Arquivo da categoria: 04. Eduardo Cacella

Sistemas MM e WW,como se jogava o futebol antigamente.

Amigos sempre tive curiosidade de ver no campo como eram as formações antigas,achei estas no livro do Mestre Ziza,se alguém souber de outras e quiser fazer a partir destas,ficaria muito legal sabermos os sistemas de jogos usados assim no campo de jogo.

No início do futebol brasileiro três sistemas de jogos de destacaram,o mais antigo no início do século passado fica claro na figura abaixo tinha o BEQUE DE ESPERA E COBERTURA e mais frente o BEQUE DE AVANÇA.

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Posteriormente o mais popular era conhecido como MM criado pelos ingleses,onde o sistema defensivo se baseava nos dois zagueiros de área,a maioria dos clubes na metade do século passado usavam este sistema,como na figura abaixo o time do Byron de Niterói em 1939.

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Na mesma época do século 20, os ingleses cometeram o erro de mudar o MM por um outro chamado WW,inventado por um treinador escocês do Arsenal em 1925,tanto na Inglaterra como no Brasil este sistema foi um desastre.

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O futebol de Apucarana

O futebol de Apucarana teve início em 1940, quando os jogos eram realizados na área central do povoado, na atual Praça Rui Barbosa. Segundo a história, foram os moradores de origem japonesa que construíram um campo para a prática do beisebol.
Com a chegada de inúmeras famílias, o esporte principal passou a ser o futebol e, daí, para a colocação das traves e iniciar a prática tão apreciada foi um pulo, ou um chute na bola. A primeira equipe, o Clube de Futebol Apucaranense foi fundado pelos senhores José Maria Verdasca, João Raduy, Atalíbio Schneider, Jonas Matulaits, Manoel Sardinha Pereira, Arlindo Pereira, José Simonati, Manoel Luis Vieira e José de Oliveira Rosa. Em 1942, em reunião realizada na residência de Manoel Sardinha Pereira, foi oficialmente formada a diretoria que ficou assim constituída: Pedro Pereira de Araújo (presidente), Atílio Carleto (vice), Djalma Oliveira Chueiri (secretário), José de Almeida (segundo secretário), José Gomes (tesoureiro), Paulo Pinheiro (segundo tesoureiro) e diretor esportivo: José Maria Massareto. Conselho Fiscal: José Maria Verdasca, Manoel Pereira dos Reis, Manoel Pereira Sardinha.

No início da década de 50 foi construído o Estádio Bom Jesus da Lapa, onde a então equipe denominada G.E.R.A-Grêmio Esportivo Recreativo de Apucarana passou a realizar partidas amistosas e do certame regional. O GERA foi fundado em 06 de dezembro de 1942, tendo como presidente José Ribeiro de Souza. A primeira conquista do GERA foi o título de campeão regional em 1955. A equipe contava com os seguintes jogadores: Costinha ou Barbosa (goleiros), Soares, Décio de Santis, Café, Elcio, Nelson Bispo, Líneo Carleto, Jipe, Gauchinho, Jango, Arlindo, Baltazar. O jogador Gauchinho, revelado pela equipe de Araruva (atual Mariiândia do Sul), destacou-se como artilheiro, sendo negociado com o Nacional de Rolândia e deste para o Londrina F.R., sendo o maior ídolo da história do futebol londrinense.

Em 1956, o GERA conquista o bicampeonato regional com a seguinte formação: Joãozinho, Neco, Décio de Santis, Miltom, Líneo Carleto e Abílio. Batata, Junji Tanaka, Jipe, Arlindo e Braguinha. Outros bons jogadores que defenderam com muito amor a camisa do GERA: BemHur, Maracaí, Edson (goleiros), Gorgó, Degala, Arcanjo, Joel, Catarina, Corupá, Ananias, Valter, que foi mais tarde artilheiro no Coritiba e no Atlético. Rubinho, irmão de Valter, Edson Lambreta, Osvaldinho, Jorge, o famoso compadre Jorge. Em 1960, o GERA tinha a seguinte formação: Martins, Zé Carlos, Quarenta e Gino Sachelli, o Pai da Bola, Bambu; Arlindo, Orlandinho; Botelhinho, Áureo Caixote e Faissal.

A partir de 1961 passou a ter a denominação de Apucarana F.C. e formou boas equipes, ficando sempre entre os primeiros cinco colocados na classificação final. Dirigentes que deram o máximo de si para a manutenção do futebol em Apucarana: Dr. Egídio Genaro Tucci (advogado), Dr. Dilermando Ribeiro dos Santos (médico), Augusto Moreira Duarte (contabilista), Azor Ferreira Braga, o Braguinha (cerealista) e Carlos Ramos, o Carlinhos agrimensor. A boa equipe de 1961: Mantovani, Pedrão, Nelson, Fernando, Zé Maria e Neri; Valter, Jorge, Aroldo, Joel, Áureo e Rubinho. Jogavam ainda: Milton, Aramís, Alaor, Miltinho, China, Morruga. 0 goleiro Mantovani, filho da tradicional família de pioneiros jogou no Atlético Paranaense e outras equipes da capital. Deixou o futebol para seguir carreira no Judiciário. O lateral-equerdo Néri, jogou no esquadrão do Mandaguari e no Grêmio de Maringá.

0 ESQUADRÃO DE 1962

Em 1962 o Apucarana F.C. formou um esquadrão praticamente imbatível, com certeza, melhor time de sua história. A decisão do título a primeira partida entre o Apucarana e o Londrina, foi realizada em Apucarana com o empate por 1 a 1. Na segunda partida, em Londrina, o Londrina foi o vencedor por 3 x 2. Ambas as equipes ficaram com 3 pontos, o que obrigou a realização da quarta partida, também em Curitiba, com o Londrina sagrando-se campeão vencendo por 2 x 1.0 ESQUADRÃO DO APUCARANA: Celso, Miltom e Tó, Fernando, Queirolo e Gil; Haroldo, Tantos, Miriporã, Santana e Martins. Atuaram ainda: Vasconcelos, Tião (goleiro), Gilbertinho, Áureo Caixote, Gaúcho, Vitinho.

De 1962 a 1965, o Apucarana FC não conseguiu o mesmo sucesso dos anos anteriores, mas mesmo assim formou boas equipes. Jogadores que se destacaram: Tião, Santo, Vermelho, Jofre (goleiros), Zé Roberto, Azulão, Benedito Julião, Zeola, Grego, Jarbas, Careca, Gilbertinho, Arapiraca, Mané, Lóca, China, Foguete, Jarbas, Reis, Quintiliano, Castelo e outros.

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Fonte:Interior Bom de Bola

0 primeiro título de Jales

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Equipes novas e tradicionais se enfrentaram no campeonato da B2 de 2003(5°divisão).
De um lado,Pirassununguense, Jabaquara, Radium, equipes que fazem parte da história
do futebol paulista, algumas até, já tiveram o prazer de jogar a primeira divisão.
Do outro, clubes que representam o futuro como Barueri, Campinas, Joseense, Aguas de
Lindóia. Desta mistura, surgiram rivalidades e disputas acirradas. Desde o princípio,Jalesense,
Aguas de Lindóia, Barueri e Itararé se destacaram. Cada um em seu grupo,rumavam fortes
para a fase final. Na ponta de baixo da tabela, as equipes eram consoladas pela iminência da
união das Séries B2 e B3, o que de fato aconteceu, e que as livrariam do descenso.

Mais uma rivalidade começava a nascer. 0 primeiro jogo entre Jalesense e Aguas de Lindóia,
ainda pela 6a rodada da primeira fase, em Jales, mostrou um resultado inusitado, 6 a 3 para
o ALEC. Isso motivou o Dragão do Oeste a buscar uma revanche. No jogo de volta, pelo returno
da 1°a fase, outra derrota do Jalesense, 2 a 0. Mesmo assim, ambos obtiveram classificação
para a 2a fase onde se enfrentariam novamente.

Em setembro, o Jalesense recebia o ALEC em casa para uma nova derrota, a terceira,
por 2 a 0. Quiz o destino, que na última rodada, as duas equipes mais o Grêmio Barueri,
chegassem em condições de disputar o título.

Aguas de Lindóia, último jogo, ALEC e Jalesense. Quem vencesse subiria.
A equipe de Jales, que havia perdido as outras três partidas, sabia que teria uma missão difícil,
e dependia de um empate para ser campeã.Um jogo duro, emocionante e inesquecível, que
terminou em 0 a 0. Foi a primeira vez na temporada que o Jalesense não perdeu para o ALEC –
o suficiente para ganhar o acesso em seu lugar.

Fonte:Almanaque do Futebol Paulista 2004,de Jorge Farah e Rodolfo Kussarev

Curiosidades do Futebol Piauiense

1 – Uma linha ofensiva que pulverizou o América do Recife, em 1955, no Estádio Municipal Lindolfo Monteiro, foi a do River Atlético Clube. Marcou 5 a 1 no clube pernambucano e ficou constituída por Valdinar, Carlito, Diderot, Né e Erasmo. Carlito foi a grande sensação do jogo. Tanto é verdade que, 4 anos depois, 1959, sempre jogando com regularidade
técnica, foi levado para Fortaleza a fia de defender o Ceará Sporting Clube. Até hoje permence no clube cearense como destacado funcionário do vovô alvinegro.

2 – O primeiro nome do Estádio Municipal Lindolfo Monteiro foi “Campo de Marte”. Nos anos 30 e 40, os militares do 25º Batalhão de Caçadores ali exercitavam tarefas militares. A área de treinmamento situava-se no quadrilátero: Rua da Palmeirinha (hoje, Clodoaldo Freitas), rua Rui Barbosa (passando em frente à Cadeia Pública, demolida para a construção do atual Ginásio de Esportes Dirceu Mendes Arcoverde ou “Verdão”); rua Jônatas Batista (defronte ao Hospital Psiquiátrico Areolino de Abreu, transferido no presente momento para outro local, na Primavera); e rua João Cabral (antigamente Enfermaria para os doentes do 25º BC. “Campo de Marte” prestando homenagem ao “Deus da Guerra”, filho de Júpiter e de Juno, mitologia romana. E Lindolfo Monteiro, a partir do dia 15 de novembro de 1943, a fim de perpetuar a memória do médico-pediatra piauiense e ex-prefeito de Teresina.

3 – Diolira foi um dos maiores centroavantes do futebol amador do Piauí. Nos anos 30 e 40, formou uma linha de ataque no Botafogo onde atuavam Jumentinho, Manula, Dagmar, Jesus…, razão do medo que causavam às defensivas adversárias. Dedicado aos estudos, Diolira formou-se em Direito e, por méritos próprios, chegou à magistratura como Desembargador e presidente do Tribunal de Justiça do Piauí. Também e como desportista de escol, foi presidente do Tribunal de Justiça Desportiva do Piauí. Seu nome verdadeiro: João de Deus Lima, nascido e falecido em Teresina, 1913-1985.

4 – Nomes estrambóticos tivemos às mancheias no futebol amador e profissional piauiense. Vejamos em passado um pouco distante, alguns deles com intuito de formar uma “onzena” de bons jogadores: Carambolo, goleiro; Cu de Rã, lateral direito; Bode Branco, central; Grilo, cabeça-de-área; Galo Magro, lateral esquerdo; Cavalo Velho, volante; Arroz, armador; Perereca, ponta-direita; Pão, ponta-de-lança; Porca, centroavante; Lascainha, ponta-esquerda. Outros nomes engraçados? Que tal outra “onzena” constituída por: Chato, goleiro; Cocada, lateral direito; Dragão, central; Maromba, cabeça-de-área; Sapato, lateral esquerdo; Canam, volante; Prigüilim, armador; Bola Sete, ponta-direita, Cão, ponta-de-lança; Buchudo, centroavante; Fateiro, ponta-esquerda.

5 – Quase nonagenário, Ição, o gigante moreno do futebol parnaibano, ainda vive. Centromédio “clássico” (hoje, a denominação é cabeça-de- área) no tempo em que o jogador escalado no eixo da intermediária de sua equipe era o cérebro e ao mesmo tempo coração do clube que defendia. Tio do Mário Maromba, excelente apoiador que atuou no Botafogo, River e Seleção Piauiense, falecido precocemente.

6 – Goleiros houve no Piauí com brilhantes atuações e defesas espetaculares. Usavam apelidos esquisitos. Alguns se destacaram mais do que outros. Todos, enfim, merecem registro. No amadorismo – por exemplo -, evidenciamos: Morcego, Macaco, Xavante, Boneco, Vaca, Boi, Corninho, Mansa… No profissionalismo, Manguito (gostava de defender pênalties), Coló, Beroso, Da Bela… Devemos salientar que os apelidos (até folclóricos) foram desaparecendo do futebol piauiense. Com a implantação do profissionalismo, os jornalistas especializados não colocaram mais os salientes epítetos nos jogadores como se observava na fase romântica e generosa do amadorismo e nos primeiros 10 a 15 anos do futebol remunerado do Piauí.

7 – Os dirigentes que tiveram atuação brilhante na direção de seus clubes podem ser lembrados aqui. Não todos, verdade se diga, mas alguns deles estão aqui colocados: Raymundo de Arêa Leão, Antônio Carvalho de Oliveira Filho, (Tote), Jesus Elias Tajra (Flamengo; Tenente Zé Vieira, Anselmo de Moraes (Botafogo); Antilhon Ribeiro Soares, Delson Castelo Branco, Capitão Adão (River); Mestre Zé Paletó (Artístico); Belchior da Silva Barros (Fluminense); Mestre Constâncio (Teresinense); William Carvalho, (Bibio), (Auto-Esporte); Canuto Tupy Caldas, Joffre do Rêgo Castelo Branco (Tiradntes); Reinaldo Ferreira, Alfredo Nunes (Piauí

Fonte:Reminiscências esportivas Carlos Said

Torneio Cidade de Florença em 1964

18.06.1964 Torneio Cidade de Florença 1964
Firenze (Itália) Artemio Franchi

Associazione Calcio FIORENTINA (Itália) 1 X 2 SÃO PAULO Futebol Clube (Brasil)

SULY; DE SORDI, BELLINI, JURANDIR e RIBERTO; LEAL (SUNDACO) e BAZZANINHO; FAUSTINO, MARCO ANTÔNIO (PRADO), DEL VECCHIO e VALDIR.
Técnico Otto Vieira
Gols: DEL VECCHIO; BAZZANINHO
Árbitro: Roversi (Itália)
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida
Renda Desconhecida
Público Desconhecido

20.06.1964 Torneio Cidade de Florença 1964
Firenze (Itália) Artemio Franchi

Futbol’nyy Klub ZENITH Leningrad (União Soviética) 0 X 1 SÃO PAULO Futebol Clube (Brasil)

SULY; DE SORDI, BELLINI, JURANDIR e VIRGÍLIO; LEAL e BAZZANINHO; FAUSTINO, MARCO ANTÔNIO, DEL VECCHIO e VALDIR.
Técnico Otto Vieira
Gols: VALDIR
Árbitro: Rigato (Itália)
Não houve jogador do SPFC expulso nessa partida
Renda Desconhecida
Público Desconhecido

Fonte:http://spfcpedia.blogspot.com/

Curiosidades do Futebol Gaúcho

• Luiz Carvalho, um dos maiores atacantes da história gremista, se despediu duas vezes do GRENAL. A primeira foi em 1934, com derrota de 2 a 1. Voltou em maio de 1938 e jogou mais quatro GRENAIS, até a despedida final em primeiro de novembro do mesmo ano. Luiz Carvalho jogou 29 clássicos e marcou 17gols.

• O goleiro Manga, o “Manguita Fenômeno”, jogou o GRENAL pelos dois lados. Na fase colorada, entre 1974 e 1977, Manga jogou 19 clássicos, com dez vitórias, cinco empates e quatro derrotas. Levou 16 gols. Na sua passagem pelo Grêmio, na temporada de 1979, “Manguita” disputou 4 clássicos, com dois empates, uma vitória e uma derrota. Sofreu quatro gois.

• O Dr. Luiz Pinto chaves Barcellos, foi o presidente mais jovem a assumir a presidência do Grêmio. Quando foi eleito em 1924, tinha apenas 24 anos.

• Carlitos, o maior goleador da história do GRENAL, disputou seu último clássico em 25 de maio de 1951. Da estréia em junho de 1938 à despedida, foram 14 anos de GRENAL, com 62 jogos e 40 gols marcados.

• Daison Pontes, ex-zagueiro do Passo Fundo, detém um recorde negativo: foi expulso 18 vezes entre a959 e 1974, uma delas poragressão ao árbitro

•As cores tradicionais da Dupla, já estavam presentes nos uniformes do primeiro clássico, em 18 de julho de 1909. O Grêmio com camisetas metade azul, metade branco e calções pretos. O Internacional com camisetas listradas de vermelho e branco e calções brancos.

Fonte:Anuário do Futebol Gaúcho 2000

ARTIGO DA SEMANA N°13/2008 A TRAGÉDIA DO ALIANZA LIMA EM 1987 VEIO A TONA 19 ANOS DEPOIS!!!!

Em Dezembro de 2007 se cumpriram 20 anos da tragédia aérea que vitimou toda a equipe do mais popular clube do Peru,o Alianza Lima,o acidente foi no dia 8 de Dezembro de 1987,nele faleceram 43 pessoas vinculadas ao clube,entre eles todos os jogadores e seu técnico.

Em 1987 o Alianza Lima,”Los Potrillos”,como eram conhecidos ocupava o primeiro lugar na tabela do campeonato peruano e faltando apenas algumas rodadas dava-se a impressão de estar indo rumo a um novo título quando aconteceu esta terrível tragédia.No dia 07 de Dezembro deste ano o Alianza Lima viajou a cidade de Pucallpa para jogar uma partida do Campeonato Nacional,contra o Deportivo Pucallpa.

A partida foi ganha pelo Alianza por 1×0 com gol de Carlos Bustamante,porém esta foi a notícia menos importante daquele dia.Após a partida a equipe que havia fretado um vôo charter para fazer a viagem de ida,onde tudo foi normal,como a viagem de volta.
O retorno aconteceu na noite do dia 08 de Dezembro em um avião Fokker F-27 da Marinha de Guerra do Peru,quando o avião se precipitou no mar quando se encontrava a poucos Km do Aeroporto Internacional Jorge Chávez na altura da cidade chalaça de Ventanilla.

ABAIXO O PILOTO EDILBERTO
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O único sobrevivente deste acidente foi o piloto, Edilberto Villar Molina que hoje vive na Austrália, falecendo todos os jogadores do clube, seu corpo técnico encabeçado pelo seu treinador Marcos Calderón.
No ano de 2006 uma investigação jornalística conseguiu a informação oficial preparada pela Marinha de Guerra do Peru,até então mantida em sigilo.Em 9 de Fevereiro de 1988, a Junta de Investigación de Accidentes de la Aviación Naval entregou ao Alto Comando da Marinha de Guerra do Peru o resultado das investigações, que continham os dados da caixa-preta do avião.
Neste relatório do acidente se assinalava que o avião apresentava falhas técnicas e que o piloto não tinha experiência para realizar vôos noturnos e nem de realizar os procedimentos de emergência corretos em caso de pane, fator determinante para a queda, chegando ao ponto do avião já em situação de emergência, o co-piloto, ter de ler o manual de procedimentos de emergência para o piloto, só que o manual estava em inglês e ambos tinham 40% de conhecimento da língua.Além disso continha um documento do relato do piloto onde pode-se ler os últimos momentos de vida do único jogador que conseguiu sair da aeronave ainda vivo,além do próprio piloto.
Alfredo Tomassini,jogador do Alianza e o piloto Edilberto,ainda ficaram algumas horas no mar de Ventanilla a espera de socorro.Alfredo não resistiu e morreu antes da chegada do socorro.

Esta informação foi sigilosa até 2006, por 19 anos ela ficou guardada na caixa-forte de um banco norte-americano.A divulgação de tal informação causou uma comoção nacional por saber da falta de preparo dos pilotos da Marinha do Peru e da péssima manutenção da aeronave.Familiares e dirigentes souberam dos detalhes do acidente e ficaram chocados.O piloto Edilberto e o co-piloto, entraram em pânico quando na segunda tentativa de aterrisar com problemas no trem de pouso da frente os passageiros foram até a cabine para ver o que ocorria.
O piloto então entregou o comando do avião ao co-piloto, ainda mais inexperiente, enquanto saiu da cabine e foi pedir a todos que se sentassem.Enquanto a noite, o co-piloto não percebia no altímetro por estar em pânico o avião descer a 700m por minuto, o piloto tentava acalmar os passageiros, de volta a cabine começou a tentar decifrar o manual em inglês para realizar o terceiro procedimento de emergência,deixando o co-piloto comandando a aeronave.

Como os passageiros voltaram a se reunir assustados na porta da cabine pela descida brusca do avião, isso causou um peso maior na parte frontal da aeronave, que aumentou ainda mais sua velocidade, nesta altura descendente.Sem reparar nas chamadas da torre do aeroporto por estarem neste estado de choque, em dado momento o co-piloto em um ato de desespero simplesmente entregou o manche do avião ao piloto, retirou os fones do ouvido e disse;”Ele é seu”; e saiu desesperado pela cabine de comando.
O piloto assustado e em choque pegou o comando do avião novamente, só que como estava em desespero também não reparou no altímetro,segundos depois o avião se espatifou no mar.
Por ironia do destino, nas duas passagens pelo aeroporto anteriores em que tentou baixar o trem de pouso da frente do avião em uma manobra de emergência, ambos foram avisados várias vezes que os 3 trens de pouso estavam já baixados em posição normal, fato visto pela torre, porém, tanto piloto como co-piloto tentaram uma terceira manobra de emergência, a que nunca ocorreu, por não ouvirem a torre comunicando este fato o que com certeza salvaria a vida de todos a bordo.Mas em desespero ambos ignoraram a torre de comando e continuaram a decifrar o manual em inglês.
Detalhe que 01 ano antes a Fokker havia mandado um relatório a Marinha do Peru,dizendo que o piloto em estado de stress,entrava em pânico e se desestabilizava.

O Alianza Lima terminou o campeonato de 1987 jogando com um time formado por juvenis e alguns jogadores emprestados pelo Colo Colo do Chile,que havia passado por uma tragédia similar e deu seu apoio ao clube peruano.A amizade destes dois clubes se fortaleceu muito após este ato de seus dirigentes.Infelizmente no restante do campeonato o Alianza fragilizado não conseguiu manter a liderança e o título acabou com a equipe do Universitário de Deportes de Lima.

Pereceram neste acidente 16 integrantes da equipe, 6 membros do corpo técnico, 4 auxiliares, 8 membros da torcida, 3 árbitros e 6 tripulantes.

JOGADORES

José Manuel “Caico” Gonzalez Ganoza
César Sussoni
Tomás Lorenzo “Pechito” Farfán
Daniel Reyes
Johnny Watson
Braulio Tejada
José Mendoza
Gino Peña
Aldo Chamochumbi
Carlos Bustamante
Milton Cavero
Luis Antonio Escobar
Ignacio Garretón
José Casanova
Alfredo Tomassini
William León
Aldo Sussoni
Marcos Calderón Medrano(Técnico)

ÚLTIMA FOTO DE LOS POTRILLOS
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Fonte:Internet(tradução minha)