Arquivo da categoria: Escudos

Foto Rara, de 1946: Democrata Futebol Clube – Sete Lagoas (MG)

Democrata Futebol Clube é uma agremiação da Cidade de Sete Lagoas (MG). Fundado no dia 14 de junho de 1914, por um grupo de amigos. Seu primeiro uniforme, já com listras verticais em vermelho e branco, chegaria de trem, no dia 25 do mesmo mês, encomendado no Rio de Janeiro.

Modestino C. de Andrade, Alfredo Rodrigues dos Santos, José Cândido de Andrade, João Domingos de Carvalho, João Avellar Penna, José Moreira de Abreu, Francisco Wanderley Azeredo, Bernardo de Figueiredo, Aglophile Patry, Francisco José L’abbate, Raymundo Andrade, Claudionor Campolina, Exaltino Gonçalves, Odorico Mourão, Raymundo Simões, Laerth Ramos, Atilla Pimentel Costa, José Ferreira Coelho, José Silvino Coelho de Avellar, Odilon Andrade Costa, Antonio Maia Junior e João Netto foram os fundadores daquele que viria a ser “batizado” de Jacaré, mascote idealizado pelo famoso caricaturista mineiro Fernando Pieruccetti, o Mangabeira, na década de 1950, em alusão às lagoas de Sete Lagoas.

A primeira partida oficial aconteceria em 06 de setembro de 1914, contra o Ordem e Progresso, da cidade vizinha de Matozinhos, com triunfo dos democratenses por 4 a 1. Jogaram aquela partida pelo Democrata: Álvaro Rosa, João Netto e Laerth Ramos, Aglophile Patry, Augusto Ottoni e Francisco Andrade, Alfredo dos Santos, Raymundo Simões, Joel Andrade, Honório Ottoni e Ildefonso Moreno.

Até 1953, o Democrata disputou apenas competições amadoras em Sete Lagoas e região, tendo se consagrado campeão por diversas vezes. Naquele ano, o Clube foi lançado ao profissionalismo e disputou, sem muito sucesso, o Campeonato Cidade de Belo Horizonte, que viria a ser o Campeonato Mineiro.

Entre 1954 e 1963, contudo, o Jacaré passou para a “prateleira de cima” do futebol mineiro, sagrando-se vice-campeão mineiro em três ocasiões – 1955, 1957 e 1963 e sempre figurando entre os primeiros colocados nos demais anos.

Naqueles áureos anos, período em que foi administrado por figuras ímpares de Sete Lagoas, o Jacaré construiu sua mais imponente sede, denominada Edifício Márcio Paulino, às margens da Lagoa Paulino, inaugurada em 1962 e leiloada para quitação de dívidas em 2008.

Desde então, o representante maior do esporte setelagoano passou por altos e baixos constantes dentro e fora das quatro linhas, tendo, inclusive, se afastado do futebol profissional. Mergulhado em dívidas provocadas por seguidas más administrações, o Clube viu parte de seu patrimônio ser dilacerado e colecionou péssimas campanhas do Campeonato Estadual, freqüentando as divisões inferiores por várias vezes.

Em 2003, o Democrata voltou ao futebol profissional e foi vice-campeão da 2ª divisão (3ª na prática). Em 2004, o Clube chegou à elite do futebol mineiro tendo sido vice-campeão novamente, desta vez do módulo II (2ª divisão na prática). Em 2005, o Jacaré quase foi novamente rebaixado, amargando a ante-penúltima posição.

Já em 2006, o Democrata inaugurou, ainda que em condições apenas razoáveis, o Estádio Joaquim Henrique Nogueira – Arena do Jacaré – que substituiria o lendário, mas já ultrapassado, José Duarte de Paiva, onde o clube mandava seus jogos.

Naquele ano, o Jacaré faria uma boa campanha terminando no meio da tabela (6ª posição entre 12 equipes). Em 2007, encerrou sua participação no estadual na 8ª posição, o que seria o prenúncio do trágico rebaixamento à 2ª divisão em 2008, seguido da catastrófica volta à 3ª divisão em 2009.

Entre 2010 e 2012, o Democrata disputou a 3ª divisão por 3 vezes, tendo conseguido o almejado acesso à 2ª divisão em 2012, depois de campanha que propiciou o vice-campeonato ao Clube.

Atualmente, o Jacaré disputa a 2ª divisão com o objetivo de ascender à 1ª e disputá-la em 2014, ano de seu centenário de fundação.

Mesmo diante de tantos fracassos, a torcida do Democrata continuou crescendo, o que provocou o aparecimento de torcidas organizadas (e ordeiras!), com destaque para a Raça Alvi-Rubra e a Demogolo, e da Associação Amigos do Democrata, entidade nascida com o objetivo de apoiar o Clube também administrativamente.

Quis o destino que o Brasil fosse escolhido como sede da Copa do Mundo de Futebol de 2014, sendo Belo Horizonte, nossa capital e vizinha, uma das cidades que abrigará uma chave do Mundial.

Diante disso, e da necessidade de reforma completa do Estádio Governador Magalhães Pinto – Mineirão –, a Arena do Jacaré foi escolhida como um dos seus substitutos até 2012. Para tanto, Arena foi completamente remodelada, passando a figurar entre os melhores estádios do País, o que poderá significar a redenção do Democrata Futebol Clube.

 

FONTE & FOTO: Site do Clube

Seleção Brasileira de 1982: Uma geração que deixou saudades

Crônica de Carlos Drummond de Andrade: Perder, Ganhar, Viver

Vi gente chorando na rua, quando o juiz apitou o final do jogo perdido; vi homens e mulheres pisando com ódio os plásticos verde-amarelos que até minutos antes eram sagrados; vi bêbados inconsoláveis que já não sabiam por que não achavam consolo na bebida; vi rapazes e moças festejando a derrota para não deixarem de festejar qualquer coisa, pois seus corações estavam programados para a alegria; vi o técnico incansável e teimoso da Seleção xingado de bandido e queimado vivo sob a aparência de um boneco, enquanto o jogador que errara muitas vezes ao chutar em gol era declarado o último dos traidores da pátria; vi a notícia do suicida do Ceará e dos mortos do coração por motivo do fracasso esportivo; vi a dor dissolvida em uísque escocês da classe média alta e o surdo clamor de desespero dos pequeninos, pela mesma causa; vi o garotão mudar o gênero das palavras, acusando a mina de pé-fria; vi a decepção controlada do presidente, que se preparava, como torcedor número um do país, para viver o seu grande momento de euforia pessoal e nacional, depois de curtir tantas desilusões de governo; vi os candidatos do partido da situação aturdidos por um malogro que lhes roubava um trunfo poderoso para a campanha eleitoral; vi as oposições divididas, unificadas na mesma perplexidade diante da catástrofe que levará talvez o povo a se desencantar de tudo, inclusive das eleições; vi a aflição dos produtores e vendedores de bandeirinhas, flâmulas e símbolos diversos do esperado e exigido título de campeões do mundo pela quarta vez, e já agora destinados à ironia do lixo; vi a tristeza dos varredores da limpeza pública e dos faxineiros de edifícios, removendo os destroços da esperança; vi tanta coisa, senti tanta coisa nas almas…

Chego à conclusão de que a derrota, para a qual nunca estamos preparados, de tanto não a desejarmos nem a admitirmos previamente, é afinal instrumento de renovação da vida. Tanto quanto a vitória estabelece o jogo dialético que constitui o próprio modo de estar no mundo. Se uma sucessão de derrotas é arrasadora, também a sucessão constante de vitórias traz consigo o germe de apodrecimento das vontades, a languidez dos estados pós-voluptuosos, que inutiliza o indivíduo e a comunidade atuantes. Perder implica remoção de detritos: começar de novo.

EM PÉ (Esquerda para a direita): Valdir Peres, Leandro, Oscar, Falcão, Luisinho e Júnior; AGACHADOS (Esquerda para a direita): Sócrates, Toninho Cerezo, Serginho Chulapa, Zico e Éder.

EM PÉ (Esquerda para a direita): Valdir Peres, Leandro, Oscar, Falcão, Luisinho e Júnior;

AGACHADOS (Esquerda para a direita): Nocaute Jack (massagista),  Sócrates, Toninho Cerezo, Serginho Chulapa, Zico e Éder. 

Certamente, fizemos tudo para ganhar esta caprichosa Copa do Mundo. Mas será suficiente fazer tudo, e exigir da sorte um resultado infalível? Não é mais sensato atribuir ao acaso, ao imponderável, até mesmo ao absurdo, um poder de transformação das coisas, capaz de anular os cálculos mais científicos? Se a Seleção fosse à Espanha, terra de castelos míticos, apenas para pegar o caneco e trazê-lo na mala, como propriedade exclusiva e inalienável do Brasil, que mérito haveria nisso? Na realidade, nós fomos lá pelo gosto do incerto, do difícil, da fantasia e do risco, e não para recolher um objeto roubado. A verdade é que não voltamos de mãos vazias porque não trouxemos a taça. Trouxemos alguma coisa boa e palpável, conquista do espírito de competição. Suplantamos quatro seleções igualmente ambiciosas e perdemos para a quinta. A Itália não tinha obrigação de perder para o nosso gênio futebolístico. Em peleja de igual para igual, a sorte não nos contemplou. Paciência, não vamos transformar em desastre nacional o que foi apenas uma experiência, como tantas outras, da volubilidade das coisas.

Perdendo, após o emocionalismo das lágrimas, readquirimos ou adquirimos, na maioria das cabeças, o senso da moderação, do real contraditório, mas rico de possibilidades, a verdadeira dimensão da vida. Não somos invencíveis. Também não somos uns pobres diabos que jamais atingirão a grandeza, este valor tão relativo, com tendência a evaporar-se. Eu gostaria de passar a mão na cabeça de Telê Santana e de seus jogadores, reservas e reservas de reservas, como Roberto Dinamite, o viajante não utilizado, e dizer-lhes, com esse gesto, o que em palavras seria enfático e meio bobo. Mas o gesto vale por tudo, e bem o compreendemos em sua doçura solidária. Ora, o Telê! Ora, os atletas! Ora, a sorte! A Copa do Mundo de 82 acabou para nós, mas o mundo não acabou. Nem o Brasil, com suas dores e bens. E há um lindo sol lá fora, o sol de nós todos.

E agora, amigos torcedores, que tal a gente começar a trabalhar, que o ano já está na segunda metade?

Zico, o craque da seleção canarinho

FONTES: Revista Placar – Texto de Carlos Drummond de Andrade (07/07/1982)

Associação Olímpica de Itabaiana – Itabaiana Tetracampeão do Campeonato Sergipano de 1978/79/80/81

A Fundação

Diferente de muitas equipes que originaram-se de dissidências de outras, o Itabaiana formou-se de uma junção entre duas agremiações amadoras da cidade: o Brasil Football Club e o Balípodo Club Santa Cruz. O objetivo da fusão era manter uma frequência de atividades esportivas, já que estes dois clubes apareciam e desapareciam constantemente e não tinham um calendário fixo. Então, os desportistas itabaianenses entenderam que deveria ser formado um time mais consistente, mais participativo e com maior regularidade esportiva.

Desta forma, no dia 10 de julho de 1938 fora fundado um novo time de futebol em Itabaiana, em cujo batismo inicial recebeu o nome de Botafogo Sport Club, nome que durou apenas três meses, pois o mesmo não adquiriu a simpatia de todos os integrantes. Assim no dia 6 de outubro de 1938, numa reunião de iniciativa do Sr. Irineu Pereira de Andrade, o time serrano passou-se a chamar Itabaiana Sport Club. A mudança definitiva para Associação Olímpica de Itabaiana ocorreu em 1950.

A escolha das cores do clube não foi difícil. Como o Santa Cruz tinha as cores azul e branco e o Brasil as cores vermelho e branco, a homenagem foi prestada aos precursores e o Itabaiana viraria o tricolor serrano, nas suas cores azul, vermelho e branco.

 

 

A Primeira Partida

A primeira partida do novo time itabaianense aconteceu em 14 de agosto de 1938. Ainda com o nome de Botafogo Sport Club. O time serrano enfrentou o Guttemberg Football Club da cidade de Aracaju. E o Sergipe Jornal, da capital anunciava:

“Na própria cidade de Itabaiana, encontrar-se-ão amanhã em partida amistosa, os fortes esquadrões do Guttemberg F.C desta capital e o Botafogo S.C daquela cidade. Ambos os quadros estão devidamente treinados prometendo deste modo um embate cheio de lances emocionantes, realizando em Itabaiana amanhã uma das suas maiores tardes esportivas”.

O jogo foi recheado de controvérsias e o Sergipe Jornal de 17 de agosto, numa matéria inteiramente parcial polemizou:

“Sob a arbitragem de um juiz inconsciente, os rapazes do Guttemberg F.C. perderam para o Botafogo S.C da cidade de Itabaiana, pelo apertado score de 2×1. (…) Decorridos alguns minutos de jogo, coube a abertura do score aos locais, não desanimando os visitantes que o tempo todo investem, (…). Em uma das vezes, apossando-se Teleco da bola, escapa, e a grande distância, em um forte pelotaço vaza as redes dos locais, mas o juiz, que desde o início da peleja procurava prejudicar todas as jogadas dos rapazes do “Guttemberg” anula inescrupulosamente o tento feito, sem aceitar o menor protesto do time prejudicado. Minutos depois, ainda Teleco apossando-se da pelota (…), descobrindo em frente ao goal dos locais, manda um forte tiro, conseguindo deste modo empatar a partida (…). Já ao término da peleja, chocam-se três jogadores, inclusive dois locais próximo à área penal dos visitantes, e o juiz, desconhecedor das refras do football, (…), ao em vez de marcar bola ao ar, marca uma penalidade contra os ‘guttemberguenses’, que batido, resultou em goal para eles, terminando a partida minutos depois com o score de 2 a 1, favorável ao time local”

 

Dos Primeiros Títulos à Atualidade

O primeiro título, a Zona Centro de Sergipe, veio em 1959, ainda como clube amador. Em 1960, o profissionalismo chega ao futebol sergipano. O primeiro título de Campeão Sergipano de profissionais viria no ano de 1969 no antigo Estádio Etelvino Mendonça. Esse momento da história do time foi de fundamental importância, por ter provocado uma “febre” de auto-estima e orgulho nos itabaianenses, marcando para sempre o inicio de uma paixão entre clube e torcida.

O segundo título estadual seria conquistado no ano de 1973, em pleno estádio Lourival Batista, na capital. Mas foi entre o final da década de 70 e inicio da década de 80 (78, 79, 80, 81 e 82) que o Itabaiana consolidaria sua hegemonia no futebol do Estado, conquistando um inédito pentacampeonato, tendo como responsável direto por tal feito histórico o Sr. José Queiroz da Costa, eterno patrono da equipe, que não medira esforços para obter tais conquistas. Um jejum de 15 anos ocorreu até o próximo título em 1997, quando o Itabaiana derrotou o Confiança, mais uma vez no Batistão. Em casa, no Estádio Presidente Médici, mais um título de campeão sergipano seria conquistado em 2005. Recentemente, em 2012, em campanha histórica, o Tricolor conquistou o seu 10º título estadual.

Vale destacar, ainda, a conquista do Nordestão de 1971, título ainda não reconhecido pela CBF, mas registrado nos anais da história através de diversos jornais e do Boletim Oficial da antiga Confederação Brasileira de Desportos (CBD).

 

Estádio

O Estádio Estadual Presidente Médici com capacidade de onze mil pessoas é onde o Itabaiana manda seus jogos. O nome foi sugestão do então governador de Sergipe, Lourival Baptista, como modo de agradar o então Presidente da República, o militar Emílio Garrastazu Médici. O estádio foi inaugurado em 7 de março de 1971 num jogo do Tricolor Serrano contra o Grêmio/RS.

No dia da inauguração, naquela tarde festiva do dia 7 de março de 1971, a Olímpica de Itabaiana recebeu a visita da equipe do Grêmio de Porto Alegre. Foi uma tarde inesquecível e uma partida de futebol da melhor qualidade, apesar de o público ter voltado para casa sem ver gols, zero a zero foi o resultado final, mesmo com a equipe do Grêmio contando com a presença do tricampeão mundial, o lateral-esquerdo Everaldo, que travou um acirrado duelo com o veloz e habilidoso ponta-direita serrano Edmílson Santos, este não deu vida fácil ao famoso lateral. Estes foram os protagonistas da festa:

ITABAIANA: Marcelo, Augusto, Humberto, Elísio e Messias; Gustinho, Bené e Zequinha; Edmilson, Horácio e Tatica;
Técnico: Alberto Menezes

Grêmio: Jair, Domingos (Espinosa), Di, Beto e Everaldo; Jadir (Júlio Amaral – Ivo), Gaspar e Caio; Flecha, Alcindo (Paraguaio) e Loivo;
Técnico: Otto Glória

FONTES: Revista Placar – Site do clube

Sociedade Esportiva São Borja – São Borja (RS): 11 edições da Elite Gaúcha

A Sociedade Esportiva São Borja é uma agremiação da cidade de São Borja (RS). O clube surgiu da fusão entre Sport Club Internacional e Sport Club Cruzeiro, dois times tradicionais que rivalizavam na cidade de São Borja e que passavam por dificuldades financeiras. Assim, no dia 14 de janeiro de 1977 era fundado a S.E. São Borja, que adotou as cores vermelha do Internacional e azul do Cruzeiro, e o branco, utilizado pelos dois clubes.

Até a alcunha seguiu o mesmo processo: Bugre (apelido do Cruzeiro) Missioneiro (do Inter). A fusão pretendia unir a população para apoiar e fortalecer o futebol de São Borja, e passou a utilizar o Estádio Vicente Goulart, o ‘Vicentão’, com capacidade para 8 mil pessoas, localizado entre os bairros São João Batista (antigo Saravá) e bairro Florêncio Guimarães (antigo bairro Cemitério).

Já no seu primeiro ano o São Borja disputou o Campeonato Gaúcho da Primeira Divisão de 1977, mantendo-se nela ininterruptamente por 11 anos (1977 a 1987), chegando à fase final da competição em três oportunidades:

1980: 6º lugar;

1981: 7º lugar;

1983: 8º lugar.

No Campeonato Brasileiro da Série C de 1981, o São Borja chegou à 3ª fase da competição, terminando a competição em 5º lugar. No Campeonato Gaúcho de 1987 o time ficou em 14º (último lugar) e foi rebaixado para a Segundona pela primeira vez.

Em 1997, o São Borja retornou à Primeira Divisão disputando a Série B (Divisão de Acesso), na época em que a Primeira Divisão era dividida em duas séries. A equipe entrou numa das vagas deixadas por Aimoré e Atlético de Carazinho – que haviam se licenciado. Mas o São Borja tornou a ficar em último lugar (14º na Série B) e foi rebaixado.

Após esse campeonato o clube licenciou-se do futebol profissional durante 15 anos, retornando em 2012 e disputando a Segunda Divisão, na qual terminou em 11º lugar. Em 2016, o São Borja retomaria o futebol profissional para disputar a Segunda Divisão, mas acabou desistindo. A promessa é retornar em 2017.

Títulos

Seletiva do Campeonato Brasileiro Série C: 1981.

Torneio Incentivo: 1982

Copa ACEG (Associação dos Cronistas Esportivos Gaúchos): 1985.

Estádio Vicente Goulart, o 'Vicentão', com capacidade para 8 mil pessoas

FONTES: Wikipédia – Página no Facebook, da Sociedade Esportiva São Borja o Bugre das Missões.

Sport Club Internacional – São Borja (RS): Duas edições na Elite Gaúcha

O Sport Club Internacional foi uma agremiação da cidade de São Borja (RS). O ‘Colorado Missioneiro’ foi Fundado em 7 de julho de 1931, por Hélio Freire e pelo então capitão do Exército Serafim Dornelles Vargas, irmão de Getúlio Vargas.

Os sócio-fundadores venderam uma tropa de gado para aquisição de um terreno, onde construíram o Estádio General Vargas, em homenagem ao general Manoel do Nascimento Vargas, avô de Serafim.

O Alvirrubro campeão do Campeonato Gaúcho de Futebol Amador em 1954 e 1957 e da Série Vermelha em 1961. Já na esfera profissional, disputou o Campeonato Gaúcho da Terceira Divisão de 1967. Chegou a disputar o Campeonato Gaúcho da 1ª Divisão, em 1975 e 1976.

O seu principal rival era o Sport Club Cruzeiro, clube da mesma cidade, com o qual realizava o clássico denominado Inter-Cruz. Essa rivalidade foi deixada de lado para que no dia 14 de janeiro de 1977, as duas forças de São Borja se unissem para criarem a Sociedade Esportiva São Borja.

FONTES & FOTO: Wikipédia – Página no Facebook, do Sport Club Internacional-SB.

 

Sport Club Cruzeiro – São Borja (RS): Duas edições na Segundona Gaúcha

O Sport Club Cruzeiro foi uma agremiação da cidade de São Borja (RS). O ‘Bugre’ foi Fundado no dia 10 de Julho de 1937. Mandava os seus jogos no Estádio Coronel Vicente Goulart, o ‘Vicentão’. Suas cores: azul e branco.

Na esfera profissional disputou o Campeonato Gaúcho da 2ª Divisão, em 1975 e 1976. No ano seguinte (1977), o S.C. Cruzeiro fundiu o departamento de futebol com o S.C. Internacional dando origem a Sociedade Esportiva São Borja.

FONTES & FOTO: Blog Times do RS – Página no Facebook, da Sociedade Esportiva São Borja o Bugre das Missões.