Arquivo da categoria: 10. Michel McNish

Sócrates morre aos 57 anos

Morreu na madrugada de hoje, o ex-craque Sócrates Sampaio Brasileiro de Oliveira, destaque do Corinthians e o jogador que implantou no futebol brasileiro a inédita “Democracia Corintiana”, além de ter feito parte daquele inesquecível timaço da seleção brasileira de Telê Santa Catarina de 1982, na Copa do Mundo da Espanha. O atleta tinha comido estrogonofe em um restaurante em São Paulo e passou mal, caindo na UTI do Albert Einstein na última sexta-feira. Sócrates morreu vítima de um choque séptico, fruto de infecção por bactéria. Essa foto do “doutor” Sócrates é da década de 80, quando ele esteve aqui em Florianópolis. Foto cedida pelo fotógrafo Édio Melo.

Clássico de SC já teve todos os atletas expulsos, árbitro preso e goleada de 11 a 2

Avaí venceu por placar histórico em 1938, mas o que marcou até hoje foi a confusão de 71

Florianópolis, que protagonizaram jogos épicos.

Em 20 de fevereiro de 1938, o Avaí aplicou a maior goleada registrada na história dos confrontos: 11 a 2 em um amistoso no antigo estádio Adolpho Konder. Esta partida marcou a estreia do atacante avaiano Saul, que até hoje é o maior artilheiro da história do clássico catarinense, com 46 gols.

A segunda maior goleada também pertence ao Avaí, que venceu por 10 a 2 em um clássico pelo Campeonato Municipal de 1942. A maior goleada a favor do Figueirense foi em 1936, quando aplicou 6 a 1.

Clássico da Vergonha

Clássico em 1971 teve todos os jogadores expulsos pelo árbitro Gilberto Nahas

Os mais antigos torcedores não esquecem do “Clássico da Vergonha”, assim intitulado pela imprensa em 31 de março de 1971. O jogo era amistoso em homenagem à “Revolução Democrática de 1964”, mas o clima esquentou. O centroavante Cláudio, do Figueirense, e o zagueiro Deodato, do Avaí, começaram a brigar após uma disputa de bola e todos os jogadores entraram em conflito. O tumulto generalizado levou o árbitro Gilberto Nahas a expulsar os 22 jogadores. A partida acabou aos 10 minutos do segundo tempo empatada por 0 a 0.

A atitude do árbitro revoltou os militares que estavam sendo homenageados. Eles foram até o vestiário exigir que Gilberto Nahas voltasse a sua decisão e reiniciasse o jogo. Mas o árbitro foi firme e não cedeu à pressão. Antes de falecer, Nahas revelou que a insubordinação provocou sua prisão. Ele dormiu um dia na cadeia e foi solto.

Na semana seguinte, em um julgamento na Federação Catarinense de Futebol (FCF), os 22 atletas foram absolvidos. A defesa dos clubes argumentou que o árbitro deveria ter apresentado um cartão para cada jogador, o que não aconteceu. Gliberto Nahas simplesmente relatou que “todos os jogadores foram expulsos”.

Números do clássico

Jogos: 423
Vitórias do Figueirense: 146
Vitórias do Avaí: 137
Empates: 135
Jogos sem registro de placar: 5
Gols do Avaí: 571
Gols do Figueirense: 528

Estatística nos estádios

Ressacada: 52 jogos
Vitórias do Figueirense: 18
Vitórias do Avaí: 13
Empates: 21
Gols do Figueirense: 68
Gols do Avaí: 56

Orlando Scarpelli: 145 jogos
Vitórias do Figueirense: 54
Vitórias do Avaí: 35
Empates: 56
Gols do Figueirense: 141
Gols do Avaí: 111

Fonte: FutebolSC

Corinthians de São José SC

Este é o Corinthians, de Picadas do Norte, em São José. A foto é de 20 de março de 1955. Em pé, da esquerda para a direita, foi identificado apenas Didico, Aparicio Mendes, Jorge Destri e Altino. Agachados estão Vilson, Betinho, Antonio, Valmor Schmidt e o ponteiro-esquerdo, que não foi possível identificar.

Acervo: Osni A. Machado

Postal Telegráfico, dec 50


Década de 50, Florianópolis. O zagueiro Guilherme, o Bibi, o da esquerda, posa ao lado de um companheiro do Postal Telegráfico, uma das equipes que iniciaram a prática do futebol em nosso Estado. Naquela época, o Postal disputava o campeonato da cidade e conquistou o Torneio Início algumas vezes. O campeão era apontado pelo menor número de pontos perdidos e até pelo número de escanteios ou penalidades.

Fonte: Polidoro Jr.

DIVISÃO ESPECIAL: Joaçaba abandona disputa

Impasses administrativos e financeiros tiraram o Joaçaba Atlético Clube (JAC) da Divisão Especial do Catarinense. Os jogadores que integravam o elenco abandonaram o time na semana passada.

Todos eram mantidos por uma empresa terceirizada, que deve romper contrato com o clube tem vínculo até 2016.

Sem jogadores, o Joaçaba não disputou a partida contra o Camboriú, no sábado. A ausência em campo, somada às dívidas de cerca de R$ 4 mil com a Federação Catarinense de Futebol (FCF), deve render um processo administrativo. O diretor jurídico da FCF, Rodrigo Capela, diz que a entidade vai informar as irregularidades ao Tribunal de Justiça Desportiva. Se a promotoria oferecer denúncia, o clube será julgado e pode cair para a Divisão de Acesso.

A empresa que gerenciava o time, a Gol de Ouro, justifica a sequência de confusões pala falta de estrutura financeira. Na última partida, disputada em Tubarão, os atletas viajaram de carro porque não havia recursos para fretar um ônibus.

Na cidade, restam dois jogadores, dos 26 que começaram treinar em abril. A dupla também deve embarcar para casa nos próximos dias.

Por enquanto, o clube permanece de portas fechadas.

– Vamos fazer uma reunião entre a diretoria para saber se Joaçaba continua tendo futebol profissional – diz o diretor de Futebol, Romeu Macedo.

Fonte: DC