Arquivo da categoria: Melhor Artigo da Semana 08/09/10

ARTIGO DA SEMANA N°18/2009 90 anos do Estádio das Laranjeiras

No dia 21 de janeiro de 1919, para socorrer a Confederação Brasileira de Desportos que queria sediar o Campeonato Sul Americano de Futebol ( vencido pela primeira vez pelo Brasil ), o tricolor deu mais uma demonstração de força e prestígio. Em tempo recorde, ergueu o Estádio das Laranjeiras com capacidade para 15 mil pessoas. Veja na sequência de fotos históricas a construção desde o canteiro de obras.
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Foto do canteiro de obras do Estádio. As arquibancadas sendo construídas. Ao fundo o Palácio Guanabara .
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Parte das arquibancadas e tribuna quase prontas
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Parte externa do Estádio ainda em construção
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No centenário da Independência, realizou-se novo Sul Americano e o Fluminense, mais uma vez não decepcionou. Ao ser acionado, construiu mais um lance de arquibancadas aumentando sua capacidade em 5 mil lugares.

Segundo depoimento dado em 1988 pelo Grande Benemérito e ex-Presidente tricolor Marcos Carneiro de Mendonça a construção do segundo lance de arquibancadas do Estádio foi feita a pedido do Presidente Epitássio Pessoa apesar da diretoria ser contra, tendo o Fluminense mais uma vez arcado com todos os custos.
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O Patrono – Arnaldo Guinle
Arnaldo Guinle é o patrono do Fluminense Football Club, sem qualquer dúvida uma feliz escolha, pois dedicou parte de sua vida ao clube.
Aceito como sócio no dia 10 de outubro de 1902, Arnaldo recebeu o número 48 entre os sócios e desde este dia nada que se fez no Fluminense não contou com sua colaboração. Remido em 30 de maio de 1915 e benemérito a 4 de janeiro de 1916, no dia 18 de abril do mesmo ano assumia a presidência do clube devido a renúncia de Joaquim da Cunha Freire Sobrinho.
Permaneceu como presidente de 1916 a 1930, e em seu primeiro mandato, Arnaldo Guinle procurou apenas completar o plano de expansão iniciado por Cunha Freire.
Posteriormente realizou a grande revolução dentro do clube: o grande estádio, a sede, a piscina, as quadras de tênis, o stand de tiro, o departamento médico e o apoio total ao futebol que acabou dando ao F.F.C. seu primeiro tricampeonato.
Com apenas 4 anos de administração, Arnaldo Guinle transformou o clube e recebeu a mais alta distinção dentro dele, o título de Patrono, aprovado em Assembléia Geral no dia 17 dejulho de 1920.
Em 1922, com a ampliação do estádio e a construção do ginásio, o patrono completou o desenvolvimento tricolor.
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Em 11 de maio de 1919, o Estádio de Álvaro Chaves, propriedade do Fluminense Football Club era inaugurado com a partida entre Brasil e Chile. Este foi o primeiro estádio construído no Brasil para grandes espetáculos, com capacidade para 18.000 espectadores. O Brasil venceu a partida por 6 a 0 e, ao final do Campeonato Sul Americano de Seleções, em decisão contra o Uruguai, a Seleção Brasileira conquistava seu primeiro título internacional relevante.

Em 1922, o Estádio de Laranjeiras teve a sua capacidade aumentada para 25.000 espectadores, para sediar dois eventos de grande porte comemorativos do Centenário da Independência do Brasil, os Jogos Olímpicos Latino-Americanos (precursor dos Jogos Pan-Americanos) e o Campeonato Sul Americano de Seleções Nacionais, daquele ano, também conquistado pela Seleção Brasileira, sendo este , o segundo título internacional relevante da seleção canarinho. Em duas das partidas, contra Chile e contra o Uruguai, o público foi calculado em 30.000 pessoas .Na final, o Brasil venceu o Paraguai por 3 a 0, conquistando o título continental.

Em jogos do Fluminense e da Seleção Brasileira, algumas vezes, o público excedeu a lotação oficial deste estádio, com mais de 30.000 torcedores presentes, conforme estimativas da imprensa.

A Seleção Brasileira jogou 18 jogos nesta sua primeira casa, ganhando 13 e empatando 5, entre 11 de Maio de 1919 e 6 de Setembro de 1931 e incluindo o primeiro jogo da história da Seleção Brasileira contra o Exeter City, antes da construção das novas arquibancadas. Assim como o jogador do Fluminense e capitão da Seleção, Preguinho, viria a fazer o primeiro gol do Brasil em Copas do Mundo,o também jogador tricolor Oswaldo Gomes, veio a fazer neste estádio o primeiro gol das História da Seleção Brasileira, na vitória por 2 a 0 sobre o Exeter City F. C. da Inglaterra aos 28 minutos de jogo, em 21 de Julho de 1914, aniversário de 12 anos do Fluminense Football Club .

No final da década de 1950, a administração carioca entrou em conflito com o clube por causa das obras de duplicação da Rua Pinheiro Machado, cujo novo traçado passaria pelo terreno do estádio. Em 1961, após 2 anos de entendimentos iniciados com a Prefeitura do antigo Distrito Federal e, posteriormente com o Governo do então Estado da Guanabara, o Fluminense teve parte de seu terreno desapropriado pela Sursan, em uma faixa de terreno situada na Rua Pinheiro Machado.

O Fluminense Football Club, pela desapropriação de uma área de 1.084,95 metros quadrados, recebeu a quantia em dinheiro de Cr$ 49.703.000,00 e mais as áreas remanescentes dos terrenos da esquina das Ruas Álvaro Chaves e Pinheiro Machado, no valor de Cr$ 31.355.000,00. Embora perdendo uma lateral de arquibancada, o Fluminense prestava novamente à cidade mais um serviço, embora com o sacrifício de seu próprio patrimônio.

Ao Estádio de Laranjeiras foi concedido o nome de Manuel Schwartz, vitorioso ex-presidente do Fluminense na década de 1980, em 2004.[2]

Hoje em dia, a capacidade do estádio apresenta-se reduzida para 8 mil torcedores e o campo mede 72 x 105 metros. Tal redução deveu-se a uma desapropriação para a duplicação da Rua Pinheiro Machado, necessária para o escoamento do trânsito do Túnel Santa Bárbara e o crescimento do bairro de Laranjeiras.

O Estádio é anexo ao Palácio Guanabara, sede do Governo do Estado do Rio de Janeiro e antiga sede da República do Brasil. Apesar de toda a tradição de Laranjeiras, entretanto, foi no Maracanã que o Fluminense conquistou suas maiores glórias: a Copa Rio de 1952 (contra o Austria Viena, o Peñarol e o Corinthians), o Roberto Gomes Pedrosa de 1970 (contra o Atlético-MG), e o campeonato Brasileiro, em 1984, obtido em partida disputada contra o rival Vasco da Gama.

O Fluminense não joga mais partidas oficiais no Estádio das Laranjeiras, onde disputou 839 partidas, com 531 vitórias, 158 empates, 150 derrotas, 2.206 gols pró e 1049 gols contra, até o último jogo disputado, em 26 de fevereiro de 2003, empate de 3 a 3 contra o Americano Futebol Clube, pelo Campeonato Carioca .O Fluminense, quando tem o mando de campo, utiliza principalmente o Estádio do Maracanã.

Jogos da Seleção Brasileira nas Laranjeiras
1)Brasil 2 a 0 Exeter City F.C.(Ing.), 21 de Julho de 1914, p.3.000 .
Obs.1: Antes da construção das novas arquibancadas, antigo campo da Rua Guanabara .
Obs.2: Primeiro jogo da história da Seleção Brasileira .
Obs.3: Oswaldo Gomes do Fluminense, autor do primeiro gol do Seleção Brasileira .
2)Brasil 6 a 0 Chile, 11 de Maio de 1919, p.20.000 .
Obs.:Primeiro jogo da Seleção do Chile no Brasil .
3)Brasil 3 a 1 Argentina, 18 de Maio de 1919, p.21.000 .
Obs.: Primeiro jogo da Seleção da Argentina no Brasil .
4)Brasil 2 a 2 Uruguai, 25 de Maio de 1919, p.23.000 .
Obs.:Primeiro jogo da Seleção do Uruguai no Brasil .
5)Brasil 1 a 0 Uruguai, 29 de Maio de 1919, p.28.000 .
Obs.: Brasil Campeão Sul Americano .
6)Brasil 3 a 3 Argentina, 1 de Junho de 1919, p.22.000 .
Obs.: Brasil campeão da Taça Roberto Cherry .
7)Brasil 1 a 1 Chile, 17 de Setembro de 1922, p.30.000 .
8)Brasil 1 a 1 Paraguai, 24 de Setembro de 1922, p.22.000 .
Obs.: Primeiro jogo da Seleção do Paraguai no Brasil .
9)Brasil 0 a 0 Uruguai, 1 de Outubro de 1922, p.30.000 .
10)Brasil 2 a 0 Argentina, 15 de Outubro de 1922, p.22.000 .
11)Brasil 3 a 0 Paraguai, 22 de Outubro de 1922, p.25.000 .
Obs.: Brasil Campeão Sul Americano .
12)Brasil 5 a 0 Motherwell F.C.(Esc.), 24 de Junho de 1928, p.19.266 .
13)Brasil 2 a 0 Ferencváros T.C.(Hun.), 10 de Julho de 1929, p.18.667 .
14)Brasil 3 a 2 França, 1 de Agosto de 1930, p.15.000 .
Obs.:Primeiro jogo de uma seleção européia no Brasil e contra a Seleção da França na história .
15)Brasil 4 a 1 Iugoslávia, 10 de Agosto de 1930, p.8.000 .
Primeiro jogo da Seleção da Iugoslávia no Brasil .
16)Brasil 4 a 3 Estados Unidos, 17 de Agosto de 1930, p.16.500 .
Obs,: Primeiro jogo contra a Seleção dos Estados Unidos na história .
17)Brasil 2 a 0 Uruguai, 6 de Setembro de 1931, p.15.000 .
Obs.: Brasil campeão da Copa Rio Branco .
18)Brasil 7 a 2 Andarahy F.C.(RJ), 27 de Novembro de 1932 .

www.flumania.com.br
wikipedia
Alexandre Magno Barreto Berwanger

ARTIGO DA SEMANA N°13/2009 – Um pouco do caminho da Portuguesa de Desportos

Na minha época de garoto, entre 8 e 12 anoS de idade, vi muitos jogadores atuando na Portuguesa de Desportos. Ao lembrar do ponta esquerda Raul Klein do início dos anos 60 resolvi procurar sua foto e acabei descobrindo um pouco da Lusa do Canindé.

CURIOSIDADES

Maior Goleada
A maior goleada da história da Portuguesa aconteceu longe da torcida. Foi na Bolívia, no dia 02 de fevereiro de 1970 e o adversário era o Ferroviário de Oruro. O time da LUSA com sua reputação de tri-fita azul, acabou fazendo uma média de três gols para cada mil metros de altitude de Oruro. O jogo terminou 12 a 0, gols de Milano 3, Basílio 2, Ratinho, Leivinha, Ulisses, Élcio, Luís Américo, Rodrigues e Tatá. Ninguém poderia reclamar do técnico Aimoré Moreira, pois quem viajou jogou: Orlando (Rogério); Zé Maria (Deodoro), Marinho Perez, Guaraci e Américo (Ulisses); Lorico (Luís Américo), Leivinha (Basílio) e Paes (Élcio); Ratinho, Tatá e Rodrigues (Milano).

Maiores Goleadores
Nos registros dos recordes, nos mostra duas feras: José Lázaro Robles (Pinga I) e Enéas Camargo. Pinga I foi maior artilheiro da história da Lusa, vestindo a camisa rubro-verde durante oito anos (44 a 52), marcou 190 gols: 132 no Campeonato Paulista, 18 no Torneio Rio-São Paulo, 16 em jogos internacionais e 24 em partidas amistosos. Mas, se Pinga I não se cansava de chegar à rede dos adversários, o mesmo acontecia com Enéas, um prata da casa, autor de 180 gols. A LUSA conta com quatro jogadores na lista dos artilheiros: Carioca, com 19 gols, em 1936; José Lázaro Robles (Pinga I), com 22 gols, em 1950; Antonio B. da Silva (Toninho), com 13 gols, em 1989; e Paulinho McLaren, com 20 gols, em 1995.

Recorde de Expulsões
Por decisão do árbitro, um jogo da Portuguesa, acabou antes da hora. Devido a expulsão de 22 jogadores – recorde do clube – e aconteceu do Rio-São Paulo, num domingo cedo do ano de 54, contra o Botafogo carioca. A encrenca começou quando Tomé resolveu intimidar o meia esquerda Edmur. Dos empurrões, os desafetos passaram aos bofetões e com o tempo os companheiros foram chegando e batendo. Os grandalhões Dino, Vinicius e Hermínio não paravam de distribuir socos e pontapés. Sem outro recurso, o árbitro encerrou a partida vinte minutos antes do final. Como houve conflito, a vitória de 2 a 0 da Lusa acabou sendo confirmada.

O primeiro Jogo e o primeiro Paulistão
Em 1920, a Portuguesa se inscreveu na APEA para disputar o Campeonato Paulista. Como o número de participantes da Liga já estava fechado, a Portuguesa se associou ao Mackenzie, que estava com problemas financeiros, para participar do campeonato. No jogo de estréia derrota por 3×0 para o São Bento, da Capital. A primeira vitória viria com um resultado espetacular: 4×2 no Paulistano, de Artur Friendenreich, o grande clube da época. A união com o Mackenzie durou até 1923, depois de três Paulistas.

O Clube das Goleadas
Tudo começou em julho de 1935, quando a Lusa venceu o Ordem e Progresso por 11×0, goleada até então recorde em jogos do Campeonato Paulista. Em 1950, a Portuguesa não perdoou o Corinthians e enfiou 7×3. Em 1955, pelo Rio-São Paulo, a vítima foi o Santos, ainda sem Pelé: 8×0. Para completar, no Brasileirão de 1998, o São Paulo também sofreu: 7×2, no Pacaembu.

“Os Dolares Falsos”
A Portuguesa também tem seus títulos internacionais. Na década de 50, o jornal “A Gazeta Esportiva”, criou o troféu “Fita Azul”, que seria entregue ao clube brasileiro de melhor desempenho no exterior. Em 1951, a Portuguesa, que tinha gênios como Djalma Santos e Julinho Botelho, disputou 11 partidas na Europa, vencendo 10 e empatando uma. O auge da excursão foi a vitória por 4×3 sobre o Atlético de Madrid, campeão espanhol, partida que valeu pela Copa San Isidro. Na chegada a São Paulo, o time foi recebido como um verdadeiro campeão do mundo. A viagem ficou famosa também pela prisão de três jogadores do clube. O meia Renato, sem saber, comprou dólares falsos no Aeroporto de Lisboa e emprestou algumas notas para Rubens e Djalma Santos. Quando foram às compras eles acabaram presos, acusados de falsificação. Os jogadores só foram liberados após uma exigência das autoridades portuguesas. Tiveram que assinar um documento no qual diziam ter comprado os dólares falsos no Brasil, não em Lisboa. Foi o jeitinho lusitano para não sujar o nome de Portugal na Europa. Um novo Fita Azul seria conquistado em 1954.

Maradona na Lusa ?
Muito antes de desfilar sua genialidade nos campos do mundo afora, Diego Armando Maradona esteve perto de ser jogador da Portuguesa. Em 1975, Maradona foi oferecido por seu empresário, Juan Figger, por US$ 300 mil. A diretoria da Lusa não quis.

CONQUISTAS
Titulos Futebol Profisional Masculino
Campeão Paulista Serie A2: 2007
Campeão Paulista: 1935, 1936, 1973
Vice-Campeão Paulista: 1940, 1960, 1975, 1985, 1998
Campeão Torneio Rio – São Paulo: 1952, 1955
Torneio Imprensa ( Rio de Janeiro ): 1943
Torneio Início: 1935, 1947, 1996
Troféu Vicente Matheus: 1990
Vice Campeão do Torneio Rio – São Paulo: 1965
Taça Oswaldo Texeira Duarte ( Goias ): 1971
Fita – Azul: 1951, 1952, 1954
Taça São Paulo: 1973
Taça dos Invictos: 1955, 1974
Copa San Izidro: 1951
Campeonato Paulista de Aspirantes: 1972, 1997, 1999
Vice-Campeão Paulista de Aspirantes: 1998
Taça São Paulo de Futebol Júnior: 1991, 2002
Taça Governador do Estado de São Paulo: 1976
Taça Mário Soares: 1987
Taça Itaú: 1981
Vice-Campeão do Campeonato Brasileiro: 1996
Vice-Campeão do Torneio Ugolini: 1960

SÍMBOLOS DA LUSA

O escudo português, primeiro distintivo do clube
O símbolo escolhido para representar a Associação Portuguesa de Esportes, na sua fundação em 14 de agosto de 1920, foi o escudo de Portugal .
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A Cruz de Avis, distintivo do clube desde 1923
Em 1923, esse símbolo passou a ser o brasão com a Cruz de Avis ,que representava o fim do domínio do Reino de Castela sobre os portugueses com a batalha de Aljubarrota, ocorrida em 14 de agosto de 1385.
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Escudo 2005
Em 2005, a Portuguesa fez algumas alterações no distintivo, sendo que a mais significativa foi o contorno dourado.
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A Severa, primeira mascote da Portuguesa
A Severa é a mais antiga e tradicional mascote do clube. É uma homenagem à fadista portuguesa Dima Tereza que fez grande sucesso na década de trinta e que era conhecida como “A Severa”. Em função disso, a Portuguesa bicampeã paulista de 35 e 36 também era conhecida pelos seus adversários como “A Severa”.
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O Leão, atual mascote da Portuguesa
No final de 1994, a Portuguesa mudou a mascote, que passou a ser o leão vestido com o uniforme do clube. Contudo, para os torcedores mais antigos, esta foi uma escolha infeliz. Segundo levantamento da revista Placar, o leão é a mascote que mais se repete entre os clubes brasileiros. Isto significa que se perdeu um símbolo original e autêntico do clube em função de uma estratégia de marketing, que não tornou o clube mais respeitado ou vitorioso.
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CANINDÉ

Apenas em 1956, a Portuguesa adquiriria o terreno do Canindé. Comprado do São Paulo Futebol Clube, no local havia apenas uma pequena infra-estrutura, que incluía: um campo para treinos, o restaurante com um salão, vestiários e outras pequenas depedências. Para que pudessem ser realizados jogos no Canindé, atendendo às exigências da Federação Paulista de Futebol, foram construídos um alambrado, um campo oficial e uma arquibancada provisória de madeira, que acabou conferindo ao estádio o apelido de “Ilha da Madeira”.

Estádio Ilha da Madeira
A inauguração aconteceu em 11 de janeiro de 1956, numa partida entre Portuguesa e um combinado Palmeiras-São Paulo. O time do Canindé venceu por 3 a 2, de virada, e o primeiro gol da Portuguesa foi marcado por Nelsinho.
Na gestão de Oswaldo Teixeira Duarte, no dia 9 de janeiro de 1972, foi inaugurado o primeiro anel do Canindé, com capacidade para 10 mil pessoas. O jogo inaugural foi um amistoso entre Portuguesa e Benfica, de Portugal. A Lusa perdeu por 3 a 1, o português Vítor Batista foi o autor do primeiro gol no estádio e Marinho Peres marcou o primeiro gol da Portuguesa. Devido à forte chuva, o árbitro encerrou a partida antes do período regulamentar.
Portuguesa 1 x 3 Sporting Lisboa e Benfica
Data: 9 de janeiro de 1972
Árbitro: Oscar Scolfaro
Gols: Vitor Batista, Jordão, Marinho (pênalti) e Simões (pênalti)
Portuguesa: Aguilera, Deodoro, Marinho, Calegari e Fogueira; Lorico e Dirceu (Luís Américo); Ratinho (Xaxá), Cabinho, Basílio e Piau.
Benfica: J. Henrique, Da Silva, Messias, Rui Rodrigues e Adolfo; Toni e Vitor; Nenê (Artur), Vítor Batista, Jordão e Simões.

Em 1973, iniciaram-se as obras para a construção do segundo anel, que abrigaria as cabines de imprensa e as cadeiras numeradas.
O estádio foi batizado como “Estádio Independência” e apenas em 1984, por decisão do Conselho Deliberativo, passou a chamar-se “Dr. Oswaldo Teixeira Duarte”, em homenagem ao presidente que o havia inaugurado.
Os refletores foram inaugurados em 11 de janeiro de 1981, com a realização do Torneio do Refletores, em parceria com o Banco Itaú. O torneio contava com a participação de Corinthians, Fluminense e Sporting. Na primeira rodada, a Portuguesa venceu o Fluminense nos pênaltis por 4 a 3, após empate de 1 a 1 no tempo normal e o Sporting venceu o Corinthians por 1 a 0. Na final, realizada no dia 15 de janeiro, a Portuguesa venceu o Sporting por 2 a 0, com gols de Caio e Beca.
O recorde de público aconteceu em 8 de dezembro de 1988, na partida Portuguesa x Flamengo, pelo Campeonato Brasileiro, com 19.633 pagantes. As dimensões do campo são de 70,5 x 103,4 metros.
Apesar de ter capacidade para 27.500 pessoas, por determinação da Federação Paulista de Futebol, atendendo exigência da FIFA, o Canindé teve sua capacidade reduzida para 19.717 lugares.
Existe um projeto para ampliar e modernizar o estádio, que prevê a construção de 78 camarotes e o aumento da capacidade para 38 mil pessoas.

Maiores Públicos

Campeonato Paulista

Portuguesa 0 x 0 Santos, 116.156, 26 de agosto de 1973.
Portuguesa 1 x 2 São Paulo, 106.315, 22 de dezembro de 1985.
Portuguesa 1 x 3 São Paulo, 87.602, 15 de Dezembro de 1985.
Portuguesa 1 x 1 Corinthians, 75.000, 18 de Abril de 1998.
Portuguesa 2 x 2 Corinthians, 61.428, 26 de Abril de 1998.
Portuguesa 1 x 0 São Paulo, 57.137, 17 de Agosto de 195.
Portuguesa 3 x 0 Palmeiras, 50.585, 31 de Julho de 1975.
Portuguesa 0 x 0 Corinthians, 50.332, 1 de Setembro de 1974.
Portuguesa 1 x 0 Corinthians, 49.070, 10 de Julho de 1977.
Portuguesa 0 x 3 Palmeiras, 48.321, 15 de Julho de 1984.
No Campeonato Brasileiro

Considerando os jogos em São Paulo:
Portuguesa 2 x 5 Vasco, 43.646, Estádio do Pacaembu, 1 de maio de 1984.
No Estádio do Canindé

Portuguesa 0 x 1 Cruzeiro, 25.000, 9 de dezembro de 1998.
Portuguesa 2 x 1 Cruzeiro, 22.973, 5 de Dezembro de 1998.
Portuguesa 0 x 2 Flamengo, 19.633, 7 de Outubro de 1990.

HINOS

Hinos da Lusa
HINO RUBRO-VERDE (hino antigo)
Letra e música: Archimedes Messina e Carlos Leite Guerra

Você faz parte de uma grande família
Que muito pode se orgulhar.
É a família unida e muito amiga
Da Portuguesa querida.

Muitas obras vai realizar
Pelo esporte brasileiro
Rubro-Verde espetacular.

Esportivo recreativo,
Clube de tradição
É o clube da amizade,
Orgulho da cidade.
O clube do coração!

Viva a Lusa! Viva a Lusa!
Clube esportivo e social
Portuguesa de Desportos
Orgulho do esporte nacional!

CAMPEÕES (hino atual)
Letra e música: Roberto Leal e Márcia Lúcia

Vamos à luta, ó campeões.
Hão de vibrar os nossos corações.
Da tua glória, toda a certeza.
Que tu és grande, ó Portuguesa.

Vamos à luta, ó campeões,
Há de brilhar a cruz de teus brasões,
E tua bandeira verde-encarnada,
Que é a luz de tua jornada.

Vitória é a certeza
Da tua força e tradição.
Em campo, ó Portuguesa,
Pra nós, és sempre o time campeão.

FOTO DO RAUL KLEIN
Ze Carlos Coelho em pé, Raul Klein agachado a esquerda e Servilio ao seu lado .
[img:Ze_Carlos_Coelho__Raul_Klein_e_Serv__lio.jpg,thumb,vazio]

Fonte;
Lusaweb
Luciano Filho
Foto Raul Klein no Milton Neves

ARTIGO DA SEMANA N°27/2008 Súmulas de jogos e suas particularidades ao longo das décadas

SÃO PAULO(SP) 1 X 1 F.C PORTO(POR)
Data:25 / 01 / 1970
Amistoso Internacional
Local: Morumbi (São Paulo)
Renda: NCr$ 272.965,00
Público: 59.924 pagantes (107.869 presentes)
Gols: Vieira Nunes, 32 e Miruca, 35
Árbitro: José Favilli Neto
SÃO PAULO: Picasso; Édson, Jurandir, Roberto Dias e Tenente; Lourival e Gérson; Miruca (José Roberto), Toninho, Téia (Babá) e Paraná (Claudinho) / Técnico: Zezé Moreira.
PORTO: Vaz; Acácio, Valdemar, Vieira Nunes e Sucena; Pavão e Rolando; Gomes, Chico (Seninho), Pinto (Ronaldo) e Nóbrega.
Obs: Inauguração do Morumbi concluído

Dez anos. Esse foi o tempo que o São Paulo precisou se sacrificar para erguer totalmente a sua sede. Os anos de construção do Morumbi foram difíceis para o tricolor. Eram tempos de contenção de despesas e de pouco investimento no futebol profissional. Com o time fazendo apenas figuração nos campeonatos, os torcedores demonstraram muita paciência e compreensão com a diretoria, cientes do que representava o sonho do Morumbi. Assim como planejavam seus idealizadores, o gigante foi inaugurado como o maior estádio particular do mundo, com capacidade para 150 mil pessoas.A partida teve a presença de várias autoridades, como o presidente da República, general Emílio Garrastazu Médici, o governador paulista, Roberto Costa de Abreu Sodré, e o prefeito de São Paulo, Paulo Salim Maluf. Era o auge da ditadura militar. A presença mais ilustre, contudo, não foi de nenhum político, mas do dramaturgo Nelson Rodrigues. Uma das raríssimas vezes que o anjo pornográfico saiu do Rio de Janeiro para assistir um jogo de futebol.

BANGU(RJ) 6 X 0 FLAMENGO(RJ)
Data: 20 /08 /1950
campeonato carioca.
Local: Maracanã
Gols: Moacir Bueno(2), Zizinho, Joel, Simões, Sula.
Juiz: Alberto da Gama Malcher
BANGU: Luis Borracha, Rafanelli e Sula, Gualter, Mirim e Pinguela. Djalma, Zizinho, Joel, Simões e Moacir Bueno
FLAMENGO: Garcia, Biguá e Juvenal, Bria, Walter e Bigode, Aloísio, Hermes, Helio, Lero e Esquerdinha.
Uma das mais vergonhosas derrotas da vida do Clube de Regatas do Flamengo, aconteceu no campeonato carioca de 1950. Apresentando em campo um time verdadeiramente desconexo, incorrendo ainda no erro de uma aventura que foi o lançamento precipitado de Hermes, o Flamengo emudeceu os olhos de sua torcida, caindo por uma contagem que atinge tremendamente o prestigio do clube da Gávea. Está de parabéns o Bangu pela sua estupenda vitória. Vitória que veio como efeito natural do amplo domínio exercido pelo seu conjunto , cujas manobras táticas foram perfeitas e cujo padrão de jogo é o que se pode exigir de um grande esquadrão

VASCO DA GAMA(RJ) 2 X 1 SANTOS(SP)
Data: 21/04/1958
Amistoso Interestadual
Local: São Januário
Gols: Laerte(2), Álvaro
Árbitro: José Gomes Sobrinho
VASCO DA GAMA: Helio, Dario, Viana, Ortunho, Écio, Barbosinha (Clever), Ramos, Laerte, Livinho (Artoff), Rubens (Roberto) e Pinga
SANTOS: Manga, Fioti, Juvaldo, Getúlio, Ramiro, Urubatão, Dorval, Álvaro, Pagão (Raimundinho), Ciro (Dom Pedro) e Vasconcelos (Zezinho)
Comemorando a conquista do Torneio Rio-São Paulo, o Vasco recebeu em São Januário a visita do Santos no dia 21 de abril de 1958 para uma partida amistosa. Apesar de o jogo ser considerado uma espécie de revanche para a equipe paulista, que havia perdido por 3 a 1 no último confronto, o que se viu em campo foi um Cruzmaltino inspirado que confirmou sua superioridade e venceu por 2 a 1

FLAMENGO(RJ) 2 X 1 VASCO DA GAMA(RJ)
Data: 17 /10//1954
Local:Maracanã
Campeonato carioca
Gols: Rubens, Índio; Alvinho
FLAMENGO: Garcia, Tomires e Pavão, Jadir, Dequinha e Jordan, Joel. Rubens, Índio, Dida e Bábá.
VASCO DA GAMA: Barbosa, Paulinho e Belini, Eli, Mirim e Dario, Sabará, Ademir, Vává, Maneca e Alvinho.
Dida estreou no time principal do Flamengo no dia 17 de outubro de 1954 no clássico carioca Flamengo e Vasco da Gama com o maracanã lotado.
Eis o comentário para a revista, O Esporte Ilustrado, do conhecido jornalista Luiz Mendes:“Ainda há poucos meses eles estavam em suas terras, ouvindo pelo rádio os grande jogos do Rio, apenas sonhando com o maracanã. Hoje, como eles vivessem a história de um desses contos maravilhosos de Alice no país da maravilha, eram, de verdade, protagonistas daquela beleza toda, transformando, de um momento para outro, em ídolo de uma platéia que se dá ao luxo de ser considerada a maior do Brasil. E os dois meninos da ala esquerda rubro negra, vivendo essa realidade empolgante, fizeram algumas travessuras”.
“Numa fugida de Bábá, o magnifico “scratchmam” nacional Paulinho de Almeida teve que usar de recursos extremos para evitar o gol, derrubando o ponteiro antes que ele entrasse na área. E disso nasceu o golaço de Rubens, cobrando a falta de maneira notável, chutando ao estilo de Jair, contornando a barreira e fazendo a bola chegar as redes”.
“O começo da vitória, portanto, teve inicio na manobra dos dois garotos. Um deles, o meia Dida, livrou-se do robusto Eli do Amparo, que parecia um Golias diante de um Davi, e meteu a bola na esquerda para a fuga de Bábá. Depois, no segundo tempo, a verde ala esquerda, formada por dois meninos que vieram do Norte, não teve maior influência de nenhum nervosismo. Paulinho não precisou, entretanto, temer mais as fugidas de Bábá, porque o ponteiro se contundiu e ficou em um pé só, sem poder correr. Apenas Eli continuou caçando Dida, e Dida como se fosse desconhecedor do nome, do prestígio e, até da condição de “scratchmam” do médio do Vasco, prosseguiu passando por Eli como se Eli não existisse”.

GRÊMIO(RS) 2 x 6 INTERNACIONAL(RS)
Data: 26/09/1954
Amistoso Estadual
Local: Estádio Olímpico
Arbitro: Carlos Alberto Vigorito(URU)
Gols: Sarará, Zunino; Larry (4), Jerônimo e Canhotinho.
GRÊMIO: Sérgio, Ênio Rodrigues, Orli, Roberto, Sarará, Itamar, Tesourinha, Milton, Camacho (Vítor), Zunino e Torres (Delém).
INTERNACIONAL: Milton, Florindo, Lindoberto, Oreco, Salvador, Odorico, Luizinho, Bodinho, Larry, Jerônimo e Canhotinho.
No primeiro Gre-Nal da história do Estádio Olímpico, o Inter estragou a festa do seu maior rival. Aplicou um impiedosa goleada de 6 a 2, fazendo da casa do Grêmio, desde então, um palco de vitórias coloradas. O Internacional tinha uma de suas mais temíveis duplas de ataque em todos os tempos: Larry e Bodinho. Um jogo tão festivo que até o árbitro era atração: pela primeira vez um juiz uruguaio apitava, o sr. Carlos Alberto Vigorito. Em campo, o baile foi todo colorado com uma goleada de 6 tentos a 2

SÃO PAULO(SP) 1 x 0 PALMEIRAS(SP)
Data: 10/11/1946
Campeonato paulista
Local: Pacaembu
Árbitro: Bruno Nina
Gols: Renganeschi,38 2ºT Expulsões: Remo, Paulo;Og Moreira, Villadôniga
SÃO PAULO: Gijo; Piolim e Renganeschi; Rui, Bauer e Noronha; Luizinho, Sastre, Leônidas, Remo e Teixeirinha / Técnico: Joreca.
PALMEIRAS: Oberdan; Caieira e Gengo; Og Moreira, Túlio e Waldemar Fiúme; Lula, Lima, Villadoniga, Canhotinho e Mantovani / Técnico: Ventura Cambon
No ano de 1946, o Tricolor entrou no Campeonato Paulista como um dos favoritos.Este time era reconhecido como um dos mais fortes do país e lutava pelo bicampeonato estadual. São Paulo e Corinthians chegaram com chances na rodada final. O alvinegro enfrentaria um time pequeno, enquanto o Tricolor pegaria o Palmeiras. Precisando vencer, o São Paulo entrou de corpo e alma, mas o Palmeiras também jogou com muita garra e complicou ao máximo a vida do São Paulo.O zagueiro argentino Armando Renganeschi mesmo machucado permaneceu em campo para fazer número pois não havia substituições. Aos 38 minutos do segundo tempo, uma bola acerta o travessão do Palmeiras e pinga na grande área. Correndo com grande dificuldade, praticamente arrastando o pé, Renga conseguiu chegar na bola e tocar para o gol. O gol do título.

BENFICA(POR) 2 x 5 SANTOS(SP)
Data: 11/10/1962
Mundial Interclubes
Local: Estádio da Luz, em Lisboa
Árbitro: Pierre Schinter (França)
BENFICA: Costa Pereira; Humberto, Raul e Cruz; Caven e Jacinto, José Augusto, Santana, Euzébio, Coluna e Simões / Técnico: Otto Glória.
SANTOS: Gilmar; Olavo, Mauro e Dalmo; Zito, e Calvet; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe / Técnico: Luís Alonso Peres (Lula).
Gols: Pelé, aos 17 e 26 minutos do 1º tempo; Coutinho, aos três, Pelé, aos 19, Pepe aos 31, Euzébio, aos 41, e Simões aos 44 minutos do 2º tempo.
Foi no dia 11 de outubro de 1962 que o Santos Futebol Clube conquistou o título máximo que um clube de futebol pode alcançar. Nesta data, o Peixe sagrou-se campeão mundial interclubes, em Lisboa. A partida que rendeu o título ao Santos foi um verdadeiro show de bola. Este jogo é tido por muitos dos jogadores daquela época como a melhor apresentação do Santos em toda a sua história. O jogo final foi marcado por muita tensão. O estádio estava lotado e, como não poderia ser diferente, a quase totalidade do público presente torcia para o Benfica. O Santos havia vencido o primeiro confronto, no Maracanã, por 3 a 2, em um jogo muito disputado. O time português confiava tanto na vitória, que ouviam-se rumores de que já estavam sendo vendidos os ingressos para a terceira partida. Na verdade, o que a torcida portuguesa viu foi o completo domínio do Santos, que chegou a estar vencendo por 5 a 0. Os gols do Benfica só foram feitos nos últimos cinco minutos de jogo. Os gols do Santos foram marcados pelo famoso trio: Coutinho, Pelé (3) e Pepe. Pelo bonito futebol, a equipe campeã deu sua volta olímpica sendo aplaudida de pé pela torcida adversária

BOTAFOGO(RJ) 2 X 1 BANGU(RJ)
Data: 18 12 / 1967.
Campeonato carioca
Gols: Roberto e Gerson; Mario
Juiz: Antonio Viug.
Público: 111.641 pagantes.
BOTAFOGO: Manga, Paulistinha, Zé Carlos, Leonidas, Valtencir, Carlos Roberto, Gerson, Rogério, Roberto, Jairzinho, e Paulo Cesar Caju /Técnico: Zagalo.
BANGU: Ubirajara, Cabrita, Mario Tito, Luis Alberto, Ari Clemente, Jaime, Ocimar, Paulo Borges, Del Vechio, Mario, e Aladim / Técnico: Plácido Monsores.
Há 41 anos o Bangu decidia com o Glorioso a final do carioca. Perdeu, mas lutou até o fim, quase conseguindo o empate. Jogava-se por amor à camisa. O Bangu nessa época tinha uma grande equipe e nesse jogo foi valente, busca intensamente o bicampeonato, e teve até um gol duvidosamente anulado.112 mil torcedores estavam presentes, mesmo com uma tarde de chuva forte sobre a cidade.
O Botafogo tinha um timaço, e levou o caneco com um golaço de Gerson no ângulo do Ubirajara

VASCO DA GAMA(RJ) 3 X 2 AMÉRICA(RJ)
Data: 31 de julho de 1937
Amistoso Interestadual
Local: Estádio São Januário Público: 25.000 pagantes
Juiz: Sanchez Diaz (Argentina)
Gols: Lindo (2) e Raul; Nélson e Carola
VASCO DA GAMA: Joel, Poroto e Itália; Oscarino (Rainha), Zarzur e Calocero; Lindo, Kuko, Raul, Feitiço e Luna (Orlando)
AMÉRICA: Tadeu, Vital e Badu; Brito, Munt e Possato (Pellizzari); Valdir, Carola, Plácido, Nélson e Wilson
Em 19 de julho de 1937, os presidentes do América, Pedro Magalhães Correia, e do Vasco, Pedro Pereira Novaes, reuniram-se secretamente na Associação dos Empregados do Comércio, no Centro do Rio, e elaboraram uma estratégia para a pacificação, celebrada enfim com a fusão de LCF e FMD, criando a Liga de Futebol do Rio de Janeiro, aceita imediatamente pelos outros dez clubes que integravam as duas antigas entidades. Logo, em 31 de julho, promoveu-se o amistoso entre América e Vasco, em São Januário, numa festa magnífica. Valeu, então, a Taça Pinto Bastos e o Bronze da Vitória, esse oferecido pela revista “O Cruzeiro”. O Vasco venceu por 3 a 2 e ficou com a posse definitiva de ambos. Estabeleceu-se também um Troféu da Paz, para ser disputado naquele e em outros dois jogos, como de fato aconteceu. O América ganhou a segunda partida, realizada em 5 de setembro de 1937, e a terceira e decisiva, que aconteceu em 25 de agosto de 1938, por, respectivamente, 3 a 1 e 2 a 0, levando a taça para Campos Sales.

PALMEIRAS(SP) 2 X ESPORTIVA(GUARATINGUETA/SP)
Data: 07/09/1964
Campeonato Paulista
Gols: Ademar Pantera e Rinaldo
Árbitro: Teodoro Nitti
Renda: Cr$ 19.600.000,00
Público: 31.900 pagantes
PALMEIRAS: Valdir Joaquim de Morais; Caetano, Djalma Dias e Ferrari; Dudu e Valdemar Carabina; Gildo, Ademar Pantera, Picolé, Tupãzinho e Rinaldo / Técnico: Silvio Pirilo ESPORTIVA: Acosta; Bolar, Jorge e Rubens; Luís César e Zózimo; Roberto, Luís Carlos, Nenê, Sauí e Édson / Técnico: Carlos Silva
Em Setembro de 1964 a Sociedade Esportiva Palmeiras, com uma grande festa, entregava as obras de seu remodelado estádio. Foram entregues as novas numeradas, a arquibancada prolongada com um semi-círculo em seu final e o setor das sociais, aonde havia um lugar específico para os associados. Também foram reformados os banheiros, as cabines de rádio e televisão, a tribuna de honra, autoridades, e também foram criadas as cadeiras cativas, aonde da venda dessas cadeiras foi arrecadado parte do dinheiro investido nas obras.

PONTE PRETA(SP) 0 X 3 XV DE NOVEMBRO(PIRACICABA)
Data: 12 de setembro de 1948
Campeonato Pauista da 2ª Divisão
Local: Etádio Móises Lucarelli, em Campinas
Juiz: Antonio Musitano
Renda: Cr$ 57.730,00
Gols: Sato, Gatão e Picolino
PONTE PRETA: Serafim; Alcides e Sapatão; Nego, Gaspar e Rodrigues; Damião, Gaiola, Vicente, Armandinho e Oliveira
XV DE NOVEMBRO: Ari; Elias e Idiarte; Cardoso, Strauss e Adolfinho; De Maria, Sato, Picolino, Gatão e HenriqueJogo de inauguração do Estádio Móises Lucarelli após vários anos de esforços para ter o seu estádio próprio. A equipe disputava suas partidas no Estádio Horácio da Costa, de propriedade do Mogiana. Este jogo foi válido pelo Campeonato Paulista da 2ª Divisão e foi contra a equipe mais poderosa do interior na época, o XV de Novembro de Piracicaba.

SÃO PAULO(SP) 0 x 0 PALMEIRAS(SP)
Data:03/10/1943
Campeonato PaulistaLocal: Pacaembu
Árbitro: Carlos de Oliveria Monteiro(Tijolo)
SÃO PAULO: King; Piolim e Virgílio; Zezé Procópio, Zarzur e Noronha; Luizinho, Sastre, Leônidas, Remo e Pardal / Técnico: Joreca.
PALMEIRAS: Obderdan; Junqueira e Osvaldo; Brandão, Og Moreira e Dacunto; Caxambu, Gonzalez, Cabeção, Villadoniga e Canhotinho / Técnico: Del Debbio
O primeiro título do São Paulo após o ressurgimento do clube, em 1935, foi conquistado em 1943, já com Leônidas da Silva no time. Naquele ano, diziam que o Campeonato Paulista seria decidido na moedinha. Se desse cara, o campeão seria o Corinthians. Se desse coroa, seria o Palmeiras. O São Paulo só poderia ser campeão se a moeda caísse em pé. E a Portuguesa, se a moeda parasse no ar. Pois a moeda caiu em pé. O São Paulo mostrou superioridade aos rivais ao longo de todo o certame e chegou à ultima rodada precisando de apenas um empate para ficar com a taça. O adversário era o Palmeiras e o 0 a 0 daquela tarde garantiu a primeira conquista tricolor da Era Leônidas. Aquele seria o primeiro de uma série de cinco títulos estaduais naquela década.

VASCO DA GAMA(RJ) 2 x 0 PEÑAROL(URU)
Data: 22/04/1951
Amistoso Internacional
Local: Maracanã
Gols: Friaça e Ademir.Juiz: Carlos de Oliveira Monteiro, o popular Tijolo.
VASCO DA GAMA: Barbosa, Augusto, Clarell. Danilo e Alfredo. Tesourinha. Ademir. Friaça (Ipojucan). Maneca e Djair.
PEÑAROL: Maspoli. Matias Gonzalez e Romero. J.C. Gonzales. Obdulio Varela e Etchegayon (Abadye). Gighia. Piuepoff. Falero (Miguez), Schiafino e Vital.
Vasco da Gama e Peñarol realizaram 2 jogos no Maracanã como praticamente, para os vascaínos, revanches do Mundial de 1950 quando, a Seleção Celeste ganhou por 2 x 1 do Brasil. Vasco da Gama e Peñarol tinham as bases dessas seleções e os cariocas levaram a melhor nestes 2 jogos. No primeiro ganhou por 3 x 0 e no segundo por 2 x 0.

FERROVIÁRIA(SP) 0 x 5 VASCO DA GAMA(RJ)
Data:10 / 06 / 1951
Amistoso Interestadual
Local: Fonte Luminosa(Araraquara)
Juiz: Alberto da Gama Malcher auxiliado pelos bandeirinhas araraquarenses Ernani Salvador Volpi e Rolando Volpi.
Gols: Friaça(4), Tesourinha
VASCO DA GAMA: Barbosa; Augusto (Laerte) e Clarel; Ipojucan (Lola), Danilo e Alfredo; Tesourinha, Ademir (Amorim), Friaça, Maneca e Djair (Chico) / Técnico: Flávio Costa. FERROVIÁRIA: Sandro (Tino); Sarvas (Espanador) e Aléssio; Pierre, Basso e Pimentel (Rudge); Guardinha (Baltazar), Fordinho (Milton Viana), Marinho, Gonçalves e Baltazar (Tonhé) / Técnico: Zezinho
OBS:Friaça marcou o primeiro gol na Fonte Luminosa

Inauguração da Fonte Luminosa:
O majestoso estádio afeano está em parte pronto para ser inaugurado e entre a primeira e segunda rodada da 2ª Divisão a Ferroviária folgou para receber o poderoso esquadrão do CR Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, para um amistoso especial, ou seja a inauguração oficial do Estádio Fonte Luminosa. Cartazes espalhados pela cidade, panfletagem de avião, chamadas nas rádios, milhares de ingressos vendidos na região de Araraquara e o jogo do dia 10 de junho de 1951 entra para a história. De um lado o time base da Seleção de 1950, vice-campeã mundial e de outro um time inexperiente e em formação.

SÃO PAULO(SP) 5 x 0 NACIONAL(SP)
Data: 01/01/1949
Campeonato Paulista
Local: Estádio do pacaembu, em São Paulo
Juiz: Mr. Snape
Renda: Cr$ 153.045,00
Gols: Friaça (2), Ponce de Leon e o juiz…
SÃO PAULO: Mário; Savério e Renato; Bauer, Rui e Jacó; Fraiça, Ponce de Leon, Leônidas, Remo e Teixeirinha.
NACIONAL: Fábio; Dedão e Antide; Damasceno, Riveti e Carlos; Plácido, Neca, Jorginho, Bode e Flávio.
Este jogo se tornou histórico, pois não foi o árbitro José de Assis Aragão o primeiro árbitro a marcar um gol, mas sim o inglês Mr. Snape que nesta partida se tornou o primeiro “árbitro artilheiro” brasileiro . Eis a ficha técnica e o comentário do jornal da época sobre o episódio:
“Depois de um jogo onde predominou amplamante, o tricolor bateu a equipe nacionalista pela contagem de 5 tentos a 0. Deve-se notar contudo que a marcação do 2º e 5º tentos sampaulinos foi muto contestada, notadamente o último. A linha atacante tricolor desceu para o ataque, Leônidas ao visar o gol atingiu o árbitro com a bola e esta foi aninhar-se nas redes guarnecidas por Fábio. Este tento, porém legítimo, sómente foi contestado pelo inedetismo com que foi marcado”

PALMEIRAS(SP) 3 x 0 PORTUGUESA SANTISTA(SP)
Data: 21/01/1951
Campeonato Paulista/1950
Local: Estádio Ulrico Mursa, em Santos/SP
Árbitro: Richard Eason
Gols: Lima 27/1ºT Rodrigues Tatu 7 e 29 /2ºT
PALMEIRAS: Oberdan; Turcão e Palante; Waldemar Fiúme, Luis Villa e Sarno; Nestor, Achilles, Lima, Canhotinho e Rodrigues Tatu / Técnico: Ventura Cambon.
PORTUGUESA SANTISTA: Andu; Pavão e Olavo; Jarbas, Nélson e Cabeção; Plínio, Zinho, Baía, Moacir e Barbosinha.
O Campeonato Paulista de 1950 já tinha um campeão praticamente definido: o São Paulo. Aliás, um tricampeão, já que a equipe tricolor vencera as edições de 1948 e 1949, e já comemorava aquele que seria o seu primeiro tricampeonato estadual. Faltando apenas três rodadas para o término da competição, a equipe do técnico Vicente Feola somava três pontos a mais do que o Palmeiras, segundo colocado na tabela. E, como naquela época as vitórias valiam apenas dois pontos, era quase impossível ultrapassar o rival. Favorecido por três tropeços seguidos do São Paulo o Palmeiras sabia que uma vitória diante da fraca Portuguesa Santista lhe valeria a vantagem de jogar pelo empate na última rodada, justamente contra o São Paulo, o Palmeiras conseguiu segurar o 1 a 1 e impediu o tri são-paulino.

FLAMENGO(RJ) 6 X 4 HONVED(HUN)
Data: Março de 1957
Amistoso Internacional
Local: Maracanã
Gols: Evaristo de Macedo(2), Dida, Paulinho, Henrique, Moacir,Szusza
ÁRBITRO: Mário Vianna.
FLAMENGO: Ari. Tomires e Pavão. Milton. Luis Roberto e Edson. Paulinho. Moacir (Duca). Henrique (Dida). Evaristo e Bábá.
HONVED: Grosic. Rackoszye Baniay. Boszik. Kotasz (Farago) e Lanthos. Budai. Kocsis. SuzSza. Puskas e Czibor ( Sandor).
Obs: 1º jogo de um total de 3 contra o Flamengo nesta excursão.
Em 1957 o famoso Honved de Puskas veio fazer 5 jogos no Brasil. A Fifa havia proibido o Honved de jogar partidas oficiais seja lá em que lugar fosse, ou seja, a Fifa colocou o time na Ilegalidade. Isso ocorreu devido ao fato do ministro dos esportes da Hungria, na época, estar favorável a permanência do regime comunista soviético no país. Naquela época explodia, na Hungria, a revolução anti-comunista, mais conhecida como revolução Húngara de 1956, liderada principalmente por estudantes e populares que tinha como principal objetivo contestar o regime comunista e as medidas impostas pela política stalinista da União Soviética. Grandes autoridades do país estiveram presentes ao jogo: o Presidente Juscelino Kubitschek, o Prefeito Negrão de Lima, o Ministro Luiz Galloti e o Cardeal Dom Helder Câmara.

FLAMENGO(RJ(RJ) 4 X 1 VASCO DA GAMA(RJ)
Data:15 / 12 / 1957
Campeonato carioca
Local: Maracanã
Juiz: Alberto da Gama Malcher
Gols: Joel, Zagalo, Dida, Henrique, Wilson Moreira
FLAMENGO: Fernando, Jouber, Pavão, Jadir e Jordan, Dequinha e Moacir, Joel, Henrique, Dida e Zagalo / Fleitas Solich
VASCO DA GAMA: Carlos Alberto, Paulinho, Belini, Orlando e Coronel. Écio e Rubens. Sabará, Almir, Wilson Moreira e Pinga.
O Flamengo repetiu o placar do primeiro turno. Os rubros negros golearam novamente o Vasco por 4×1, no clássico de ontem no maracanã. O tradicional clássico atraiu um grande público com recorde da rodada. Dentro do campo, também o clássico apresentou um colorido especial que chegou a se confundir muitas vezes com a violência como se houvesse ainda alguma esperança dos dois times em relação ao titulo máximo. Entretanto, no campo valia a rivalidade entre rubros negros e vascaínos. As jogadas bruscas, as entradas violentas registram-se com freqüência, apesar do esforço do juiz Gama Malcher na sua repreensão.

VASCO DA GAMA(RJ) 2 X 2 BANGU(RJ)
Data: 19/08/1923
Campeonato carioca
Local: Rua ferrer
Árbitro: Francisco Paes de FigueiredoGols: Frederico, Antenor, Claudionor, Negrito
VASCO DA GAMA; Nelson, Leitão e Mingote; Arthur, Claudionor e Nicolino; Paschoal, Torterolli, Arlindo, Cecy e Negrito.
BANGU: Gabriel, Luiz Antônio e Brilhante; Guerra, Joppert e Waldemiro; Frederico, Anchyses, John Hartley, Dininho e Antenor.
Deixou muito a desejar o jogo realizado entre os times do Vasco e Bangu, no campo deste último. O Vasco da Gama já campeão carioca por antecipado não demonstrou empenho nesta partida e os banguenses aproveitaram isso e fizeram 2 x 0. No finalzinho, os vascaínos demonstrando resistência, empataram o jogo diante de um Bangu que não soube segurar o placar.

FLUMINENSE(RJ) 1 X 3 SANTOS(SP)
Data: 05/03/ 1961Torneio Rio-São Paulo
Local: Maracanã, Rio de Janeiro
GolS: Pelé (2) e Pepe (Santos), Jaburú (Flu)
Árbitro: Olten Aires de Abreu
FLUMINENSE: Castilho, Jair Marinho e Pinheiro; Clóvis
(Paulo), Edmilson e Altair; Telê Santana (Augusto), Paulinho, Valdo, Jaburú e Escurinho.
SANTOS: Laércio, Fioti e Mauro Ramos de Oliveira; Zito, Calvet e Dalmo; Dorval, Mengálvio (Nei), Coutinho, Pelé e Pepe.
Pelé marcou neste jogo que toda a imprensa chamou de gol de placa.
Nesse jogo o Santos já vencia o Flu por 1 a 0, quando uma bola foi atrasada para o goleiro santista Gilmar, que visualizou Pelé como opção de saída de jogo, colocado perto do bico da grande área. Foi então que o Rei, com quase todo o time Tricolor pela frente, resolveu investir para o campo de ataque. Passou por Valdo, Edmilson, Clóvis, Altair e Pinheiro, como se nada ou ninguém estivesse a impedi-lo, até chegar na área adversária, quando cortou Jair Marinho, esperou a saída do goleiro Castilho e tocou para dentro das redes. O estádio, em êxtase, aplaudiu em pé por mais de dois minutos a
obra-prima que acabara de presenciar.

FLAMENGO(RJ) 6 X 2 BOTAFOGO(RJ)
Data:25/101959
Campeonato carioca
Juiz: Amilcar Ferreira
Gols: Henrique(2) Bábá(2) Luis Carlos, Dida; Quarentinha e Paulinho
FLAMENGO: Mauro, Jouber e Santana, Jadir, Carlinhos e Jordan, Luis Carlos, Moacir, Henrique, Dida e Bábá.
BOTAFOGO: Ernani, Cácá e Floriano, Ronald, Pampolini e Nilton Santos, Garrincha, Tião Macalé, Paulinho, Quarentinha e Amarildo.
Obs:Foram expulsos Jouber do Flamengo e Quarentinha do Botafogo.
Em jogo do campeonato de 1959, ano em que o Fluminense foi o Campeão, o Flamengo encontrou, finalmente, a compensação dos tantos dissabores sofridos neste campeonato. Era evidente que o quadro da Gávea estava crescendo nestas ultimas semanas e que somente uma sorte madrasta o privara de resultados mais brilhantes. E todos sentiam que no dia em que o azar deixasse de perseguir o time rubro negro, o adversário iria passar mal. Foi o que aconteceu, ontem, com o Botafogo que, jogando errado taticamente, sofreu uma goleada um tanto humilhante.

CORITIBA(PR) 2 X 1 GRÊMIO MARINGÁ(PR)
Data:15/06/1969
Campeonato paranaense
Local: Estádio Belfort Duarte
Árbitro : Valdemar Antônio de Oliveira
Gols : Paulo Vecchio (letra) aos 44´/ 1ºT, Osvaldo 23´/ 2º Paulo Vecchio / 29 /2º
CORITIBA : Joel; Antoninho, Nico, Roderley e Nilo; Paulo Vecchio e Lucas; Passarinho, Krüger, Kosilek e Rinaldo (Modesto). Técnico: Francisco Sarno.
MARINGÁ : Adílson; Cisca (Valdemar), Zé Carlos (Fausto), Ditão e Japonês; Nenê e Reginaldo; Iaúca, Ademir Rodrigues, Osvaldo e Mair .
O Coritiba enfrenta o Grêmio de Maringá, pelo Campeonato Paranaense, e o primeiro tempo está se encerrandoa quando, o ponta coritibano Passarinho dribla seu marcador e cruza para a área. Paulo Vecchio, que vem na corrida, passa pela bola e, sem outra alternativa, toca de “letra” na bola, que entra no canto direito do goleiro Adilson. Um gol de craque!

VILLA ISABEL(RJ) 5 x 0 CATTETE(RJ)
Data: 24 / 02 / 1918
Campeonato carioca da 2ª divisão
Local: Rua General Severiano
Árbitro: Rubens Portocarrero
Gols: Brandão, Cecy, Othon, Cecy e Brandão
VILLA ISABEL: Heitor, Pinaud e Tavares; Amaral, Caboré e Braga; Sylvio “Cecy”, Júlio, Othon, Brown e Brandão.
CATTETE: Octávio, Vignal e Júlio; Álvaro, Estanislau e Horácio; Mário, Argemiro, Leopoldino, Eduardo e Octávio II.
O Cattete F.C como campeão da 2ª divisão, de acordo com o regulamento,realizou um jogo extra contra o último colocado da 1ªdivisão, o Villa Isabel cujo vencedor jogaria na 1ªdivisão.Saiu vitorioso do embate o time do Villa Isabel F.C.

CRB(AL) 1 X 1 FLUMINENSE(RJ)
Data: 08/01/1961
Amistoso Interestadual
Local: Estádio da Pajuçara
Juiz: Cláudio Regis
Gols: Edmilson,Paulo Nylon:
CRB: Batista, Sucata (Zé Luiz) e Zé Reis, Pingüim, Bernardo e Bôbô, Miro (Aguiar), Corino, Veiga (Geofonso), Paulo Nylon e Marcelo / Técnico: Ivon Cordeiro.
FLUMINENSE: Castilho Jair Marinho e Pinheiro, Edmilson, Dari e Altair (Paulo), Maurinho (Wilson), Valdo, Jaburú (Jair Francisco), Telê Santana e Escurinho.
Em janeiro de 1961, veio a Maceió, a equipe do Fluminense, um dos mais tradicionais clubes do futebol brasileiro. O estádio da pajuçara lotou completamente. Afinal, Castilho. Jair Marinho e Altair eram campeões mundiais. E tinha jogadores que passaram pela seleção brasileira, como Pinheiro, Maurinho. Telê Santana e Escurinho. O grande artilheiro dos tricolores era o centro avante Valdo que mais tarde foi vendido ao Valência da espanha.

CARLOS RENAUX(SC) 0 X 3 FLAMENGO(RJ)
Data:13/01/52
Amistoso Interestadual
Local:Estádio Augusto Bauer(Brusque)
Juiz: Gualter Gama de Castro(RJ)
Gols:Esquerdinha,37/1º; Gringo,39’/2º; Hélio,43’/2º
FLAMENGO: Garcia, Biguá, Pavão, Bria, Dequinha, Almir, Joel, Aloísio, Gringo (Hélio), Índio e Esquerdinha / Técnico: Jaime de Almeida
CARLOS RENAUX: Mosimann, Afonsinho, Ivo, Tesoura, Bolognini, Pilolo, Petruscky, Otávio, Julinho, Teixeirinha e Hélio (Joyne).
Amistoso para coroar as festividades de inauguração da arquibancada social do Estádio Augusto Bauer.

CRUZEIRO(MG) 2 x 1 BOTAFOGO(RJ)
Data: 02/02/1957
Amistoso Interestadual
Local: Estádio Barro Preto / Belo Horizonte
Renda: Cr$56.160
Árbitro: Honver Bilate (RJ)
Auxiliares: Manoel do Couto Ferreira Pires (RJ) e Carlos Henrique Alves Lima (RJ).
Gols: Didi, 17min do 2º tempo, Gilberto aos 33min e aos 44min do 2º tempo.
CRUZEIRO: Mussula; Nozinho, Gérson, Adelino e Lazarotti; Pireco (Salvador), Raimundinho, Gilberto e Pelau; Cabelinho e Airton / Técnico (interino): Colombo.
BOTAFOGO (RJ) : Amauri (Pereira Natero); Orlando Maia, Bob Dr, Nilton Santos, Bob, Pampolini, Juvenal, Neivaldo, Didi, Gato (Paulinho), Garrincha e Gainete / Técnico: Geninho
Nesse tempo, o Botafogo tinha uma equipe muito forte, com vários jogadores presentes nos mundiais de 1958 e 1962 e aceitou um convite do Cruzeiro para um amistoso em Belo Horizonte e estendedou-se também para um confronto junto ao Atlético Mineiro. Nestes amistosos, o Botafogo destinaria sua cota na renda em benefício do zagueiro Gérson dos Santos que havia retornado do alvinegro carioca para o Cruzeiro e também, como parte do pagamento do passe do jogador Paulinho Valentim, que o time da estrela solitária comprara do alvinegro mineiro.

BOTAFOGO(RJ) 6×2 FLUMINENSE(RJ)
Data: 22/12/1957
Campeonato cariocaLocal: Maracanã
Público: 89.100
Árbitro: Alberto da Gama Malcher
Gols: Paulinho Valentim(5), sendo um de bicicleta;Escurinho, Garrincha e Waldo.
BOTAFOGO:Adalberto, Beto, Thomé, Servílio, Pampolini e Nílton Santos; Garrincha, Didi, Paulinho Valentim, Édison e Quarentinha / Técnico: João Saldanha.
FLUMINENSE:Castilho, Cacá, Pinheiro, Clóvis, Jair Santana e Altair;Telê, Jair Francisco, Waldo, Róbson e Escurinho / Técnico: Sylvio Pirillo.
Decisão do Campeonato carioca de 1957, bastando somente um empate para o Fluminense levantar o caneco mais, comandandados por João Saldanha e com uma grande atuação de Paulinho Valentim vindo do Atlético Mineiro e que depois fez carreira no boca Juniors o Botafogo fez uma grande partida e goleando o tricolor por 6 x 2 levou o troféu para General Severiano.

SELEÇÃO DE ALAGOAS 3 x 2 RENNER(RS)
Data:27/12/1953
Amistoso Interestadual
Local: Estádio Gustavo Paiva(Mutange)
Juiz: Adalberto Silva(AL)
Gols: Orizon(2 de pênalti)e Géo; Joeci, Enio Andrade(Renner).
SELEÇÃO: Epaminondas, Dirson e Orizon, Piolho, Zanélio e Mourão, Cão (Helio Miranda), Dida, Cécé, Bequinho (Tonheiro) e Géo.
RENNER: Valdir de Moraes, Enio Rodrigues, Ody, Ivo Medeiros, Valdo e Orlando, Carlito, Breno, Pedrinho, Enio Rodrigues e Orcely.

CSA(AL) 1 X 1 RENNER(RS)
Data:30/12/1953
Amistoso Interestadual
Local: Estádio Gustavo Paiva(Mutange)
Juiz: Aparício Viana Gustavo Paiva(Mutange)
Gols: Géo, Juarez
CSA: Almir, Paulo Mendes e Orizon, Piolho, Zanelio e Napoleão, Italo (Deda), Dida, Sued, Netinho e Géo.
RENNER:Valdir de Moraes (Albertino), Enio Rodrigues, Léo(Ody), Ivo Medeiros (Gago), Bonzo (Valdo) e Orlando, Carlito, Breno, Pedrinho (Juarez), Enio Andrade e Joeci (Orely).
Em 1953 o Renner de Porto Alegre jogou duas partidas em Maceió. Era o primeiro clube gaúcho a visitar o estado. Possuía grandes jogadores e foi campeão gaúcho de 1954. Alguns deles terminaram jogando na seleção brasileira defendendo as cores de grandes clubes brasileiros.

PALESTRA ITÁLIA(SP) 6 x 0 BANGU(RJ)
Data: 13/08/1933
Torneio Rio-São Paulo
Local: Estádio Palestra Itália / Parque Antártica
Árbitro: Haroldo Dias da Mota
PALESTRA ITÁLIA: Nascimento, Carnera, Junqueira, Tunga, Dula (Zico), Tuffy, Avelino, Gabardo, Romeu Pellicciari, Lara, Armandinho / Técnico: Humberto Cabelli
BANGU: Euclides, Mário, Sá Pinto, Paulista, Santana, Médio, Sobral, Ladislau, Tião, Plácido, Dininho (Vivi) / Técnico: Luiz Vinhaes
Gols: Gabardo(2), Avelino(2),Romeu Pellicciari(2)
Jogo disputado pelo primeiro Torneio Rio-São Paulo da história e a diretoria palestrina promoveu uma grande festa naquele 13 de agosto de 1933. Era a reinauguração do Parque Antárticao e quem pagou o pato foi o Bangu com essa humilhante e impiedosa goleada de 6 x 0.Médio e Ladislau do Bangu eram irmãos do grande Domingos da Guia e tios de Ademir da Guia um dos maiores jogadores do verdão.

Artigo de Jorge Costa, vascaíno, pesquisador amador e um apaixonado por futebol dos velhos tempos, onde o jogador atuava por amor ao clube. Tudo que é relacionado ao futebol do passado me fascina e me atrai, por isso resolvi divulgar as súmulas dos jogos antigos para que o torcedor do presente possa tomar conhecimento da história de seu clube e de seus jogadores

ARTIGO DA SEMANA N° 22/2008 Oreco, o único jogador que foi trocado por um muro!.

Sou o único jogador que foi trocado por um muro!”. Foi com essa surpreendente frase que Oreco explicou, em entrevista para o jornal A Gazeta Esportiva, sua primeira transferência da carreira. De certa forma, o valor pode ser considerado bizarro, visto que no futebol atual as transferências giram em torno dos milhões e nem mesmo os jogadores de clubes pequenos, hoje, deixam de ganhar alguns bons trocados. Contudo, foi assim mesmo, pelo simples preço de um muro, que o jogador saiu do pequeno Internacional de Santa Maria para o xará da capital, o Inter de Porto Alegre.

Conta o jogador que, em 1950, o time da capital foi à sua cidade, Santa Maria, para um amistoso contra o time local de mesmo nome. Após o jogo, o treinador da equipe colorada Alfeu gostou da atuação de um jovem zagueiro, alto e de apenas 18 anos, e resolveu contratá-lo. O valor da transferência? Um muro. “Em troca de meu concurso, o Inter mandou construir um muro ao redor do campo”, explicou o atleta.

Natural desta mesma cidade do interior gaúcho, Waldemar Rodrigues Martins, o Oreco, nasceu em 13 de junho de 1932 e desde pequeno já dava seus primeiros chutes numa bola de meia. Em 1949, após ter se destacado no time da escola, foi contratado pelo time da cidade, o Internacional.

Após a fantástica história da troca por um muro, Oreco defendeu o Internacional por sete anos, de 1950 a 1957. Na época, o zagueiro e lateral-esquerdo foi cinco vezes campeão gaúcho pelo colorado, em 50, 51, 52, 53 e 55. Em 56, ganhou o Pan-Americano, torneio disputado pelo Inter no México, em que a equipe gaúcha representava a seleção brasileira.

Em 1957, destacado após as boas atuações e títulos conquistados no Inter, a Portuguesa de Desportos demonstrou interesse na contratação do zagueiro. Quando a Lusa estava pronta para contratá-lo, tendo até enviado um agente para o sul, o técnico Brandão, do Corinthians, também se interessou em contar com o futebol do jogador e correu para contratá-lo. “Enquanto o diretor da Lusa descia para o Sul com o dinheiro na pasta, Brandão já subia de volta com o passe no bolso”, esclarece.

A partir daí, Oreco manteve as boas atuações e passou a ser ídolo no Corinthians, onde permaneceu por oito anos, de 1957 a 1965. No Timão, Oreco não conquistou nenhum grande título, mas o seu prestígio no clube era tão grande que sua ausência no Mundial de 1962 provocou irados protestos do então presidente corintiano Wadih Helou. Para não dizer que não ganhou nada, o zagueiro participou da conquista do clube do Parque São Jorge na Taça dos Invictos de 57, quando a equipe empatou com o Santos de Pelé e ficou definitivamente com o caneco.

Além disso, a simpatia do jogador com o clube foi tanta que, mesmo após ter encerrado a carreira, não hesitava em declarar que o Corinthians continuava sendo o seu clube do coração e, se voltasse a jogar, teria de ser pelo alvinegro.
[img:Oreco_do_Corinthians_em_Bauru.jpg,resized,vazio]
Este jogo foi 2 x 1 para o Noroeste, com gols de Paulinho e Araras para o Noroeste e Flavio para o Corinthians, no estádio Ubaldo de Medeiros, em 26/07/1964.
Neste mesmo ano o Corinthians jogava no Parque São Jorge contra os times pequenos nas quartas-feiras à tarde.
Num desses jogos, o Oreco estava fora de forma e gordo. Eu estava lá e vi! A torcida começou a pegar no pé dele e ele não aguentou. Parou a bola e deu uma bicuda em direção à torcida. O Claudio, quarto-zagueiro gaucho do Corinthians, esperto, caiu no chão, simulando contusão e evitando a expulsão do Oreco por atitude anti-esportiva.
Artigo da Gazeta Esportiva
Foto de Milton Neves
Minha presença no Parque São Jorge nos jogos do Corinthians