
Na época, a construção do estádio foi muito criticada por Carlos Lacerda, na época Deputado Federal e inimigo político do durante mandato do então General de Divisão e Prefeito do Distrito Federal do Rio de Janeiro, Marechal Ângelo Mendes de Moraes, pelos gastos e, também, devido à localização escolhida para o estádio, defendendo que o mesmo fosse construído em Jacarepaguá.
Ainda assim, apoiado pelo jornalista Mario Rodrigues Filho, Mendes de Morais conseguiu levar o projeto para frente. Na área escolhida, situava-se uma arena destinada à corrida de cavalos. A concorrência para as obras foi aberta pela prefeitura do Rio de Janeiro em 1947, tendo como projeto arquitetônico vencedor o apresentado por Miguel Feldman, Waldir Ramos, Raphael Galvão, Oscar Valdetaro, Orlando Azevedo, Pedro Paulo Bernardes Bastos e Antônio Dias Carneiro.
O projeto vencedor previa um estádio para 155.250 pessoas, sendo 93 mil lugares com assento, 31 mil lugares para pessoas em pé, 30 mil cadeiras cativas, 500 lugares para a tribuna de honra e 250 para camarotes. O estádio ainda contaria com tribuna de imprensa com espaço para 20 cabines de transmissão, 32 grupos de sanitários e 32 bares.
No total, a área coberta do estádio atingiria 150 mil m², com altura total de 24m. As obras iniciaram-se na segunda-feira, do dia 02 de agosto de 1948, data do lançamento da ‘pedra fundamenta’. Trabalharam na construção cerca de 1.500 homens, tendo se somado a estes mais 2.000 nos últimos meses de trabalho. Apesar de ter entrado em uso em 1950, as obras só ficaram completas em 1965.
Em seu projeto original, o Maracanã tinha seu formato oval, medindo 317 metros em seu eixo maior e 279 metros no menor. Media 32 metros de altura, o que corresponde a um prédio de seis andares, e a distância entre o espectador mais distante o centro do campo era de 126 metros.
A cobertura protegia parcialmente as arquibancadas em toda a sua circunferência. Na cobertura foram montados os refletores, que funcionavam a vapor de mercúrio. Desde 1962, até as reformas realizadas na década de 2000, a medida do gramado era de 110 por 75 metros.
Havia um fosso que separava o campo das cadeiras inferiores que media três metros de profundidade com bordas em desnível. O acesso ao gramado dava-se por meio de quatro túneis subterrâneos que começavam nos vestiários. Existiam cinco vestiários no estádio, sendo utilizados normalmente apenas três, um para cada time que disputa uma partida de futebol e outro para a arbitragem.
Sua inauguração deu-se com a realização de uma partida de futebol amistosa entre seleções do Rio de Janeiro versus São Paulo, na sexta-feira, do dia 16 de junho de 1950, vencida pelos paulistas por 3 a 1.
O meio-campista da equipe carioca, Didi, do Fluminense, foi o autor do 1º gol no Estádio Municipal (que depois ganhou o nome de Mario Filho, popularmente conhecido por: Maracanã) e o Osvaldo Pisoni foi o 1º goleiro a sofrer gol no estádio.
FONTE: GuarAntiga – Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro – site Estádio Maracanã

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