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GIMNASIA Y ESGRIMA NA BAHIA EM 1941

Em 1941 o argentino CLUB GIMNASIA Y ESGRIMA de La Plata, realizou uma excursão pelo Brasil. Abaixo as fichas das partidas disputadas na Bahia:

 GIMNASIA Y ESGRIMA 4-1 BAHIA
Data: 19 de janeiro de 1941
Local: Salvador
Renda: 22:842$000
Juiz: Anísio Silva
Gols: Sábio (2), Fidel e Olleana / Vareta
Gimnasia y Esgrima: Muniz; Trincavelli (Emmanuell) e Blanes (Trincavelli); Tombell, Serrone e Paradella (Coloccini); Vidal, Fidel, Sábio, Olleana (Garcia) e Gradin.
Bahia: Menezes (Belmiro); Bahiano e Pitangueiras; Papetti, Bianchi e Avalle; Luis, Nestor, Vareta (Palito), Vevê e Salvador.

GIMNASIA Y ESGRIMA 3-2 VITÓRIA
Data: 24 de janeiro de 1941
Local: Salvador
Renda: 12:000$000
Juiz: Anísio Silva
Gols: Olleana (2) e Gradin / Vareta e Durval
Gimnasia y Esgrima: Molinari (Muniz); Emmanuell e Blanes; Tombell, Zava e Coloccini; Vidal, Fidel, Spindola (Sábio), Olleana e Gradin.
Vitória: Schappi; Celino e Umbelino; Heber (Villas Boas), Ferreira e Avalle (Aloísio); Nilo, Durval, Vareta, Vevê e Vavá (Salvador).

GIMNASIA Y ESGRIMA 1-2 GALÍCIA
Data: 26 de janeiro de 1941
Local: Salvador
Renda: 19:000$000
Juiz: Bastos Coelho
Gols: Sábio / Palito e Vevê
Gimnasia y Esgrima: Muniz; Emmanuell e Blanes; Tombell, Serrone e Paradella; Vidal, Fidel, Sábio, Olleana e Coloccini.
Galícia: Nova; Carapico e Lusitano; Papetti, Ferreira e Palmer; Caçuá, Curto, Palito (Didi), Vevê e Reginaldo.

Amistosos Diversos de 1939

AMISTOSOS NACIONAIS

02.03.1939 – SALVADOR(BA) – BOTAFOGO(BA) 2-1 AMÉRICA(RJ)
05.03.1939 – SALVADOR(BA) – GALÍCIA(BA) 1-2 AMÉRICA(RJ)
09.03.1939 – SALVADOR(BA) – YPIRANGA(BA) 2-2 AMÉRICA(RJ)
09.03.1939 – FORTALEZA(CE) – MAGUARI(CE) 2-1 GREAT WESTERN(PE)
12.03.1939 – SALVADOR(BA) – BAHIA(BA) 4-1 AMÉRICA(RJ)
12.03.1939 – RIO DE JANEIRO(RJ) – MADUREIRA(RJ) 4-2 VASCO DA GAMA(RJ)
28.05.1939 – SALVADOR(BA) – GALÍCIA(BA) 3-1 BOTAFOGO(BA)
18.06.1939 – ITABUNA(BA) – ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA(BA) 0-8 GALÍCIA(BA)
29.06.1939 – ITABUNA(BA) – GRÊMIO(BA) 2-3 GALÍCIA(BA)
23.07.1939 – SÃO CARLOS(SP) – RUY BARBOSA(SP) 3-0 GUARANI(CAMPINAS-SP)
29.07.1939 – JUAZEIRO(BA) – SELEÇÃO LOCAL(BA) 6-5 BOTAFOGO(BA)
30.07.1939 – JUAZEIRO(BA) – SELEÇÃO LOCAL(BA) 1-2 BOTAFOGO(BA)
24.08.1939 – FORTALEZA(CE) – ESTREOLA DO MAR(CE) 1-4 BAHIA(BA)
27.08.1939 – SALVADOR(BA) – YPIRANGA(BA) 9-1 GALÍCIA(BA)
17.09.1939 – PORTO ALEGRE(RS) – FERROVIÁRIO(RS) 3-3 FERROVIÁRIO(PR)
20.09.1939 – PROTO ALEGRE(RS) – GRÊMIO(RS) 2-2 FERROVIÁRIO(PR)
20.09.1939 – CURITIBA(PR) – ATLÉTICO(PR) 1-3 AMÉRICA(RJ)
24.09.1939 – PORTO ALEGRE(RS) – INTERNACIONAL(RS) 2-5 FERROVIÁRIO(PR)
08.10.1939 – MARÍLIA(SP) – SÃO BENTO(SP) 2-2 FLUMINENSE(RJ)
17.10.1939 – BELO HORIZONTE(MG) – SIDERÚRGICA(MG) 2-2 UBERABA(MG)
29.10.1939 – PIRACICABA(SP) – XV DE NOVEMBRO(SP) 0-3 S.P.R.(SP)
05.11.1939 – CURITIBA(PR) – SELEÇÃO DO PARANÁ 6-1 SELEÇÃO DE PONTA GROSSA(PR)
05.11.1939 – SJ DA BOA VISTA(SP) – SANJOANENSE(SP) 3-1 1º DE MAIO(SANTO ANDRÉ-SP)
08.11.1939 – SALVADOR(BA) – SELEÇÃO UNIVERSITÁRIA BAIANA 4-0 GALÍCIA(BA)
12.11.1939 – ARAGUARI(MG) – AMERICANO(MG) 2-1 UBERABA(MG)
12.11.1939 – RIO CLARO(SP) – RIO CLARO(SP) 5-0 COMERCIAL(ARARAS-SP)
22.11.1939 – SALVADOR(BA) – SELEÇÃO UNIVERSITÁRIA BAIANA 3-2 SELEÇÃO DO ESPÍRITO SANTO

A EXCURSÃO DO BOTAFOGO AO RIO GRANDE DO SUL EM 1931

O Botafogo aproveitou a suspensão do campeonato carioca de 1931 para realizar, pela primeira vez, uma excursão do Rio Grande do Sul, para onde embarcou no vapor “Araçatuba”, a 16 de junho.

O clube carioca viajou desfalcado de três dos seus principais jogadores, todos eles emprestados ao Vasco da Gama para uma excursão a Europa: Nilo, Carvalho Leite e Benedito.

A delegação foi chefiada por Alarico Maciel, seguindo como técnico o húngaro Nicolas N. Ladanyi e levando três jogadores de outros clubes cariocas: o goleiro Sylvio e o atacante Carola, do América, e o meia Nena, do Serrano, de Petrópolis, gentilmente emprestados por seus clubes.

Apesar de ter chegado muito cedo, dirigentes dos clubes Internacional e Grêmio, promotores da excursão, foram ao cais receber a delegação carioca, que se hospedou no Hotel Americano.

No mesmo dia da chegada a Porto Alegre, 21 de junho, perante grande assistência calculada em 20 mil pessoas, o Botafogo estreou no Estádio dos Eucaliptos, contra o Internacional, empatando em 1 x 1. Cobrando pênalti cometido em Javel, o Internacional marcou primeiro, ainda na primeira etapa do jogo. Álvaro empatou no segundo tempo. O Botafogo formou com Sylvio, Póvoa e Rodrigues; Afonso, Martim e Benevenuto; Álvaro, Juca (Otacílio), Carola, Nena (Rogério) e Celso. Defenderam o Internacional Penha, Miro e Risada; Ribeiro, Magno e Moreno; Nenê, Javel, Alfredo, Honório e Rotfuchs.

Três dias depois, 24 de junho, o Botafogo venceu o Grêmio por 2 x 1, no campo deste, na Baixada. Aos 12 minutos de jogo, Laci abriu o marcador para o tricolor gaúcho. A virada do Botafogo aconteceu no segundo tempo, com Álvaro, aos cinco minutos, e Otacílio, através de um gol irregular (ajeitou a bola com a mão).

O time do Botafogo foi quase o mesmo do primeiro jogo, entrando Canalli no lugar de Afonso, e Rogério substituindo Nena na meia-esquerda. O Grêmio jogou com Lara, Dario e Sardinha; Mabília, Poroto e Russo; Laci, Artigas, Luiz Carvalho, Foguinho e Nenê.

Em sua última partida em Porto Alegre, o Botafogo enfrentou, no dia 28 de junho, um combinado de jogadores do Grêmio e do Internacional. A mesma multidão que presenciou os jogos anteriores assistiu ao desenrolar dessa partida, que terminou com o placar de 4 x 1 favorável ao combinado gaúcho. O Botafogo formou com Sylvio, Póvoa (Hermínio) e Rodrigues; Canalli, Martim (Tupi) e Benevenuto; Álvaro, Paulinho, Carola, Nena (Otacílio) e Celso. O combinado gaúcho atuou com Penha (Internacional), Dario e Sardinha (ambos do Grêmio); Ribeiro (Internacional), Magno (Internacional) e Poroto (Grêmio); Nenê (Internacional), Foguinho (Grêmio), Luiz Carvalho (Grêmio), Honório (Internacional) e Nenê (Grêmio).

No primeiro tempo, Luiz Carvalho e Honório marcaram para o combinado. No segundo, Honório ampliou o placar para 3 x 0, Celso diminuiu e Foguinho definiu o placar de 4 x 1 a favor dos gaúchos. Dois foram os árbitros do jogo: Jean Ryll no primeiro tempo e João Pedro Rosário no segundo.

Depois desse jogo, seguiu o Botafogo para a cidade gaúcha de Pelotas, onde venceu, em 3 de julho, o C. A. Bancário, por 4 x 2, gols de Celso (2), Álvaro e Paulinho. O time botafoguense foi esse: Germano, Póvoa e Rodrigues; Afonso, Martim (Almo) e Canalli; Álvaro, Paulinho, Carola, Otacílio e Celso.

Rumou o Botafogo para a cidade de Rio Grande, onde enfrentou e venceu o S. C. Rio Grande, por 2 x 1, no dia 5 de julho, com dois gols de Celso. Formou o Botafogo com Germano, Póvoa e Rodrigues; Afonso, Martim (Almo) e Canalli; Álvaro, Paulinho, Carola, Otacílio e Celso. O Rio Grande jogou com Grandjean, Menestrino e Horácio; Quengão, Carruíra e Reprega; Donato, Sanga, Degani, Palhares e Tatu.

Segundo o livro S. C. Rio Grande Centenário do Futebol Brasileiro, de Miguel Glaser Ramos, houve empate em 2 x 2, com os gols do Rio Grande sendo marcados por Tatu e Sanga. Além disso, o setor defensivo do Botafogo teria sido o seguinte: Sylvio, Hermínio e Rodrigues; Benevenuto, Martim e Canalli. Qual o correto?

Retornou a Pelotas e enfrentou o S. C. Pelotas no dia 8 de julho, vencendo-o por 3 x 2, gols de Celso (2) e Juca, com essa equipe: Sylvio, Otacílio e Rodrigues; Afonso, Benevenuto e Canalli (Rogério); Álvaro (Nena), Martim, Carola, Juca e Celso.

A delegação botafoguense regressou ao Rio de Janeiro a 13 de julho.

 

Fontes:

O Futebol no Botafogo (1904-1950), de Alceu Mendes de Oliveira Castro

Jornal do Brasil

S. C. Rio Grande Centenário do Futebol Brasileiro, de Miguel Glaser Ramos.

Amistosos Nacionais de Janeiro de 2009

  1. 12/jan // estadual // SC Corinthians P SP 2 X 0 EC São José SP // // Itu // //
  2. 14/jan // interestadual // EC Santo André SP 1 X 1 AA Caldense MG // Estádio Municipal // Jacutinga
  3. 14/jan // estadual // Guarani FC SP 0 X 3 EC São José SP // Brinco de Ouro // Campinas
  4. 15/jan // estadual // Pão de Açúcar EC SP 3 X 1 Red Bull FE SP // São Paulo
  5. 16/jan // estadual // CSE AL 3 X 1 Sel. Quebrangulo AL // Juca Sampaio // Palmeira dos Indios
  6. 16/jan // estadual // Goiás EC GO 7 X 0 Monte Cristo FC GO // Hailé Pinheiro // Goiânia
  7. 16/jan // estadual // Bangu AC RJ 5 X 0 Sel.Forças Armadas RJ // CT Pedrinho Vicençote // Seropédica
  8. 16/jan // estadual // Boavista SC RJ 2 X 1 Resende FC RJ // Eucy Resende de Mendonça // Bacaxá // // //
  9. 16/jan // estadual // EC Noroeste SP 2 X 0 EC Força SP // CT Oscar // Monte sião/MG // // //
  10. 16/jan // estadual // São Bernardo FC SP 2 X 0 EC Santo André SP // Primeiro de Maio // São Bernardo do Campo // // //
  11. 16/jan // estadual // Sertãozinho FC SP 1 X 1 EC XV Novembro Jaú SP // // Itapuí // // //
  12. 16/jan // internacional // Mirassol FC SP 5 X 1 Desportivo Libolo (Angola) ANG // José maria de Campos Maia // Mirassol
  13. 17/jan // estadual // Americano ERS 0 X 3 EC Novo Hamburgo RS // João Renato Feltes Novo Hamburgo (Canudos)
  14. 17/jan // interestadual // Desportiva Capixaba ES 0 X 1 CR Vasco da Gama RJ // Engenheiro Araripe // Cariacica
  15. 17/jan // interestadual // Itumbiara EC GO 2 X 1 Uberaba SC MG // JK // Itumbiara
  16. 17/jan // interestadual // Uberlândia EC MG 1 X 1 AA Francana SP // João Havelande // Uberlândia
  17. 17/jan // estadual // Ipatinga FC MG 5 X 0 Novo Cruzeiro MG // Lanari Junior // Ipatinga
  18. 17/jan // interestadual // Social FC MG 3 X 1 Linhares FC ES // Louis Ensh // Coronel Fabriciano
  19. 17/jan // interestadual // Rio Branco AFC MG 0 X 1 EC Santo André SP // Estádio Municipal // Jacutinga
  20. 17/jan // estadual // União EC MT 0 X 1 Luverdense EC MT // Luthero Lopes // Rondonópçis
  21. 17/jan // interestadual // AC Paranavaí PR 2 X 2 Sete de Setembro (Dourados) MS // Waldomiro Wagner Paranavaí 1000
  22. 17/jan // estadual // ABC FC RN 2 X 1 Alecrim FC RN // Frasqueirão // Natal 7.810,00
  23. 17/jan // estadual // Palmeiras (Inhuma) RN 0 X 0 América FC RN // José Nazareno // Goianinha
  24. 17/jan // estadual // Centenário RN 0 X 3 ACD Potyguar S RN // Laurentino Bezerra Parelhas
  25. 17/jan // estadual // Macau EC RN 0 X 2 AC Corintians RN // Walter Bichão // Macau //
  26. 17/jan // estadual // Grêmio FPA RS 4 X 2 Flamengo de São Valentim RS // Caldeirão Rubro Negro // Bento Gonçalves
  27. 17/jan // estadual // SC Ulbra RS 0 X 0 C Esportivo BG RS // Complexo Universidade Canoas
  28. 17/jan // interestadual // América FC SP 1 X 0 Misto EC MS // Benedito Teixeira // São José do Rio Preto
  29. 17/jan // estadual // CA Sorocaba SP 0 X 1 Grêmio E Osasco SP // CT Fazenda Ipê // Sorocaba
  30. 17/jan // estadual // A Portuguesa D SP 3 X 0 AA Internacional SP // // Serra Negra
  31. 17/jan // estadual // EC Noroeste SP 2 X 2 SE Itapirense SP // BTC/Campo // Águas de Lind[oia
  32. 17/jan // estadual // CA Penapolense SP 2 X 0 G Catanduvense F SP // Tenente Carriço // Catanduva
  33. 17/jan // estadual // CA Juventus SP 1 X 1 EC Pão de Açúcar SP // Rua Javari // São Paulo
  34. 17/jan // estadual // CA Linense SP 0 X 2 Marilia AC SP // Gilberto Siqueira Lopes // Lins //
  35. 17/jan // estadual // Botafogo FC SP 1 X 0 Ferroviária F SP // Municipal // Luis Antônio
  36. 17/jan // interestadual // Guarani FC SP 1 X 1 AA Caldense MG // Brinco de Ouro // Campinas
  37. 17/jan // estadual // Brasilis FC SP 2 X 3 AD São Caetano SP // // Àguas de Lindóia
  38. 17/jan // internacional // SC Corinthians P SP 5 X 1 Estudiantes de La Plata ARG // Pacaembu São Paulo // 13.956
  39. 17/jan // estadual // Paulista FC SP 1 X 0 Red Bull FE SP // Jayme Cintra Jundiai
  40. 18/jan // internacional // Fortaleza EC CE 2 X 2 ASA (Angola) NA // Alcides Santos // Fortaleza
  41. 18/jan // estadual // Guarani EC CE 6 X 1 Palmeiras (Juazeiro) CE // Romeirão // Juazeiro
  42. 18/jan // interestadual // Crato EC CE 1 X 2 SE Picos PI // // Crato
  43. 18/jan // interestadual // CRAC GO 2 X 0 Itumbiara EC MG // G. da Fonseca // Catalão
  44. 18/jan // interestadual // Mineiros EC GO 1 X 1 Rondonópolis EC MT // Odilon Flores Mineiros
  45. 18/jan // interestadual // Santa Helena EC GO 3 X 3 SE Vila Aurora MT // Pedro Romualdo Cabral // Santa Helena de Goiás
  46. 18/jan // interestadual // EC Democrata MG 4 X 1 Vitória FC ES // José Mammoud // Governador Valadares
  47. 18/jan // estadual // Formiga EC MG 0 X 0 Guarani EC MG // Juca Pedro // Formiga 6.235,00 750
  48. 18/jan // estadual // Sel. Piumbi MG 0 X 14 América FC MG // Piumbi
  49. 18/jan // estadual // Sel. Jardim MS 0 X 3 CENE MS // Major Costa // Jardim
  50. 18/jan // estadual // Ivinhema FC MS 8 X 0 Ponta Porã MS // Saraivão // Ivinhema
  51. 18/jan // estadual // Douradina EC MS 2 X 2 EC Águia Negra MS // // Douradina
  52. 18/jan // estadual // SE Sidrolândia MS 0 X 1 EF Aquidauanense MS // // Sidrolândia
  53. 18/jan // estadual // Araguaia AC MT 0 X 0 Palmeiras EC MT // Bilinão // Alto Araguaia 830
  54. 18/jan // estadual // Sel. Dom Aguino MT 1 X 4 Grêmio EJ MT // Municipal // Dom Aguino
  55. 18/jan // estadual // CRAC MT 3 X 0 Primavera EC MT // // Campo Verde
  56. 18/jan // estadual // Barras FC PI 0 X 0 Quatro de Julho EC CE // Juca Fortes // Barras
  57. 18/jan // estadual // Macaé Esporte FC RJ 2 X 0 Mesquita FC RJ // Arena Guanabara // Araruama
  58. 18/jan // internacional // EC Tigres do Brasil RJ 4 X 4 Danúbio – Uruguai UR // De Los Larios // Xerém 2000 Inauguração oficial do estádio
  59. 18/jan // interestadual // CR Flamengo RJ 4 X 1 Tupi FC MG // // Teresópolis
  60. 18/jan // estadual // SER Caxias S RS 2 X 2 EC São José ES // Centenário Caxias do Sul
  61. 18/jan // estadual // Rui Barbosa RS 1 X 2 ECRC Veranópolis RS // Homero Soldatelli // Flores da Cunha
  62. 18/jan // estadual // A Portuguesa D SP 4 X 4 AA Flamengo SP // // Serra Negra
  63. 18/jan // estadual // Mirassol FC SP 3 X 1 CA Taquaritinga SP // José maria de Campos Maia // Mirassol
  64. 18/jan // estadual // São Paulo FC SP 1 X 1 São Bernardo FC SP // CT Barra Funda // São Paulo
  65. 18/jan // internacional // Rio Preto EC SP 1 X 2 Desportivo Libolo (Angola) ANG // Anisio Haddad // São José do Rio Preto
  66. 18/jan // estadual // Santos FC SP 3 X 1 AA Portuguesa SP // Pacaembu // São Paulo //
  67. 18/jan // interestadual // Guaratinguetá EC SP 1 X 1 Volta Redonda FC RJ // Dario Rodrigues Leite Guaratinguetá 10.000 Reinauguração do estádio (nova drenagem e irrigação)
  68. 18/jan // estadual // Santos FC SP 2 X 1 AA Portuguesa SP // Pacaembu São Paulo 14.330(20230)
  69. 18/jan // estadual // SE Palmeiras SP 0 X 1 União São João EC SP // // Atiabaia
  70. 18/jan // estadual // São Paulo FC SP 1 X 1 São Bernardo FC SP // CCT Barra Funda // São Paulo
  71. 19/jan // estadual // Boavista SC RJ 3 X 2 Madureira EC RJ // Arena Guanabara // Araruama
  72. 19/jan // estadual // SER Caxias S RS 1 X 3 Sind.Atletas Prof. RS RS // Centenário (suplementar) // Caxias do Sul
  73. 20/jan // estadual // América FC MG 12 X 1 Passense MG // Olimpico Clube // Capitólio //
  74. 21/jan // internacional // Uniclic AC CE 0 X 2 ASA (Angola) ANG // Est. Lagoa Redonda // Fortaleza
  75. 21/jan // interestadual // Araxá EC MG 1 X 0 Batatais FC SP // Fausto Alvim // Araxá
  76. 21/jan // estadual // SC Internacional RS 3 X 2 Sind.Atletas Prof. RS RS // Beira Rio (suplementar) // Porto Alegre
  77. 21/jan estadual // CA Juventus SP 0 X 3 EC Pão de Açúcar SP // Rua Javari // São Paulo
  78. 22/jan internacional // Ferroviário AC CE 0 X 0 ASA (Angola) ANG // Elzir Cabral // Fortaleza
  79. 22/jan estadual // SE Itapirense SP 0 X 0 Mogi Mirim EC SP // // Itapira
  80. 24/jan estadual // Piauí EC PI 2 X 0 Liverpool (Teresina) PI // Clube dos Rodoviários // Teresina
  81. 24/jan estadual // River AC PI 6 X 1 Sel.Planalto Uruguai (Teresina) PI // Sede do River // Teresina //
  82. 24/jan interestadual // SE Picos PI 2 X 1 Crato EC CE // Helvidio Nunes // Picos
  83. 24/jan interestadual // AA Internacional – Limeira SP 0 X 0 AA Poços de Caldas MG // // Artur Nogueira
  84. 25/jan estadual // Sel. Altos PI 0 X 4 Flamengo EC PI // // Altos
  85. 25/jan interestadual // Batatais FC SP 0 X 1 Araxá EC MG // Osvaldo Scatena // Batatais
  86. 25/jan estadual // CA Linense SP 1 X 1 Osvaldo Cruz FC SP // Gilberto Siqueira Lopes Lins
  87. 25/jan interestadual // CA Penapolense SP 4 X 0 Misto EC MS // Penápolis
  88. 28/jan estadual // Sampaio Correia MA 3 X 1 Americano MA // Pqe. José carlos Macieira // São Luis // 634,00 400
  89. 28/jan estadual // Tubarão EC TO 8 X 0 BEC TO // // Palmas
  90. 29/jan estadual // Sel. Barbacena PA 0 X 0 C Remo PA // // Barbacena
  91. 30/jan estadual // Moto Clube MA 4 X 2 Americano MA // CT do Paraná // São Luis //
  92. 30/jan estadual // Bacabal EC MA 1 X 1 Moto Clube MA // Correão // Bacabal
  93. 30/jan estadual // IAPE – B MA 1 X 0 AA Ludovicense MA // CT do São Luis // São Luis
  94. 30/jan estadual // IAPE MA 4 X 2 Operário (Cidade Operária) MA // CT do São Luis // São Luis
  95. 30/jan estadual // River AC PI 1 X 0 Liverpool (Teresina) PI // Sede do River // Teresina
  96. 30/jan estadual // CEF Flamengo RS 0 X 1 Sind.Atletas Prof. RS RS // Farroupilha // Alegrete
  97. 30/jan estadual // CE Aimoré RS 0 X 0 Lajeadense RS // Criasto Rei São Leopoldo
  98. 30/jan estadual // Santos FC SP 3 X 1 AA Portuguesa SP // CT Rei Pelé Santos
  99. 30/jan estadual // Crixás TO 1 X 5 Ipiranga AEC TO // // Crixás
  100. 31/jan estadual // Rio Branco FC AC 9 X 2 Cruzeiro do Aviário AC // José de Melo // Rio Branco
  101. 31/jan estadual // Crato EC CE 3 X 0 Mastruz com Leite CE // Mirandão // Crato
  102. 31/jan estadual // Sampaio Correia MA 7 X 0 Juventude (Coroadinho) MA // Pqe. José carlos Macieira // São Luis
  103. 31/jan estadual // Torinense RS 0 x 4 SERC Brasil RS // Carlos Barbosa
  104. 31/jan interestadual // Araguaína FR TO 0 X 0 S Imperatriz D MA // Gauchão Araguaína
  105. 31/jan estadual // Silvanópolis TO 3 X 4 Tocantins FC TO // Josias Guimarães // Silvanópolis
  106. 31/jan estadual // Palmas FR TO 0 X 0 I-9 TO // Cpo Ulbra // Palmas

BANGU MASSACRA FLAMENGO EM 1950

Uma das mais obscuras jornadas da vida do Clube de Regatas do Flamengo, foi cumprida na tarde de domingo no maracanã pela equipe rubro negra. Apresentando em campo um team verdadeiramente desconexo, incorrendo ainda no erro de uma aventura que foi o lançamento precipitado de Hermes, o Flamengo emudeceu os olhos de sua torcida, caindo por uma contagem que atinge tremendamente o prestigio do clube da Gávea. Para o Flamengo, este campeonato está com o “teto zero”, para usarmos uma expressão da aviação. Não há visibilidade, não há horizontes para o rubro negro. Sua administração colhe os frutos de haver cuidado mais da política do que da própria expressão do quadro para o campeonato da cidade.
O Bangu quis cuidar, única e exclusivamente, de si mesmo, do seu quadro, que um bom quadro de profissionais é o melhor reflexo de um clube. O Bangu já está vendo que a frase popular – “plantando dá” – tem total razão de ser. A vitória de domingo, precisamente sobre um dos chamados “grandes” veio comprovar que não são vãos os esforços de seus responsáveis e que jamais serão vãos as tarefas construtivas em qualquer setor da vida.
Está de parabéns o Bangu pela sua estupenda vitória. Vitória que veio como efeito natural do amplo domínio exercido pelo seu conjunto , cujas manobras táticas foram perfeitas e cujo padrão de jogo é o que se pode exigir de um grande esquadrão. A sua linha média foi precisamente aquilo que o Flamengo não pôde ser, uma peça de vai e vem dentro da equipe, o traço de união entre as ultimas linhas e a vanguarda. Defenderam os três intermediários banguenses com a mesma maestria e firmeza com que nunca deixaram seu trio final desprotegido e o ataque jamais deixou de contar com seu apoio. A harmonia da equipe residiu mais nesse particular. E o desequilíbrio do team rubro negro esteve antagonicamente, no fato da linha média jamais ter apoiado ou defendido com acerto.
Jogo no dia 20 de agosto de 1950
pela segunda rodada do primeiro turno do campeonato carioca.
Maracanã – Bangú 6 x Flamengo 0.
Primeiro tempo: Bangu 3×0.
Gols de Moacir Bueno 2. Zizinho. Joel. Simões e Sula.
Juiz: Alberto da Gama Malcher.
Bangu: Luis Borracha. Rafanelli e Sula. Gualter. Mirim e Pinguela. Djalma. Zizinho. Joel. Simões e Moacir Bueno.
Flamengo: Garcia. Biguá e Juvenal. Bria. Walter e Bigode. Aloisio. Hermes. Helio. Lero e Esquerdinha.
comentário de  Luiz Mendes

Esporte Ilustrado

A ITÁLIA DE MEDIOCRE PARA CAMPEA DE 1982

Os italianos ficaram no grupo l nas cidades de Vigo e La Corunha, juntamente com Polônia. Peru e Camarões. A Polônia não era a mesma das copas anteriores. O Peru comandados pelo brasileiro Tim nada fez de bom. Camarões tinha apenas um bom goleiro. E a Itália era o próprio retrato da mediocridade. Empatou os três jogos e passou para a próxima fase graças a um gol a mais que fez em Camarões. Por causa das fracas atuações, surgiu uma guerra entre a delegação e a imprensa. E foi Paolo Rossi quem começou a greve do silêncio. Ele que era um dos mais criticados. A imprensa o acusava de: “Um vendido que se escondia por trás do jeito de menino tímido e frágil”.
Na próxima fase, a Itália ficou no grupo que tinha Argentina e Brasil. Como franco atirador os italianos começaram sua reação. As criticas serviram como verdadeiro doping nos jogadores. Começaram vencendo a Argentina por 2×1. Como o Brasil também derrotou os argentinos, ninguém poderia acreditar que a Itália se superasse para ganhar dos brasileiros. Mesmo jogando pela vitória, os comandados de Bearzot correram sempre atrás da classificação. Paolo Rossi, em tarde de gênio, fez os três gols se aproveitando de falhas da defesa brasileira. E como no futebol, o jogador um dia está por baixo outro dia está por cima, Paolo Rossi se transformou no grande herói italiano da noite para o dia. Os mesmo jornais que havia criticado duramente Bearzot e seus comandados, começaram a criar manchetes para um time vencedor. A partir da vitória em Sarriá, os italianos passaram a jogar de uma forma completamente diferente daquele inicio da Copa. Com moral elevada, a Itália venceu a Polônia nas semi finais por 2×1 com dois gols de Paolo Rossi.
A grande final aconteceu no dia 14 de julho no estádio Santiago Bernabéu em Madri. A merecida vitória da Itália sobre a Alemanha diante de sua torcida embandeirada e com o aplauso de sua imprensa, mostrava mais uma vez que os deuses do futebol erraram novamente. O marcador de 3×1 teve mais um gol de Paolo Rossi que, em três jogos marcou seis gols e se transformou no artilheiro da Copa. Foi peça decisiva na conquista dos italianos que passaram a chamá-lo de “Menino de Ouro”. Tudo foi esquecido, todas as verdades repensadas. Ao Brasil coube participar da final através do arbitro Arnaldo Cesar Coelho.
A Copa continua sendo uma competição caprichosa e freqüentemente cruel. Na Espanha, mais uma vez o melhor futebol foi derrotado. Uma copa caprichosa, cruel e imponderável. Afinal, Paolo Rossi, acusado dois anos antes de vendido, aplicou um drible no destino e se tornou o herói de seu país e artilheiro do mundial.

A HISTÓRIA DA TAÇA JULES RIMET

Durante o Congresso da FIFA, 28 de maio de 1928, época dos Jogos Olímpicos de Amsterdã, por proposta do Comitê Executivo daquele órgão ficou decidido levar a efeito um campeonato mundial de futebol. Apareceram, então, seis países candidatos a realizar o primeiro certame: Hungria, Itália, Holanda, Espanha, Suécia e Uruguai.
No Congresso de Barcelona, em 1929, a FIFA fixou o ano seguinte para a disputa da Primeira Copa do Mundo, escolhendo o Uruguai como sede da referida disputa. A escolha fundamentou-se em três motivos: prestígio do futebol uruguaio como campeão olímpico em 1924 e 1927; o Uruguai comemoraria em 1930 o centenário de sua independência, além da Associação Uruguai de Futebol oferecer vantagens financeiras aos participantes.
Decidida a promoção do mundial, Jules Rimet, ainda em 1929, uma das últimas providências para concretização do seu sonho, foi a confecção de uma bela taça, pelo artesão Abel Lafleur, em Paris, que depois, por decisão do Congresso da FIFA, realizado em Luxemburgo (01.07.1946) levaria seu nome.
O rico troféu representava uma Vitória alada, levando em suas mãos, levantadas sobre a cabeça, um vaso octogonal em forma de copa. Era de ouro puro com um quilo e oitocentos gramas e seu peso total correspondia a quatro quilos, com trinta centímetros de altura, incluindo a base de mármore em que se apoiava. Ao pé desta, em placas especiais, passaram a figurar o nome gravado dos vencedores dos mundiais realizados até 1970. Os nomes são: 1930 (Uruguai), 1934 (Itália), 1938 (Itália), 1959 (Uruguai), 1954 (Alemanha), 1958 (BRASIL), 1962 (BRASIL),1966 (Inglaterra),1970 (BRASIL). O Brasil ficou de posse definitiva da taça Jules Rimet por ter conquistado seu tri-campeonato. A taça Jules Rimet ficou pronta em abril de 1939, antes da primeira copa do mundo, e os gastos totais atingiram 50 mil francos, uma fortuna para a época.
O belo troféu que havia sido mantido escondido na Segunda Grande Guerra Mundial pelo desportista italiano Otorino Barassi, depois foi roubado na Inglaterra, em 1966, mas logo recuperado. Infelizmente desapareceu da sede da CBF, no Rio de Janeiro, no final de 1983. E para decepção dos desportistas brasileiros, a imprensa anunciou no dia 28 de janeiro de 1984 que a taça Jules Rimet havia sido derretida no dia seguinte ao roubo, juntamente com outros troféus ganhos pelo futebol brasileiro.
Com a conquista em difinitivo da Taça Jules Rimet pelo Brasil, foi instituído um novo troféu para o mundial de 74. O Comitê Executivo da FIFA, reunido na cidade de Atenas, janeiro de 1971, deliberou a confecção de uma nova taça, com a denominação de Copa Mundial da FIFA. Após uma comissão especial examinar projetos apresentados por 53 empresas européias de sete países, decidiu pelo projeto da Companhia Bertoni de Milão.
O autor do projeto vitorioso foi o milanês Silvio Gazzaniga, chefe da firma Bertoni, e com passagem pela Escola Superior de Artes de Milão. A Copa Mundial simboliza a força e a pureza das disputas esportivas mundiais, representadas por dois atletas segurando o globo terrestre. É de ouro maciço 18 quilates, pesando cinco quilos e medindo 49 centímetros de altura, incluindo a sua base. Na aludida base existe espaço para registro de 18 vencedores de Copas, a contar de 1974 (Alemanha) o primeiro campeão da nova taça. Depois tivemos em 1978 (Argentina), 1982 (Itália). 1986 (Argentina), 1990 (Alemanha), 1994 (BRASIL), 1998 (França) e 2002 (BRASIL).
Em 71, o custo do novo troféu foi de 20 mil dólares. Ao contrário da taça Jures Rime, a Copa Mundial não ficará em definitivo, em poder de nenhum país. O vencedor de cada mundial manterá a posse da original por quatro anos. Depois disso, receberá uma réplica, apenas banhada em ouro, que reterá definitivamente.

OS DEZ JOGOS COM MAIOR NÚMERO DE GOLS EM COPAS DO MUNDO

9 gols
Argentina 6×3 México – Copa do Uruguai (1930)

Bicampeão olímpico, o Uruguai comemorou o centenário de sua independência com um presente da Fifa: a realização da primeira Copa organizada pela entidade. Eram 13 seleções disputando o título, e logo na primeira fase, em jogo pelo Grupo 1, Argentina e México fizeram um duelo de nove gols.

A Argentina goleou por 6 a 3, com Stabile, duas vezes, e Zumelzu abrindo o placar. No final do primeiro tempo, Rosas converteu uma penalidade — a primeira da história dos Mundiais — e descontou. Varallo e Zumelzu ampliaram para os argentinos no início do segundo tempo. Rosas e Gayon fizeram para o México e diminuíram a vantagem mais uma vez. Mas Stabile fez o sexto dos sul-americanos e definiu o resultado final.

A Argentina chegou à final da competição, mas perdeu para o Uruguai por 4 a 2.

Hungria 9×0 Coreia do Sul – Copa da Suíça (1954)

A Hungria tinha uma das melhores seleções do mundo em 1954, liderada pelo técnico Gusztav Sebes. Na época, a equipe perdeu apenas uma partida em seis anos, e mostrou todo seu poder na Copa. Além da Alemanha, o time também goleou a Coreia do Sul na primeira fase da competição, pelo Grupo 2.

A partida foi um show de Puskas (foto) e companhia. O craque húngaro abriu o placar aos 12 minutos, e Lantos fez o segundo aos 18. Kocsis marcou duas vezes antes do final do primeiro tempo, aos 24 e aos 36. O mesmo Kocsis fez o primeiro no segundo tempo. Czibor, Palotás, duas vezes, e Puskas, de novo, fecharam o placar.

Alemanha 7×2 Turquia – Copa da Suíça (1954)

As duas seleções terminaram a primeira fase empatadas em pontos no Grupo 2 e precisaram fazer uma partida extra para decidir quem passaria para as quartas de final. No primeiro duelo entre as equipes, a Alemanha já havia vencido por 4 a 2. No jogo decisivo, os alemães confirmaram o favoritismo e golearam por 7 a 2.

Os alemães saíram na frente com gols de Walter e Schaefer. Mustafa diminuiu para os suíços. Morlock fez o terceiro da Alemanha ainda no primeiro tempo. Após o intervalo, Morlock, duas vezes, Walter e Schaefer ampliaram. Lefter marcou o segundo da Suíça no final da partida.

França 6×3 Alemanha – Copa da Suécia (1958)

As duas equipes se enfrentaram na decisão do terceiro lugar – nas semifinais, a Alemanha havia perdido para a Suécia por 3 a 1, e a França tinha levado 5 a 2 do Brasil, que seria campeão pela primeira vez.

Os franceses levaram a melhor e ficaram com a medalha de bronze. Mais uma vez, Fontaine, goleador daquele ano, foi o destaque com quatro gols. Ele marcou duas vezes no primeiro tempo. Kopa fez o outro gol da França na etapa inicial, e Ciesclarczyk descontou. Na segunda etapa, Douis, e Fontaine, duas vezes de novo, ampliaram a vantagem. Rahn e Schaefer marcaram para os alemães.

Iugoslávia 9×0 Zaire – Copa da Alemanha (1974)

O Zaire (foto, contra o Brasil) fez a primeira participação em uma Copa na Alemanha, após vencer a Copa Africana de Nações. Os jogadores do time receberam uma casa e um carro do governo pela classificação. Mas os prêmios foram confiscados após a péssima campanha da seleção no torneio. A equipe terminou a primeira fase na última posição do Grupo B, sem marcar nenhum gol e após ter sofrido 14.

Contra a Iugoslávia, o Zaire sofreu uma das maiores goleadas da história das Copas. Bajevic, duas vezes, Dzajic, Surjak, Katalinski e Bogicevic marcaram seis gols ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, Oblak, Petkovic e Bejevic completaram a goleada.

10 gols
França 7×3 Paraguai – Copa da Suécia (1958)

A Copa de 1958 marcou a primeira conquista do Brasil e a estreia do maior jogador de todos os tempos: Pelé. O evento contou com a participação de 16 países. O goleador foi o francês Fontaine, com 13 gols. Em uma das partidas de Mundiais com maior número de gols, a França (na foto, contra o Brasil) fez 7 a 3 no Paraguai, que disputava a competição pela terceira vez.

O time sul-americano saiu na frente com um gol de Amarilla. Fontaine, duas vezes, virou para a França. Ainda no primeiro tempo, Amarilla empatou em cobrança de pênalti. Na segunda etapa, Romero colocou os paraguaios em vantagem. Porém, com gols de Piantoni, Wisnieski, Fontaine, Kopa e Vincent, os franceses passaram na frente e golearam.

11 gols
Brasil 6×5 Polônia – Copa da França (1938)

Apenas 16 seleções participaram da Copa de 1938 e a competição começou nas fases eliminatórias. O Brasil enfrentou a Polônia na primeira partida, válida pelas oitavas de final. Pelo lado brasileiro, o destaque foi Leônidas da Silva (foto), com três gols. Wilimowski fez quatro e foi o principal jogador da Polônia.

Leônidas abriu o placar ao 18 minutos de jogo. De pênalti, cinco minutos depois, Szerfke empatou para a Polônia. Romeu e Perácio ampliaram para o Brasil antes do final do primeiro tempo. Na segunda etapa, Wilimowski marcou aos oito e aos 14 minutos, deixando tudo igual novamente. Perácio fez o quarto para os brasileiros, aos 26. Mas Wilimowski empatou novamente e o jogo foi para a prorrogação.

No tempo extra, Leônidas marcou aos três e aos 14 para o Brasil. No final do segundo tempo da prorrogação, Wilimowski fez mais um para a Polônia.

O Brasil acabou eliminado ao perder para a Itália por 2 a 1 nas semifinais. Os italianos bateram a Hungria na final por 4 a 2.

Hungria 8×3 Alemanha – Copa da Suíça (1954)

Na primeira fase da Copa de 1954, pelo Grupo 2, Hungria e Alemanha Ocidental fizeram o confronto que viria a se repetir na final da competição. Mas, ao contrário da decisão, no primeiro jogo quem se deu bem foram os húngaros, que eram liderados pelo craque Puskas. O destaque da partida foi Kocsis, com quatro gols.

A Hungria começou a partida arrasadora e abriu três gols de vantagens: Kocsis, aos 3 e aos 21 minutos, e Puskas, aos 17. Pfaff descontou para a Alemanha aos 25. No segundo tempo, Hidegkuti fez mais dois para os húngaros, aos 5 e aos 9 minutos. Kocsis e Toth fizeram o sexto e o sétimo. Rahn, aos 32, fez o segundo dos alemães. Kocsis marcou o último dele aos 34. Herrmann ainda fez mais um para a Alemanha antes do apito final.

Hungria 10×1 El Salvador – Copa da Espanha (1982)

A Copa da Espanha foi a primeira que contou com 24 países participantes. A competição registrou a maior goleada da história dos mundiais, na vitória da Hungria sobre El Salvador. Na partida, Luís Ramirez marcou o único gol dos salvadorenhos nos mundiais e se tornou ídolo. O país já havia participado da competição em 1970, mas não havia marcado nenhum gol.

No primeiro tempo do jogo, a Hungria marcou apenas três vezes. Nyilasi, Poloskei e Fazekas fizeram os gols. Na segunda etapa, El Salvador não conseguiu suportar a pressão e levou mais sete. Toth, Fazekas, Azentes, Nyilasi e Kiss, três vezes, fecharam a goleada.

12 gols
Áustria 7×5 Suíça – Copa da Suíça (1954)

As duas seleções se enfrentaram nas quartas de final. Mesmo marcando cinco gols, a Suíça conseguiu a façanha de levar sete. Os anfitriões marcaram os três primeiros gols da partida, com Ballaman e Huegi, duas vezes. A Áustria não se abateu e virou o jogo com Koerner, duas vezes, Wagner, também duas vezes, e Ocwirk. Ballaman, ainda no primeiro tempo, empatou.

Na segunda etapa, Wagner aumentou a vantagem para a Áustria. Huegi marcou o quarto da Suíça, mas Probst marcou o sétimo da Áustria e fechou o placar. A partida foi a com maior número de gols de todas as Copas. A Áustria acabou eliminada pela Alemanha Ocidental nas quartas de final. Os alemães foram campeões ao derrotar a Hungria na decisão