Arquivo da categoria: Curiosidades

Foto rara, de 1969:  Athletic Club – São João Del Rei (MG)

EM PÉ (esquerda para a direita): Cupim (Massagista), Boca, Tim, Sininho, Tiluca, Vandeir (depois jogou no Goiás, Avaí, Comercial, de Ribeirão Preto, Francana e times do Mato Grosso) e Salomão.

AGACHADOS (esquerda para a direita): Veloso, Zé Carlos, Rubens, Magno e Ademir.

Colaborou: José Leôncio Carvalho

Foto rara de 1965/66: Minas Futebol Clube – São João Del Rei (MG)

A foto em destaque se refere ao Minas Futebol Clube (Fundado em 1916), de São João Del Rei, que disputou o Campeonato Mineiro da Segunda DivisãoZona Metalúrgica 1, de 1966, sagrando-se campeão, com somente uma derrota para o rival Athletic Club, no último jogo.

Importante ressaltar que na foto não estão presentes os ponteiros direito e esquerdo, Toninho Marusquinha e Bolão, que participaram praticamente de toda a campanha do Minas Futebol Clube.

EM PÉ (esquerda para a direita): Xanguana (massagista), Zé do Vandico, Duca, Juca, Raimundinho, Suluca e Antero;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Miltinho, Baiano, Careca, Josemar (mascote) e Flavinho.  

Os grandes craques de São João Del Rei

O jogador Miltinho, jogou no Bela Vista, de Sete Lagoas, e no Valeriodoce, de Itabira, retornando ao Minas, onde começou, no segundo semestre de 1966. Quem viu jogar, considera que Miltinho foi um dos maiores jogadores de São João Del Rei, junto com Pavão (Minas), Batistinha (Athletic), Cilinho (Bonfim, Minas e Athletic, todos de São João Del Rei; Comercial, de Campo Belo, e Flamengo, de Varginha), Trovão (Athletic) e Flavinho (Minas e América de São João Del Rei), Dunga (Athletic) e Baiano (Minas).

Quanto ao jogador Baiano, o mesmo era Seminarista, em São João Del Rei, e, depois de jogar no Leão da Biquinha, foi para o Sport, de Juiz de Fora, em 1970, quando passou no vestibular de Economia da Universidade Federal.

Lá era conhecido como CABRAL, seu sobrenome, e disputou o Campeonato Mineiro de 1970, e as fases classificatórias de 1970 e 1971. Formou-se em 1973, e foi ser Professor de Economia no ITA, de São José dos Campos, sendo autor de diversos livros da citada matéria. Atacante raçudo e oportunista.

Colaborou: José Leôncio Carvalho   

Amistoso Nacional de 1958: Sport de Juiz de Fora (MG) 3 x 6 São Paulo FC (SP)

EM PÉ (esquerda para a direita): De Sordi, Poy, Ademar, Gersyo Passadore, Victor, Mauro Ramos de Oliveira e Serrone (roupeiro);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Lanzoninho, Maurinho, Amaury Marreco, Mestre Ziza e Canhoteiro.

Na tarde de domingo, do dia 21 de Setembro de 1958, em amistoso nacional, o São Paulo Futebol Clube, goleou o Sport Club, pelo placar de 6 a 3, no Estádio José Procópio Ferreira, localizado na Av. Rio Branco, em Juiz de Fora/MG. Os gols da partida foram assinalados por Amaury, quatro vezes; Maurinho e Roberto, um tento cada para o Tricolor Paulista; enquanto Amarílio, dois gols, e Isaías marcaram para o Sport Club.

Depois de vencer “apertadamente” o primeiro tempo, o São Paulo deslanchou firmemente para a vitória, na etapa final, registrando autentica goleada, apesar dos esforços do Sport, que procurou por todos os meios suprir sua categoria inferior.  

De início, ainda com alguma resistência física, sustentaram os 3 a 2, mas não lograram seus intentos no segundo tempo, caindo pela contagem de 6 a 3, quando, então, o São Paulo explorou mais seguidamente a incrível velocidade de Amaury, que, a exemplo do período anterior marcou mais dois tentos, sagrando-se, assim, o “score” da tarde com quatro gols em seu crédito.

A maior novidade do quadro paulista foi a escalação de Maurinho de centroavante, posição em que o ponteiro não se houve de todo mal, trabalhando bem, até, nas “tabelas” seguidas que soube executar com Amaury e as quais terminavam sempre com o “ponta-de-lança” enfiado nos buracos que a retaguarda adversária, incauta e já cansada, era obrigada a abrir, no revezamento de cobertura a que era forçada, ainda pelos lançamentos preciosos de Zizinho e pelos lances mágicos de Canhoteiro na ponta esquerda.

SPORT CLUB (MG)           3          X         6          SÃO PAULO FC (SP)

LOCALEstádio José Procópio Ferreira, localizado na Av. Rio Branco, em Juiz de Fora/MG
CARÁTERAmistoso Nacional
DATADomingo, do dia 21 de Setembro de 1958
RENDACr$ 187.950,00
PÚBLICONão divulgado
ÁRBITROTelemaco Pompeu (boa atuação)
SPORTValter; Djalma e Pedro; Trocador, Ari Costa e Bico; Mateus, Isaias, Ari Jorge (Gerosques), Amarilio e Herbert (Lero).
SÃO PAULOPoy (Paulo); De Sordi (Gersio) e Mauro Ramos (Atílio); Gersyo Passadore (Sarará), Victor e Ademar; Lanzoninho (Juraci), Amaury, Maurinho, Zizinho (Roberto) e Canhoteiro.   
GOLSAmaury, quatro vezes; Maurinho e Roberto, um tento cada (São Paulo); Amarílio, dois gols, e Isaías (Sport Club).

Colaborou: José Leôncio Carvalho

FOTO: Blog Mauricio Resgatando o Passado

FONTE: Diário da Noite (SP)

Foto Rara, de 1966: Bangu Atlético Clube – Rio de Janeiro (RJ)

EM (esquerda para a direita): Ubirajara Mota, Luiz Alberto, Pedrinho, Ary Clemente, Fidélis e Jaime;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Ladeira, Parada, Norberto Safioti, Ocimar e Aladim.

FOTO: Acervo pessoal

Inédito!! União Football Club – Rio de Janeiro (RJ): Fundado em 1947

O União Football Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Na década de 50, existiam alguns clubes homônimos, como o mais conhecido de Marechal Hermes, tinha também o de Engenho de Dentro e a equipe de Mesquita (na época era um distrito de Nova Iguaçu).  Um breve resumo dessa equipe foi contado pelo Jornal A Manhã e um documento foi importante para o redesenho do distintivo.

Na quarta-feira, do dia 26 de março de 1947, um pequeno grupo de entusiastas desportistas resolveu fundar, no bairro de Botafogo, o União Football Club, propiciando-lhe recursos para, desde logo, disputar com seus coirmãos jogos de futebol e manter entre seus associados um ambiente de sã camaradagem, norteando os rumos de seu grêmio pelo preceito clássico “meus sana in corpore sano(traduzindo do latim: “Eu sou saudável em um corpo saudável”)

Muitas foram as dificuldades encontradas e logo superadas; exaustivos foram, quase sempre, os esforços dispendidos para a consecução do seu ideal de moços; hoje, porém, decorrido um ano de sua existência, União Football Club, contando em seu seio com uma legião de abnegados sócios, já tem alicerçado o seu futuro, possuindo um acervo de glórias que constitui o orgulho de seus fundadores.

Tendo a sua Sede confortavelmente instalada à Rua Visconde da Silva, nº 89, no bairro de Botafogo (atual Humaitá), na Zona Sul do Rio. A posse da sua segunda diretoria, composta de elementos que, pelo muito que já fizeram, asseguram aos unionistas o progresso sempre crescente do clube.

Eleita em assembleia a que compareceu a maioria dos associados, está assim composta a nova diretoria, que tomou posse na segunda-feira, do dia 12 de abril de 1948

Presidente de honra – Dr. Flavio Pareto Filho

Presidente – Hugo Fizler Chaves;

Vice-Presidente – Heronildes Pires Machado;

1º Secretario – Guilherme Sena;

2º Secretario – José Maria Alves Pereira;

1º Tesoureiro – Delamar Soares;

2º Tesoureiro – Alfredo Figueiredo;

Diretor Esportivo – Ernesto Figueiredo;

Auxiliar do Diretor Esportivo – Nilton de Oliveira;

Diretor de Propaganda – Antonio de Carvalho;

Comissão Recreativa – José Domingos, Antonio Barros e Euclides Formoso.

Os Festejos

No domingo, do dia 16 de maio de 1948, o União Football Club levará a efeito no campo da Escola de Educação Física do Exército, cedido por gentileza do tenente coronel Silvio Santa Rosa, um amistoso de futebol, no intervalo do qual será coroada a “Rainha do clube”, senhorita Wanda dos Santos, eleita em renhidíssimo concurso, sendo distribuídos nessa ocasião os prêmios conquistados pelos cabos eleitorais que maior número de votos apresentou.

Depois, para finalizar com brilhantismo o programa carinhosamente elaborado pela Comissão Recreativa, o União Football Club oferecerá a seus associados e famílias, a seus coirmãos e a Imprensa – um animado baile em sua sede, com o concurso de excelente jazz.

FONTES: Jornal A Manhã (RJ) – Fabiano Rosa Campos

Escudo Inédito da década de 40: Rio Cricket e Associação Atlética – Niterói (RJ)

O Rio Cricket e Associação Atlética é uma agremiação da cidade de Niterói (RJ). A sua Sede fica localizada  na Rua Fagundes Varela, nº 637, no bairro do Ingá, em Niterói. As cores oficiais do clube são o verde e o amarelo, homenagem dos seus fundadores ingleses e descendentes ao Brasil.

Foi no domingo, do dia 15 de Agosto de 1897, por um grupo de jovens ingleses apaixonados pela prática de esportes fundaram uma agremiação chamada Rio Cricket Club, que funcionava informalmente desde 1870, num terreno alugado na Rua Berquó (atual General Polidoro), em Botafogo no Rio de Janeiro, para a prática do cricket, esporte amplamente difundido na Inglaterra.

Após alguns atos de discordância dentro da agremiação, um grupo de fundadores decidiram montar uma outra agremiação na cidade de Niterói, com o clube que ficara sediado da cidade do Rio de Janeiro recebendo posteriormente a denominação de Paissandu Atlético Clube, assim nascendo uma grande rivalidade clubística entre os dois clubes da colônia britânica. Em algumas fontes antigas as partidas entre os dois clubes, nos mais variados esportes, era chamada de Clássico dos Ingleses.

Em 1897, o novo clube, fundado por ingleses e descendentes dissidentes do clube carioca, liderados por George Emmanuel Cox e Basil Freeland, também e provavelmente não por acaso no dia 15 de agosto, ganhou a denominação de Rio Cricket e Associação Atlética, no bairro de Icaraí, na cidade de Niterói, sendo este o 3º clube mais antigo destinado á prática de esportes na cidade, atrás apenas do Grupo de Regatas Gragoatá e do Clube de Regatas Icaraí, ambos fundados em 1895.

No dia 16 de novembro de 1897, foi lavrada a escritura de compra do terreno onde se instalaria o Rio Cricket e Associação Atlética. Em 1978, Carlos Ary Vieira torna-se o 1º presidente de origem luso-brasileira a dirigir o Rio Cricket. Antes dele, todos os quarenta e três presidentes do clube eram de origem britânica.

Futebol bretão

No domingo, do dia 22 de Setembro de 1901, ocorreu a 1ª partida de futebol oficialmente realizada no Estado do Rio de Janeiro, no campo do Rio Cricket. Neste dia, Oscar Alfredo Cox, que viria posteriormente a ser fundador e presidente do Fluminense Football Club, atravessou a Baía de Guanabara para enfrentar os praticantes de críquete e tênis do clube inglês. Ainda cerca de quinze observadores assistiram o jogo que terminou empatado em 1 a 1, causando espanto a crônica da época, não habituada a relatar embates finalizados sem vencedores.

Em 1906, o clube participou do 1º Campeonato Carioca de Futebol, ficando com a 3ª colocação. Foi no campo do Rio Cricket que foi definido o primeiro campeonato carioca de futebol.

Em 1916, ao contrário do que algumas fontes sugerem, o Rio Cricket jamais abandonou a prática do futebol, teve que se licenciar do Campeonato Carioca (do qual era convidado especial, já que na época pertencia a outro estado) apenas por conta da I Guerra Mundial, quando muitos de seus jogadores foram defender a Inglaterra.

Em 1920, o clube retomou as atividades futebolísticas, as quais mantém até hoje. O clube, no entanto, nunca se profissionalizou, mantendo-se amador como o futebol era em seu princípio. Em 1927, se sagrou campeão do Torneio Início de Niterói, organizado pela Liga Sportiva de Amadores (LSA).

Em 2006, o clube voltou a disputar uma partida de futebol contra o Paissandu Atlético Clube após quase 92 anos, nos jogos comemorativos dos 105 anos do futebol no estado do Rio de Janeiro (realizados na sede do Rio Cricket). O Rio Cricket foi derrotado por 2 a 1.

O clube participou das primeiras edições do Campeonato Carioca em: 1906, 1908, 1911, 1912, 1913, 1914 e 1915 e do campeonato niteroiense em 1925, 1926, 1927, 1928 e 1929.

FOTO: Acervo de Auriel de Almeida

FONTE: livroRio Cricket e Associação Atlética, Mais de um século de paixão pelo esporte”, de autoria de Patrícia Iorio e Vítor Iorio

Indaiatubano F.C. e Corinthians F.C. se fundiram, dando origem ao E.C. Primavera, de Indaiatuba (SP)

O Indaiatubano Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Indaiatuba (população de 260.690 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2021), localizada a 100 km da capital do estado de São Paulo.

Fundado na quinta-feira, do dia 18 de Outubro de 1917. No estatuto, o pavilhão foi descrito no Artigo 37º da seguinte forma: “As cores formam o estandarte do Indaiatubano Futebol Clube são a branca e preta, tendo o seu pavilhão a forma quadrilonga e as cores dispostas em sentido horizontal, a cor negra embaixo e no centro as iniciais do Clube em monograma entrelaçado, também em branco e preto”.

Estatuto do Indaiatubano F.C.

Na terça-feira, do dia 11 de novembro de 1919, o Indaiatubano enfrentou, em amistoso, o Sport Club Maranhão (Itu), na casa do adversário. Não obstante as chuvas que caíram durante o dia, à hora do jogo havia numerosos espectadores. A partida decorreu animada, terminado com a vitória do S.C. Maranhão pelo placar de 4 a 1.         

Na década de 20, o Indaiatubano tinha um rival na cidade: o Corinthians Futebol Clube (Fundado em 1918). Essa rivalidade acabou gerando o desejo de juntar forças e montar um time forte!

Assim, na quinta-feira, do dia 27 de janeiro de 1927, as duas agremiações fizeram a fusão, surgindo o Esporte Clube Primavera, cujo nome homenageava o time que iniciou o futebol no município: Sport Club Primavera (existiu entre 1908 a 1916). As cores escolhidas foram o vermelho (do Corinthians), preto (do Indaiatubano) e branco (de ambos).

PS: O ano de fundação do Indaiatubano Futebol Clube encontrado, inclusive, no site do Esporte Clube Primavera cita ser de 1916. No entanto, como é possível verificar, no Diário Oficial, o Estatuto do clube consta ser de 18/10/1917. Portanto, “contra fatos não há argumentos”!

Foto de 1927, do Esporte Clube Primavera

Colaborou: Virginio Saldanha

FONTES: Diário Official – Correio Paulistano (SP) – site do E.C. Primavera

Seleção Mineira, com jogadores juiz-foranos, eliminou Santa Carina, no Brasileiro de 1960

A foto dessa postagem contém uma curiosidade interessante. A Seleção Mineira de futebol em 1960, foi representada pelos jogadores da Seleção da Liga de Juiz de Fora para a disputa do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de Football. O Jornal dos Sports fez uma nota sobre tal fato:

O Selecionado Mineiro, constituído dos cracks da Liga de Juiz de Fora, estará amanhã (segunda-feira, do dia 11 de janeiro de 1960) realizado um bom ‘test’ de suas possibilidades para intervir no Campeonato Brasileiro, dando combate à representação do Social, na cidade mineira de Santos Dumont. Os socialistas possuem um bom quadro e poderão opor série resistência, aos comandados de Soares Pais. Este, por sua vez, deverá experimentar a formação ideal do Scratch, para ver como se porta, na contenda”.

Selecionado Mineiro, fora de casa, surpreendem Catarinenses

EM PÉ (esquerda para a direita): Soares Pais (técnico), Klebis (América, de Barbacena), Faninho (Tupi, de Juiz de Fora), Aderbal (Olimpic, de Barbacena), Hélio (Tupinambás, de Juiz de Fora), Djalma (Sport, de Juiz de Fora) e Professor Ítalo (Preparador Físico).
AGACHADOS (esquerda para a direita): Odir (Sport, de Juiz de Fora), França (Tupi, de Juiz de Fora), Celinho (América, de Barbacena), Mauro, Jorge Onça (Tupi, de Juiz de Fora) e Toledo (Tupi, de Juiz de Fora).

Pelo Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais, na tarde de domingo, do dia 17 de janeiro de 1960, a Seleção Mineira fez bonito, e venceu a Seleção de Santa Catarina pelo placar de 1 a 0, no Estádio Adolfo Konder, em Florianópolis/SC.

Com o estádio superlotado, a renda girou em torno de 600 mil cruzeiros. O árbitro foi o carioca Alberto da Gama Malcher, da Federação Metropolitana de Football (FMF), teve um bom desempenho.

O placar só não foi maior, em virtude de duas chances de “ouro” desperdiçadas pelos atacantes Mauro e Célio, principalmente o segundo, que já havia batido, inclusive, o goleiro Gianetti e chutou a bola pela linha de fundo.

O único gol da partida, aconteceu aos 4 minutos da fase complementar, por intermédio de Jorge Guimarães, aproveitando passe magnifico de Mauro. As seleções formaram com os seguintes atletas:

Santa Catarina – Gainetti; Roberto (Marreco), Ivo e Antoninho; Zilton e Nelinho; Galego, Valério, Idésio, Teixeirinha e Almerindo.

Minas Gerais – Hélio; Klebis, Djalma e Aderbal; Francinha e Faninho; Odir, Mauro, Celinho, Jorge Guimarães e Toledinho. Técnico: Soares Pais.   

Após estar perdendo por dois gols, Mineiros reagem e a arrancam a classificação

O jogo de volta, aconteceu na tarde de domingo, do dia 24 de janeiro de 1960, quando após estar atrás do placar por dois a zero, o Scratch Mineiro empatou em 2 a 2 com a Seleção de Santa Catarina, realizado no Estádio José Procópio Teixeira (propriedade do Sport Club), em Juiz de Fora/MG.

Com o resultado, os mineiros representados pelos atletas juiz-foranos conquistaram a classificação para a fase seguinte do Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais de 1960.

O árbitro foi o carioca Alberto da Gama Malcher, da Federação Metropolitana de Football (FMF), que teve excelente atuação. A Renda foi boa, somando 780 mil cruzeiros.

Logo aos 7 minutos, Galego apanhou a bola pela direita e centrou, entrando o centroavante Idézio, para marcar gol de abertura de contagem para os catarinenses. E assim, terminou o primeiro tempo.

Na etapa final, aos 3 minutos, Galego lançou em profundidade para Almerindo, que passou por dois marcadores e soltou uma bomba, ampliando o marcador para os catarinenses.

Quando parecia perdido, os Mineiros diminuíram aos 19 minutos. Toledinho recebeu pela esquerda, fugiu para a linha de fundo e deu recuado para Ipojucan, que na corrida, marcou o gol.

Nove minutos depois, veio o empate. Uma hábil manobra do ataque mineiro, feira por Celinho, e Ipojucan, que recebeu no bico da área e fuzilou, sem chances para o arqueiro catarinense Gianetti.

Minas Gerais – Hélio; Klebis, Djalma e Aderbal; Francinha e Faninho; Odir, Mauro (Ipojucan), Celinho, Jorge Guimarães e Toledinho. Técnico: Soares Pais

Santa Catarina – Gainetti; Nelinho, Ivo e Antoninho; Valério e Zilton; Roberto, Galego, Teixeirinha, Idézio, e Almeirindo.


FOTO: Acervo de José Leôncio Carvalho

FONTE: Jornal dos Sports