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Vargas Filho Atlético Clube – Fortaleza (CE): Cinco edições no Estadual da 2ª Divisão!

Por Sérgio Mello

O Vargas Filho Atlético Clube foi uma agremiação da cidade de Fortaleza (CE). A sua Sede ficava localizada na Rua Barão Rio Branco nº 9, no Centro de Fortaleza/CE.

O “Alvianil da Barão Rio Branco” foi Fundado na sexta-feira, do dia 12 de Janeiro de 1943. Seu nome foi uma homenagem prestada a Getúlio Vargas Filho (2º filho do então presidente da República, Getúlio Vargas), esportista dos mais brilhantes e dedicados, faleceu ainda jovem, aos 23 anos de idade, devido à paralisia infantil, no dia 5 de fevereiro de 1943. Foi casado e teve um filho.

Vargas Filho se tornou uma das mais expressivos, agremiações da capital cearense. O seu 1º Presidente, foi René Lamonaco (da criação do clube até a definição da 1ª diretoria). A sua primeira Diretoria eleita foi a seguinte:

Presidente de Honra – Getúlio Vargas;

Presidente – Manuel Cavalcante Gomes;

Vice-Presidente – Raimundo Nonato Feliciano;

1º Secretario – Nilson Melo Lamonaco;

2º Secretario – Leomir Cardoso Rodrigues;

Tesoureira – Maria de Lourdes Lamonaco;

Diretor de Esportes – René Lamonaco;

Orador – Ovidio Pessoa de Andrade.

Os presidentes do Vargas Filho A.C. entre os anos de 1943 a 1957:

1943 – René Lamonaco e Manuel Cavalcante Gomes;

1944 – Samuel Rodrigues da Silva e Isaias Abreu Lima;

1945 – Isaias Abreu Lima e Miguel Picanço Neto;

1946 – Eduardo Mauro Fernandes Bastes, Manuel Costa Melo Junior e Leomir Cardoso Rodrigues;

1947 – Manuel Costa Melo Junior;

1948 – Aldirio Nogueira Barbosa;

1949 – Alfredo de Sousa Sampaio;

1950 – José Wilson Chagas Cavalcante;

1951 – Dr. Antônio de Albuquerque Maranhão;

1952 – José Wilson Chagas Cavalcante;

1953 – José Wilson Chagas Cavalcante;

1954 – José Wilson Chagas Cavalcante;

1955 – José Wilson Chagas Cavalcante;

1956 – José Wilson Chagas Cavalcante;

1957 – Jornalista J. Arabá Mates.

TÍTULOS

A agremiação vargasfilhense foi um notável colecionador de conquistas e troféus, tendo obtido feitos expressivos em diversas modalidades esportivas. Entre 1943 a 1956, o clube faturou:

1945 – Campeão da Disciplina – Bronze P. Teleco;

1948 – Vice-Campeão de Futebol amador;

1948 – Taça Cidade de Fortaleza;

1949 – Campeão juvenil Taça Lourival C. Pinho;

1949 – Vice-Campeão Cearense de Voleibol;

1949 – Taça FCD (Federação Cearense de Desportos), Campeão do Torneio Amizade e Gratidão (futebol);

1949 – Taça Heitor Ribeiro e Campeão de Torneio Amigo do Esporte (futebol);

1949 Taça Acrísio Moreira da Rocha;

1950 – Campeão do Torneio Início Juvenil – Taça Major Francisco I. do Carmo;

1950 – Campeão do Torneio Início de Ping-Pong, Taça Ceará Rádio Clube;

1951 – Campeão do Torneio Início Juvenil – Bronze Moacir Falcão;

1951 – Campeão do Torneio Início de Voleibol, Taça Ceará S. Club;

1951 – Vice-campeão Juvenil;

1951 – Vice-Campeão Amador;

1951 – Vice-Campeão Secundário, Taça APCDEC;

1952 – Campeão do Torneio Preparatório da Segunda Divisão, Taça Dr. Paulo Cabral;

1952 – Campeão do Torneio Início da Segunda Divisão;

1952 – Campeão Cearense de futebol Secundário, Troféu CRD;

1953 – Vice-Campeão Secundário, Taça Aluísio Milfont;

1956 – Campeão Campeonato Cearense de Futebol de Salão.

Cinco edições da Segunda Divisão

Filiado a Federação Cearense de Desportos (FCD), o Vargas Filho Atlético Clube esteve presente no Campeonato Cearense da 2ª Divisão, em cinco participações: 1951, 1952, 1953, 1955 e 1956. Nesse período, destaque para o Vice-campeonato da Segundona de 1951 e Vice-Campeão da Segundona de 1953; e Campeão da Segundona de 1952 e do Torneio Início daquele ano.

O time base do título de 1952: Orlando; Dudú e Lulú; Chico, Dão e Pelim; Luciano, Ernani, Didi, Esquerdinha e Edson.

Filiado também na Federação Cearense de Basketball (FCB) e um dos fundadores da Federação Cearense de futsal, sendo o 1º campeão Cearense da modalidade em 1956 e também em 1975, no qual deu direito a disputar a Taça Brasil de Futsal.

Vice-campeão da Taça Brasil de 1976

Em Cuiabá (MT), entre os dias de 24 a 31 de janeiro de 1976, foi realizado a V Taça Brasil de Futebol de Salão. Com a participação de dez equipes (cinco do Nordeste, quatro do Sudeste e um do centro oeste):

América (RN);

Banespa (SP);

Cabo Branco (PB);

Corinthians Paulista (SP);

Itapagipe (BA);

Mackenzie (RJ);

Náutico (PE);

Olímpico (MG);

Santo Antônio (MT);

Vargas Filho (CE).

Na Fase Final, o Vargas Filho venceu o Banespa (SP) pelo placar de 5 a 3; enquanto o Náutico passou pelo Olímpico (MG) por 1 a 0 (gol de João de Deus). Na 2ª rodada, Vargas Filho e Náutico ficaram no empate em 1 a 1. Na última rodada, o Náutico bateu o Banespa por 1 a 0 (gol de Tochó).

No sábado, do dia 31 de janeiro de 1976, o Naútico Capibaribe (PE) se sagrou campeão da Copa Brasil de Futebol de Salão, enquanto o Vargas Filho ficou com o vice-campeonato. O Banespa ficou em 3º lugar; Olímpico na 4ª posição; Mackenzie em ; Itapagipe em ; Corinthians Paulista na 7ª colocação; Santo Antônio em 8º lugar.  

O ala Leonel, do “Alvianil da Barão Rio Branco” foi eleito o melhor jogador da temporada, recebendo a taça do prefeito Rodrigues Palma. Curiosidade: na fase classificatória, o Vargas Filho enfrentou o Náutico duas vezes e na fase final mais uma. Todos os três jogos terminaram empatados pelo mesmo placar: 1 a 1.

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

Colaborou: Fabiano Batista

FOTO: Acervo de Yan de Abreu, extraído do livro “Futebol de Salão: o maior esporte do Ceará”, de Vicente Figueiredo

FONTES: Diário Oficial -Gazeta de Notícias (CE) – O Estado de Mato Grosso (MT) – Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Pernambuco – Fabiano Batista

24 de Maio Atlético Clube – Fortaleza (CE): Campeão Estadual da 2ª Divisão de 1956!

Por Sérgio Mello

O 24 de Maio Atlético Club foi uma agremiação da cidade de Fortaleza (CE). Fundado na quarta-feira, do dia 24 de maio de 1939, com o propósito para praticar e desenvolver os esportes em o geral. A sua Sede ficava localizado na Rua Conde d’Eu, nº 609, no Centro de Fortaleza/CE.

As suas cores foi o azul e branco. O seu escudo era “triangular, deitado, com o nome 24 de Maio Atlético Club”. Já o uniforme era “camisa branca, com duas listas azul no decote e punho, tendo ao peito esquerdo o escudo do club”.

No seu começo, o 24 de Maio realizou diversos amistosos, como em Novembro de 1947, quando o enfrentou o Quixadá Sport Club, em Quixadá. No ano seguinte, o clube debutou no Campeonato Cearense da Segunda Divisão. No total foram nove participações: 1948, 1949, 1950, 1951, 1952, 1953, 1955, 1956 e 1958.           

Antiga Sede do 24 de Maio A.C. atualmente fica o Armazém Montreal

Ajudou a fundar a Federação Cearense de Futebol de Salão

A Federação Cearense de Futebol de Salão (F.C.F.S.), foi fundada na sexta-feira, do dia 27 de janeiro de 1956, e um dos seus fundadores foi o 24 de Maio Atlético Clube. As demais foram as seguintes associações:  

América Foot-Ball Club;

Calouros do Ar Futebol Clube;

Ceará Sporting Club;

Jabaquara Atlético Club;

Praia Club;

Riachuêlo Atlético Clube;

Vargas Filho Atlético Clube.

Foto (Arquivo Nirez) referente ao ano de 1943, no Estádio Presidente Vargas, recém inaugurado.

Campeão da Segunda Divisão

A sua melhor campanha aconteceu no Campeonato Cearense da Segunda Divisão de 1956, quando 24 de Maio Atlético Club se sagrou campeão! Na ocasião, a competição contou com cinco equipes: Comercial, Justiniano Serpa, Movado e Vargas Filho Atlético Clube.

Em fevereiro de 1957, na “entrega das faixas” o 24 de Maio enfrentou o Maranguape Futebol Clube.

Time-base de 1952: Nildon (Paulo); Sidney e Nego; Glauco (Beto), Célio (Hugo) e Júlio (Feitiço); Eudes (Genésio), Gilson, Geraldo, Wilson e Nilo.

ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

FOTO: Arquivo Nirez – Google Maps (Imagem da antiga Sede)

Colaborou: Fabiano Batista – Yan de Abreu

FONTES: Seplag.ce.gov.br – Anuário do Ceará (1953-54) – Gazeta de Notícias (CE) – Fabiano Batista

Escudo raro de 1960: Ferroviário Atlético Clube – Fortaleza (CE)

Por Sérgio Mello

O Ferroviário Atlético Clube é uma agremiação da cidade de Fortaleza (CE). A sua Sede social fica localizado na Rua Dona Filó, nº 650, no bairro Barra do Ceará, em Fortaleza/CE.

Fundado na terça-feira, no dia 9 de Maio de 1933, por humildes trabalhadores capitaneados por Valdemar Cabral Caracas, no Setor de Locomoção da Rede de Viação Cearense (RVC), o Ferroviário Atlético Clube é a maior expressão esportiva de raízes operárias do Brasil, símbolo da democratização do futebol nacional e precursor do futebol profissional cearense.

São muitas alegrias, conquistas e percalços, naturais a toda gloriosa história. Inúmeros confrontos inesquecíveis contra outros grandes times nacionais e até contra a Seleção Brasileira, em amistoso preparatório para os Jogos Olímpicos de 1968.

Acervo de Hebert, do Fotoleza

Por falar em Seleção, pertenceu ao Ferroviário o primeiro cearense a vestir a camisa amarelinha: Zé de Melo, em 1959. Depois dele, vieram mais, como Mirandinha e Jardel, ambos formados nas vitoriosas categorias de base do clube. A mesma fábrica que produziu, dentre tantos ouros da casa, o craque Iarley, bicampeão mundial interclubes.

A galeria coral já contabiliza mais de 100 conquistas oficiais, entre campeonatos, copas, torneios e taças. São 9 títulos do Campeonato Cearense, incluindo um invicto em 1968 e o bi de 94/95, e 22 vices.

Acervo de Fabiano Batista

No Nordeste, foi também vice em 1971. Foi um dos primeiros clubes de futebol do estado do Ceará a disputar uma competição internacional fora do território brasileiro, em 2007, fazendo a final da Polar Cup, no Caribe, contra o FC Utrecht, da Holanda. 

Com 28 participações no Campeonato Brasileiro, o Ferroviário já esteve por 6 anos seguidos disputando o Campeonato Brasileiro da Série A. Com outras 8 participações na Série B, 12 na Série C e 1 na Série D, além de mais 4 presenças na Copa do Brasil, incluindo a edição inaugural em 1989, como principal representante cearense. Campeão Brasileiro da Série D em 2018, tornou-se o primeiro clube da capital cearense a conquistar uma competição de nível nacional.

A Seleção de todos os tempos do Ferrão

Há alguns anos, em inédita eleição na história tricolor, o clube elegeu o seu “Time dos Sonhos”, através de uma votação na internet a partir de uma criteriosa pré-lista que contemplava 5 indicações por posição.

Ficou assim a escalação oficial: Marcelino; Nasa, Luis Paes, Celso Gavião e Marcelo Veiga; Lima, Coca Cola e Acássio; Mazinho Loyola, Pacoti e Jorge Veras. Técnico: César Moraes.

ARTE: desenhos dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

FOTOS: Acervos de Fabiano Batista e Hebert, do Fotoleza

FONTES: Site do clube – Almanaque do Ferrão/ Guia dos Curiosos

Inédito!! Foz do Iguaçu Esporte Clube – Foz do Iguaçu (PR): oito estaduais e um Brasileiro da Série B!

Escudo e uniforme de 2005

Por Sérgio Mello

O Foz do Iguaçu Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Foz do Iguaçu, situado na região oeste do estado do Paraná. A distância para a capital Curitiba é de 643 km, e conta com uma população de 285.415 habitantes, segundo o censo do IBGE de 2022.

O “Dourado da Fronteira” foi Fundado no domingo, do dia 28 de fevereiro de 1988. Com o apoio das empreiteiras da hidrelétrica de Itaipu e de um bicheiro carioca, tudo indicava que finalmente a cidade da fronteira teria um time competitivo.

A equipe mandava os seus jogos no Estádio do ABC, com Capacidade para 5 mil pessoas, está localizado na Rua Bahia, nº 1.660, no bairro da Vila Matilde, em Foz do Iguaçu/PR.

Estádio do ABC

Vice-campeonato e acesso para a Divisão principal

Debutou no Campeonato Paranaense da 2ª Divisão de 1988, e, de cara, terminou como vice-campeão. Com esse resultado, obteve o acesso para a Elite do Futebol do Paraná.

No Campeonato Paranaense da 1ª Divisão de 1989, terminou na 13ª colocação. No Estadual de 1990, ficou em 18º lugar. Em 1991, fez uma boa campanha, terminado na 9ª posição.

Em 1992, o Foz do Iguaçu Esporte Clube teve um desempenho ruim, ficando em 18º lugar. Com isso, precisou jogar o “Quadrangular da Morte”, onde os dois piores seriam rebaixados. Os jogos foram acirrados, mas o Foz conseguiu terminar em 1º lugar e se garantiu para a temporada seguinte na Elite.

Em 1993, voltou a fazer uma boa campanha, terminando na 9ª colocação. Em 1994, ficou no Grupo B, e, dentre 10 equipes, ficou na 8ª posição. Em 1995, teve um bom desempenho, ficando em 5º lugar na sua chave.

Em 1996, fez a sua pior campanha, terminando na lanterna do Grupo C. Resultado que rebaixou o “Dourado da Fronteira”, o que fez a diretoria encerrar as atividades do clube momentaneamente.

O Dourado da Fronteira nunca avançou às fases finais do Paranaense entre 1989 e 1997, período em que participou da competição. Após o rebaixamento, disputou duas edições da Segunda Divisão em 1998 e 1999, se licenciando após a conclusão da última.

Time posado do Foz do Iguaçu de 2005

O Foz do Iguaçu Esporte Clube retornou em 2005, onde jogou o Paranaense da Segunda Divisão. Com oito equipes, os quatro primeiros avançariam para o Quadrangular Final. No entanto, o Foz ficou em 5º lugar.

Na esfera nacional, o “Dourado da Fronteira” disputou o Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão de 1989, caindo logo na primeira fase. A equipe ficou no Grupo P, com Joinville (SC), Operário (PR), Noroeste (SP), Caxias (RS) e Pinheiros (PR). Apenas os dois primeiros se classificavam, e o Foz terminou na 4ª colocação.

Curê, do Foz do Iguaçu E.C.

Curiosidade

É importante esclarecer que o Foz do Iguaçu Esporte Clube de 1988 (78.097.102/0001-64) e o de 2005 (77.599.991/0001-03), possuíam o mesmo nome, porém com o CNPJ (pessoa jurídica) diferentes. A partir de 2006, passou a se chamar “Foz do Iguaçu Futebol Clube”.

ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

FOTOS: Acervo Futebol do Interior Paranaense – Profissionais (Luiz Souza) – Toque do Buza

FONTES: Portal da cidade – Rsssf Brasil –  Dourado da Fronteira, Toque do Buza – Fut Contra Ataque

Escudo raro dos anos 50: Vila Nova Futebol Clube – Goiânia (GO)

Por Sérgio Mello

O Vila Nova Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Goiânia (GO). O seu Centro de Treinamento fica localizado na Rua da Divisa, nº 0, Rural Via Anápolis, em Goiânia/GO. A sua Sede está situado na Rua 256, 354 – Setor Leste Universitário, Goiânia/GO. O seu Estádio Onésio Brasileiro Alvarenga, com capacidade para 10 mil pessoas.  

Tudo começou em 1938, quando o padre José Balestiere fundou a Associação Mariana, um clube amador com o objetivo de incentivar o congraçamento das comunidades católicas e propiciar entretenimento à população.

Entusiastas do então clube amador Associação Mariana aceitaram o desafio de fundar um time para representar o bairro conhecido como a vila mais famosa, a Vila Nova, entre eles os pioneiros Francisco Ferraz de Lima, Boaventura Moreira de Andrade, Luiz Rasmussen, Pedro Cavalcante, Garibaldi Teixeira, José Balduino, além do próprio Pe. José Balestiere e outros.

Assim, foi Fundado na quinta-feira, do dia 29 de Julho de 1943, quando pelas mãos do coronel Francisco Ferraz Lima, com a água benta do Pe. Giuseppe Balestiere e a benção de Gercina Borges, mulher de Pedro Ludovico Teixeira, conhecida como a “mãe dos pobres“, nasce o clube que, em breve, seria o mais popular do Centro-Oeste. Nesse mesmo ano, o Vila Nova foi inscrito na Federação Goiana de Desporto (FGD), inclusive participando de competições no mês de julho.

Entre 1950 e 1955, o clube disputou torneios de várzea e, em 1958, sob o comando de Onésio Brasileiro Alvarenga e Teodorico José da Silva, alcançou a 3ª colocação no Campeonato Estadual, resultado dos investimentos no departamento de futebol.

O primeiro título veio no ano de 1961 e, daí em diante, o Tigrão não parou mais. No dia 13 de Março, o Vila Nova sagrou-se campeão do octogonal Goiânia/Anápolis. Já no dia 21 de Maio, conquistou a Taça Cidade Goiânia e comemorou o título de Campeão Goiano no dia 17 de Dezembro daquele mesmo ano.

No dia 15 de abril de 1962, o clube conquistou o bicampeonato. Em 1963 tornou-se o primeiro clube goiano a participar do Campeonato Brasileiro, na fase na qual o torneio se chamava Taça Brasil.

Em 1977, o Tigrão iniciou sua trajetória na Série A do Campeonato Brasileiro, voltando a disputá-la em 1978, 1979 (quando chegou ao 21º lugar, sua melhor colocação na história da Primeira Divisão), 1980 e 1981, quando sofreu o rebaixamento para a Série B de 1982, mas voltou no ano seguinte, quando sofreu de novo o rebaixamento e novamente retornou para a disputa Campeonato Brasileiro de Futebol de 1985, sua sétima e última participação na elite.

O Vila Nova sagrou-se campeão do Campeonato Brasileiro da Série C de 1996 – ao vencer o Botafogo de Ribeirão Preto, invicto, com 11 vitórias e três empates, tornando-se o 1º clube a obter tal façanha na terceira divisão nacional, em campeonato disputado por 58 equipes de todo o Brasil.

Com 15 títulos do Campeonato Goiano em seu cartel, dois títulos da Divisão de Acesso:

1ª Divisão – 1961, 1962, 1963, 1969, 1973, 1977, 1978, 1979, 1980, 1982, 1984, 1993, 1995, 2001 e 2005.

 Divisão de Acesso – 2000 e 2015.

O Vila Nova conquistou também três títulos do Campeonato Brasileiro da Série C: 1996, 2015 e 2020.

ARTE: Desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello

FOTO: Página do Facebook “Identidade do Esporte Rio-Verdense”

FONTES: site oficial do clube – Federação Goiana de Futebol (FGF)

Escudo raro de 1956: Clube Atlético Operário – Mafra (SC)

Por Sérgio Mello

Clube Atlético Operário é uma agremiação da cidade de Mafra (SC). Fundado 12 de Maio de 1897, como clube social (Clube Zeppelin) , ou seja, Sociedade Esportiva e Recreativa dos Operários Mafrenses (SEROM). Vinte e três anos depois mudou o nome: Em 12 de outubro de 1920, passou a se chamar: Clube Atlético Operário.

A sua Sede ficava Largo Lauro Müller (atual: Praça Lauro Müller), entre as ruas Felipe Schmidt, Ten. Ary Rauen, Comerciante Jamal Matar e Av. Pref. Frederico Heyse – Centro – Mafra (SC).

O Largo Lauro Müller de Mafra, em Santa Catarina, foi transformado em Praça Lauro Müller pela Lei Ordinária nº 54, de 5 de dezembro de 1949. A sua Praça de Esportes ficava situado na Rua Pedra Amarela, s/n, no Jardim Moinho, em Mafra (SC).

Nestes anos de glória, este clube tem muito, o que comemorar no futebol catarinense e no planalto norte, onde sempre foi uma força e até hoje é muito respeitado, quantos jogadores, que marcaram época neste clube, desfilaram seu futebol no estádio Alfredo Herbst, o popular Pedra Amarela.

Há de destacar o centroavante Chiquinho, entrou para a história do Operário, como principal artilheiro do Campeonato Catarinense de 1978, depois foi contratado pelo Figueirense de Florianópolis.

Nos áureos tempos dos anos 60, envergavam a camisa operariana com muito brilho, o zagueiro Tutão, fez tanto pelo futebol mafrense, que tem ginásio, que leva seu nome no alto de Mafra, além de Nego Tião, centroavante DilceuRexGuimarãesFubáLisandro o xerife e Mano, entre outros.

Nos anos 70, há de enaltecer, Tutinho, Nelinho, Airton Torto, Camiseta, Geada, Nereu Tatara, Nereu Baum, os laterais João Stock e Mario Bartnack, no meio de campo XepaBrandeburgo, o zagueiro Henrique a maioria deles citados, já faleceram, mas marcaram seu nome no glorioso Operário.

Nos anos 90 o Operário disputou a 2ª divisão de profissionais, época que o clube começou a ser administrado pela Sociedade Esportiva e Recreativa Operários Mafrenses (Zeppelin). A maioria dos jogadores eram prata da casa, Tarcísio, Hilário, Abel, Partala, Partalinha, Silvio Lanski, Mineiro, Odir, Edson Eckel, Dejair, Loriel, Miguelzinho e Marcelo.

Escudo raro da década de 60

Hoje o Operário continua no auge do profissionalismo, devido à paixão de Edmar Heiler por este clube, onde depois de vários anos, voltamos ao cenário catarinense. No ano de 1999 ressurgiu na Série C, fazendo uma ótima campanha, ficando entre os semifinalistas, fez jogos memoráveis contra Guarani de Palhoça e XV de Outubro de Indaial. No ano de 2015 o Operário comprou a vaga do Canoinhas Atlético Clube e ressurgiu na Série B do Catarinense.

ESTÁDIO

estádio Alfredo Herbst o popular Pedra Amarela, terreno doado pela família Herbst, recebeu jogos memoráveis, os famosos Peri-Ope, o clássico das multidões, onde até hoje é lembrado, por quem teve o privilégio de assistir estes confrontos, parava a cidade de Mafra aos domingos a certeza de jogos emocionantes, muitas vezes acabava em pancadaria.

HISTÓRIA DESTE CLÁSSICO

Tantas histórias marcaram este clássico Peri-Ope, em campo jogadores que marcaram seus nomes no futebol mafrense, muitos deles já não estão mais em nossos meios. Em 1961 neste clássico houve até trocas de tiros entre um policial e um jogador do Peri. Estava 1 a 0 no primeiro tempo para o Peri, quando o juiz marcou um pênalti. Aí o Jogador Kid do Peri, chamou o juiz de ladrão e foi expulso. Até a polícia precisou ser chamada para que o jogador deixasse o campo pelo lado da torcida do Operário.

O estádio estava cheio. Na sequência o jogador ainda agrediu um policial que disparou dois tiros, que por sorte não acertou ninguém. O jogador saiu correndo em ziguezague. Em seguida dois policiais pegaram o jogador que ainda acertou um soco em um deles. A partida virou uma confusão. Na época não existia cartão amarelo nem vermelho. O Juiz acabou tendo que chamar o Exército para terminar com a pancadaria e a partida terminou ali mesmo.

Equipe Juvenil do C.A. Operário de 1975

PROFISSIONAL

Clube Atlético Operário foi profissionalizado em 1977, sendo incluído no Campeonato Catarinense de profissional, recebendo equipes de ponta de Santa Catarina, Figueirense, Avaí, Joinville, Comerciário (hoje Criciúma)Chapecoense, entre outras, apresentando uma boa campanha.

Em 1978 passou a disputar as finais do campeonato catarinense, após sagrar-se campeão de sua chave e encerrou sua participação dentre os primeiros colocados.

TÍTULOS

Tem quatro títulos da Liga Esportiva Catarinense do Campeonato Regional da Zona Norte, em 1947/48/56 e 1962.

ILUMINAÇÃO

Uma das maiores aspirações do torcedor mafrense, foi realizado em maio de 1980, com a inauguração do sistema de inauguração do estádio Alfredo Herbst, foi uma festa que ficou marcada no esporte, com a participação de várias autoridades políticas.

Dentre as autoridades destacamos o governador do estado, Jorge Konder Bornhauser o prefeito mafrense Plácido Gaissler, que muito lutou para realizar este sonho da iluminação no estádio.

Time posado da década de 60.

MAIOR PÚBLICO

Foi o maior público registrado até hoje no estádio Alfredo Herbst, estava totalmente tomado, faltava lugares para acomodar a fanática torcida operariana, mais de 3 mil torcedores fizeram parte desta festa de inauguração da iluminação.

Na ocasião o Mafra Atlético Clube, que passou a denominar-se, esta agremiação em 21 de setembro de 1979, enfrentou o Joinville Esporte Clube, pelo Campeonato Catarinense da divisão especial, naquela época não existia segunda divisão.

Com nomes consagrados na equipe do MAC, o goleiro Roberto, o meio campista Luiz Everton, os atacantes Chiquinho e Mauricio, apontou o empate em 00 a 00, contra a consagrada equipe do JEC, comandado pelo técnico Velha, o goleiro Borrachinha o meio campista Nardela e o atacante Zé Carlos Paulista.

FAMÍLIAS MARCANTES

Quantas famílias marcaram seu nome na história do Operário, onde destacamos, Herbst, Pigatto, Mann, Oscar Scholze, Abelardo Luiz de Oliveira, Weinschutz, Álvaro Weber, Cavalheiro, Arthur Sallai, Tadeu Munhoz, Boetcher e Heiler, entre tantas outras que de alguma forma, contribuíram e estão contribuindo, para com esta agremiação, que é a paixão do torcedor mafrense.

ARTE: Desenhos dos escudos e uniformes – Sérgio Mello

COLABOROU: Cícero Alves Urbanski

FONTES & FOTOS: Página do Facebook “C.A. Operário Mafrense” – Blog Camisa 10 – Click Rio Mafra – Página do clube no Facebook – Página do Instagram “Torcida Fanáticos do Glorioso

Noroeste Atlético Clube – Umuarama (PR): disputou o Estadual da 2ª Divisão de 1995

Por Sérgio Mello

O NAC – Noroeste Atlético Clube foi uma agremiação da cidade de Umuarama, situado a 558 km da capital (Curitiba) do estado do Paraná. Segundo o censo do IBGE/2022, a “Capital da Amizade” conta com uma população de 117.095 habitantes.

Fundado na segunda-feira, do dia 03 de abril de 1995. A sua Sede administrativa ficava no Avenida Pres. Castelo Branco, Edifício Itália – nº 3.806, no Centro de Umuarama (PR). As suas cores: vermelho, verde e branco.

Estádio Municipal Lúcio Pepino

A equipe mandava os seus jogos no Estádio Municipal Lúcio Pepino, com capacidade para 3 mil pessoas, localizado na Avenida São Pedro, nº 220, no bairro Zona III, em Umuarama/PR.

Na esfera profissional, o NAC debutou na Divisão Intermediária de 1995 (equivalente ao Paranaense da 2ª Divisão), organizado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF). A competição contou com a participação de seis clubes, divididos em dois grupos:

Grupo SulCaxias (Palmas); União (União da Vitória) e XV de Novembro (Colombo);
Grupo Norte – Maringá Futebol Clube; Arapongas e Noroeste Atlético Clube (Umuarama).

Apesar de avançar para o Quadrangular Final os dois primeiros de cada grupo, o Noroeste terminou na lanterna da sua chave e deu adeus ao sonho do acesso. No final, o Maringá Futebol Clube se sagrou campeão da Divisão Intermediária de 1995.

ARTE: Desenho dos escudos e uniforme – Sérgio Mello

FOTOS: Prefeitura de Umuarama – Páginas do Facebook “Central Umuarama” e “Acervo Futebol do Interior Paranaense – Profissionais”

FONTES: Levy Mulford – Rsssf Brasil

Humaytá Futebol Clube – Mossoró (RN): Fundado em 1919

Por Sérgio Mello

O Humaytá Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Mossoró (conta com uma população de 264.577 habitantes, segundo o censo demográfico do IBGE de 2022), localizado a 281 km da capital (Natal) do estado do Rio Grande do Norte.

Fundado na terça-feira, do dia 14 de outubro de 1919, o Humaytá Futebol Clube foi 1º grêmio esportivo da cidade de Mossoró/RN. O clube participou de diversas edições do Campeonato Citadino de Mossoró, onde travou grandes jogos com os seus adversários da época, como o Centro Esportivo Mossoroense, o Palmeiras Futebol Clube e o Ipiranga Esporte Clube.

Humaytá e o bando de Lampião

O episódio, ocorrido às 13 horas, da segunda-feira, do dia 13 de junho de 1927, mostrou a coragem, a determinação e a união dos mossoroenses. A população, liderada pelo então prefeito Rodolfo Fernandes, reuniu-se, armou-se como pôde e conseguiu defender a cidade do ataque de Lampião e seu bando. A resistência inesperada de Mossoró é hoje um marco histórico e motivo de orgulho para os seus cidadãos.

O famoso cangaceiro e seu grupo planejavam saquear a próspera cidade, que na época já se destacava por sua produção de sal e petróleo. No entanto, ao contrário de outras localidades, Mossoró reagiu: montou barricadas, distribuiu armas entre seus moradores e aguardou o bando de cangaceiros. Quando o combate começou, a coragem dos mossoroenses prevaleceu, resultando na retirada do bando e marcando a resistência como um triunfo da cidade sobre o temível Lampião.

Como tudo aconteceu

No entanto, o clima festivo foi abruptamente interrompido com a notícia que começou a circular: Virgulino Ferreira, o temido cangaceiro conhecido como Lampião, estava se aproximando da cidade.

A sociedade de Mossoró estava fervilhando de animação na noite de domingo, do dia 12 de junho de 1927, graças a uma grande celebração organizada pelo Humaytá Futebol Clube. A festa, repleta de glamour, acontecia na véspera do dia de Santo Antônio.

Poucas horas antes, Lampião e seu bando haviam atacado a vila vizinha de São Sebastião (hoje conhecida como município de Governador Dix-Sept Rosado). Em questão de instantes, o rigoroso código de vestimenta da festa – branco para os cavalheiros e azul e branco para as damas – perdeu o seu charme. O acontecimento desfez o clima de elegância que prevalecia, abalando a elite do sertão que, até então, desfrutava de um momento de pura ostentação.

O coronel Rodolfo Fernandes, o prefeito, já havia alertado, nos últimos dias, sobre o perigo do ataque do rei do cangaço ao município. Contudo, a maioria dos residentes parecia desacreditada.

A tranquilidade era tamanha que, naquele mesmo dia, 12 de junho, Mossoró parecia mais absorvida pelo aguardado jogo de futebol entre Ipiranga e Humaytá do que pela possibilidade de uma invasão por Lampião. O jogo de futebol ocorreu sem maiores ocorrências. Porém, a atmosfera do baile mudou drasticamente.

Apesar dos esforços de alguns participantes e dos diretores do Humaytá para minimizar as notícias que chegavam de São Sebastião, a festa foi dominada por uma onda de inquietação e medo. O som agudo do apito da locomotiva ferroviária ecoava sobre o pânico dos mossoroenses, conforme descrito pelo jornalista Lauro da Escóssia, que testemunhou os eventos, em seu livro “Memórias de um Jornalista de Província”. Os trens começavam a se movimentar, conduzindo famílias e quantos quisessem fugir de Mossoró. Segundo ele, durante toda a noite e na manhã seguinte, a ferrovia permaneceu ininterruptamente agitada.

Nas primeiras horas da manhã de 13 de junho, muitos moradores de Mossoró, que naquela época contava com cerca de 20 mil habitantes, já haviam abandonado suas casas.

No entanto, o êxodo não era apenas um resultado do medo. A estratégia traçada pela prefeitura, que conseguiu assistência oficial em termos de armas e munições, porém não em efetivos para combate, era manter na cidade somente os cidadãos que pudessem estar armados.

Na avaliação do coronel Rodolfo Fernandes, um ambiente mais vazio aumentaria a chance de resistir à invasão do bando de cangaceiros. Havia algum tempo que Lampião cogitava a audaciosa tarefa de invadir Mossoró.

Essa seria a mais grandiosa tentativa de saque do seu bando, conforme relata o historiador Frederico Pernambucano de Mello em seu livro “Guerreiros do Sol”, onde argumenta que o cangaço era um modo de vida.

Pouco antes de alcançar a cidade, Lampião enviou um bilhete à prefeitura, numa clara tentativa de extorsão. No bilhete, Lampião exigia um pagamento de 400 contos de réis para poupar a cidade de um ataque.

Esse montante era ao menos dez vezes maior do que o que ele costumava solicitar em situações similares. Na tarde do feriado de Santo Antônio, 13 de junho, ele e seu bando já se posicionavam nas imediações do município potiguar.

Lampião, ao centro, e o seu bando

Sangue e areia mancharam a reputação do Rei do Cangaço

Lampião liderava um bando de 53 cangaceiros. No entanto, ele não esperava encontrar uma resistência composta por pelo menos 150 homens armados defendendo a cidade. O jornalista Lauro da Escóssia estava no local, testemunhando tudo de perto.

Durante toda a noite, disparos de armas podiam ser ouvidos. “Parecia uma noite de São João bem comemorada”, escreveu em O Mossoroense. Enquanto isso, as mulheres oravam a outro santo junino, Santo Antônio, homenageado naquele dia.

Durante o ataque, Lampião sofreu perdas significativas em seu bando. Colchete teve parte do crânio destruída por balas. Jararaca, após ser capturado, foi praticamente enterrado vivo.

Em menos de uma hora depois do início do confronto, o capitão do sertão – um dos muitos apelidos do famoso cangaceiro – percebeu que conquistar a cidade seria praticamente inalcançável.

Então, ele ordenou a retirada do seu bando, na tentativa de evitar mais baixas e proteger ainda mais sua reputação. “A partir desse momento, a estrela do bando começaria a brilhar cada vez menos”, escreveu o historiador Pernambucano de Mello.

Comemorada todos os anos, a data de 13 de junho é uma ocasião em que a cidade reverencia a sua resistência contra o bando de Lampião, a qual se tornou um símbolo da valentia e da unidade do povo de Mossoró.

O acontecimento é lembrado no Museu do Sertão, que reúne uma rica coleção de itens históricos e uma exposição permanente sobre o cangaço. Além disso, a cidade realiza uma encenação ao ar livre da resistência, chamada “Auto da Liberdade”, que atrai milhares de visitantes todos os anos. O espetáculo conta com a participação de atores locais e narra, de maneira dramática, os eventos daquele dia de 1927.

A data é sempre um lembrete do espírito de união, força e coragem da população mossoroense, que fez história ao ser a primeira cidade a resistir ao bando de cangaceiros de Lampião.

A resistência de Mossoró não só marcou a história da cidade como também sinalizou o início do declínio do cangaço no Nordeste brasileiro. A partir daí, a invencibilidade de Lampião foi questionada e outras localidades foram encorajadas a se opor à ameaça do cangaço. A corajosa cidade de Mossoró é uma prova viva de que, com união e determinação, é possível enfrentar e superar qualquer desafio.

ARTE: desenho do escudo e uniformes – Sérgio Mello

FOTO: Acervo de Walter Wanderley

FONTES: jornalista e escritor, Lauro da Escóssia – O Melhor de Natal