas décadas de 1970 e 1980, uma epidemia varreu o futebol de Santa Catarina. Buscando conseguir recursos da prefeituras e sob a justificativa de agregar torcedores rivais em torno de um clube único, muitos clubes alteraram a denominação, adotaram o nome da cidade ou o gentílico municipal. Novas agremiações também nasceram.

O campeonato catarinense tornou-se uma verdadeiro Cidade x Cidade. Até em Florianópolis cogitou a fusão do rivais Avaí e Figueirense. Na época, os clubes atravassavam uma fase ruim. Diziam que unindo os dois não dava um. Mas esta fase passou.

O Juventus virou Rio do Sul. América e Caxias deram origem ao Joinville. O mesmo ocorreu com Paysandu e Carlos Renaux fazendo surgir o Brusque.

O Kindermann virou Caçadorense. A Chapecoense nasceu em Chapecó e o Joaçaba recebeu o nome da cidade. O Palmeiras transformou-se no Blumenau. O Comerciário passou a ser o Criciúma.

Até Laguna, Araranguá, Canoinhas, Concórdia…foram contaminadas pelo vírus.

O Operário Futebol Clube adotou a denominação de Mafra Atlético Clube, mas o escudo do clube ainda provoca dúvidas. Era preto e branco ou tinha as cores da cidade (tenho a lembrança de assistir um jogo entre Avaí e Mafra no estádio Adolfo Konder em 1980. O uniforme mafrense era parecido com o do Fluminense, mas nas cores do Taquaritinga/SP – preto, vermelho e verde).

Encontrei este escudo originalmente em preto e branco (jornal A Notícia), mas acredito que as faixas verticais eram em cores.

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Fonte: jornal A Notícia

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