O Ferroviário Atlético Clube foi uma agremiação da Cidade de Maceió (AL). Fundado no dia 02 de Maio de 1937, o clube teve o período áureo na década de 50. Nessa publicação vamos falar das quatro vezes em que o clube mudou as suas cores.
Contando com a preciosa colaboração do renomado amigo, jornalista, escritor e pesquisador Laércio Becker que me cedeu gentilmente o livro “Quando o Futebol Andava de Trem: memórias dos times ferroviários brasileiros“, do autor Ernani Buchmann (Editora: Imprensa Oficial do Paraná).
Nela, aborda que o Ferroviário Atlético Clube de Maceió (AL), dias depois da sua fundação (que ocorreu), um diretor da Estrada de Ferro doou o uniforme: camisa na cor ouro e short azul. Na sua estreia o Ferroviário acabou derrotado pelo Flamengo E.C. da Praça Deodoro pelo placar de 2 a 0.
Em 1948 inaugurou a sua Sede própria, que foi palco das mais famosas festas de São Félix. Para ser sócio do clube a pessoa deveria ser empregado ou aposentado da Viação Férrea.
Alguns anos depois o Ferroviário trocou a cor ouro pelo branco, mas mantendo a cor azul. Nos anos 50 veio a mudança do escudo (aquele conhecido) e outra troca: saiu o azul e entrando o verde.
Coincidência ou não, o Ferroviário Atlético Clube, chegou ao seu auge. Em 1951 se profissionalizou, no ano seguinte foi campeão do Torneio Início; levantou a taça do Campeonato da Capital em 1953; faturou o inédito título do Campeonato Alagoano da Série A de 1954; além dos vice-campeonatos: 1952, 1953 e 1956.
O Ferroviário foi a base da Seleção Alagoana de Futebol nos anos de 1953 e 1954, quando a principal competição nacional era o Campeonato Brasileiro de Seleções estaduais.
O seu último lampejo aconteceu em 1977, quando o Ferroviário montou um time forte. Depois, sem torcida, associados o “trem descarrilou dos trilhos” e caiu para a Segunda Divisão.
No início dos anos 80, a última tentativa desesperada o clube trocou as cores pela quarta e última vez: saiu o alviverde e entrou o áureo–rubro. No entanto, o seu último “suspiro” não deu certo. O clube acabou eliminado da Segundona Alagoana por falta de pagamento das taxas devidas à Federação Alagoana de Futebol.
FONTES: Laercio Becker – o livro “Quando o Futebol Andava de Trem: memórias dos times ferroviários brasileiros”, do autor Ernani Buchmann
Valeu mewu amigo! Encontrando outras informações pode me mandar!
Forte abraço!
Ei, meu amigo! Muito obrigado pela honrosa menção!
Salvo engano, tenho uma vaga lembrança de ter visto uma matéria sobre as dificuldades desse Ferroviário no programa Globo Esporte, lá pelos anos 80…
Mas isso pode ser apenas uma “falsa recordação”, como diria o profeta Nelson Rodrigues, rs!
Um forte abraço e mais uma vez, parabéns por seu excelente trabalho de resgate histórico!
Obrigado Basei!! Se está macanudo…
Então a missão foi cumprida!! rs
Forte abraço meu amigo!
Artigo macanudo!! Parabéns Sérgio!!!
Obrigado amado mestre Toninho!!
E o salário… Ô!! rsrssrsrrs
Abração!!
Mais um artigo nota dez. Parabéns parceiro!!!
Grande abraço
Valeu Rodrigo!!
O livro é bacana!!
Sobre o uniforme… Bom… Iria ficar parecendo uma exposição de cores!!! rsrsrsrrssrrsrs
Vou deixar esse uniforme para outra oportunidade!! rsrssrrsrssrs
Abração!!
Primeiramente PARABÉNS!
Segundo, O livro que você utilizou é muito bom… O mesmo há um exemplar na biblioteca de minha universidade, fantástico…
E Sergio, faltou o uniforme verde rapaz… huahauhaua… brincadeira…
Abraço.