Arquivo da categoria: 10. Michel McNish

Histórias de Lauro Soncini

Lauro Soncini (foto), já falecido, narrava jogo do Avaí em Itajaí, na década de 1960, no estádio do Barroso. Um torcedor surge na cabine e ameaça o narrador com um revólver:

– Diz aí que as praias de Itajaí são mais bonitas do que as praias da Capital.

Soncini não perdeu tempo:

– Torcida catarinense, aqui da cabine eu vejo algumas praias de Itajaí, e como são lindas, mais bonitas do que essas aí de Florianópolis.

O torcedor passou o jogo todo fazendo exigências. Tudo era mais bonito e melhor em Itajaí. A cidade, os times, as praças… Pouco se falava do jogo. Luiz Osnildo Martinelli, que estava de plantão na rádio naquele dia, percebeu que havia alguma coisa errada. Comentarista e repórter não falavam. O homem do revólver proibiu chamar alguém, só o Lauro Soncini falava.

Martinelli ligou para Camilo Mussi, ex-presidente do Barroso, e contou-lhe a história. Mussi foi ao estádio. Ao entrar na cabine, ficou apavorado com o tamanho do revólver.

– O que queres aqui? Fica quieto no teu canto e não abre a boca – ameaçou o visitante.

A história terminou na delegacia, onde descobriu-se que a arma era de brinquedo.

Fonte: DC

Ipiranga Futebol Clube de Canoinhas SC

Ipiranga Futebol Clube
Fundação: 07/09/1944
Cores: Azul e Branco
Mascote: Fantasma do Norte
Participações no estadual: 6
História: Assombrou a região de Canoinhas na década de 40 e 50, sendo campeão da cidade em 1952 e da liga mafrense (1945-46 e 1949). Em uma época de estradas rudimentares, ia de trem jogar em Porto União, Mafra, Joinville e São Francisco do Sul.

Fonte: Almanaque do Futebol Catarinense

Paula Ramos de 1953


Este é o Paula Ramos, vice-campeão do campeonato da Capital, em 1953. Perdeu o título na final para o Avaí, no Estádio Adolfo Konder. Na foto, em pé, da esquerda para a direita, Nery, Lelo, Valmor, Leonidas, Itamar e Jacy. Agachados, o ponta direita não foi identificado. No mais, Sombra, Valério, Airton e Pitola.

Fonte: DC

Fluminense, 109 anos de história

Oscar Cox

Quando Oscar Cox fundou o Fluminense Football Club em 21 de julho de 1902, numa casa localizada no número 51 da Rua Marquês de Abrantes, no bairro do Flamengo, não poderia imaginar que um clube marcado pela nobreza logo cairia no gosto popular. Desde os seus primórdios, o Tricolor teve entre seus sócios e frequentadores representantes das famílias mais tradicionais do Rio de Janeiro. Há várias décadas, o clube se mantém entre as 12 maiores torcidas de um país com tamanho continental. A sua bela sede, situada no bairro de Laranjeiras, de estilo neoclássico, combina com a criatividade e a paixão demonstrada pelos seus torcedores.

O Tricolor foi a primeira associação fluminense que prosperou fundada para a prática do futebol, sendo também o Decano dos grandes clubes brasileiros, inspirando a criação de vários clubes de futebol com o seu nome no Brasil e no exterior, tendo em sua camisa as cores grená, verde e branco.

Em 15 de julho de 1904, após leitura de carta de Oscar Cox e Mário Rocha enviada da Inglaterra na Assembleia Geral Extraordinária, o Fluminense trocou a camisa anterior, de cor cinza e branco, pela tricolor. Devido à impossibilidade de conseguir tecido na cor cinza, porque não existia no mercado, eles sugeriram as cores grená, branco e verde. A indicação foi posta em votação e aceita de imediato.

Apesar dos inúmeros serviços prestados ao esporte e à cultura do país, foram as grandes conquistas nos gramados que alçaram o Fluminense à lista de um dos clubes mais populares do Brasil. Quando o futebol ainda engatinhava no país, o Tricolor consolidava sua condição de elite esportiva com o tetracampeonato estadual 1906-1909, alcançando o tricampeonato entre 1917/1919, época em que o futebol do eixo Rio-São Paulo começava a levar públicos relevantes aos estádios.

O Fluminense se desprendeu da condição de ser apenas um clube da elite a partir da primeira metade da década de 1920, quando o futebol brasileiro finalmente penetrou na cultura das camadas mais populares da sociedade, tendo sido um dos baluartes na luta pela profissionalização dos jogadores em 1933, deixando de restringir a prática do futebol aos associados dos clubes ou aos falsos amadores de alguns clubes, que praticavam o então chamado profissionalismo marrom.

Ainda na década de 1920 o Flu foi considerado entidade de utilidade pública federal pelo Decreto nº 5044, de 28 de outubro de 1926, conforme publicado no Diário Oficial da União de 10 de novembro de 1926, tendo conquistado a sua primeira taça internacional em 1928, a Taça Vulcain.

Destaca-se, entre as glórias tricolores, a conquista da Taça Olímpica, honraria atribuída pelo Comitê Olímpico Internacional ao Fluminense em 1949, por ser o clube um modelo de organização desportiva para todo o mundo. Somente o Fluminense como clube polidesportivo possui esse título, o que o torna único no cenário esportivo mundial neste quesito, dividindo esta honraria com países, federações esportivas e comitês olímpicos, entre outros.

Em 1952, quando a população ainda lamentava a perda da Copa do Mundo de 1950, o Fluminense elevou a auto-estima do povo carioca conquistando no grande estádio a Copa Rio, embrião da Copa do Mundo de Clubes da FIFA. Com Castilho, Píndaro, Bigode, Telê e vários outros, com Zezé Moreira no comando, o Tricolor fez crescer a auto-estima do povo carioca passando por Sporting Lisboa, Grasshoppers, Peñarol, Austria Vienna, e ao vencer o Corinthians na final, conquistou essa importante taça para o Brasil.

Por ter sido o clube que mais conquistou títulos estaduais no estado do Rio de Janeiro no século passado, o Fluminense ostenta o título honorífico de Campeão Carioca do século XX.

Em 2005, o Tricolor se torna o primeiro clube do eixo Rio-São Paulo a conquistar 30 títulos estaduais, sem levar em consideração o título carioca extra de 1941.
Taças da Copa Rio e dos três Campeonatos Brasileiros.

Entre suas maiores glórias no futebol estão a Copa Rio de 1952, competição mundial na época, as 3 conquistas nacionais, 1970, 1984, 2010 e a Copa do Brasil de 2007, além dos Torneios Rio-São Paulo de 1957 e de 1960, na época em que estes eram os campeonatos mais competitivos do Brasil.

O Fluminense é o quinto clube que mais jogadores cedeu a Seleção Brasileira em Copas do Mundo, com trinta convocações, tendo tido um total de 87 jogadores convocados apenas considerando-se os que atuaram em jogos oficiais da Seleção Brasileira principal, ou 93 considerando os que atuaram em jogos contra clubes, combinados ou seleções regionais, isso sem considerar a destacada contribuição Tricolor para as seleções olímpicas ou pan-americanas.

Foi o seu Estádio de Laranjeiras a primeira sede desta seleção, onde ela permaneceu invicta em 18 jogos disputados entre 1914 e 1932, e onde o Brasil conquistou os seus dois primeiros títulos relevantes no futebol, as edições da Copa América de 1919 e 1922 .

Também no primeiro título internacional relevante conquistado pela Seleção Brasileira no exterior, o Campeonato Pan-Americano de 1952 disputado no Chile, apenas dois anos após a traumática perda da Copa do Mundo de 1950, o Fluminense contribuiu com o seu técnico Zezé Moreira e com os jogadores Castilho, Pinheiro, Didi, titulares nas cinco partidas disputadas pela seleção canarinho, além de Bigode, no mesmo ano em que o Flu conquistaria a Copa Rio, tendo sido ainda representado por seus atletas em treze copas do mundo, fora os atletas e treinadores formados no Fluminense que serviram a Seleção após terem saído do Tricolor, entre os quais se destacam nomes como Telê Santana e Carlos Alberto Parreira, sem contar João Havelange, torcedor, ex-atleta e presidente de honra do Fluminense, que presidiria ainda a CBD e a FIFA.

Até o final da temporada de 2010, o time principal já tinha 2.681 vitórias, 1.201 empates, 1.290 derrotas, feito 10.488 e sofrido 6.398 gols em 5.172 jogos. O Fluminense disputou, até o final deste mesmo ano, um total de 358 partidas contra clubes, seleções ou combinados estrangeiros, com 192 vitórias, 82 empates, 84 derrotas, 763 gols pró e 462 gols contra, tendo sido vice-campeão da Copa Libertadores da América em 2008 e da Copa Sul-Americana em 2009.

A Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro aprovou em 12 de maio de 2007 o Decreto Oficial que cria o Dia do Fluminense e dos Tricolores, que é comemorado no dia 21 de julho, data de aniversário do clube. No âmbito do estadual, no dia 12 de novembro é comemorado o Dia do Fluminense, pela Lei nº 5094 de 27 de setembro de 2007.

Fonte: Wikipédia

Sport Club Internacional


O Internacional, de Porto Alegre, também é uma história no futebol mundial. Na década de 1940 foi criado o Rolo Compressor, que durou até 1950, perdendo apenas o campeonato de 1946. O esquema tinha goleiro, dois zagueiros, três na intermediária e cinco no ataque. Aqui está uma das formações: Ivo; Alfeu e Nena, Assis, Avila e Abgail; Tesourinha, Russinho, Vilalba, Rui e Carlitos.

Fonte: DC

Clássico da Capital

Para que a nova geração tenha ideia do que era o clássico Avaí x Figueirense no Estádio Adolfo Konder, onde hoje está o Beiramar Shopping. Lotação e muita gente no muro tentando pular para dentro do estádio, especialmente na geral.

O Avaí entrando em campo, com o capitão Rogério Ávila ao centro, carregando a flâmula do clube.

À esquerda,Ari Prudente e Juarez Vilela, tendo ao fundo alguns jogadores do Figueirense. Mais à direita, Souza, João Carlos, Joceli e Zenon.

Fonte: DC