Arquivo da categoria: Escudos

Estatuto de 1921, do uniforme: Clube de Regatas Brasil – CRB de Maceió (AL)

É mais conhecido por CRB e carinhosamente chamado de Galo por sua vibrante e apaixonada torcida.

É o maior clube esportivo de Alagoas, que começou sua história no belíssimo bairro de Pajuçara, que é um dos cartões postais da capital dos alagoanos. Atualmente, sua sede administrativa está localizada no tradicional bairro de Jaraguá e o futebol tem no CT Presidente Marcos Barbosa, na Barra de São Miguel, a maior estrutura do futebol alagoano.

O Futebol é a sua principal atividade. O seu maior patrimônio é a sua imensa e fiel torcida. Destaca-se também no Vôlei brasileiro, com hegemonia absoluta nos cenários feminino e masculino locais, tendo conquistado o maior feito em 1969, ao sagrar-se campeão sul-americano feminino em Santiago do Chile. O clube ainda possui títulos de basquete, futsal, handebol, entre outras modalidades esportivas.

O INÍCIO DE TUDO

Sua história teve início no ano de 1911, com a fundação em Maceió, do Clube Alagoano de Regatas. A jóia para sócios era de mil réis e a mensalidade de quinhentos mil réis. Sua sede ficava situada na Rua do Comércio, 138. Apesar de se chamar Clube Alagoano de Regatas, não havia yoles, nem baleeiras, nem remadores. Possuía um punhado de bravos rapazes que desejavam criar um clube esportivo em Alagoas.

Entretanto, a pequena receita com jóias e mensalidades impedia o progresso do clube. Entre os seus fundadores estavam os jovens Lafaiete Pacheco, Antônio Bessa, Celso Coelho e Alexandre Nobre. Na tentativa de elevar a receita do clube, Lafaiete Pacheco tentou junto aos companheiros um aumento nas mensalidades, mas a idéia não foi aceita pela maioria. Dessa falta de entendimento, nasceu o CLUBE DE REGATAS BRASIL.

COMO FOI

Lafaiete Pacheco procurou Antônio Vianna e explicou sua idéia de criar um clube de regatas na praia de Pajuçara. Juntos convidaram outros sete rapazes e assim no dia 20 de setembro de 1912, na rua Jasmim, foi fundado o Clube de Regatas Brasil.

ATA DE FUNDAÇÃO

Além de Lafaiete Pacheco e Antônio Vianna, assinaram a ata de fundação os seguintes desportistas: João Luiz Albuquerque, Waldomiro, Pedro Cláudio Duarte, Tenente Julião, Agostinho Monteiro, Francisco Azevedo Bahia e João Viana de Souza.

AO REMO

Os primeiros passos do clube foram dados na regata. Assim, através de Lafaiete Pacheco o CRB comprou, em Santos, por 200 mil réis sua primeira yole. Os sócios contribuíram com 100 mil réis e os outros 100 mil foram tomados emprestados. O dinheirofoi remetido através do Banco de Pernambuco e a yole chegou no navio Itapetinga. A primeira garagem foi no quintal da casa de Antônio Vianna.

Os treinamentos eram realizados no trajeto marítimo da Ponta Verde para Pajuçara. A compra do oito com patrão sensibilizou os desportistas maceioenses e logo conseguiram novos associados como Domingos Souza, Francisco Quintela, Pedro Lima, Homero Viegas, Eduardo Silveira e mais alguns, que aos poucos, foram formando a grandeza do clube.

O FUTEBOL

Foi introduzido no clube de maneira totalmente natural. Antes e depois dos treinamentos para as regatas um grupo de atletas ficava batendo bola, os conhecidos ?rachas?. Essa brincadeira foi tomando vulto e a partir daí surgiu a necessidade de um espaço próprio para a prática do futebol.

O ESTÁDIO DA PAJUÇARA

A história do CRB anda de mãos dadas com a do Estádio Severiano Gomes Filho, o inesquecível estádio da Pajuçara. Foi a partir de um terreno que pertencia à Dona Maria Torres, que arrendou o local para o clube por 300 mil réis. Em 1917 começaram as obras de construção do estádio. No dia 2 daquele ano, foi realizado o primeiro jogo interestadual contra o Flamengo de Recife. Em 1921 foi inaugurado o primeiro lance de arquibancadas contra o Centro Sportivo de Peres, de Recife. E a partir deste momento nascia o palco de muitas conquistas e que transformaram o CRB na grande paixão dos Alagoanos. Em 2012 o Estádio da Pajuçara foi vendido e com o dinheiro arrecadado o Galo quitou todas suas dívidas e construiu um dos CTs mais modernos do País.

AS GLÓRIAS

Foi o primeiro campeão de Alagoas em 1927, a partir daí começa uma trajetória de grandes conquistas e vitórias do Clube de Regatas Brasil. São 29 títulos estaduais. Em 1993 foi campeão do Torneio de Acesso a Série B e em 1994 é vice-campeão da Copa Nordeste.

OS ÍDOLOS

Estão entre seus maiores ídolos: Haroldo Zagallo (pai do jogador e técnico Zagallo), Miguel Rosas, Mourão, Canhoto, Pompéia, Silva, Joãozinho Paulista, César, Roberval Davino, Roberto Menezes.

 

FONTES: Site do Clube – Lauthenay Perdigão

Fotos Raras, de 1928: Estrela do Norte Futebol Clube – Cachoeiro de Itapemirim (ES)

Estrela do Norte Futebol Clube é um clube de futebol brasileiro sediado em Cachoeiro de Itapemirim, no estado do Espírito Santo, e que se sagrou campeão capixaba da Primeira Divisão em 2014, depois de 98 anos de fundação. Foi vice-campeão em cinco edições do Campeonato Estadual nos anos de 1987, 2003, 2004, 2005 e 2006, e curiosamente rebaixado para a Segunda Divisão de 2007. Seu grande rival é o Cachoeiro Futebol Clube, com quem faz o grande clássico da maior cidade do interior e da região Sul Capixaba.

O Estrela do Norte foi fundado em 16 de janeiro de 1916, numa casa próximo ao Colégio Liceu Muniz Freire. Participaram da reunião de fundação: Laurentino Lugon, Mário Sampaio, Orlando Nunes, Amphilófio Braga, João Viana, Estulano Braga, Deusdedit Cruz, Fernando Reis e Francisco Penedo, que são considerados portanto os fundadores do clube mais popular do Sul do Espírito Santo e hoje uma dor principais clubes do estado. Francisco Penedo foi escolhido como o primeiro presidente do clube.

A primeira sede, segundo os arquivos, foi onde é hoje, o Tiro de Guerra e o primeiro campo foi no pátio do Liceu Muniz Freire, zona norte da cidade, daí o nome Estrela do Norte. As primeiras cores do Estrela do Norte eram verde e amarelo, e o primeiro time estrelense era formado por: Pedro Tanure, Antonio Cruz, Belmiro, Adão, Barão, Dodoca, Erly, Vivi, Mine, Cezarino e Lauro. Tempos depois, por volta da década de 30, o Estrela transferiu o seu campo para o bairro Sumaré, onde está até hoje.

O Estrela foi o primeiro campeão Sulino de profissionais. Vários grandes jogadores vestiram a camisa do Estrela na época: Elias, Fernando, Catiquinha, Sarará, Pedrinho, Toninho, Geraldo Martins, Geraldo Menezes, Lico, Siro e Zinho., Virgilio, Hugo, Américo, Correlogo, Otacílio, Gerson, Donato, Rainor, Bela, Nerinho, Jove. Veraldo, Raul, Gesse, Orlando, Manduca.[3]

Em 1996, o Estrela foi notícia no Brasil devido a publicação na Revista Placar sobre “o menor campeonato do mundo”, o Campeonato Capixaba da Segunda Divisão, que teve o Alvinegro campeão, e o Sport Club Capixaba como o vice-campeão. Uma dos maiores feitos do Estrela do Norte, foi no ano de 2005, quando jogou pela primeira vez a Copa São Paulo de Futebol Júnior, onde derrotou a equipe do São Paulo Futebol Clube pelo placar de 2 a 1. A equipe do Estrela do Norte não conseguiu se classificar pois perdeu de 2 a 1 para a equipe de Taubaté e de 2 a 0 para o Itabaiana, ficando em terceiro lugar no seu grupo.

O Estrela do Norte jogou a final do Campeonato Capixaba da Segunda Divisão de 2010 contra a equipe do Esporte Clube Aracruz e, apesar de ter perdido o título, Estrela e Aracruz subiram para a Primeira Divisão de 2011. Porém, devido a problemas jurídicos, o Estrela do Norte perdeu a vaga e não pôde participar da Primeira Divisão em 2011.

O Estrela do Norte foi vice-campeão da Segunda Divisão do Campeonato Capixaba de 2012 e juntamente com a Desportiva Ferroviária, que foi a campeã, subiu para a Primeira Divisão de 2013, terminando com o vice-campeonato depois de levar um gol aos 49 minutos do segundo tempo. No jogo estavam presentes mais de 5000 torcedores do Estrela do Norte, tendo uma média em todo o campeonato de 2000 pessoas por jogo, recorde no futebol capixaba em 2012, somando as duas divisões do futebol capixaba.[3]

A diretoria do Estrela do Norte Futebol Clube, no dia 5 de setembro de 2012, lançou uma camisa retrô do Estrela do Norte, com as primeiras cores do clube: o verde e o amarelo. A camisa será o terceiro uniforme do clube em 2013, e um aperitivo para os 100 anos do clube.[3] A diretoria começou no final de 2012, uma reforma geral nas estruturas do Estádio do Sumaré, como por exemplo nas arquibancadas e na iluminação, além de estar construindo uma academia para os atletas do clube. O gramado também está sendo reformado em algumas partes principalmente dentro das duas áreas, partes que ficam mais danificadas.

2014: Primeiro título da Primeira Divisão

No Campeonato Capixaba de 2014, o Estrela do Norte Futebol Clube se classificou para as semifinais e enfrentou a equipe do São Mateus. O primeiro jogo foi no Estádio do Sumaré, em Cachoeiro de Itapemirim e a segunda partida foi no Estádio do Sernamby, na cidade de São Mateus. O Estrela do Norte perdeu em casa de 2 a 1 para a equipe do São Mateus, mas no jogo de volta, no Estádio do Sernamby, na cidade de São Mateus, o Estrela do Norte goleou por 3 a 0. Com esses resultados, o Estrela do Norte Futebol Clube se classificou para sua sexta final, dessa vez disputando contra a equipe do Linhares Futebol Clube. Diferente das demais vezes, sagrou-se campeão, após um empate sem gols no jogo de ida, e uma vitória por 1 a 0 no jogo de volta.

Depois de 98 anos de história, a equipe do Estrela do Norte Futebol Clube sagrou-se Campeão Capixaba pela primeira vez em sua história. A partida foi realizada no dia t de junho de 2014, no Estádio do Bambu, na cidade de Aracruz. Na primeira partida o Estrela empatou com o Linhares por 0 a 0, porém no jogo de volta o Estrela ganhou o Linhares por 1 a 0, levantando o título. Com o título, os torcedores estrelenses se viram muito felizes por, enfim, ver o seu quase centenário clube campeão pela primeira vez. A equipe do Estrela do Norte irá participar do campeonato Brasileiro da Série D de 2014 e no ano de 2015 já está confirmado na Copa do Brasil e na Copa Verde. A cidade de Cachoeiro de Itapemirim parou para ver a chegada dos jogadores campeões. Mais de 6 mil pessoas aguardavam os jogadores na chegada ao Estádio do Sumaré.[4]

O Estrela do Norte Futebol Clube, participou do Campeonato Brasileiro da Série D pela primeira vez e somou 12 pontos ao final, ficando em terceiro colocado no Grupo A5, não obtendo a classificação, isto porque equipe do Itaporã de Mato Grosso do Sul, abandonou o campeonato na sétima rodada após a derrota para o próprio Estrela do Norte por 3 a 1. Com isso a equipe do Anapolina se beneficiou e como na última rodada iria enfrentar a equipe do Itaporã somou 13 pontos. No último jogo diante o Brasiliense, no dia 14 de setembro, no Estádio do Sumaré, mais de três mil torcedores apoiaram o Estrela do Norte e ao final apoiaram o clube mesmo sendo eliminado do campeonato.

2015: Copa do Brasil e Copa Verde

O Estrela do Norte, passou para a segunda fase da Copa Verde, derrotando nos pênaltis a equipe goiana do Luziânia pelo placar de 4 a 3. Nos dois confrontos ocorreram empates de 1 a 1. Foi a primeira vez que uma equipe capixaba passa da primeira fase na Copa Verde.[5] Na segunda fase o Estrela do Norte foi eliminado pela equipe do Cuiabá, do Mato Grosso.

Na Copa do Brasil, no primeiro jogo o Estrela derrotou a equipe do Sampaio Corrêa pelo placar de 3 a 2. Até os 30 minutos do segundo tempo, o Estrela do Norte estava vencendo o Sampaio Corrêa pelo placar de 3 a 0, o que lhe daria mais conforto em enfrentar o Sampaio Corrêa no Maranhão, porém faltando quinze minutos o Sampaio Corrêa fez dois gols e diminuiu a vantagem do Estrela do Norte.[7] No segundo jogo o Estrela foi derrotado por 4 a 1 no Castelão em São Luís e é eliminado da competição.

2016: Centenário e rebaixamento

Em comemoração ao aniversário de 100 anos de fundação, celebrado no dia 16 de janeiro, o Estrela do Norte lançou uma revista comemorativa, inspirada na história do clube. O produto, com 80 páginas, retrata momentos marcantes da história alvinegra e destaca ídolos que marcaram época com a camisa do time. A coleção conta com fotos históricas que destacam jogadores importantes, torcedores e funcionários que participaram e ainda participam do dia a dia do clube. Além disso, o especial tem depoimentos de ex-jogadores e ex-presidentes e o título inédito do Campeonato Capixaba de 2014.[9]

No ano do centenário, o Estrela do Norte faz um campanha irregular no Capixabão e é rebaixado para a Série B de 2017.

Títulos[editar | editar código-fonte]

ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Espírito Santo (estado) Campeonato Capixaba 1 2014.
Espírito Santo (estado) Campeonato Capixaba – Série B 2 19961999
Espírito Santo (estado) Copa Espírito Santo 3 2003, 2004, 2005
Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino 6 1954, 1955, 1964, 1965, 1966, 1968
Espírito Santo (estado) Taça Newton Braga 3 1963, 1964, 1965

Categorias de base[editar | editar código-fonte]

  • Espírito Santo (estado) Campeonato Capixaba de Juniores: 2 (1991, 2004).
  • Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino de Juniores: 1982.
  • Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino Juvenil: 2 (1996, 1997).
  • Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino Infantil: 1997

 

FOTOS: Wikipédia – Revista Fon-Fon 

Fotos Raras, de 1928: Cachoeiro Futebol Clube – Cachoeiro de Itapemirim (ES)

Cachoeiro Futebol Clube é um clube de futebol brasileiro sediado em Cachoeiro de Itapemirim no Espírito Santo e seu maior rival é o Estrela do Norte Futebol Clube.O Cachoeiro foi fundado em 9 de Janeiro de 1916. Foi campeão cachoeirense em 1946 com: Waldir Pontes, Luiz Pretti, Delson, Manoelito, Lídio, Otávio, Joemir, Nilsinho, Armênio, Amâncio, Nerinho, Rupter, e Alcino.

O clube era dirigido por Daniel e pelo professor Florisbelo Neves. Em 1948, veio o título inédito do estadual, disputando a final com a equipe Vale do Rio Doce, hoje Desportiva Ferroviária. O Cachoeiro estava com os jogadores Ramon, Alcino, Zé Catraca, Paris, Manoelzinho, Otaviano, Nely, Aldemir, Assadinho, Espinho, Bronze e Catiquinha, sob o comando do técnico Eurico Monteiro de Castro.

Foram realizadas três partidas para decidir o campeão do Campeonato Capixaba de 1948, sendo a primeira partida realizada em Cachoeiro de Itapemirim, onde a equipe da casa venceu por 4 a 3 a equipe do Vale do Rio Doce. Após a vitória no primeiro jogo, o Cachoeiro foi até Vitória para realizar a segunda partida na qual a equipe da Vale do Rio Doce acabou vencendo por 4 a 1. Na partida decisiva o alvirrubro foi campeão ao derrotar o adversário pelo placar de 7 a 2.

Afastado do futebol profissional desde 1974, o Cachoeiro retornou em 2000, sagrando-se campeão da Segunda Divisão. Com uma boa estrutura manteve o time em atividade, fato inédito no futebol capixaba e venceu também o Campeonato Sulino, promovido pela LDCI (Liga Desportiva de Cachoeiro), afiliada à Federação de Futebol do Estado do Espírito Santo (FES).

Em 2013 retorna às atividades profissionais na Copa Espírito Santo, terminando com o vice-campeonato após derrota para o Real Noroeste no primeiro jogo da final por 2 a 1 no Estádio Engenheiro Araripe em Cariacica e empate no segundo jogo em 1 a 1 no Estádio José Olímpio da Rocha em Águia Branca.[2]

No Campeonato Capixaba de 2015 – Série B, o clube desiste da competição por falta de recursos financeiros com a tabela já divulgada, assim, o time fica suspenso por dois anos.[3]

Títulos

ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Espírito Santo (estado) Campeonato Capixaba 1 1948[4]
Espírito Santo (estado) Campeonato Capixaba – Série B 1 2000[5]
Espírito Santo (estado) Torneio Seletivo Capixaba da Copa do Brasil 1 2001
Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino 7 1944, 1950, 1951, 1952, 1953, 1969, 1971
Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino Amador 2 1959, 1960

Categorias de Base

  • Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino Sub-21: 2000.
  • BandeiraCachuES.jpg Campeonato Cachoeirense de Juniores: 2001.
  • BandeiraCachuES.jpg Campeonato Cachoeirense Juvenil: 2 vezes (1957 e 2001).
  • Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino Juvenil: 3 vezes (1978, 1979 e 1980).
  • Espírito Santo (estado) Campeonato Sulino Infantil: 4 vezes (1965, 1966 , 1967 e 1995).

Campanhas em destaque

FONTE & FOTOS: Wikipédia – Revista Fon-Fon 

Tomazinho Futebol Clube – São João de Merito (RJ): Novo escudo de 2017

Tomazinho Futebol Clube é uma agremiação esportiva da cidade de São João de Meriti, no estado do Rio de Janeiro, fundada a 2 de janeiro de 1930. Após disputar por décadas os campeonatos promovidos pela Liga Desportiva de São João de Meriti sob a denominação de Filhos de Tomazinho Futebol Clube, estréia finalmente no profissionalismo, ao participar do Campeonato Estadual da Terceira Divisão do Rio de Janeiro, em 1982, ficando na terceira colocação de sua chave na fase inicial, não se classificando para a seguinte. Sob a presidência de Ílson Ruiz, o Tomazinho já havia sido pentacampeão meritiense amador de 1980 a 1984.

Em 1983, fica em quinto na sua chave e também não se habilita para a fase final do certame. Em 1984, lidera a primeira fase em sua chave e se classifica para a fase final, à qual fica em quinto na classificação geral. Os promovidos foram Clube Esportivo Rio Branco, de Campos e o Royal Sport Club, de Barra do Piraí.

Sede do Tomazinho Futebol Clube. Foto de André Luiz Pereira Nunes

Em 1985, lidera novamente a primeira fase na sua chave, composta de times do Sul do estado e da Baixada Fluminense. Na fase final fica em terceiro lugar, sendo promovidos o Porto Alegre Futebol Clube e o Central Sport Club, de Barra do Piraí.

Em 1986, faz a melhor campanha da sua história. Sagra-se campeão invicto da Terceira Divisão de Profissionais sob o comando técnico de João Paulo Nizzo. Na primeira fase é o segundo colocado, atrás somente da Associação Atlética Volantes. Na fase final é o primeiro colocado, sendo promovido com o vice-campeão Esporte Clube Nova Cidade, que começava a sua heróica trajetória rumo à Primeira Divisão.

Malaquias Silva de Jesus (Quinha), o presidente. Foto de André Luiz Pereira Nunes

O clube cruzmaltino de São João de Meriti disputou a Segunda Divisão de 1987 até 1990 com campanhas modestas. Em 1987, fica em último lugar no primeiro turno. No segundo é apenas décimo entre doze equipes. Subiram Volta Redonda Futebol Clube e Friburguense Atlético Clube.

Em 1988, fica em último lugar nos dois turnos em um campeonato composto por quatorze agremiações, que não promoveu o descenso para a Terceira Divisão. Em 1989, é nono colocado entre quatorze equipes no primeiro turno. No segundo, é sétimo.

Em 1990, fica em oitavo, último, no primeiro turno no grupo “A”, não se classificando para a fase final.

Em 1991, a FFERJ transformou a Segunda Divisão em Módulo “B” da Primeira, contudo sem haver cruzamento com o grupo “A”, composto pelos clubes da elite do futebol do Rio de Janeiro. Somente os doze melhores do campeonato anterior se habilitaram a disputar, ficando de fora o Tomazinho, Rio das Ostras Futebol ClubeTamoio Futebol Clube e Araruama Esporte Clube, que acabaram compondo a nova Segunda Divisão com vinte e quatro clubes, que foi formada basicamente com os convidados oriundos da Terceira do ano anterior. Nesse novo módulo o Tomazinho ficou em quarto lugar na classificação geral de seu grupo na primeira fase, se classificando para a seguinte. Nesta, que foi dividida em dois grupos de seis equipes, o time de São João de Meriti ficou em último na sua chave. Foram promovidos Saquarema Futebol Clube e Entrerriense Futebol Clube.

Vista do estádio Josias José da Silva (Beronhão). Foto de André Luiz Pereira Nunes

Em 1992, é apenas o sexto colocado na sua chave, composta de sete equipes, só superando o Esporte Clube Nova Cidade, já de volta ao ostracismo, após a sua meteórica fase de ascensão que culminou com a chegada à Primeira Divisão.

Em 1993, é apenas sétimo entre oito equipes em sua chave no primeiro turno. No segundo, repete a mesma colocação, ficando longe, muito longe do quadrangular final que deveria promover Bayer Esporte Clube e Barra Mansa Futebol Clube.

Em 1994, sempre na Segunda Divisão, é apenas sexto em uma chave composta de nove agremiações, não passando da primeira fase.

Em 1995, se licencia dos campeonatos de âmbito profissional.

Em 1997, ensaia uma volta, mas acaba não participando do Campeonato Estadual da Segunda Divisão, na prática a Quarta Divisão, visto que o terceiro era Módulo Intermediário e o segundo se chamava Divisão Especial.

Volta apenas aos campeonatos profissionais em 2000 na Quarta Divisão, chamada de Segunda Divisão, ficando na penúltima colocação, sexto entre sete equipes. O campeão foi o Casimiro de Abreu Esporte Clube.

Em 2001, advém um novo período de ausência dos campeonatos profissionais, promovidos pela FFERJ.

Formação campeã juvenil invicta da Liga de Desportos de São João de Meriti de 1976

Em 2003, retorna à Terceira Divisão. A campanha é ruim e o clube fica em último na sua chave, sendo rebaixado para uma eventual Quarta Divisão que jamais viria a acontecer no ano seguinte.

Em 2004, disputa novamente a Terceira Divisão ficando em quarto lugar em uma chave com cinco equipes. No ano seguinte desiste de participar do campeonato. Em 2006, ensaia uma participação, mas declina com a tabela já divulgada.

Volta em 2008, contudo a campanha é novamente insuficiente. É o penúltimo apenas de sua chave na fase preliminar do campeonato, superando apenas o União Central Futebol Clube..

Em 2009, se licencia do Campeonato Estadual da Terceira Divisão, preferindo disputar o campeonato da Liga Independente de Clubes de São João de Meriti e os certames promovidos pela Liga de Desportos de Nova Iguaçu.

Ainda em 2009, se sagra vice-campeão da Taça de Nova Iguaçu, categoria de juniores, promovida pela Liga de Desportos de Nova Iguaçu, perdendo a finalíssima para o Bayer Esporte Clube.

Equipe principal do Tomazinho em 2010. Foto de André Luiz Pereira Nunes

Em 2010, não reune condições financeiras para disputar o Campeonato Estadual da Série C de Profissionais. Parcela uma dívida de 45 mil reais com a FFERJ em trinta prestações de 1.500 reais. O déficit advém do último ano (2008) em que disputou a Terceira Divisão, sendo fruto de uma má parceria. Disputa o Torneio de Verão, certame amador promovido pela Liga de Desportos de Nova Iguaçu.

Em 2014 e em 2016, depois de vários anos disputando torneios amadores municipais, a equipe volta a ativa e disputa o Torneio Amistoso promovido pela FFERJ, no primeiro ano a equipe foi eliminada nas quartas de final e no segundo, ela foi eliminada na primeira fase da competição.

Em 2017, com a volta da Quarta Divisão promovida pela FFERJ, a equipe pretende voltar a disputar o campeonato esse ano.

Suas cores são preto e branco, com uma cruz de malta vermelha, nos moldes do Club de Regatas Vasco da Gama. Revelou em 1987, o volante Válber, que após jogar no São Cristóvão de Futebol e Regatas, se destacaria no São Paulo, pela Seleção Brasileira e outros times do Brasil. E logo em seguida em 1994, surgia mais uma promessa pro Futebol Brasileiro Marco Antônio que aos 11 anos já vinha despertando interesse de grandes clubes brasileiros, foi destaque no Botafogo, VitóriaAmora e América.

Possui praça de esportes própria, o Josias José da Silva (Beronhão), que no entanto, não é mais adequado para jogos oficiais de campeonatos profissionais.

Campeão Estadual invicto da Terceira Divisão

Equipe campeã invicta da Terceira Divisão de 1986

Em 1986, o Tomazinho sagrou-se campeão estadual invicto da Terceira Divisão de Profissionais. Na época a presidência estava a cargo do falecido Ílson Ruiz, o qual contou com o maciço apoio de dirigentes como Eloir Viana, Ílson Martins, José Antonio do Carmo Lopes (Tutuca) e Paulo Sérgio da Silva Fernandes.

Entre os atletas se destacaram Zeca Pagodinho e Tozzi, o qual hoje é treinador. Na vitoriosa campanha Paulo Nizzo foi o técnico e Amandio Augusto Pereira Filho, o preparador físico. Naquele ano Flamengo e Vasco decidiram o Campeonato Estadual numa melhor de quatro jogos no Maracanã. Na terceira partida, Tomazinho e União Esportiva Coelho da Rocha foram convidados a jogar a preliminar: o primeiro, que possui trajes quase idênticos aos do Gigante da Colina, contra o segundo, com um uniforme similar ao São Paulo Futebol Clube.

Ao contrário do Vasco original, que perdeu aquela partida por 2 a 0 e o título para o rival, o Cruzmaltino de São João de Meriti empatou em 0 a 0. Ao término da última fase, somou 14 pontos e se sagrou campeão invicto da competição.

Títulos

Estaduais[editar | editar código-fonte]

Municipais

  • São João de Meriti Meritiense (L. D. S. J. M.): 7 vezes 197619801981198219831984 e 1996;
  • São João de Meriti Copa São João de Meriti (L. D. S. J. M.): 1976;
  • São João de Meriti Taça São João de Meriti (L. D. S. J. M.): 2 vezes 1997 e 1998;
  • São João de Meriti Troféu Moacir de Carvalho (L. D. S. J. M.): 1984;
  • São João de Meriti Troféu Edson Barbosa da Cunha (L. D. S. J. M.): 1984;
  • São João de Meriti Troféu Geraldo Careca (L. D. S. J. M.): 1997;

Outras categorias

  • Campeão da Liga de Desportos de Nova Iguaçu de Juniores: 2008
  • Campeão Juvenil (invicto) da Liga de Desportos de São João de Meriti: 1976

Campanhas em destaque

  • Vice-Campeão da Taça de Nova Iguaçu (Juniores): 2009
  • Vice-campeão do Torneio de Verão da Liga Desportiva de Nova Iguaçu (Juvenil): 2008
  • Vice-Campeão do Torneio 15 de Novembro (Juvenil): 2008
  • Vice-Campeão da Primeira Copa Verão: 2008
  • Vice-campeão da Liga Desportiva de Nova Iguaçu (Juniores): 2007
  • Vice-campeão da Taça Otojanes Coutinho (Masters): 2004
  • Vice-campeão do Primeiro Torneio 15 de Novembro: 1996
  • Campeão da Taça Cidade de Nova Iguaçu (Juniores): 2013

Curiosidade

  • Foi no estádio da União Esportiva Coelho da Rocha, o José Amorim Pereira, que Ronaldo “Fenômeno” fez a sua estréia nos gramados, assinando a sua primeira súmula. Ele estreou pelo São Cristóvão de Futebol e Regatas no dia 12 de agosto de 1990, quando tinha apenas 13 anos, em um jogo contra o Tomazinho Futebol Clube. Marcou três gols na vitória por 5 a 2 pelo Estadual da categoria Mirim. (Fonte: Jornal O Globo, Sessão Esportes, de 19 de maio de 2009


  • FONTES: Wikipédia – Página do Clube no Facebook 

Fotos Raras, de 1925 e 1930: Syrio e Libanez Athletico Club – Rio de Janeiro (RJ)

O Syrio e Libanez Athletico Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no dia 1º de Junho de 1921, no Bairro da Tijuca, na Zona Norte do Rio. As suas cores eram o vermelho, o preto e o branco. Seu uniforme era em estilo cobra-coral, ou seja, listrado na horizontal em vermelho e preto separado por linhas brancas mais finas. O Syrio e Libanez disputou a elite do futebol carioca Cinco vezes: 1925, 1926, 1928, 1929 e 1930.

Ao longo dessas cinco participações, o Syrio e Libanez A.C.  o somou 60 pontos, em 96 jogos: com 25 vitórias, Nove empates e 62derrotas; marcando 153 gols e sofrendo 218, fechando com um saldo de menos 65. Apesar do pouco tempo, o Syrio e Libanez A.C.  conseguiu vitórias em cima de todas as grande equipes. O resultado mais expressivo aconteceu justamente na sua última participação, em 1930. No dia 20 de abril, o Syrio e Libanez  aplicou uma sonora goleada sobre o Flamengo pelo placar de 6 a 1.

Time posado de 1925

Além desse resultado, o time conseguiu vitórias sobre o América (3 a 2 e 1 a 0, nos dias 16 de maio de 1926 e 1º de agosto respectivamente); Botafogo (5 a 3, no dia 23 de maio de 1926); Fluminense (3 a 1, no dia 30 de setembro de 1928; 4 a 2, no dia 25 de maio de 1930; e 4 a 1, no dia 20 de novembro de 1930); Bangu (3 a 2, no dia 21 de outubro de 1928); Flamengo (3 a 2, no dia 16 de maio de 1926); Flamengo (3 a 0, no dia 04 de agosto de 1929); Vasco (1 a 0, no dia 28 de setembro de 1930). Abaixo todos os jogos do Syrio e Libanez Athletico Club nas cinco edições dos Estaduais de 1925, 26, 27, 29 e 30.

 

Em 1925, o Syrio e Libanez A.C.  debutou no Campeonato Estadual e não fez feio: ficou em 8ª lugar (num total de 10 equipes), com Oito pontos, em 18 jogos: três vitórias, dois empates e 13 derrotas; marcando 21 gols e sofrendo 44.

 

TIME BASE: Velloso, Rubens e Jaime (Rodrigues); Lemos, Rogério e Válter; Jocelino (Gentil), Rhodas, Celso, Ismael (Paduá) e Amphrísio.

 

Todos os jogos do Syrio, no Estadual de 1925

26/04  –           São Cristóvão          4          x          3          Syrio e Libanez

03/05  –           Hellênico                  4          x          1          Syrio e Libanez

10/05  –           Fluminense              3          x          1          Syrio e Libanez

17/05  –           Syrio e Libanez      1          x          2          Bangu

24/05  –           Botafogo                   3          x          1          Syrio e Libanez

31/05  –           América                     2          x          1          Syrio e Libanez

07/06  –           Syrio e Libanez      1          x          5          Flamengo

14/06  –           Syrio e Libanez      1          x          1          Vasco

28/06  –           Syrio e Libanez      4          x          2          SC Brasil

05/07  –           Syrio e Libanez      1          x          0          São Cristóvão

12/07  –           Syrio e Libanez      1          x          0          Hellênico

11/10  –           Syrio e Libanez      2          x          4          Fluminense

18/10  –           Bangu                       1          x          1          Syrio e Libanez

25/10  –           SC Brasil                  2          x          0          Syrio e Libanez

01/11  –           Flamengo                 2          x          0          Syrio e Libanez

22/11  –           Syrio e Libanez      1          x          3          Botafogo

06/12  –           Vasco                        5          x          1          Syrio e Libanez

13/12  –           Syrio e Libanez      0          x          1          América

 

 

Em 1926, o Syrio e Libanez A.C.  conquistou bons resultados e ficou na 7ª colocação (num total de 10 equipes), com 14 pontos, em 18 jogos: seis vitórias, dois empates e 10 derrotas; marcando 36 gols e sofrendo 53.

 

TIME BASE: Cotta, Uruguay e Heitor; Lemos, Rogério (Adolfo) e Rodrigues (Euclydes); Rhodas (Alô), Eduardo, Viola, Álvaro (Aprígio) e Amphrísio (Miro).

 

 

Todos os jogos do Syrio, no Estadual de 1926

04/04  –           SC Brasil                  1          x          2          Syrio e Libanez

18/04  –           Syrio e Libanez      2         x          6          Vasco

21/04  –           Syrio e Libanez      0          x          1          Bangu

02/05  –           Syrio e Libanez      1          x          3          Flamengo

16/05  –           América                     2          x          3          Syrio e Libanez

23/05  –           Botafogo                   3          x          5          Syrio e Libanez

30/05  –           Syrio e Libanez      1          x          3          São Cristóvão

06/06  –           Fluminense              2          x          1          Syrio e Libanez

13/06  –           Villa Isabel                3          x          4          Syrio e Libanez

27/06  –           Syrio e Libanez      3          x          0          SC Brasil

04/07  –           Vasco                        3          x          0          Syrio e Libanez

18/07  –           Flamengo                 2          x          2          Syrio e Libanez

25/07  –           Bangu                       5          x          2          Syrio e Libanez

1º/08   –           Syrio e Libanez      2          x          1          América

08/08  –           Syrio e Libanez      2          x          4          Botafogo

15/08  –           São Cristóvão          7          x          5          Syrio e Libanez

29/08  –           Syrio e Libanez      0          x          6          Fluminense

12/09  –           Syrio e Libanez      1          x          1          Villa Isabel

 

 

O Syrio Libanez não disputou o 1° turno por estar suspenso pela AMEA (Associação Metropolitana de Esportes Athléticos) desde 1927, por entender que o Syrio Libanez não dispunha de campo (o Syrio Libanez usava o campo do S. C. Mangueira na Rua Desembargador Izidro – Tijuca). Em maio de 1928,

os principais conselheiros da AMEA, reunidos em Assembleia, decidiram sobre a volta do Syrio Libanez AC ao campeonato. Contudo, o Syrio Libanez só disputou os jogos do segundo turno em 1928.

Apesar do enorme prejuízo, o Syrio Libanez não terminou na lanterna, ficando na 9ª posição (num total de 11 equipes), com Oito pontos, em 10 jogos: quatro vitórias e seis; marcando 18 gols e sofrendo 25.

 

TIME BASE: Cotta, Gigante e Jaime; Rodrigues, Lolô e Arthur; Esperidião (Álvaro), Alô, Fernando, Baiano e Miro.

 

 

Todos os jogos do Syrio, no Estadual de 1928

08/07  –           Syrio e Libanez      1          x          2          Vasco

05/08  –           Flamengo                 3          x          2          Syrio e Libanez

19/08  –           Andarahy                  4          x          3          Syrio e Libanez

26/08  –           Villa Isabel                1          x          2          Syrio e Libanez

09/09  –           Syrio e Libanez      0          x          4          São Cristóvão

23/09  –           SC Brasil                  1          x          2          Syrio e Libanez

30/09  –           Fluminense              1          x          3          Syrio e Libanez

07/10  –           América                     2          x          1          Syrio e Libanez

12/10  –           Botafogo                   5          x          1          Syrio e Libanez

21/10  –           Bangu                       2          x          3          Syrio e Libanez

 

 

Em 1929, o Syrio e Libanez A.C. ficou na 9ª colocação (num total de 11 equipes), com 13 pontos, em 20 jogos: cinco vitórias, três empates e 12 derrotas; marcando 40 gols e sofrendo 50. O destaque ficou por conta do atacante Fernandes, que terminou como o artilheiro do time com 11 gols.

 

TIME BASE: Cotta (Ismael), Aragão e Rodrigues; Arnô, Lolô e Arthur; Alô, Baiano (Esperidião), Gentil (Fernandes), Miro (Aprígio) e Catita (Aprígio).

 

Todos os jogos do Syrio, no Estadual de 1929

07/04  –           Syrio e Libanez      2          x          3          Botafogo

14/04  –           Syrio e Libanez      3          x          4          Vasco

21/04  –           Flamengo                 3          x          1          Syrio e Libanez

28/04  –           Andarahy                  3          x          1          Syrio e Libanez

05/05  –           Bangu                       2          x          0          Syrio e Libanez

26/05  –           Syrio e Libanez      2          x          3          América

02/06  –           Syrio e Libanez      3          x          6          Fluminense

09/06  –           SC Brasil                  0          x          1          Syrio e Libanez

16/06  –           Syrio e Libanez      2          x          2          Bonsucesso

14/07  –           São Cristóvão          2          x          1          Syrio e Libanez

21/07  –           Botafogo                   2          x          1          Syrio e Libanez

28/07  –           Vasco                        5          x          1          Syrio e Libanez

04/08  –           Syrio e Libanez      3          x          0          Flamengo

11/08  –           Syrio e Libanez      8          x          0          Andarahy

18/08  –           Syrio e Libanez      2          x          1          Bangu

22/09  –           América                     5          x          1          Syrio e Libanez

26/09  –           Fluminense              1          x          1          Syrio e Libanez

06/10  –           Syrio e Libanez      2          x          2          SC Brasil

20/10  –           Bonsucesso                         3          x          1          Syrio e Libanez

27/10  –           Syrio e Libanez      4          x          3          São Cristóvão

 

 

Na sua última participação, em 1930, o Syrio e Libanez A.C. terminou em 7º lugar (num total de 11 equipes), com 16 pontos, em 20 jogos: sete vitórias, dois empates e 11 derrotas; marcando 37 gols e sofrendo 46.

 

TIME BASE: Ismael, Aragão (Fernandes) e Rodrigues; Arnô, Lolô e Arthur; Lolô, Arnô e Aribar (Marcelo); Esperidião, Almeida, Cozinheiro, Miro e Catita.

Todos os jogos do Syrio, no Estadual de 1930

06/04  –           Botafogo                   4          x          0          Syrio e Libanez

13/04  –           Vasco                        3          x          1          Syrio e Libanez

20/04  –           Syrio e Libanez      6          x          1          Flamengo

27/04  –           Syrio e Libanez      2          x          1          Andarahy

04/05  –           Syrio e Libanez      2          x          0          Bangu

18/05  –           América                     5          x          1          Syrio e Libanez

25/05  –           Fluminense              2          x          4          Syrio e Libanez

01/06  –           SC Brasil                  1          x          2          Syrio e Libanez

08/06  –           Bonsucesso                         4          x          2          Syrio e Libanez

14/09  –           Syrio e Libanez      0          x          1          São Cristóvão

21/09  –           Syrio e Libanez      0          x          1          Botafogo

28/09  –           Syrio e Libanez      1          x          0          Vasco

05/10  –           Flamengo                 2          x          1          Syrio e Libanez

12/10  –           Andarahy                  3          x          1          Syrio e Libanez

19/10  –           Bangu                       2          x          2          Syrio e Libanez

09/11  –           Syrio e Libanez      1          x          1          América

20/11  –           Syrio e Libanez      4          x          1          Fluminense

23/11  –           Syrio e Libanez      4          x          5          SC Brasil

30/11  –           Syrio e Libanez      0          x          1          Bonsucesso

07/12  –           São Cristóvão          8          x          3          Syrio e Libanez

 

Após a sua saída do campeonato carioca, Syrio e Libanez A.C. foi perdendo força até fechar às portas na década de 30. É importante esclarecer que atualmente há o Clube Sírio e Libanês, que mudou de endereçedo saindo do Bairro de Botafogo e agora possui a sua nova sede no Bairro do Recreio dos Bandeirentes, na Zona Oeste. Só que esse clube não tem nenhuma relação com o antigo Syrio e Libanez Athletico Club.

 

FONTES: O Livro ‘História dos Campeonatos Cariocas de Futebol 1906 / 2010’, de Roberto Assaf e Clóvis Martins – Revista Fon-Fon