Dando abertura ao Campeonato Amador de 1958, a Liga Avareense de Futebol(LAF) organizou um Torneio Início, no domingo, do dia 30 de março de 1958, no Estádio daAssociação Atlética Avareense, com a presença de todos os filiados. Apesar do tempo ameaçador, grande foi o número de pessoas que correram àquele estádio.
São Paulo Futebol Clube(Vice-campeão)
Os jogos transcorreram num ambiente de disciplina, graças a boa organização do Departamento de Árbitros, sr. Elias de Almeida Ward e técnicosr. Seme Jubran, que tudo fizeram para o brilhantismo da festa.
Guarani Futebol Clube(Terceiro lugar)
Na hora aprazada se achavam a postos todos os mentores da Liga, bem como os membros diretores dos clubes participantes. Coube ao sr. Clovis Gonçalves Guerra, presidente da Liga Avareense de Futebol(LAF), a tarefa de supervisionar todos os serviços, o que foi feito com êxito pleno.
Juventus Futebol Clube(Terceiro lugar)
O Torneio Início, contou com a participação de oito clubes:
Associação Atlética Avareense;
Associação Ferroviária Avareense;
Círculo Operário Futebol Clube;
Fluminense Futebol Clube;
Guarani Futebol Clube;
Juventus Futebol Clube;
Nacional Atlético Clube;
São Paulo Futebol Clube.
Círculo Operário Futebol Clube
Primeira Fase
RESULTADOS
ÁRBITROS
GOLS
São Paulo
1
X
0
Círculo Operário
Ulysses Bertolacini
Zezinho (5 minutos do 1º tempo).
Juventus
1
X
0
Nacional
Orestes Fagnan
Peixe (10 minutos do 1º tempo).
Avareense
0
X
0
Fluminense
Lúcio Aureliano de Lima
2 a 1, em escanteios para o Avareense.
Guarani
0
X
0
Ferroviária
Não informado
Nos pênaltis, o Guarani venceu por 1 a 0 (gol de Miro). Napolitano defendeu a penalidade de Zico, da Ferroviária.
Nacional Atlético Clube
Semifinais
RESULTADOS
ÁRBITROS
GOLS
São Paulo
2
X
0
Juventus
Juvenal Area
Machado e Zé da Lina (no 2º tempo).
Avareense
1
X
0
Guarani
Pedro Guazzelli
Flávio (5 minutos do 1º tempo)
Associação Ferroviária Avareense
Final
RESULTADOS
ÁRBITROS
GOLS
Avareense
2
X
0
São Paulo
Orestes Fagnan
Armando (aos 2 e aos 13 minutos do 1º tempo).
Com os resultados, a Associação Atlética Avareense foi a grande campeã. O São Paulo Futebol Clube ficou com o vice. O Guarani Futebol Clube e o Juventus Futebol Clube ficaram na terceira colocação.
Fluminense Futebol Clube
QUADROS ATUARAM ASSIM:
A. A. AVAREENSE (Campeã): Angélico; Chico Preto e Zé Luiz (Chuca I); Chuquinha, Vingança (Cidinho) e Carcereiro; Nivaldo, Armando, Beto (Ximbica), Flavio e Xerém.
SÃO PAULO F. C. (vice): José Henrique; Chaim e Adelino; Zé da Lina, Wilson e Zé Carlos; Pepe (Vitinho), Zezinho, Machado, Valdemar e Reinaldo.
CIRCULO OPERARIO: Grandão; Luiz e Bento; Avaré, Castilho e Miguel; Airton, Tico, Lopes, Canhão e Castro.
NACIONAL A. C.: Sonera; Benini e Biriba; Rizo, Djalma e Eduardo; Panchione, Belacosa, Borracha, Ponce e Cerqueira.
JUVENTUS F. C.: Cipó; Jorge e Sorocaba; Zezão, Barreira e Nogueira; Didi, Hélio Faria, Osmil, Henrique e Geraldo.
FERROVIARIA: Carlos Alberto; Zico e Teco; Martins, Brandão e Vênus; Eduardo, Isaias, Padre, Luiz e Adão.
GUARANI F. C.: Napolitano; Guilherme e Calado; Zé Antônio, Vicentini e Margoso; Fiico, Carlinhos, Pedrinho, Teles e Miro.
É um distrito situado na região central do município brasileiro de São Paulo, a leste do chamado Centro Histórico da São Paulo. Apesar de sua posição geográfica, pertence à região administrativa do Sudeste, visto que o bairro integra a subprefeitura da Moóca.
Atualmente, trata-se de uma região muito conhecida pelo comércio de roupas, especialmente nas imediações do Largo da Concórdia e da rua Oriente.
No começo do século, mais precisamente, nos anos 20 e 30, São Paulo abriu suas portas aos imigrantes italianos. Milhares deles vieram para a capital à procura de trabalho nas fazendas de café ou atraídos pela necessidade de mão de obra na nascente indústria paulistana.
Este crescente processo imigratório proporcionou um enorme crescimento dos bairros operários, em especial o bairro do Brás, onde grande parte dos italianos se fixou.
Três, desses estrangeiros, os irmãos José de Carvalho, Malhado e Osvaldo Nunes, fundaram no dia 7 de setembro de 1928, na rua Silva Teles esquina com a rua Bresser, um clube de futebol, ao qual deram o nome de Clube Atlético Flor do Brás. O Sr. José de Carvalho, foi o seu primeiro presidente e permaneceu no comando da equipe durante 50 anos.
Foto posada do C.A. Flôr do Braz do ano de 1954
CLUBE ATLÉTICO FLÔR DO BRAZ
O Clube Atlético Flôr do Braz é uma agremiação da cidade de São Paulo (SP). Fundado na sexta-feira, do dia 07 de setembro de 1928. A sua Sede fica na Rua Silva Teles (esquina com a Rua Bresser), no bairro do Brás, na Região Central de São Paulo /SP.
História do Flôr do Braz
Na década de 20 e 30, São Paulo abriu suas portas aos imigrantes italianos. Milhares deles vieram para a capital à procura de trabalho nas fazendas de café ou atraídos pela necessidade de mão de obra na nascente indústria paulistana.
Três, desses estrangeiros, destacam-se neste Memórias da Várzea, trata-se de: José de Carvalho, Malhado e Osvaldo Nunes. Irmãos, que numa conversa de botequim, fundaram em sete de setembro de 1928, na rua Silva Teles esquina com a rua Bresser, um clube de futebol, ao qual deram o nome de C.A Flor do Brás.
José de Carvalho, seu Zezinho (marcado no circulo) fundador e 1º Presidente do Flor e Antônio Veríssimo da Silva, presidente há mais de duas décadas (foto: Arquivo/SIMMM)
Seu Zezinho ficou na presidência por meio século
O Sr. José de Carvalho, seu Zezinho, foi o seu 1º Presidente e permaneceu no comando da equipe durante 50 anos. Nessa época tinham sede (casa do presidente) e campo de futebol. Porém, o terreno do campo foi desapropriado para a construção de uma biblioteca municipal.
Quando o então presidente adoeceu e mais tarde veio a falecer, assumiu em seu lugar Antônio Veríssimo da Silva, o Caçula, que há 23 anos dirige o clube com organização, lealdade e acima de tudo amor. “Só estou dando continuidade ao trabalho do Zezinho, que até hoje é considerado o presidente de honra do Flor. Nosso maior orgulho é não ter parado, pois muitas agremiações que começaram na mesma época que nós já encerraram suas atividades”, disse.
Sobre o princípio de tudo, Caçula conta: “Depois da sua morte, o clube ficou meio dividido, já que seus primeiros cinquenta anos de vida ficaram com ele. Nós não temos acesso a esses documentos, o que é uma pena, pois acabamos desconhecendo fatos importantes de sua história” e acrescenta “estou tentando localizar uma sobrinha dele, pois me disseram que ela possui um acervo antigo com parte dessa biografia”, afirmou Caçula.
A escolha das cores do clube
Sabe-se, no entanto, que o nome Flor do Brás surgiu, pois no bairro havia uma fábrica de perfumes que utilizava flores em suas fragrâncias. Mas, por que deram a este clube as cores verde, preto e branco?
“Essa é uma história engraçada. O que eu sei é que dois dos fundadores eram palmeirenses e um era corinthiano, assim, em comum acordo, uniram as cores desses times para batizar o C.A Flor do Brás”, explicou Caçula.
“Um outro fato engraçado envolvendo nossas cores ocorreu no ano passado, quando fui a uma casa de esportes mandar fazer nosso fardamento. O rapaz da loja disse que eu não poderia fazer meu uniforme porque era igual ao do América de Minas. Mas eu o questionei: Por que eu não posso, se o Flor é mais antigo que o América? Se tiver alguém querendo copiar não somos nós, pois nosso clube é registrado na Secretaria Municipal de Esportes e na FPF nessas três cores”, revelou.
A dura realidade de um clube da várzea
O C.A Flor do Brás como muitos da várzea, passa por uma série de problemas financeiros. “Somos uma equipe prestes a celebrar 72 anos de atividades ininterruptas. Uma equipe tradicional que ainda luta para conseguir sede e campo próprios”, lamenta o presidente.
“Temos muitos planos para o clube, mas está difícil vê-los realizados. Gostaríamos, por exemplo, de disputar as categorias de base da Secretaria Municipal de Esportes, mas não temos espaço para treinar” conta Caçula e ainda “Hoje nós treinamos e temos o mando de jogo no campo do CDM Vigor e recentemente, fizemos um acordo com o Flamengo da Vila Maria para usar o campo deles em sábados alternados”.
Sua atual diretoria sonha com a construção de uma sede. Atualmente, como há 72 anos, as reuniões do clube são feitas na casa do presidente, e é lá também onde são guardados troféus, medalhas e fardamentos que contam a sua história. “Minha esposa, Izilda da Silva, tem muito carinho pelo Flor do Brás. Eu a considero presidente de honra do clube, pois está sempre nos apoiando. Faz modelos de fardamentos, lava e passa as camisas. Quando estava empregada, 20% da sua renda era destinada ao time”, se emociona Caçula.
“Nossos atletas também enfrentam dificuldades, por isso, na medida do possível, tentamos ajudá-los. Seja com uma cesta básica, com um passe de ônibus ou quitando uma conta de água e luz que esteja atrasada”.
A maior reclamação, porém, é por falta de um patrocínio “Várias pessoas já apareceram com a intenção de nos ajudar, mas quando você apresenta um projeto elas fogem”. Assim, sem apoio e ajuda, o Projeto Criança não sai da gaveta. “Gostaríamos muito de fazer um trabalho voltado para as crianças. Esse projeto prevê a construção de um centro de convivência infantil, com campo de futebol, área de recreação e escolinha de futebol. Pretendemos tirar as crianças das ruas e dar a elas condições para crescerem num mundo mais sadio”, sonha Caçula.
Títulos do C.A. Flôr do Brás
Copa Gabriel Ortega;
Campeão da Copa Benflor, organizada pelo Benfica da Vila Maria. Na final, o Clube Atlético Flor do Brás venceu a Estrela Vermelha Futebol Clube da Vila Nivi por 1 a 0, com gol de Baianinho;
Campeão da Copa Amizade, organizada por Milton Montes e Vítor Sapienza realizada na cidade de São Manuel;
Campeão Metropolitano Regional da Zona Norte;
Vice-Campeão Metropolitano Geral na final ocorrida no Estádio Ícaro de Castro Mello no Ibirapuera. O Clube Atlético Flor do Brás perdeu para o Estrela Futebol Clube de São Bernardo do Campo pelo placar de 2 a 1.
ARTES: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
FONTES E FOTOS: Meu acervo – Histórias do Pari – Site do SIMMM – Museu Virtual do Futebol
O Guarany Futebol Clube é uma agremiação do município de Lorena, situado na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte do estado de São Paulo. Sua população é de 84.855 habitantes, segundo o Censo do IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2020. A localidade está a uma distância da capital de 180 km.
Fundado na quinta-feira, do dia 15 de novembro de 1945, tem a sua Sede e o campo localizados na Avenida Brasil, s/n (lado do nº 66), no bairro da Cidade Industrial, em Lorena (SP).
Na segunda-feira, do dia 10 de maio de 1971, o clube ganhou a honraria e foi Declarado de Utilidade Pública, por meio da Lei nº 845, de 10//05/71, conferido pelo então Prefeito de Lorena, o Sr. José Geraldo Alves.
Jogou o Paulista Amador do Interior
Disputou o Campeonato Paulista Amador do Interior de 1956, organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF). Na quinta-feira, do dia 14 de junho de 1956, a FPF divulgou os grupos, no qual o Guarany ficou no Setor 7 com Sede da Liga Municipal de Futebol de Lorena, juntamente com nove equipes:
7 de Setembro Futebol Clube (Lorena);
Arsenal Futebol Clube (Lorena);
Esporte Clube Hepacaré (Lorena);
Hôrto Florestal Futebol Clube (Lorena);
Independência Futebol Clube (Lorena);
Joana D’Arc Esporte Clube(Lorena);
União Operária Futebol Clube (Lorena);
Cachoeira Futebol Clube (Cachoeira Paulista);
Esporte Clube Estrela (Piquete).
Ao todo, o Guarany Futebol Clube participou do Campeonato Paulista Amador do Interior em quatro oportunidades: 1956, 1957, 1958 e 1959.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
Colaborou: Rodolfo Kussarev
FOTO:Página no Facebook “Lorena em Fotos Antigas”
FONTES: Legislação Digital ‘Lorena-SP’ – A Gazeta Esportiva (SP)
O Arsenal Futebol Clubefoi uma agremiação do município de Lorena, situado na Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte do estado de São Paulo. Sua população é de 84.855 habitantes, segundo o Censo do IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2020. A localidade está a uma distância da capital de 180 km.
O Mais Querido foi Fundado na quinta-feira, do dia 27 de Janeiro de 1949. Apesar da escassez de informações, vale mencionar que disputou algumas edições do do Campeonato Citadino de Lorena, organizado pela Liga Municipal de Futebol de Lorena (LMFL), como, por exemplo em 1955, quando participaram sete equipes:
Guarani Futebol Clube; Operário Futebol Clube; Independência Futebol Clube; Joana D’Arc Esporte Clube e Arsenal, todos de Lorena, e dois de fora: Brasil Industrial (Guaratinguetá) e Santa Terezinha Futebol Clube(Aparecida).
Acervo de Waldomiro Junho
Jogou o Paulista Amador do Interior
Disputou o Campeonato Paulista Amador do Interior de 1956, organizado pela Federação Paulista de Futebol (FPF). Na quinta-feira, do dia 14 de junho de 1956, a FPF divulgou os grupos, no qual o Arsenal ficou no Setor 7 com Sede da Liga Municipal de Futebol de Lorena, juntamente com nove equipes:
7 de Setembro Futebol Clube (Lorena);
Esporte Clube Hepacaré (Lorena);
Guarany Futebol Clube (Lorena);
Hôrto Florestal Futebol Clube (Lorena);
Independência Futebol Clube (Lorena);
Joana D’Arc Esporte Clube(Lorena);
União Operária Futebol Clube (Lorena);
Cachoeira Futebol Clube (Cachoeira Paulista);
Esporte Clube Estrela (Piquete).
Time base de 1958:Marçal; Cornélio (Juca) e Aldo; Coutinho, João Lopes (Tião) e Cidão (Cuca); China (Marcondes ou Agostinho), Adeildo (Sérgio Leite), Caubi (Timoteo ou Pacheco), Garcia (Botina) e Lobato (Floriano ou Caloi).
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
Colaborou: Waldomiro Junho
FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – Página no Facebook “Lorena em Fotos Antigas”
Escudo e uniforme no título do Campeonato Mauense de 1957
Por Sérgio Mello
O Vila João Jorge Futebol Clube (atual: Juá Sociedade Esportiva e Cultural) é uma agremiação do município de Mauá, situado na região metropolitana de São Paulo. Pertence ao ABC Paulista – com uma população de 472.912 habitantes, segundo o Censo do IBGE/2022 – a 26 km da capital do estado de São Paulo.
Diversas reuniões foram realizadas para discutir a criação de clube, até que, numa destas reuniões realizadas na casa de José Stella (atual av. Castelo Branco) resolveram fundar na sexta-feira, do dia 25 de janeiro de 1952, por trabalhadores da extinta empresa Cerâmica João Jorge Figueiredo, é um dos mais antigos e tradicionais clubes de Mauá.
A escolha do nome foi uma mescla de homenagem ao bairro e à empresa. Após a fundação, seus dirigentes procederam à escolha das cores, da aquisição do uniforme, do campo, dos jogos e demais assuntos à vida do novo time de Mauá.
Os fundadores foram Ismael Viana de Freitas, Ivo Pasianot, José Stella, Rubens de Souza (o primeiro presidente), Benedito Fagundes da Costa, Ângelo Rossinelli, Jacir Viana de Freitas, Jorge Brasuski, David Teixeira, José Manoel, Clide Viana de Freitas, Vicente Loro, Domingos Loro e Carlos Ferreira Camargo.
A sua Sedesocial fica localizada no Jardim Zaíra. O seu 1º Presidente foi o Sr. Rubens de Souza. O seu campo fica localido na Avenida Washington Luiz, nº 1.361, na Vila Magini, em Mauá/SP.
Breve história: um time de muitas famílias
A história do Vila João Futebol Clube, o Juá, é a síntese da união dos trabalhadores da cerâmica Miranda Coelho e das famílias residentes próximas à Fábrica Grande, onde trabalhava boa parte daqueles jovens sonhadores que ousaram criar um time de futebol.
Seu surgimento ocorre num período em que Mauá era um pacato distrito com pouco mais de 10 mil habitantes e seus moradores, em sua maioria trabalhadores das indústrias ceramistas, pertencentes a grupos e familiares próximos.
Desde a fundação, em suas primeiras formações e como em boa parte de sua história, são constantes as presenças de jogadores e dirigentes pertencentes as mesmas famílias.
Nessa septuagenária jornada, constatamos a presença das famílias Pasianot, Gomes, Passini, Loro, Camargo, Trova, Stella, Lourenção, Viana, Brás Pereira, Bagnara, Rodrigues, Moreira, Brazuski, Rosinelli, Teixeira, Xavier e outras, em todas as fases do Juá.
Família Pasianot
Οs Pasianot chegaram a Mauá em 1923. O pioneiro membro dessa família na cidade foi Emilio Pasianot, pai de dois nomes importantes da história do Juá (Dino e Ivo), que era italiano com breve passagem pela França.
Ao chegar no Brasil em 1922, Emilio encontrou seus demais familiares em Batatais, interior de São Paulo, mas pouco ficou na cidade, pois logo no ano seguinte mudou-se para Pilar, como era denominada Mauá.
Vindo do interior, Emilio foi trabalhar nas indústrias cerâmicas (primeiro na Vilela, depois na Cerâmica Mauá), casando-se em 1925 com Maria Furlan. Os três primeiros filhos (Nelson, Ermenegildo e Dino) nasceram em Mauá.
Em razão de compromissos profissionais, mudou com esposa e filhos para Mogi das Cruzes em 1933; naquela cidade nasceram seus demais filhos: Ivo, Ilda e Eunice.
A família Pasianot retornou a Mauá em 1945 e Emilio foi trabalhar na João Jorge Figueiredo, depois Cerâmica Miranda Coelho. Seus filhos Dino e Ivo Pasianot também trabalharam na indústria cerâmicas de Mauá, jogaram futebol e fizeram história no Vila João Jorge, desde a fundação do clube.
Fábrica Grande: cerâmica, futebol e pioneirismos
Com 70 anos de existência no futebol amador de Mauá, o antigo time dos trabalhadores da Fábrica de Louças João Jorge Figueiredo, hoje Juá Sociedade Esportiva e Cultural, revelou grandes nomes para o desporto local. Honrando a tradição operária, suas primeiras formações foram agrupadas apenas para as disputas dos torneios do dia 1º de Maio, competição que, desde os anos 50, reunia os times das fábricas de louças, porcelanas, cerâmicas e das pedreiras, as principais atividades económicas de Mauá naquela época.
O Juá Sociedade Esportiva e Cultural surgiu no maior e mais populoso bairro de Mauá, o Jardim Zaira que, antes de ser loteado, correspondia a uma parte da propriedade rural denominada Sitio Bocaina.
Inserida entre o rio Tamanduateí e a atual estrada de Sapopemba, no interior dessa área instalou-se a Fábrica Grande, pioneira no ramo de louças no município, onde atualmente está o SESI 079.
Em atividade desde Fábrica Grande oferecia moradia aos dores que residiam no entorno da Ali fixaram residência os Viola, os Bagnara e outras pioneiras famílias como os Bechelli, os Loro, os Boyago, Passini, Lourenção, os Mariotto, entre outros, sobrenomes presentes na constituição do Vila João Jorge FC, o primeiro time de futebol local.
Dessa forma, surge o primeiro núcleo populacional no bairro, ao longo da então estrada do Corumbê, posteriormente denominada Miranda Coelho, mais tarde Avenida Um e hoje, Avenida Presidente Castelo Branco.
No final da década de 40, o Sitio Bocaina, então pertencente à João Jorge Figueiredo, foi adquirido pela família Sadek, cujos irmãos e sócios, dentre os quais Chafik Mansur Sadek, ali iniciaram um loteamento popular. De acordo, decidiram também homenagear a matriarca da família, nomeando o loteamento como Zaira Mansur Sadek, popularmente conhecido como Jardim Zaira. A partir do Juá e da Fábrica Grande, outros times ali surgiram.
Primeiro jogo
Em 1952, um excelente time que em sua primeira partida oficial goleou o São João Futebol Clube pelo placar de 8 a 2. O Vila João Jorge formou assim: Dimas; Agostinho, Bugrão, Ivo e Miguel; Domingos, Joãozinho e Orlando; João Bonassorte, Ditinho e Ditinho II.
Primeiro título
Inicialmente, o time era formado por jogadores juvenis, mas com a filiação do Juá na liga de Santo André(a Liga de Mauá só seria fundada em 1958) e a participação do clube em competições como a Taça Cidade de Mauá, a equipe foi reforçada, conquistando assim vários títulos, sendo o primeiro deles em 1955, quando o então Vila João Jorge levantou o troféu da Taça Cidade de Mauá.
Foto posada (Acervo de Celso Stella) de 1958: do Vila João Jorge FC, no antigo campo do Juá (atual SESI 079). EM PÉ (esquerda para direita): Jeremias, Ernesto, Dinão, Milton, Talin, Bugrão, Américo, Ville Passine, José Stella e Nhéco (Ismael Viana de Freitas); AGACHADOS (esquerda para direita): Mingão, Xavier, Landão, Clide, Ditinho, Adolfo Leardini e Carlinhos.
O 1º Campeão do Campeonato Citadino de Mauá
Em 1957, a Liga Santoandreense de Futebol (LSF), criou a então chamada “Divisão Mauá”, com a participação de 10 clubes, todos da cidade recém emancipada.
Até então, a Liga de Mauá ainda não havia sido criada, por isso o campeonato foi organizado pela liga da cidade vizinha, mas tanto para os antigos como para os novos dirigentes e simpatizantes do Juá, aquele foi sim o primeiro campeonato mauaense de futebol, conquistado justamente pelo Vila João Jorge FC, numa decisão vencida pela equipe do Zaíra contra o forte time da Porcelana Real.
Os campeões de 1957: Fábio; Heitor, Bugre, Carlinhos e Pedro; Parmejani, Dadinho e Ivo; Xavier, Clide e Ditinho.
O dia que Élio Bernardi jogou pelo Juá
O Prefeito de Mauá duas vezes, Élio Bernardi foi atleta profissional e marcou época no futebol mauaense com a camisa 5 do AA Industrial. No domingo, do dia 19 de junho de 1955, numa excursão do Juá à cidade mineira de Ouro Fino, Bernardi(na condição de vice-prefeito de Mauá) jogou todo o segundo tempo como jogador do Juá e mesmo tendo realizado um bom jogo com a camisa tricolor, não evitou a derrota por 3 a 1 dos mauaenses frente ao Esporte Clube Ourofinense. Carlinhos fez o único gol do Vila João Jorge.
Outros títulos
Sua rica trajetória no futebol amador de Mauá é marcada por títulos. No Campeonato Citadino de Mauá, foram seis títulos: 1957; 1960 e 1961 ambos divido com a Associação Atlética Industrial; 1962, 1963 e 1965.
Em 1966, se sagrou campeão do Torneio de aniversário da Liga Mauaense de Futebol; Campeão do Galo de Ouro de 1960 e 1961; campeão de veteranos de 1970 e 1985; campeão do Máster Cinquentão de 2014; campeão mauaense da Divisão Intermediária (2º divisão) de 1995 e muitos outros.
Vila João Jorge FCmudou de nome
A partir de agosto de 1990, na gestão do Presidente Antonio Rodrigues Moreira, o clube alterou o nome para Juá Sociedade Esportiva e Cultural. Na verdade, havia tempos que a equipe era conhecida como Juá em razão da existência desse fruto espinhoso encontrado nos morros na beira do campo onde mandava seus jogos, hoje Bairro Cerqueira Leite.
1º gol do Rei Pelé
O lateral Vicente Loro, o popular Bugre, foi um dos lendários atletas a vestir a camisa do tradicional time do Jardim Zaíra. Em 1956, Vicente Loro “Bugre” estava na histórica partida realizada em Santo André, quando o Corinthians local foi goleado pelo Santos por 7 a 1. Bugrão foi testemunha presente do primeiro gol de Pelé como atleta profissional.
Dias atuais
O Juá possui um dos melhores campos de várzea de Mauá, palco de importantes passagens do futebol local. Atualmente o Juá disputa o Campeonato Citadino de Mauá da 2º Divisão e um dos clubes organizadores da Copa Amizade, torneio que envolve diversos clubes da região.
Colaborou: Waldomiro Junho
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
FOTOS: Acervo de Celso Stella
FONTES: Imprensa ABC – Livro “De Vila joão Jorge a Juá – 70 anos de história no futebol de Mauá 1952 a 2022”, de Daniel Alcarria – Facebook “Mauá memória fotos antigas” e “história da cidade”.
O Esporte Clube Mineração Geral do Brasil foi uma agremiação da cidade de Mogi das Cruzes, localizado na Região Metropolitana de São Paulo a Alto Tietê, no estado de São Paulo. Com uma população de 449.955 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2022.
O “Clube do Aço” foi Fundado no início da década de 40, por funcionários da Usina de Mineração Geral do Brasil Ltda. A sua Sede ficava na Avenida Cavalheiro Nami Jafet, na Vila Industrial, em Mogi das Cruzes/SP.
Praça de Esportes
Em 1942, a empresa Mineração Geral do Brasil, adquiriu o terreno para a construção de uma usina siderúrgica. Uma área com 2 milhões de m² recebeu a unidade da empresa, um conjunto de 550 moradias para funcionários e um campo de futebol.
O Estádio Cavalheiro Nami Jafet foi erguido e administrado pelo Esporte Clube Mineração Geral do Brasil. Em 1957, na presidência de Jamil Harage, o clube transformou o local em um centro esportivo, com a instalação de outras estruturas esportivas, como pista de atletismo. Atualmente o local fica o Estádio Municipal Francisco Ribeiro Nogueira, com capacidade para 14.384 pessoas.
Duas participações no Paulista Amador do Interior
Há registros de que o Esporte Clube Mineração Geral do Brasil tenha disputado, pelo menos, oito edições do Campeonato Paulista Amador do Interior: 1944, 1945, 1949, 1955, 1956, 1957, 1958 e 1959.
No Campeonato Amador do Interior da Zona e Setor 1 de 1957, dirigido pela Liga Municipal de Futebol de Mogi das Cruzes, o E. C. Mineração Geral do Brasil, terminou na 5ª colocação. Abaixo a classificação final.
1º Esporte Clube Concordia Poaense, 3 pontos perdidos (Campeão);
2º Vila Santista, Futebol Clube, 7;
3º Suzano Futebol Clube, 9;
4º Esporte Clube Mineração Geral do Brasil, 14;
5º Guararema Futebol Clube, 12;
6º Cia. Suzano Papel e Celulose Futebol Clube, 19;
7º Esporte Clube Itamarati, 19;
8º Sociedade Esportiva Salesopolense, 21.
No Campeonato Amador do Interior da Zona e Setor 1 de 1958, o Esporte Clube Mineração Geral do Brasil fez parte do Setor 2: Mogi das Cruzes (Liga Municipal de Futebol de Mogi das Cruzes), juntamente com as seguintes equipes:
Esporte Clube Brasil Viscosel; Esporte Clube Itamarati; Vila Santista Futebol Clube (todos de Mogi das Cruzes); Guararema Futebol Clube (Guararema) e Suzano Futebol Clube (Suzano).
Time base de 1956: Leão (Castilho); Duílio e Sabiá; Peluda, Chico (Macaco) e Marino; Fumaça (Nei), Vernize, Piolim, Moacir e Chico (Orlando).
Time base de 1958: Antônio (Samarone); Luiz (Puigo) e Oswaldo; Aparecido, Pazi (Cazinho) e Duílio (Sabiá); Antônio (Milton), Walter (Nilton), Moacyr (Garoto), João (Darcy) e Francisco.
ARTE: desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
Colaborou: Rodolfo Kussarev
FOTOS: Acervo de Waldomiro Junho
FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – Jornal de Notícias (SP)
O Botafogo Futebol Clube é uma agremiação da cidade Ribeirão Preto, localizado a 315 km da capital do estado de São Paulo. Conta com uma população de 698.642 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2022.
O “Pantera” foi Fundado no sábado, do dia 12 de outubro de 1918, por meio da fusão dos três times da Vila Tibério: União Paulistano, Tiberensee Ideal Football Club.
A escolha do Nome
As lendas contam que os representantes do clube não conseguiam entrar em acordo quanto ao nome do novo clube e com os ânimos exaltados alguém teria dito que caso não houvesse consenso o melhor era “botá fogo” em tudo e desistir da fusão.
Cores
As cores escolhidas foram preta, branca e vermelha. O uniforme principal é todo branco, com uma faixa horizontal tricolor na camisa. O segundo uniforme possui camisa com listras verticais nas três cores, calção preto e meias vermelhas. Manda seus jogos no Estádio Santa Cruz, que tem capacidade para 28.900 pessoas.
Breve história
No início do século XX, na cidade de Ribeirão Preto (cidade do interior do estado de São Paulo), os primeiros times de futebol representando os bairros da cidade começaram a se estabelecer.
No caso da Vila Tibério, em vez de um, eram três os times que representavam o bairro: União Paulistano, Tiberense e Ideal Football Club. Isso fazia com que os bons jogadores do bairro se diluíssem entre os três, diminuindo assim sua competitividade quando jogavam contra equipes de outros bairros.
Para contornar esta situação, um grupo ligado ao Ideal Football Club convocou representantes do União Paulistano e do Tiberense para uma reunião, com o intuito de propor uma fusão do trio.
Com o consenso pela fusão, o Botafogo Football Club do Rio de Janeiro foi lembrado, e optaram por homenageá-lo com um nome homônimo ao novo time de Ribeirão Preto.
Há também uma versão que garante que chegar ao consenso nesta reunião não estava sendo fácil e, em um dado momento, um dos presentes teria ameaçado a fusão e dito que botaria fogo em todos os documentos que ali estavam; tal ameaça, de acordo com essa visão, teria inspirado o nome do time.
O 1º Presidente foi Joaquim Gagliano, que na ocasião também era funcionário da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. Isso facilitou o caminho para que Gagliano conseguisse junto a alguns funcionários da Companhia o primeiro custeio para a aquisição de material esportivo.
As três cores, branco, preto e vermelho, foram tanto uma homenagem ao homônimo carioca (alvinegro) quanto para aludir às cores da bandeira paulista (o alvinegro somado ao vermelho).
Campeão do Centenário de Ribeirão Preto de 1956
A 1ª partida foi disputada em Franca, outra cidade do interior de São Paulo (distante cerca de 90 quilômetros de Ribeirão Preto), contra o Esporte Clube Fulgêncio: vitória por 1 a 0.
O 1º título conquistado foi o de Campeão do Interior da 1ª Região, em 1928, o que credenciou o Botafogo Futebol Clube à disputa da Taça Competência, contra o Palestra Itália, campeão do Campeonato Paulista organizado pela APEA (Associação Paulista de Esportes Atléticos).
Em 1956 e 1957 vieram as conquistas que confirmaram o estabelecimento do time como uma potência de sua região: foi campeão do Centenário de Ribeirão Preto(com vitória sobre o Comercial Futebol Clube por 4 a 2), da Taça dos Invictos do Interior(que pela primeira vez era oferecida a um time de fora da capital) e do Campeonato Paulista da 2ª Divisão, credencial para a disputa da divisão principal.
Hino do clube
Até os anos 70, o time não teve hino oficial, mas algumas marchinhas que aludiam ao clube. Em 1972, na gestão de Ricardo Christiano Ribeiro – que naquela oportunidade assumia o cargo de presidente pela primeira vez –, foi criado um concurso para a escolha de um hino oficial. Dentre 13 concorrentes, o campeão do concurso foi um composto pelo próprio Christiano Ribeiro, sobre letra de Horvildes Simões.
“Botafogo, Botafogo Orgulho de Ribeirão Sua fibra, sua raça Mantém a nossa tradição A bravura, da sua gente Acende nossos corações Grandioso Botafogo Celeiro de campeões Foi a Vila, Vila Tibério O berço do tricolor Crescendo sempre, se consagrando Na glória da região Sem preconceito, tem branco e preto nela Vermelho representa o sangue do Pantera Nossa bandeira altaneira, varonil Vai tremulando pelo céu do meu Brasil O tricolor de Santa Cruz ninguém engole Porque a galera do Pantera não é mole”
Mascote
A mascote é uma pantera, instituída após o título de Campeão do Interior da 1ª Região, conquistado em 1928, momento em que a equipe passou a ser conhecida como “Pantera da Mogiana”.
Já o primeiro estádio foi o Luiz Pereira, inaugurado em 24 de fevereiro de 1924, que em seus primeiros anos era chamado de “campo da Vila Tibério”, “campo do Botafogo”, “Fortim da Vila” e “Madeirão”.
Nos anos 60, foi construído o Estádio Santa Cruz, inaugurado em 21 de janeiro de 1968 em um amistoso contra a Seleção da Romênia, vencido pelos anfitriões por 6 a 2.
Dois dos jogadores que são fortemente associados ao Botafogo Futebol Clube, onde começaram suas carreiras como profissionais, são os irmãos Sócrates (1974-78 e 1989) e Raí (1984-87).
Craques da terrinha
Nascidos em Ribeirão Preto, Sócrates e Raí viram suas carreiras ganharem projeção nacional em suas passagens pelo Sport Club Corinthians e pelo São Paulo Futebol Clube, respectivamente.
Outros jogadores que também se destacaram em suas passagens pelo Pantera em todos os tempos foram o meia Tim(1930-34 e 1948-49), o lateral-esquerdo e zagueiro Dicão(1956-59 e 1960), o goleiro Machado(1954-66), o lateral-direito Eurico(1964-68), o zagueiro Manoel(1971-83), o centroavante Geraldão(1970-75), o atacante Didi(1980-81 e 1988), o centroavante Nélson(1985-92) e o goleiro Doni (2001).
Grande rival
O principal rival é o Comercial Futebol Clube, e o derby que ambos protagonizam é conhecido como “Come-Fogo”. Foram realizados 27 jogosentre 1920 e 1936, que é considerada como a fase amadora do confronto.
À altura de 2015, a soma de todas partidas indica que o Botafogo possuí 61 vitórias; enquanto Comercial venceu 49 e constam 57 empates, tendo o Botafogo assinalado 212 gols contra 208 tentos do Comercial.
ARTE:desenho do escudo e uniforme – Sérgio Mello
FOTOS:A Gazeta Esportiva (1957) – Acervo de Cartões Postais de Toninho Sereno
FONTES:Prefeitura de Ribeirão Preto – História do futebol no Brasil, T. Mazzoni (2007) – Minienciclopédia do Futebol Brasileiro, Igor Ramos – Botafogo: uma história de amor e glórias, Ribeirão Preto, SP: I. Ramos, 2008 – Site oficial do Botafogo de Ribeirão Preto – Paulo Nascimento
A Associação Atlética Usinas Junqueira foi uma agremiação do município de Igarapava, situado no Interior Paulista (SP). Localizado a 447 km da capital (São Paulo), Igarapava conta com uma população de 26.212 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2022.
A palavras “Igarapava” é um termo de origem tupi que significa “Porto de canoas“, através da junção dos termos ygara(canoa) e upaba(Porto). Numa tradução mais objetiva e a qual foi realmente chamada, Igarapava quer dizer: “Porto das Canoas“.
Após ser realizado nos salões dos escritórios das Usinas Junqueira, uma importante reunião presidida pelo sr. Martiniano de Andrade a “Caçulinha” foi Fundada no domingo, do dia 29 de dezembro de 1935, com o nome de Associação Athletica e Recreativa das Usinas Junqueira.
Nessa reunião tomaram parte todos os elementos mais destacados das Usinas, tendo a mesma corrido animada sob os esforços do sr. Martiniano de Andrade, gerente geral das Usinas, que desejava ver a Associação elevada ao nível do progresso da empresa.
O clube se filou na Federação Paulista de Futebol (FPF), onde disputou o Campeonato Amador do Interior Paulista, em algumas edições, como por exemplo: 1955, 1956, 1957, 1958 e 1982.
A melhor colocação, aconteceu em 1982, quando chegou na grande final, sendo derrotado pelo Corinthians de Pindamonhangaba, terminando assim com o vice-campeonato. A equipe foi campeã do II Torneio da Alta Mogiana de 1978.
Time base de 1956: Armando (Guim); Paulo (Artur) e Cambio; Athaíde, Argemiro (Vadinho) e Melquiades; Pedro (Cormanete), Ditão, Zé, Lelo (Dedé) e Nenê.
Colaborou: Waldomiro Junho
ARTES: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
FOTOS: Página do Facebook de Walterci Fedato e da Usinas Junqueira
FONTES: Prefeitura de Igarapava – Correio Paulistano (SP) – A Gazeta Esportiva (SP)