Luiz Carlos Beleza, carioca de nascimento e cuiabano de coração, começou a carreira de jogador nos juvenis do Botafogo, treinado por Zagalo. Em 1971 foi levado para atuar no Ceará, seu primeiro time como profissional e foi campeão cearense. No ano seguinte foi para a Caldense, onde jogou por duas temporadas. Em 1973 foi emprestado ao América (MG) e ganhou o Troféu Guará, como melhor lateral direito de Minas, desbancando Nelinho (Cruzeiro) e Getúlio (Atlético). Voltou para Caldense e em seguida o Santos adquiriu seu passe. Pelo clube santista jogou até 1975, onde ganhou o apelido de Beleza. Em 1976 foi para o Juventus (SP), treinado então por Milton Buzzeto, que foi treinar o Mixto meses depois. Em 1977, Buzzeto trouxe Luiz Carlos Beleza para o Mixto, começou aí a sua trajetória no futebol de Mato Grosso. Sua primeira partida pelo alvinegro foi contra o Atlético (MG) no dia 22 de janeiro. Ganhou cinco campeonatos mato-grossenses (1979/80/81/82/84). Esteve no União de Rondonópolis, por empréstimo, para disputar a Taça de Prata. Depois de oito anos pelo tigre, Beleza foi para o Dom Bosco onde encerrou a brilhante carreira em 1986. Hoje Luiz Carlos Beleza é aposentado como Oficial de Justiça e mora no CPA (bairro de Cuiabá). Mais um dos maiores jogadores da história do futebol mato-grossense. Fonte: Arquivo pessoal/Luiz Carlos Beleza
Arquivo da categoria: 13. Sergio Santos
Um craque de Mato Grosso – Washington
Washington, zagueiro que jogou nas décadas de 1950 e 60. Iniciou a carreira no extinto Campinas em 1954, onde ficou por dois anos. Em 1956 foi para o Dom Bosco por lá permaneceu por quase cinco anos. No ano de 1960, foi para o Atlético Matogrossense e no galo cuiabano ficou até 1966, ano em que o clube disputou seu último campeonato. Foi campeão Cuiabano em 1959 (Dom Bosco) e 1960 (Atlético). Sem dúvida Washington foi um dos maiores jogadores da história do futebol cuiabano. Fonte: Arquivo Pessoal e Washington Mattos (Filho)
Um craque de Mato Grosso – Tatu
Hildebrando Veridiano de Oliveira, o Tatu, foi meia esquerda que iniciou a carreira no antigo Industrial do Porto, no início da década de 1950. Em 1955 atravessou a ponte para fazer história no Operário. Fez parte da equipe que pela primeira vez disputou o Campeonato Cuiabano, em 1958. Em 1964 Tatu foi para o Dom Bosco onde formou com Tom o famoso duplo T. Dois anos depois voltou para o chicote para encerrar a carreira em 1969. Ganhou dois campeonatos cuiabanos pelo Operário (1967/68). Tatu foi um dos primeiros exemplos de amor à camisa do nosso futebol, defendendo as cores do tricolor de Várzea Grande. Fonte: Arquivo Pessoal
Americano Esporte Clube – Década de 1940
Ranking do Campeonato Mato-grossense 1973 a 1978
Antes da divisão de Mato Grosso, que originou os atuais estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, o campeonato estadual foi disputado de forma unificada, envolvendo equipes de todo o Estado, entre os anos de 1973 a 1978. Confira abaixo o ranking dos pontos acumulados no período:
PG | J | V | E | D | GP | GC | |
OPERÁRIO (CAMPO GRANDE) | 165 | 108 | 68 | 29 | 11 | 216 | 67 |
COMERCIAL (CAMPO GRANDE) | 142 | 110 | 55 | 32 | 23 | 160 | 77 |
MIXTO | 141 | 115 | 55 | 31 | 29 | 167 | 116 |
DOM BOSCO | 136 | 121 | 50 | 36 | 35 | 180 | 124 |
OPERÁRIO (VÁRZEA GRANDE) | 107 | 108 | 37 | 33 | 38 | 130 | 126 |
UNIÃO (RONDONÓPOLIS) | 81 | 95 | 31 | 19 | 45 | 108 | 124 |
S.E. INDUSTRIÁRIA | 25 | 38 | 7 | 11 | 20 | 41 | 69 |
UBIRATAN | 25 | 48 | 7 | 11 | 30 | 31 | 93 |
PALMEIRAS | 24 | 47 | 5 | 14 | 28 | 43 | 98 |
BARRA DO GARÇAS | 14 | 26 | 5 | 4 | 17 | 27 | 70 |
CÁCERES | 12 | 16 | 4 | 4 | 8 | 11 | 30 |
MARÍTIMOS | 5 | 14 | 2 | 1 | 11 | 10 | 57 |
21 DE ABRIL (FÁTIMA DO SUL) | 5 | 16 | 1 | 3 | 12 | 5 | 33 |
OPERÁRIO (DOURADOS) | 3 | 12 | 0 | 3 | 9 | 6 | 18 |
COMERCIAL (POCONÉ) | 1 | 12 | 0 | 1 | 11 | 4 | 41 |
Fonte: Tabelão Placar/Jornal O Estado de Mato Grosso/Diário de Cuiabá
Um craque de Mato Grosso – Poxoréu
Nascimento: 26/09/1937 – Lençóis (BA)
Posição: Meia
Período em que jogou: 1956/60 Mixto; 1960 Atlético; 1961 Mixto; 1962 Corumbaense; 1963 Mixto; 1963/64 Operário; 1964 Mixto; 1964/65 Bandeirante (SP); 1965 Mixto; 1967/69 Operário; 1970 Palmeiras
Considerado por muitos como um dos jogadores mais habilidosos da história do futebol cuiabano, Poxoréu iniciou a carreira no Mixto em 1956. Em 1959 foi campeão cuiabano pelo alvinegro, sendo um dos grandes destaques da equipe. Em 1960 foi transferido para o Atlético Matogrossense mas logo voltou para o Mixto. Teve rápida passagem pelo Corumbaense. Em 1963 teve a primeira passagem pelo Operário de Várzea Grande. No ano seguinte, novamente o Mixto, antes de ir para São Paulo jogar no Bandeirante de Birigui. No final de 1965 Poxoréu voltou para o Mixto a tempo de enfrentar o Flamengo do Rio de Janeiro, no jogo das faixas. Em 1967 o Professor foi lecionar no Operário e ajudou a equipe se tornar o primeiro campeão do profissionalismo de Mato Grosso. Encerrou a carreira em 1970, no Palmeiras do Porto. Poxoréu nasceu na cidade de Lençóis, na Bahia, e ainda quando criança veio com a família para Mato Grosso, morar na cidade de Poxoréu. Algum tempo depois veio para Cuiabá e morou na 24 de outubro. O pessoal começou a chamá-lo de Poxoréu e o apelido pegou. Quanto a ser chamado de Professor Poxoréu, quem começou a chamá-lo assim foi o Ranulfo porque Poxoréu tratava o presidente de professor. No início dos anos 60, num jogo amistoso entre Mixto x Marítimos, Poxoréu pegou a bola e começou a “tentear” com a cabeça e parou a mesma na nuca, os jogadores adversários ficaram parados assistindo o ato e batendo palmas. Durante toda a carreira Poxoréu não ganhou muitos títulos de campeão, mas ganhou muitos amigos e era idolatrado por todos os torcedores, mesmo que de times adversários.
Fonte: Glauco Marcelo/Dona Arlinda (Esposa de Poxoréu)/ Manoel de Aquino Filho (Lito)/ Arquivo Pessoal
Um craque de Mato Grosso – Mingote
Nascimento: 07/06/1921 – Cuiabá-MT – 13/08/2006
Posição: Meia
Período em que jogou: 1938 Comércio; 1941 Dom Bosco; 1941/51 Mixto
Mingote foi um excelente meia que desfilou seu talento na década de 1940. Começou no Comércio em 1938 e teve rápida passagem pelo Dom Bosco. Em 1941 foi para o Mixto, onde jogou até encerrar a carreira, em 1951. No ano de 1950 casou-se com Dona Adélia Maiolino e depois que parou de jogar formou-se em contabilidade, exercendo de forma brilhante seu papel de contador. Foi cinco vezes campeão Cuiabano pelo Mixto (1945/47/48/49/51). Era presença certa nas convocações para a Seleção Cuiabana.
Fonte: Arquivo Pessoal