O Campeonato Brasileiro de Seleções Universitárias era uma tradição nas décadas de 50 e 60. A foto (abaixo) registra a Seleção Catarinense(FCDU – Federação Catarinense do Desporto Universitário) antes de jogo no estádio Adolfo Konder, em Florianópolis, em 1958.
O começo do desporto universitário no Brasil
Numa época de Glenn Miller, II guerra mundial e cultura da borracha, o Brasil ainda possuía muito do período dos barões do café, seus latifúndios e suas políticas intervencionistas na realidade nacional.
O esporte era algo deixado para poucos que ousavam se lançar em sonhos amadores, pelo simples prazer de tornar real do desejo de ver o Brasil ganhar alguma medalha olímpica, ou até mesmo (quem sabe?) uma copa do mundo de futebol. Tempos difíceis, doces tempos…
Em agosto de 1938, ocorreu a I Olimpíada Universitária Brasileira, na cidade de São Paulo. O evento contou com a participação de estudantes universitários cariocas, mineiros e paulistas, representando uma região de grande industrialização e forte poder político, onde se concentrava, também, a maior parte da população brasileira da época.
Esse é primeiro informe sobre a prática oficial de esportes no espaço universitário brasileiro, noticiado pela imprensa. Considerando-se a evolução do esporte no meio universitário neste período, os representantes de diversos estados da federação interessados no assunto apresentaram, no Congresso Nacional de Estudantes ocorrido na cidade do Rio de Janeiro, uma moção que teve aprovação unânime e que pode ser lida na sua íntegra, no box ao lado.
Corria, neste momento, o mês de agosto de 1939 e muito se trabalhou pelo esporte universitário nos elegantes salões do Hotel Suisso, localizado no mais carioca dos bairros, o da Glória.
Um pouco depois, precisamente a 28 de setembro de 1939, no Palácio dos Campos Elísios, em São Paulo, acontece o I Congresso Brasileiro de Desporto Universitário, patrocinado pelo Presidente da República e presidido pelo Interventor Federal do Estado.
O Congresso ficou reunido até o dia 04 de outubro do mesmo ano e efetivou, entre outras providências, a aprovação dos estatutos da entidade, o pedido de reconhecimento da entidade pelo governo federal, realizando ainda a eleição da diretoria para o biênio1940/42. Estiveram presentes a este congresso representações do Distrito Federal (Cidade do Rio de Janeiro), São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Estado do Rio e Bahia.
FOTO: Acervo ‘Foto Anacleto/ND’
FONTES:Federação Catarinense do Desporto Universitário – site ndmais.com.br
A foto (abaixo) em questão foi publicada na página no Facebook “Fotos Antigas de Governador Valadares MG”. Na Praça de Esportes, do Clube Atlético Pastoril, a Seleção Municipal de Governador Valadares se apresentou na quinta-feira, do dia 30 de janeiro de 1958, quando o munícipio estava comemorando o seu 20º aniversário de emancipação.
Colaborou: Fabiano Rosa Campos
FONTES: página no Facebook “Fotos Antigas de Governador Valadares MG”
A palavra “Indaiatuba” significa, em tupi-guarani, região coberta de indaiás, que são palmeiras de pequeno porte.
Indaiatuba, inicialmente denominada “Votura” (à beira do rio Votura), era ponto de passagem de tropas constituídas no século 18. Na quinta-feira, do dia 9 de dezembro de 1830, tornou-se, por decreto do Imperador, sede de uma das Freguesias de Vila de Itu, ganhando autonomia política em relação a Itu e recebendo a denominação de Freguesia de Indaiatuba.
Foi instituída como cidadena quarta-feira, do dia 19 de dezembro de 1906.
Faz limites ao norte com Monte Mor e Campinas: ao sul, com Salto e Itu; ao leste com Itupeva e a oeste com Elias Fausto.
A distância aproximada da cidade de São Paulo para Indaiatuba é de 115 km, aproximadamente 1 hora e 16 minutos de carro.
BOTAFOGO FUTEBOL CLUBE
O Botafogo Futebol Clube, glorioso alvinegro da cidade de Indaiatuba, foi fundado no domingo, do dia 16 de março de 1952. A sua sede é localizada na Rua Senhor Patrício Pereira de Oliveira, nº 1880, em Vila Areal.
Campeão varzeano nos anos de 1973 (invicto), 1975 e 1976.
O Esporte Clube Avro Paulista foi uma agremiação da cidade de São Paulo. Fundado em Setembro de 1945, graças ao esforços dos funcionários doServiço de Obras da 4ª Zona Aérea. Constituída a Primeira Diretoria, com os seguintes membros:
Presidente –Major Alberto Rodrigues Gomes;
Vice-Presidente –Tenente Humberto dos Santos Maito;
Secretário Geral – Ciro José Monteiro Brizola;
1º Secretário – Edmur Alvarez Machado;
2º Secretário – José Maciel;
Tesoureiro – Henrique Maia.
No começo da agremiação, possuíam dois departamentos: futebol e bola ao cesto (basquetebol). No futebol foram formados os Primeiros e Segundos Quadros, onde realizaram diversos amistosos contra as equipes de Fuselagem do Parque de Aeronáutica de São Paulo, da Contabilidade da Estrada de Ferro Sorocabana e do Banco Cruzeiro do Sul, estando invicto nesses jogos.
Na quarta-feira, do dia 13 de fevereiro de 1946, o Departamento Amador da Federação Paulista de Futebol, admitiu na Segunda Divisão, os clubes: Vila Esperança Futebol Clube (campeão da Divisão Varzeana de 1945) e o Avro Paulista.
Campeão do Torneio Início de 1946
A estreia aconteceu no Torneio Início da 2ª Divisão Amadora da Capital, diante do União Vila Esperança Futebol Clube, no domingo, às 13 horas, do dia 7 de abril de 1946, realizado no campo do Clube Atlético Juventus. O Avro Paulista. Fez uma bela campanha, conquistando o seu primeiro título em sua curta história.
Na estreia do Campeonato Paulista Amador da 2ª Divisão de 1946, o Avro Paulista não tomou conhecimento do Clube Atlético Vila Mazzei e goleou, em casa, por 3 a 0. Os gols foram assinalados por Waldemar, duas vezes, e Vale.
O time formou assim: Mandi; Alemão e Vale; Nunes, Barbosa e Quati; Aranha, Jayme, Waldemar, Laine e Pavão.
Nos Segundos Quadros, o Avro Paulista também venceu pelo placar de 3 a 2.
Campeão da 1ª Divisão de Amadores da Capital de 1947
A maior conquista do Esporte Clube Avro Paulista aconteceu em 1947, quando se sagrou campeão da 1ª Divisão de Amadores da Capital. A competição contou a participação de 10 agremiações:
Clube Atlético Vila Mazzei;
Clube Esportivo Macabi;
Clube Recreativo Maria Zélia;
Clube Atlético Silvicultura;
Esporte Clube Avro Paulista;
Esporte Clube Vigor;
Lauzane Paulista Futebol Clube;
Minas Gerais Futebol Clube;
Oliveira Futebol Clube;
União Vila Esperança Futebol Clube.
O Jornal de Notícias (SP), contou assim: “No campo do C. E. Rae, na Ponte Pequena, realizou-se na tarde de ontem (domingo, do dia 21 de setembro de 1947) o prélio entre os quadros do E. C. Avro Paulista e os respectivos do C. A. Vila Mazzei.
O prélio, cujo desenrolar decorreu bastante animado, veio a terminar com o triunfo favorável ao Avro Paulista pela contagem de 3 a 2, que desta forma sagrou-se campeão da 1ª Divisão de Amadores da Capital de 1947. Pavão duas vezes, e Jaime, foram os marcadores dos tentos do ‘onze’ principal vencedor que alinhou: Mandi; Waldemar e Vale; Carde, Barbosa e Bala; Ivo, Orlando, Jaime, Claudio e Pavão. Na partida dos Segundos Quadros verificou-se empate de 1 a 1”.
Classificação Final (Primeiros Quadros)
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
E.C. Avro Paulista
28
16
12
4
–
47
20
27
2º
União Vila Esperança F.C.
22
16
9
4
3
39
19
20
3º
E.C. Vigor
21
16
9
3
4
36
15
21
4º
Lauzane Paulista F.C.
20
16
8
4
4
33
22
11
5º
C.R. Maria Zélia
17
16
7
3
6
33
30
3
6º
C.A. Vila Mazzei
15
16
6
3
7
26
27
-1
7º
Oliveira F.C.
13
16
4
5
7
33
37
-4
8º
Minas Gerais F.C.
5
16
2
13
1
16
48
-32
9º
E.C. I.B. Macabi
3
16
1
14
1
22
67
45
Obs.: O Clube Atlético Sivicultura foi desclassificado. O Minas Gerais Futebol Clube desistiu do Campeonato no final do returno.
Classificação Final (Segundos Quadros)
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
C.R. Maria Zélia
28
16
13
2
1
54
12
42
2º
Lauzane Paulista F.C.
27
16
12
3
1
46
12
34
3º
C.A. Vila Mazzei
17
16
7
3
6
19
33
-14
4º
E.C. Avro Paulista
17
16
6
5
5
37
33
4
5º
União Vila Esperança F.C.
16
16
5
6
5
19
24
-5
6º
Minas Gerais F.C.
13
16
5
3
8
20
21
-1
7º
E.C. Vigor
10
16
3
4
9
17
29
-12
8º
E.C. I.B. Macabi
9
16
4
1
11
28
64
-36
9º
Oliveira F.C.
7
16
2
3
11
18
20
-2
Posteriormente, o Esporte Clube Avro Paulista disputou ainda em 1947, o Torneio dos Campeões Amadores da Capital, com outras cinco equipes: Sociedade Esportiva Palmeiras, Associação Atlética Vila Deodoro, Salada Futebol Clube, Cerâmica Futebol Clube e Esporte Clube União S. Teles. A competição foi em turno único, e o Palmeiras foi o campeão, com a Vila Deodoro ficou em segundo.
De 1942 a 1958, o Torneio dos Campeões Amadores da Capital foi disputado entre os vencedores do Campeonato Amador da Capital, os vencedores do Campeonato Varzeano da Capital, os vencedores da Associação Classista de Esportes Atléticos (ACEA, Associação Atlética Desportiva de Classe), e os vencedores da Liga Esportiva de Comércio e Indústria (LECI, Liga Desportiva do Comércio e Indústria).
Classificação Final
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
S.E. Palmeiras
10
5
5
–
–
11
2
9
2º
A.A. Vila Deodoro
6
5
3
–
2
8
11
-3
3º
Salada F.C.
4
5
2
3
–
13
9
4
4º
E.C. Avro Paulista
4
5
2
3
–
10
10
0
5º
Cerâmica F.C.
4
5
2
3
–
6
10
-4
6º
E.C. União S. Teles
2
5
1
–
4
5
11
-6
Na quinta-feira, do dia 22 de Julho de 1948, o clube, com a competição em andamento, solicitou o seu afastamento do Campeonato da Divisão Principal da Série B, alegando dificuldade na ordem técnica. O Departamento Técnico da Federação Paulista de Futebol aceitou, mas pelo regulamento o Avro Paulista acabou rebaixado para o Departamento Varzeano da FPF.
Time base de 1946: Mandi (Walter); Erasto (Dotti ou Alemão) e Zuza (Afonso ou Vale); Quati (Zelão), Barbosa e Nunes (Claudio); Waldemar (Aranha ou Pascoal), Tico (Silva), Tavares (Fevereiro), Jayme (De Pato ou Laine) e Antoninho (Pavão).
Time base de 1947: Mandi; Waldemar e Vale; Carde, Barbosa e Bala; Ivo, Orlando, Jaime, Claudio e Pavão.
Time base de 1948: Fubá; Alemão e Anibal; Waldemar, Barbosa e Bala; Ivo, Orlandinho, Jaime, Cláudio e Pavão.
Colaborou: Rodrigo S. Oliveira
FOTO: Escola de Aviação São Paulo – Brasil “Papel Pega-Mosca” (28/09/1946) – Arquivo Campo de Ação
FONTES: Correio Paulistano (SP) – Jornal de Notícias (SP) – Diário da Noite (SP)
O Sport Syrio Horizontino foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). Não uma riqueza de informações relacionada ao Syrio. A sua fundação consta duas datas: no domingo, do dia 16 de abril de 1922 ou na terça-feira, do dia 17 de abril de 1923, por um grupo da colônia sírio-libanesa.
As cores escolhidas foram da bandeira da Síria, mas não atual, mas sim a que existia naquela época (imagem abaixo). As imagens encontradas do uniforme, em suma, possuíam duas formas (ambos listrados na vertical): verde e branco ou verde e preto.
Algumas sedes foram encontradas ao longo da sua existência: na Rua Tamóios; altos da Casa Saliba, no Centro de BH; Rua Caethés, no Centro, em BH; na Av. Afonso Pena, no Centro dois endereços: números 316 e 1.846.
Campeão do Torneio Início de 1926
O Syrio Horizontino debutou no futebol, disputando o Torneio Início de 1926, e de cara chegou na final e derrotou o Palestra Itália (atual Cruzeiro), se sagrando campeão!
Depois, no Campeonato Mineiro da 1ª Divisão de 1926, começou vencendo os quatro primeiros jogos: América Football Club (9 de maio – 2 a 1); Sport Club Calafate (6 de junho – 3 a 1); Guarany Foot Ball Club (27 de junho – 4 a 0); Palmeiras Foot Ball Club (29 de junho – 3 a 1).
Na sequência veio a primeira derrota: Atlético Mineiro (14 de julho – 5 a 2); fechando o turno com empate em 2 a 2 diante do Sete de Setembro Football Club.
O Syrio Horizontino terminou o primeiro turno na vice-liderança com 9 pontos (quatro vitórias, um empate e uma derrota), só atrás do Atlético Mineiro com 11 pontos (cinco vitórias e um empate).
No returno – no domingo, do dia 29 de agosto – começou empatando com o América (1 a 1). Contudo, logo após desistiu de disputar os cinco jogos restantes. Em razão disso, a Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT), que organizava a competição, anulou todos os resultados do Syrio.
Primeira partida em nível nacional
No domingo, do dia 31 de outubro de 1926, realizou o seu 1º jogo nacional, diante do Syrio Libanez Athletico Club, do Rio de Janeiro. Após ir para o vestiário perdendo por 4 a 1, a equipe mineira tentou esboçar uma reação, mas acabou derrotado pelo time carioca por 6 a 4.
Campanha aquém
Em 1927, o clube fez uma campanha ruim. Das 11 equipes participantes, o Syrio Horizontino terminou na 10ª posição(uma vitória, um empate e oito derrotas; marcando 16, sofrendo 35 e um saldo negativo de 19 tentos).
Syrio abandona competição e só retorna em 1930
Em 1928, disputou o 1º Turno somando três pontos(uma vitória, dois empates e seis derrotas; marcando 14, sofrendo 36 e um saldo negativo de 22 tentos).
Porém, desistiu, novamente, de disputar o returno alegando não ter campo para treinar. Ainda em 1928, o clube paralisou as suas atividades. Retornou dois anos depois (setembro de 1930).
Syrio foi excluído da LMDT
Um duro golpe, aconteceu quando a Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT), por intermédio do presidente Anibal de Mattos, na quinta-feira, do dia 22 de outubro de 1931, eliminou sete clubes (America, Villa Nova, Sete de Setembro, Syrio Horizontino, Montes Claros, Uberaba e Vespasiano).
O motivo foi em decorrência de todos os clubes terem participado da ocupação na sede da Ligana segunda-feira, do dia 28 de setembro de 1931, onde assinalaram a ata de posse da diretoria proclamada pelos sete clubes que promoveram a deposição dos diretores da LMDT atual.
O time do Syrio de 1931: Tonico; Vevê e Jorge; Cruvina, Dazinho e Caria; Adolpho, Mundico, Cutão I, Canhoto e Mineiro.
Clube faz parte na criação de nova Liga
Na segunda-feira, do dia 7 de março de 1932, ajudou a Fundar a União Mineira de Esportes Geraes (UMEG), realizado na Sede do Palestra. Os clubes que participaram da criação da nova liga foram os seguintes:
Após fundar a nova liga, a diretoria do Syrio Horizontino, no ano seguinte, desativou o seu departamento de futebol em razão da homologação do profissionalismo em 1933.
Em março de 1948, a União Síria Brasileira chegou a discutir a volta do futebol no Syrio, porém sem êxito. Três meses depois, o clube se filiou a Federação Mineira de Vôlei. Naquele momento, a quadra do Syrio ficava nos fundos da sua sede, localizado na Avenida Augusto de Lima, nº 1.255, no bairro Barro Preto, em Belo Horizonte/MG.
Colaboraram: Gerson Rodrigues e Fabiano Rosa Campos
FONTES: O Paiz (RJ) – O Imparcial (RJ) – Risos e Sorrisos (MG) – A Noite (RJ) – O Dia (PR) – Diário da Noite (RJ) – Rsssf Brasil – Henrique Ribeiro
Após a separação do estado de Mato Grosso, no dia 1º de janeiro de 1979(quando passou a ter dois estados: Mato Grosso e Mato Grosso do Sul), aconteceu o 1º Campeonato Matogrossense da Primeira Divisão daquele ano.
Nessa divisão a Federação Matogrossense de Futebol (FMF), perdeu duas agremiações importantes: Operário Futebol Clube e o Esporte Clube Comercial, ambos da cidade de Campo Grande (agora capital do novo estado de MS). A partir de agora vamos contar como aconteceu esse Estadual de 1979, que foi o “divisor de águas”, no futebol Matogrossense.
Na segunda-feira, do dia 23 de abril de 1979, ficou decidido, na Federação Matogrossense de Futebol (FMF), que o certame começaria dia 13 de maio, pois o União não aceitou enfrentar o Mixtono dia 5 de maio, data do aniversário de Rondonópolis.
O presidente da FMF, Carlos Orione informou que o Comercial de Poconé não disputaria nenhuma competição na temporada, pois se encontrava sem nenhuma condição (financeira) de retornar ao profissionalismo.
A única novidade no primeiro certame, a ser promovido pela entidade FMF foi o representante do município de Cáceres. Portanto, a FMF confirmou que o Campeonato Estadual da 1ª Divisão seria composto por sete equipes:
Barra do Garças Futebol Clube (Barra do Garças);
Clube Esportivo Operário Várzea-grandense (Várzea Grande);
Clube Esportivo Dom Bosco (Cuiabá);
Estrela D’Oeste Futebol Clube (Cáceres);
Mixto Esporte Clube (Cuiabá);
Palmeiras Esporte Clube (Cuiabá);
União Esporte Clube (Rondonópolis).
O representante de Cáceres foi o Estrela D’Oeste F.C.
Importante fazer um esclarecimento: pesquisando o jornal “O Estado de Mato Grosso (MT)” ficou claro que o representante da cidade de Cáceres no Estadual não foi o Cáceres Esporte Clube, mas sim o Estrela D’Oeste Futebol Clube.
As pistas surgiram antes e depois da participação do time. Cerca de um mês antes da estreia no Campeonato Matogrossense, na matéria acima, o presidente do Cáceres Esporte Clube, Silvio Pinheiro da Silva estava empenhado em mudar o nome do clube para Estrela D’Oeste Futebol Clube.
No decorrer da competição, o jornal “O Estado de Matogrosso” colocava repetidas vezes o nome de Cáceres Esporte Clube, criando a ideia para quem lê que o clube não conseguiu alterar o nome. Mas da matéria sobre a campanha do Mixto (15/09/1979), os dois jogos diante do representante da cidade de Cáceres foi Estrela D’Oeste Futebol Clube(possivelmente os dados foram repassado pelo MIxto).
Tabela definida
O Conselho Arbitralda FMF se reuniu na noite da sexta-feira, do dia 27 de abril de 1979, às 20 horas, com as agremiações, onde foi definido a tabela e regulamento do Campeonato Matogrossense da 1ª Divisão de 1979. A primeira rodada foi definida para começar no domingo, do dia 13 de maio. O campeão do certame regional receberá o Troféu “Frederico Carlos Soares de Campos”, então governador do estado de Mato Grosso.
Uma inovação no Regulamento do certame: “O clube que atuar irregular (jogador com três cartões amarelos ou sem contrato), poderá ser multado em 5 mil cruzeiros, desde que o Tribunal de Justiça Desportiva da FMF venha comprovar a irregularidade”. Alguns jogos foram transmitidos pela TV Centro América.
O Primeiro Turno transcorreu entre o dia 13 de maio a 17 de junho. Foram 38 gols em 21 jogos, o que deu uma média de 1,8 gol por partida. No final, melhor para o União Esporte Clube de Rondonópolis, que terminou na liderança isolada, garantindo o Troféu “Archimedes Pereira Lima” e também um ponto de bonificação para a Fase Final do Estadual. Abaixo, os resultados dos 21 jogos do turno. O atacante do União de Rondonópolis, Gilson Lira foi o artilheiro do turno com 5 gols em seis jogos.
Primeiro Turno
1ª Rodada
Domingo, 13 de maio
16 horas
Palmeiras
1
X
0
Operário-VG
Cuiabá
Domingo, 13 de maio
15h30min.
União
1
X
0
Mixto
Rondonópolis
Domingo, 13 de maio
15h30min.
Barra do Garças
0
X
1
Dom Bosco
Barra do Garças
2ª Rodada
4ª-feira, 16 de maio
21 horas
Dom Bosco
1
X
1
União
Cuiabá
3ª Rodada
Domingo, 20 de maio
15h30min.
Estrela D’Oeste
0
X
0
Palmeiras
Cáceres
Domingo, 20 de maio
15h30min.
Barra do Garças
1
X
1
União
Barra do Garças
4ª Rodada
4ª-feira, 23 de maio
21 horas
Operário-VG
2
X
1
Barra do Garças
Vargem Grande
5ª Rodada
Domingo, 27 de maio
16 horas
Mixto
0
X
0
Palmeiras
Cuiabá
Domingo, 27 de maio
15h30min.
Estrela D’Oeste
2
X
2
Barra do Garças
Cáceres
Domingo, 27 de maio
15h30min.
União
2
X
1
Operário-VG
Rondonópolis
6ª Rodada
4ª-feira, 30 de maio
21 horas
Dom Bosco
0
X
0
Palmeiras
Cuiabá
7ª Rodada
Domingo, 03 de junho
16 horas
Dom Bosco
0
X
0
Operário-VG
Cuiabá
Domingo, 03 de junho
15h30min.
Estrela D’Oeste
1
X
2
União
Cáceres
Domingo, 03 de junho
15h30min.
Barra do Garças
3
X
1
Palmeiras
Barra do Garças
8ª Rodada
4ª-feira, 06 de junho
21 horas
Mixto
3
X
0
Estrela D’Oeste
Cuiabá
9ª Rodada
Domingo, 10 de junho
16 horas
Operário-VG
0
X
0
Estrela D’Oeste
Vargem Grande
Domingo, 10 de junho
15h30min.
Barra do Garças
2
X
1
Mixto
Barra do Garças
Domingo, 10 de junho
15h30min.
União
2
X
0
Palmeiras
Rondonópolis
10ª Rodada
5ª-feira, 14 de junho
16 horas
Mixto
0
X
0
Operário-VG
Cuiabá
5ª-feira, 14 de junho
15h30min.
Estrela D’Oeste
0
X
2
Dom Bosco
Cáceres
11ª Rodada
Domingo, 17 de junho
16 horas
Dom Bosco
2
X
2
Mixto
Cuiabá
Classificação final do Primeiro Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
União
10
6
4
2
–
9
4
5
2º
Dom Bosco
8
6
2
4
–
6
3
3
3º
Barra do Garças
6
6
2
2
2
9
8
1
4º
Mixto
5
6
1
3
2
6
5
1
5º
Operário-VG
5
6
1
3
2
3
4
-1
5º
Palmeiras
5
6
1
3
2
2
5
-3
7º
Estrela D’Oeste
3
6
–
3
3
3
9
-6
Tabela do Returno definido
Na sexta-feira, dia 08 de junho de 1979, às 20 horas, ocorreu a reunião do Conselho Arbitralda FMF juntamente com os representantes dos clubes para definir a tabela do Segundo Turno.
Contudo, a tabela não foi aprovada, pois optaram em aguardar do presidente da FMF, Carlos Orione à Cuiabá, sobretudo no aspecto financeiro. Em razão disso, foi transferido para a sexta-feira, dia 15 de junho de 1979. Com todas as questões pendentes equacionadas foi divulgada a tabela do returno.
Segundo Turno
1ª Rodada
Domingo, 24 de junho
15h30min.
Estrela D’Oeste
1
X
0
Operário-VG *
Cáceres
Domingo, 24 de junho
15h30min.
União
1
X
1
Barra do Garças
Rondonópolis
Domingo, 24 de junho
16 horas
Palmeiras
0
X
5
Mixto
Cuiabá
* Na noite da quinta-feira, do dia 19 de julho de 1979, o Operário-VG ganhou os pontos no Tapetão. Por 5 votos a zero, O Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), deu os pontos da partida para o Operário-VG, por considerar que o Cáceres ter cometido irregularidades de dois atletas (Fernando e Marco Antonio) e mais o fato de ter participado com apenas 10 jogadores (registrados na Federação).
2ª Rodada
4ª-feira, 27 de junho
19 horas
Dom Bosco
0
X
0
Barra do Garças
Cuiabá
4ª-feira, 27 de junho
21 horas
Operário-VG
1
X
1
União
Cuiabá
3ª Rodada
Domingo, 1º de julho
15h30min.
Barra do Garças
1
X
1
Estrela D’Oeste
Barra do Garças
Domingo, 1º de julho
15h30min.
União
0
X
0
Dom Bosco
Rondonópolis
Domingo, 1º de julho
15h30min.
Operário-VG
1
X
0
Palmeiras
Cuiabá
4ª Rodada
Domingo, 08 de julho
15h30min.
Barra do Garças
1
X
1
Operário-VG
Barra do Garças
Domingo, 08 de julho
15h30min.
União
2
X
0
Estrela D’Oeste
Rondonópolis
Domingo, 08 de julho
16 horas
Dom Bosco
0
X
1
Mixto
Cuiabá
5ª Rodada
4ª-feira, 11 de julho
19 horas
Palmeiras
2
X
3
Estrela D’Oeste
Cuiabá
4ª-feira, 11 de julho
21 horas
Mixto
4
X
1
Barra do Garças
Cuiabá
6ª Rodada
Domingo, 15 de julho
15 horas
Palmeiras
1
X
4
Barra do Garças
Cuiabá
Domingo, 15 de julho
17 horas
Dom Bosco
2
X
2
Operário-VG
Cuiabá
Domingo, 15 de julho
15 horas
Estrela D’Oeste
1
X
1
Mixto
Cáceres
7ª Rodada
4ª-feira, 18 de julho
21 horas
Palmeiras
0
X
4
Dom Bosco
Cuiabá
8ª Rodada
Domingo, 22 de julho
15 horas
Palmeiras
2
X
2
União
Cuiabá
Domingo, 22 de julho
17 horas
Operário-VG
0
X
1
Mixto
Cuiabá
9ª Rodada
4ª-feira, 25 de julho
19 horas
Dom Bosco
2
X
0
Estrela D’Oeste
Cuiabá
4ª-feira, 25 de julho
21 horas
Mixto
4
X
0
União
Cuiabá
Classificação final do Segundo Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto
11
6
5
1
–
16
2
14
2º
Dom Bosco
7
6
2
3
1
8
3
5
3º
Operário-VG
7
6
2
3
1
6
5
1
4º
Barra do Garças
6
6
1
4
1
8
8
0
5º
União
6
6
1
4
1
6
8
-2
5º
Estrela D’Oeste
4
6
1
2
3
5
9
-4
7º
Palmeiras
1
6
–
1
5
5
19
-14
No final do returno, o Mixto Esporte Clube de Cuiabá, foi o campeão, assegurando um ponto de bonificação para a Fase Final do Estadual. A rodada dupla (na preliminar o Dom Bosco bateu o Cáceres por 2 a 0), o Mixto goleou o União de Rondonópolis pelo placar de 4 a 0, no Estádio Verdão.
O público foi de 4.152 pagantes e uma Renda de Cr$ 112.870,00. O árbitro foi Antônio Ângelo, auxiliado por Armindo Antunes e Oséias Leme Vieira. Os gols foram de Bife, três vezes, e Miro completaram para o Alvinegro da Vargas.
Mixto: Ernane; Luiz Carlos (Jorge Aguiar), Miro, Jorge e Remo; Fabinho, Márcio e Pastoril; Gonçalves, Bife (Hideraldo) e Adilson. Técnico:Milton Buzetto.
União: Rubio; Pindu, Jurandir, Mauro e Nélson; Di Deus, Pintinho e Chundi;Alencar, Gilson Lira (Carlos Eduardo) e Joãozinho. Técnico: China.
Classificação final dos dois Turnos
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto
16
12
6
4
2
22
7
15
2º
União
16
12
5
6
1
15
12
3
3º
Dom Bosco
15
12
4
7
1
14
6
8
4º
Barra do Garças
12
12
3
6
3
17
16
1
4º
Operário-VG
12
12
3
6
3
9
9
0
6º
Estrela D’Oeste
7
12
1
5
6
8
18
-10
7º
Palmeiras
6
12
1
4
7
7
24
-17
Quarta e última Vaga
Como Barra do Garças e Operário-VG terminaram eempatados, no somatório dos dois turnos, foi necessário a realização de um jogo-extra para definir a quarta vaga. No domingo, às 16 horas, do dia 29 de julho de 1979, foi definido em jogo único a última da Quadrangular Final do Campeonato Matogrossense. E, quem ficou com a vaga foi o Operário de Varge Grande que venceu o Barra do Garças, por 1 a 0, no Estádio Verdão, em Cuiabá. O gol da classificação foi assinalado por Marco Aurélio, na primeira etapa.
Quadrangular Final (1º Turno)
1ª Rodada
4ª-feira, 1º de agosto
21 horas
Mixto
1
X
0
União
Cuiabá
2ª Rodada
domingo, 5 de agosto
16 horas
Dom Bosco
2
X
2
Mixto
Cuiabá
domingo, 5 de agosto
16 horas
União
0
X
0
Operário-VG
Rondonópolis
3ª Rodada
4ª-feira, 8 de agosto
21 horas
Dom Bosco
1
X
1
Operário-VG
Cuiabá
4ª Rodada
domingo, 12 de agosto
16 horas
Mixto
1
X
2
Operário-VG
Cuiabá
domingo, 12 de agosto
16 horas
União
2
X
0
Dom Bosco
Rondonópolis
Classificação do Quadrangular final do 1º Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Operário-VG
4
3
1
2
–
3
2
1
2º
União
4
3
1
1
1
2
1
1
3º
Mixto
4
3
1
1
1
4
4
0
4º
Dom Bosco
2
3
–
2
1
3
5
-2
Com os resultados, o Operário de Vargem Grande assegurou o seu lugar na decisão do Estadual de 1979, com o título da Fase Final do Primeiro Turno.
Quadrangular Final (2º Turno)
1ª Rodada
domingo, 19 de agosto
15h30min.
União
0
X
0
Mixto
Rondonópolis
domingo, 19 de agosto
17 horas
Operário-VG
1
X
1
Dom Bosco
Cuiabá
2ª Rodada
4ª-feira, 22 de agosto
21 horas
Operário-VG
3
X
1
União
Cuiabá
3ª Rodada
domingo, 26 de agosto
17 horas
Mixto
3
X
1
Dom Bosco
Cuiabá
4ª Rodada
domingo, 2 de setembro
15 horas
Dom Bosco
5
X
1
União
Cuiabá
domingo, 2 de setembro
17 horas
Operário-VG
1
X
2
Mixto *
Cuiabá
* O árbitro da partida, Olandir Rondon marcou um pênalti (segundo a reportagem do jornal “O Estado de Mato Grosso” foi inexistente) a favor do Operário-VG. A decisão revoltou os jogadores do Mixto que abandonaram o campo. O TJD de FMF após 2 meses definiu multa ao Mixto, sem a perda de pontos.
Classificação do Quadrangular final do 2º Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto
5
3
2
1
–
5
2
3
2º
Dom Bosco
3
3
1
1
1
7
5
2
3º
Operário-VG
3
3
1
1
1
5
4
1
4º
União
1
3
–
1
2
2
8
-6
Após muitas idas e vindas, o TJD da FMF deu ganho de causa para o Operário-VG, porém a punição foi uma multa ao Mixto e não a perda dos pontos. Com isso, foi definido que as duas equipes teriam que jogar para definir o campeão Estadual de 1979. Ficou decidido que a decisão seria numa melhor de 4 pontos, nas datas de 5, 9, 12 e 16 de dezembro.
Classificação do Quadrangular final (dois turnos)
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto
9
6
3
2
1
9
6
3
2º
Operário-VG
7
6
2
3
1
8
6
2
3º
Dom Bosco
5
6
1
3
2
10
10
0
4º
União
5
6
1
2
3
4
9
-5
Empate no primeiro jogo
O 1º jogo da decisão, na quarta-feira, às 21 horas, do dia 5 de dezembro de 1979, teve o árbitro carioca José Aldo Pereira, auxiliado por Benedito Pio dos Santos (MT), na bandeira vermelha, e Airton de Sousa Franco (MT), na bandeira amarela, no Estádio Verdão, em Cuiabá.
No final, Mixto e Operário-VG ficaram no empate em 1 a 1. Os gols saíram na segunda etapa: Bife abriu o placar aos 28 minutos para o Mixto. E no “apagar das luzes”, Cacá deixou tudo igual aos 46 minutos para o “Chicote”.
O jogo foi muito faltoso, com oito cartões amarelos: Arildo, Ernani e Marcinho (Mixto) e Gaguinho, Ernane, Cacá, Joílson e Edval (Operário-VG). E, dois cartões vermelhos: Ernane (Operário-VG) e Marcinho (Mixto). O público foi de 12.019 pagantes, com uma Renda Cr$ 481.790,00. Na Preliminar o Dom Bosco goleou por 6 a 2 a Seleção Matogrossense Juvenil.
Mixto: Ernane; Arildo, Jorge Aguiar, Miro e Remo; Fabinho, Márcio e Udelson; Gonçalves, Bife e Toninho Campos (Adavilson). Técnico: Milton Buzetto.
Operário-VG: Veludo; Gilmar, Edval, Paulino e Joílson; Gaguinho, Tim e Ruiter; Cacá, Ramon e Ernane. Técnico: Zé Maria.
Operário-VG vence e fica a um ponto do título
Infelizmente, o 2º jogo da decisão, no domingo, às 16 horas, do dia 9 de dezembro de 1979, vencida pelo Operário-VG por 2 a 0, diante do Mixto, no Estádio Verdão, em Cuiabá, não foi possível encontrar a ficha-técnica do jogo, uma vez que a página do dia não está disponibilizada no jornal “O Estado de Mato Grosso (MT)”. Com o resultado o Operário-VG chegou aos três pontos e só precisaria de mais um ponto para ficar com o título.
Mixto vence o terceiro jogo e a decisão fica para o último encontro
Na 3ª partida, na quarta-feira, às 21 horas, do dia 12 de dezembro de 1979, o Mixto devolveu a derrota pelo mesmo placar e bateu o Operário-VG por 2 a 0, no Estádio Verdão, em Cuiabá.
O público foi de 14.140 pagantes e uma Renda de Cr$ 579.545,00. O árbitro foi paulista Dulcídio Wanderley Boschilla, auxiliado por Airton de Sousa Franco (MT) e Aramando Camarinha (MT). Os gols foram assinalados por Bife e Adavilson, no segundo tempo. Foram três cartões amarelos: Odenir (Operário-VG) e Luiz Carlos e Udelson (Mixto).
Mixto: Ernane; Luiz Carlos, Jorge Aguiar, Miro e Remo; Fabinho, Márcio e Udelson; Gonçalves, Bife e Adavilson (Toninho Campos). Técnico: Milton Buzetto.
Operário-VG: Veludo; Gilmar, Edval, Paulino e Justino; Joel Diamantino, Tim e Ruiter (Luizinho); Cacá, Ernane (Marco Aurélio) e Odenir. Técnico: Zé Maria.
Como ficou a decisão?
Com esse resultado, as duas equipes estão rigorosamente empatados com três pontos. Com isso, na última partida, quem vencesse ficaria com o título. Em caso de empate, prorrogação de 30 minutos (15 minutos cada tempo) e se persistir a igualdade o campeão será definido na disputa de pênaltis.
Mixto bate o Operário-VG é fica com o título Estadual de 1979
No 4º e último jogo da decisão, no domingo, às 17 horas, do dia 16 de dezembro de 1979, o Mixto derrotou o Operário-VG por 1 a 0, no Estádio Verdão, em Cuiabá. Com esse resultado, o Mixto se sagrou campeão do Campeonato Matogrossense da 1ª Divisão de 1979.
O gol que deu o título saiu aos 32 minutos do segundo tempo, por intermédio do atacante Bife, que terminou o Campeonato Matogrossense como artilheiro isolado com 12 gols. O presidente do Mixto, Lino Miranda pagou o prêmio de 20 mil pela conquista do título.
O jogo foi dos mais nervosos e muitas oportunidades de gols foram perdidas, notadamente por parte do clube varzeagrandense que teve a oportunidade de mostrar novamente a ausência de finalizadores em sua equipe.
O resultado foi justo, já que o alvinegro teve melhor participação que o seu adversário no decorrer do tumultuado Campeonato Matogrossense, competição de alto valor histórico, já que foi o primeiro certame disputado pós-divisão de Mato Grosso (em 11 de outubro de 1977, o então Presidente-General Ernesto Geisel assinou o documento decretando a emancipação político-administrativa do até então Estado de Mato Grosso. Data lembrada por ambos Estados, o feriado de divisão de MT e MS é um marco de independência principalmente da Região Sul em relação a Cuiabá. Em 1º de Janeiro de 1979, a separação foi oficializada).
Após o gol de Bife, a torcida alvinegra iniciou um verdadeiro carnaval nas dependências da praça esportiva e que se prolongou fora do Verdão até às primeiras horas da madrugada da segunda-feira.
Jogos das Finais
4ª-feira, 5 de dezembro
21 horas
Mixto
1
X
1
Operário-VG
Cuiabá
domingo, 9 de dezembro
16 horas
Operário-VG
2
X
0
Mixto
Cuiabá
4ª-feira, 12 de dezembro
21 horas
Mixto
2
X
0
Operário-VG
Cuiabá
domingo, 16 de dezembro
17 horas
Operário-VG
0
X
1
Mixto
Cuiabá
Curiosidades do Estadual de 1979
Os Times base
Barra do Garças: Agnaldo; Cabral (Marrom), Paulo Alves, Nelson e Wilson Soares; Ayres, Almir (Bomba) e Alisson; Ary Paghetti (Careca), Edivan (Polaco ou Deucy) e Carlos (Ricardo). Técnico: Joel Santos
Estrela D’Oeste: Jony (Aguimar); Bota (Décio), Bill, Bideu e Dito (Fernando ou Décio); João Carlos, Hélio e Batista (Marco Antonio); Baianinho (Té ou Canhento), Gérson Lopes (Helinho) e Neca (Claudeci). Técnico: Nivaldo Santana
Dom Bosco: Mão de Onça (Lula); Tuca (Lenine), Altivo (Eden), Walter e Serginho (Amaury); Fidélis, Ismael (Nene) e Lopes (Adilson); Babá, Barga (Bosco) e Juju. Técnico: Décio Leal (Depois Álvaro Scolfaro)
Mixto: Ernani; Luiz Carlos (Arildo), Miro, Jorge Aguiar e Remo (Bauer); Fabinho, Márcio (Osvaldo ou Udelson) e Pastoril (Jonas); Gonçalves (Deucy), Bife (Hideraldo ou Adavilson) e Toninho Campos. Técnico: Hélio Machado (Depois Milton Buzetto)
Operário-VG: Veludo; Zé Maria (Jota Alves), Zé Augusto (Edval), Gaguinho (Joílson) e Justino (Zé Mario); Tim (Mosca), Mario (Joel Diamantino) e China (Marquinhos); Ernane (Polula), Marco Aurélio (Luizinho ou Davi) e Odenir (Bernardo). Técnico: Aristeu Rezende (Depois Alceu Provatti e em seguida Totinha e por fim Zé Maria)
Palmeiras: Washington; Nide (Maurício), Pereira (Avanil), Tadeu e Herivelton; Nunes, Tupã (Leandro) e Pelego; Careca, Jair e Vieira (Wilson). Técnico: Damasceno (depois Ademir Moreira)
União: Almeida (Rubio); Silva (Pindu), Jurandir (Nando), Mauro (Aguiar) e Nélson (Índio); Di Deus (Durcelino), Chundi e Pintinho;Alencar (China), Gilson Lira (Carlos Eduardo) e Luisinho (Joãozinho). Técnico: China
Estádios utilizados
Estádio Engenheiro Lutero Lopes (Rondonópolis)
Estádio José Fragelli, o “Verdão” (Cuiabá)
Estádio Presidente Eurico Gaspar Dutra (Cuiabá)
Estádio Luiz Geraldo da Silva, o “Geraldão” (Cáceres)
Estádio José Valeriano da Costa (Barra do Garças)
Artilheiro, título inédito, premiação e séria lesão
O atacante do Mixto, Bife, foi o artilheiro do Campeonato Matogrossense com 12 gols. O presidente do Mixto, Lino Miranda pagou o prêmio de 20 mil pela conquista do título.
O técnico do Mixto, Milton Buzetto, então com 42 anos, após passagens pelo Juventus/SP (1971-75), Corinthians/SP (1975-76), Guarani/SP (1976-77) e Goiás/GO (1978-79), conquistou o seu 1º título Estadual.
A nota triste da partida foi o ponteiro esquerdo do Mixto, Toninho Campos, que entrou no lugar de Gonçalves, no segundo tempo. Com menos de cinco minutos em campo, teve a infelicidade em um lance casual contra o zagueiro Edval.
Ele avançou pela esquerda, tentou fintar o zagueiro operariano, quando este, na tentativa de lhe tirar a bola, entrou de carrinho e acertou as pernas de Toninho Campos.
Na euforia da vitória, o médico Waldemir Olavarria de Pinho não percebeu a gravidade da contusão do mineiro e o levou para o vestiário onde enfaixou o local atingido.
Como as dores eram insuportáveis, o jogador foi melhor examinado quando se constatou fratura na perna esquerda. A previsão foi de 60 dias (cerca de dois meses) de inatividade.
Classificação Geral do Matogrossense de 1979
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Mixto*
30
22
11
7
4
35
16
19
2º
Operário-VG
22
22
6
10
6
20
19
1
3º
União
21
18
6
8
4
19
21
-2
4º
Dom Bosco
20
18
5
10
3
24
16
8
5º
Barra do Garças
12
12
3
6
3
17
16
1
6º
Estrela D’Oeste
7
12
1
5
6
8
18
-10
7º
Palmeiras
6
12
1
4
7
7
24
-17
*Mixto Esporte Clube Campeão Matogrossense da 1ª Divisão de 1979
FOTO: Acervo de Sérgio Santos
FONTES: O Estado de Mato Grosso (MT) – Jornal dos Sports (RJ) – Diário de Pernambuco (PE)
O Primavera Futebol Clube é uma agremiação do município de Queimados, situado na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Com uma população de 152.311 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2021, está a 45 km de distância da capital do Rio.
Fundado no domingo, do dia 15 de setembro de 1963, a sua Sede está situada na Rua Queimados, nº 26, no bairro Primavera, em Queimados. As suas cores: verdee branca. Seus maiores rivais são o Vila Central, Delamare e o Dragagem.
Na década de 70, o Primavera disputava o Campeonato Citadino Iguaçuano da Segunda Divisão, organizado pela Liga de Desportos de Nova Iguaçu (LDNI), onde teve o seu melhor desempenho.
Em 1974, o time se sagrou campeão Iguaçuanoda 2ª Divisão, deixando o rival Intimidade, do Parque Flora, com o vice-campeonato.
Vale ressaltar que Campeonato Citadino Iguaçuano da Segunda Divisão era composta por equipes cujos campos eram abertos, ou seja, não eram murados. Para ascender à elite, precisavam, não só ganhar a Segundona, como reformar seu campo ou alugar algum em condições exigidas.
Atualmente, o Primavera se encontra filiado à Liga de Desportos de Queimados e disputa preferencialmente as competições de veteranos. Atualmente é presidido por Nilton de Souza.
A Associação Atlética Portuguesa Vila Mariana é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado na sexta-feira, do dia 28 de fevereiro de 1936.
Quando a Escola de Samba Barroca da Zona Sul foi fundada na quarta-feira, do dia 07 de agosto de 1974, os seus ensaios eram realizados no terreno (barranco) cedido pela Portuguesinha, como é conhecida a AA Portuguesa de Vila Mariana.
Isso perdurou até o ano de 1977, quando foi inaugurada a quadra da escola de samba.
Atualmente a Portuguesinha possui a Escolinha de Futebol Portuguesa Vila Mariana, situada na sua Sede (própria) localizado na Rua Jorge Tibiriçá, nº 700, no bairro Vila Mariana, na Zona Sul de São Paulo.