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Jaciobá Atlético Clube – Pão de Açúcar (AL): Escudo atual

O Jaciobá Atlético Clube é uma agremiação da cidade de Pão de Açúcar, no estado Alagoas. A equipe Alvianil foi Fundado no dia 25 de Janeiro de 1964. A sua Sede fica situado na Rua Professor José de Freitas, s/n, no Centro de Pão de Açúcar.

O nome Jaciobá vem da palavra em guarani que significa “Espelho da Lua“. A equipe manda os seus jogos no Estádio Elísio da Silva Maia, com capacidade 4 mil pessoas. O Jaciobá foi Vice-Campeonato Alagoano em 1991 e 1998.

FONTES: Wikipédia – Página do clube no Facebook – Paulo da Silva Freire Sobrinho.

27/02/1930 – Último Jogo: Nacional (AM) 2 x 1 União Sportiva (PA)

Página do Jornal do Commercio estampando a vitória do Nacional sobre a União Sportiva no jogo revanche.

Após o último jogo da União Sportiva contra o Nacional, foi marcado uma revanche pois os nacionalinos afirmavam que haviam sido prejudicados pelo campo alagado, devido à forte chuva que havia caído naquele dia. O novo duelo foi realizado no dia 27 de Fevereiro, numa quinta-feira. Dessa vez o Sol marcou presença, o que possibilitou que um grande público se fizesse presente no Parque Amazonense.

A partida foi dedicada à Associação Comercial, Associação dos Retalhistas e à Colônia Paraense de Manaus. Foi posta a Taça Dunlop, a ser entregue ao time vencedor. Houve um jogo preliminar entre os times reservas do Rio Negro e Cruzeiro do Sul. O jogador Lourena, da União, recuperado da fratura no nariz,voltava ao time.

Às 16 horas tinha início o confronto, arbitrado novamente pelo carioca Fraga Cruz.O Nacional jogou melhor fazendo com que triunfasse, ganhando do seu adversário por 2 x 1.

O primeiro gol nacionalino foi marcado por Gesta. Logo depois, Adolpho cometia um pênalti que foi batido por Sócrates, estufando as redes de Listo e assinalando o segundo gol do time local. Já Alcides marcou o único gol da União.

Do meio para o fim do primeiro tempo, o jogo ficou bastante violento. Ao fim da partida, ambos os times foram saudados com aplausos e vivas. Na arquibancada, o senhor Sílvio Franco fez a entrega da Taça Dunlop ao doutor Manoel Sebastião de Barros, presidente do Nacional.

À noite, os jogadores da União foram recebidos com brindes e danças na sede do Cruzeiro do Sul. No dia seguinte, 28 de Fevereiro, a embaixada paraense regressava à Belém a bordo do vapor Baependy. Membros da FADA, delegações dos clubes de Manaus e pessoas comuns estiveram presentes no porto para se despedir dos ilustres visitantes.

NACIONAL (AM)     2          X         1          UNIÃO SPORTIVA (PA)

LOCAL: Estádio Parque Amazonense, em Manaus (AM)

CARÁTER: Amistoso Nacional

DATA: Quinta-feira, 27 de fevereiro de 1930

ÁRBITRO: Fraga Cruz (RJ)

HORÁRIO: 16 horas (de Brasília)

PÚBLICO E RENDA: Não divulgados

NACIONAL: Nery; Rodolpho e Humberto; Luiz,Cangalhas e Sócrates; Orlando, Marcolino, Pequenino, Raymundinho e Leonardo.

UNIÃO SPORTIVA: Listo; Victor Lourena e Aristheu; João Lourena, Marituba e Tirteu; Reis, Joãozinho, Adolpho, Alcides e Erberto.

PRELIMINAR: Rio Negro 2 x 0 Cruzeiro do Sul

GOLS: Gesta (Nacional); Sócrates (Nacional); Alcides (União Sportiva), no 1º Tempo.

 

FONTE : Gaspar Vieira Neto – Jornal do Commercio

24/02/1930 – 3º Jogo: Nacional (AM) 0 x 2 União Sportiva (PA)

Finalmente, o mais esperado jogo aconteceu no dia 24 de Fevereiro, numa segunda-feira, e o adversário dos paraenses seria a maior força do futebol local, o Nacional. O público que se dirigiu ao Parque naquele dia foi regular.

Esse fato foi ocasionado devido a uma forte chuva que caiu, fazendo com que muitos torcedores desistissem de ir ao jogo. Além disso, a chuva alagou o campo do Parque tirando um pouco o brilho da partida.

Antes do embate principal, houve uma preliminar o Rio Negro venceu o Cruzeiro do Sul por 2 x 0. Às 16 horas entrava em campo o juiz, o carioca Fraga Cruz, do quadro de árbitros do Rio de Janeiro. Em seguida ingressaram os dois adversários em campo.

Marituba, capitão da União, ofereceu um buquê de flores a Orlando, do Nacional, no qual foi retribuído pelo atleta amazonense. A saída foi do Nacional. Com poucos minutos de jogo, registrou-se um escanteio contra os donos da casa.

Cobrado o escanteio, Alcides tocou com a cabeça para dentro do gol nacionalino. O árbitro anulou o gol devido a bola, na hora em que foi chutado, ter feito a trajetória por fora do campo. Mas a União não esmoreceu e, minutos depois, Erberto abria a contagem para o time de Belém.

A torcida aplaudiu com entusiasmo o gol de Erberto. E assim encerrou-se o primeiro tempo com a vantagem da União por 1 x 0. Começado o segundo tempo, Dantas e Lezeira foram substituídos por Raymundinho e Fausto. Faltando 15 minutos para acabar o jogo, é a vez de Alcides, em belo estilo, ampliar o placar para os paraenses. Trilado o apito final, o placar acusava mais uma vitória da União. Ao fim do jogo, ambos os times foram muito aplaudidos. A Taça do jogo foi oferecido pelo prefeito de Manaus ao quadro da União Sportiva.

NACIONAL (AM)     0          X         2          UNIÃO SPORTIVA (PA)

LOCAL: Estádio Parque Amazonense, em Manaus (AM)

CARÁTER: Amistoso Nacional

DATA: Segunda-feira, 24 de fevereiro de 1930

ÁRBITRO: Fraga Cruz (RJ)

HORÁRIO: 16 horas (de Brasília)

PÚBLICO E RENDA: Não divulgados

NACIONAL: Nery; Rodolpho e Humberto; Pequenino, Cangalhas e Sócrates; Orlando, Dantas (Raymundinho), Luiz, Leonardo e Lezeira (Fausto).

UNIÃO SPORTIVA: Listo; Aristóbulo e Aristheu; João Lourena, Marituba e Tirteu; Reis, Joãozinho, Adolpho, Alcides e Erberto.

PRELIMINAR: Rio Negro 2 x 0 Cruzeiro do Sul

GOLS: Erberto (União Sportiva), no 1º Tempo. Alcides (União Sportiva), no 2º Tempo.

 

FONTE : Gaspar Vieira Neto – Jornal do Commercio