Camisa amarela lisa, sem gola e mangas; calção azul liso, sem a faixa vertical branca nas laterais; meias brancas lisinhas e uma TARJA VERDE, números desproporcionais finos com só ângulos retos, e o escudo em “curva” da Nike na imensidão do amarelo…
Um punk norte-americano diria: – ééé “Bizzarrro”…
Foto: Lancenet
Não posso concordar com a venda da “imagem” do Brasil pela CBF, este novo uniforme que a seleção brasileira está estreando na França, é a mais pura “imbecilidade” que eu já presenciei.
O Brasil está sendo ridicularizado pela empresa norte-americana “Nike”, isto é uma humilhação a todos os brasileiros profissionais da área do designer.
Uma TARJA VERDE. “Donde” veio está aberração? Só pode ter vindo de alguém que não é brasileiro, “não nos conhecem”, não vive aqui.
Porque este formato para os números? Porque estão distorcidos? Por que são em linhas e ângulos retos, sem nenhuma curva. O zero é um retângulo, o “8” só colocar mais uma tarja. Parece feito com fita adesiva.
Foto: Lancenet
Como explicar para minha filha de 4 anos, que estes números são os mesmos que ela está aprendendo? Quem é este “3”? Ou este “4”? Quanta falta de criatividade, ou sei lá o que?
O Brasil é pura curva, nas ondas do mar, nas serras e colinas verdes, nas dunas, nos traçados dos rios e córregos, uma imensidão orgânica, que Oscar Niemeyer sobe retratar muito bem, como muitos outros artistas plásticos brasileiros.
Como explicar a ela, que o Brasil tem excelentes empresas, tanto na confecção dos uniformes, como também na elaboração do modelo.
“Mas infelizmente não há democracia no futebol, dirigentes decidem vender nossa mais sagrada camisa, que será comprada por muitos brasileiros e estrangeiros pelo mundo, sem a ‘verdadeira” imagem brasileira. Um país de Oscar Niemeyer e de Portinari, um país tropical, que tem a audácia de ter 4 cores oficiais.
Será que os norte-americanos da “Nike” pensam que nós somos apenas bananas?
A CBF sim, vendeu-nos a preço de bananas…
Titans de novo. É capitalismo selvagem…
Embora tenhamos no Brasil produção nacional de “produtos Nike”, toda publicidade internacional não gerará nenhum emprego no Brasil, mas se fosse um produto nacional na camisa brasileira, como um dia já foi “Café Brasileiro”, “Guaraná Antarctica”, o restante do mundo seria estimulado a comprar nossos produtos, inclusive se a fornecedora de material esportivo fosse “made in Brazil”.
Por que jogamos fora todo nosso talento?
Por que jogamos fora toda esta publicidade internacional?
Meus caros
Como não torço para a seleção desse “país”, quero dizer é a minha 3ª torcida; quero dizer que, se não for uma empresa estrangeira, nós não teremos amistosos caça níqueis para fazer, entenderam?
Se for uma empresa desse “país” não há interesse comercial, pois a maioria delas são desconhecidas fora do país.
Então, temos que aguentar essas camisas com números ridículos, lembram-se daquela com os números dentro de um círculo?
Enfim, não há mudanças a não ser o tom do amarelo de que devez em quando tende para o verde, e assim por diante.
Podiam fazer uma camisa amarela com tons de azul e não de verde, que certamente venderia mais, além de ficarem mais bonitas, e serem melhor vistas na Europa principalmente, onde abominam a mistura de verde com amarelo.
Lembram que quando a Petrobrás quis mudar as cores para amarelo e azul, os falsos Patriotas não deixaram, era exatamente para melhorar a marca na Europa….mas os burros falsos patriotas impediram…imagina…que país é esse?
So posso dizer uma coisa, horrivel, horrivel, ih ja disse duas, nossa que coisa a que ponto chegamos, alem de muito mal vestida uma seleção que joga pra tras e pro lado, esta não é a seleção do Brasil, o armador da equipe é o zagueiro, nossa a que ponto chegamos, é final dos tempos sorte tivemos nos que vimos o futebol de 1960, 1970 e ate final de 1980.
Faltou dizer:
Em contrapartida o uniforme apresentado pela França é lindo! Nada espetacular, mas muito acima da média em relação do do Brasil.
Por que a Nike, pelo menos, não utilizou a mesma fonte de números nos dois uniformes?
Adalberto,
A questão é justamente está:
A CBF por ser uma entidade sem fins lucrativos, deveria, independente de valores, somente fazer contratos com empresas “made in Brasil”, para divulgar nossas marcas no exterior favorecendo a exportação.
Nestes ultimos anos, o “Guaraná Antarctica”, está vendendo muito bem no exterior, fabricas brasileiras estão sendo montadas na Argentina, USA, Mexico, Portugal, e cada vez mais incomodando a Coca-Cola. Quantos outros produtos brasileiros poderiam utilizar a fama da seleção brasileira para chamar a atenção dos consumidores estrangeiros.
A Olympikus poderia ser a fornecedora dos uniformes, nos valores do mercado brasileiro, a CBF estaria trabalhando para gerar empregos no Brasil.
Repito a CBF é uma entidade sem fins lucrativos. Por que precisa ter o contrato mais lucrativo? A médio prazo ela lucraria muito mais, com os beneficios no próprio país…
Estes amistosos não estão sendo bem divulgados, até porque, são caça niqueis, para cumprir contratos da propria Nike. A França também é patrocinada pela norte-americana, os painéis eletrônicos do Estádio francês, apresentava a marca a todo instante. Deixou claras evidências que ela era a detentora da publicidade do jogo.
Sem falar é claro, da publicidade de uma outra empresa investigada no Governo do Distrito Federal no “Caso Arruda”. Por que uma empresa de prestação de serviço de ensino fundamental, que só faz contratos sem licitação, anunciaria na França?
Bom… mais aí, já deve ser outra história cabeluda…
Abs.
Tem sempre um “monte” de gente que vai comprar a camisa. Este tipo de bizarrice encontra sempre milhares de defensores e consumistas de plantão.
Se fizer uma enquete com designers a maioria vai adorar. É “moderno”, “vanguarda”, “quebra paradigmas”, blá, blá, blá…
Eu concordo com você, mas qual empresa brasileira oferece proposta superior a da NIke para fornecer material.
Grande parcela do material da Umbro é produzido em Santa Catarina, o que já emprega brasileiros. Mas é muito pouco.
Pra terminar: ontem à noite estava em Brusque-SC trabalhando no jogo BRusque x Metropolitano. Lá no meio da transmissão o plantonista da radio local anuncia: “a França venceu o Brasil por 1 a 0”.
Cara! Eu nem sabia que o Brasil iria jogar. Estou ilhado ou a seleção não tem mais clamor como em outras épocas, quando ficava-se dias e até semanas comentando tal jogo da nossa Seleção.