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JEC festeja os 35 anos de seu primeiro jogo nesta quarta-feira

O dia 9 de março de 2011 é mais do que uma data especial para Joinville. Além de comemorar 160 anos, a cidade também vai festejar os 35 anos do primeiro jogo do JEC. Fazia sol às 15h30min do dia 9 de março de 1976, quando o JEC entrava no estádio Ernesto Schlemm Sobrinho pela primeira vez para jogar para um público de cerca de 15 mil pessoas em um amistoso. Do outro lado do campo, estava o respeitado Vasco, campeão brasileiro de 1974, que na época tinha como seu principal jogador o atual presidente do clube, Roberto Dinamite.

Fonte: ClicRBS

HOJE É DIA DE BEC (BLUMENAU EC)

Convido os colegas para assistir ao video “Hoje é Dia de BEC”, do amigo William Floriani. É um trabalho de conclusão de curso da Unisul.

O vídeo é sobre o confronto Blumenau-SC x Flamengo-RJ pela Copa do Brasil de 1989 e tem depoimentos de Adalberto Day, Adalberto Klüser, Valdir da Luz e Edmilson “Mito” Nascimento, torcedores do Blumenau Esporte Clube.

Um outro documentário mais amplo e ilustrado com imagens de jogos está em fase de produção. O trabalho mostra a esperança de uma torcida que não vai desistir nunca até ver novamente o futebol do Blumenau Esporte Clube em campo.

http://www.vimeo.com/19784162

http://www.amigosdobec.com.br/?novidade=206

Fonte: site Amigos do BEC

JEC x Brusque – O primeiro confronto da história

O primeiro confronto entre o Joinville e o Brusque F.C. – fundado em 1987, a partir da fusão de Paysandu e Carlos Renaux – ocorreu na tarde do dia 07/02/1988, no Estádio Ernestão.

JEC 1×0 Brusque, o primeiro confronto da história.

O jogo era válido pela 5ª rodada da Taça Carlos Cid Renaux, que correspondia à primeira fase do Campeonato Catarinense daquele ano. O JEC dividia a liderança da competição ao lado do Marcílio Dias.

E nesse primeiro confronto contra o time da “Cidade dos Tecidos” o Tricolor venceu por 1×0, e ainda assumiria a liderança isolada nessa rodada, pois o Marcílio Dias perdera seu jogo para o Figueirense.

Capa do Jornal A Notícia – 06/02/2010

Apesar da liderança na competição, o JEC vinha de um mau resultado, um empate em casa diante do Inter de Lages (1×1).

Para armar a equipe, o então técnico do Joinville, Geraldo Damasceno, só não podia contar o lateral Rocha que havia se contundido na rodada anterior.
=► Jornal A Notícia – 09/02/1988

JEC 1×0 Brusque. Gol de Cláudio José

Fonte: Sou JEC

Histórias da Bola

Meteorologista – Antigamente, existia uma plaqueta para os assistentes preencherem após os jogos. Um conhecido bandeira fez sua parte: “Jogo: Avaí x Figueirense, dia 23 de março. Horário: 16h. Gols? Dois. Tempo? Tempo bom, com algumas nuvens.”

“Te conheço” – Árbitro catarinense metido a macho usava uma peixeira por dentro do uniforme. Ao apitar um pênalti, ouviu alguém no alambrado gritar: “Juiz gatuno, eu te conheço.” Ele foi até o torcedor, lentamente, e quando chegou perto, era um negro de quase 2m de altura. Pipocou e saiu-se com essa: “E daí? Vantagem seria eu te conhecer.”

Xingamento – Gilberto Nahas, já falecido, é chamado pelo bandeira, que lhe informa: “Pode expulsar o número 2 do Ferroviário. Ele me mandou “à m…”. A resposta foi uma pérola: “Seguinte, chama ele aqui e faz a mesma coisa, caso contrário não sairemos vivos daqui.”

Portunhol – Na sua primeira viagem internacional, o goleiro Rubão (foto), ex-Metropol e Avaí, pediu, num restaurante: “Quero uma Coca-Cuela e um Sueco de Naranja”.

Incrível – No interior do Maranhão, um zagueiro resolveu improvisar. Cada atacante que batia nele saía de campo aos gritos de dor. O árbitro foi conferir e descobriu o motivo. “O senhor não tem caneleira, não?”, perguntou o árbitro. “Tem não, seu juiz. Resolvi improvisar uma telha que tinha lá em casa. Deu certinho.”

Lasanha – Árbitro, reserva e seus assistentes entram num restaurante do interior do Estado e pedem: “Por favor, uma lasanha ao quatro formaggi”. Um dos assistentes foi rápido: “Quatro não, pede só para três que eu já jantei”.

Fonte: DC

GUARANI DE PALHOÇA (SC): 83 ANOS

Hoje é aniversário do Guarani de Palhoça, fundado em 15 de fevereiro de 1928.  

Nasceu Guarani Futebol Clube e com as cores azul e branco. Mas como atualmente muda-se tudo por qualquer coisa, o “Bugre” já chegou a usar vermelho e alterou a  denominação para Sociedade Esportiva Recreativa e Cultural Guarani.

A forte rivalidade existente no futebol amador interfere na aglutinação da torcida local em torno do Guarani. É difícil unir as torcidas de Cerâmica Silveira, Atlântico, Eldorado, Paysandu, Avante, por exemplo, em prol de um ferrenho rival quando este disputava campeonato amador.

Outro fato que impede uma torcida mais numerosa é a presença dos vizinhos Avaí e Figueirense, dois integrantes da  Série A do Brasileirão que abocanham a torcida da região metropolitana de Florianópolis.

O clube é integrante da terceira divisão de Santa Catarina, onde foi vice-campeão em 2010.

Parabéns , Guarani!

Vista aérea de Palhoça e estádio do Guarani (anos 70)

Vista aérea de Palhoça e estádio do Guarani (anos 70)

Estádio Renato Silveira em 2011

Estádio Renato Silveira em 2011

Guarani FUtebol Clube em 1932

Guarani Futebol Clube em 1932

Fonte e fotos: site do Guarani, blog Geral Eventos, blog do Beirinha, blog Amaro Junior.

INAUGURAÇÃO DO ESTÁDIO AUGUSTO BAUER – (BRUSQUE-SC)

As festividades de inauguração do estádio Augusto Bauer, de propriedade do Sport Clube Brusquense (mais tarde Clube Atlético Carlos Renaux) ocorreram em junho de 1931.

O evento máximo foi o jogo inaugural entre Brusquense e Marcílio Dias de Itajaí no dia 7 de junho. Vitória marcilista por 1 a 0.

Em 1940, depois do incansável suor de grandes abnegados, ocorreu a inauguração da tão sonhada sede social anexa ao estádio.

A programação festiva incluía atividades sociais e esportivas. Na manhã do dia 12 de maio teve início um torneio relâmpago, encerrado no dia seguinte, entre oito times secundários de Brusque: Inco, Rio Branco, Riachuelo, Liga São Luiz, Horizonte, Guarani, Operário e Ipiranga. A classificação final ficou assim:

Guaranibrusque

Campeão: Guarani (Troféu Parque Olímpia)

Vice: Ipiranga (Troféu Paulo Bianchini)

3º lugar: Rio Branco

4º lugar: Operário

O torneio entre grandes equipes apresentou os seguintes resultados:

12/5 – CIP (Itajaí) 1 x 1 Marcílio Dias (Itajaí) (desempate: 1 a 0 escanteio)

12/5 – Brusquense (Brusque) 2 x 1 Paysandu (Brusque)

FINAL

12/5 – Brusquense 2 x 1 CIP

Campeão: Brusquense (recebeu um relógio de parede ofertado pela empresa Carlos Renaux S.A.)

Vice-campeão: CIP (Taça Cia. Industrial Schloesser)

Fonte: acervo do autor; Seme/Brusque; livro do Clube Atlético Carlos Renaux (edição comemorativa 1960), de Eloy Kock e Antônio Heil; Gazeta Brusquense, Jornal do Povo e escudo do Guarani enviado por Ricardo Engel.

Histórias do Clássico Catarinense: Avaí e Figueirense

Goleiro – Quem viu, não pode negar: Adolfinho, pelo Avaí, e Dolly, pelo Figueirense, foram os dois maiores goleiros da história do clássico.

Artilheiro – O Figueira teve Calico Moritz, em 1932. O Avaí apareceu mais tarde com Saul Oliveira. Fenômenos!

Drible – No futebol catarinense, poucos jogadores foram tão habilidosos no drible quanto Nizeta, do Avaí.

Motivação – Nenhum clássico foi tão motivado quanto o disputado no Adolfo Konder para definir qual seria o primeiro clube catarinense a representar o estado no Nacional. Aquele do gol de Tio Marino, em 1972, fez história.

À noite – Outro clássico esperado foi o primeiro jogado à noite, na inauguração dos refletores do Adolfo Konder. Gol de Bráulio e 1 a 0 para o Figueirense.

Apetite – Na história de Figueirense x Avaí, dois jogadores se destacaram como “bons de garfo”. Valdir, zagueiro do Leão, comissário de polícia aposentado, e o falecido Moenda, alvinegro.

Técnica – Numa seleção de todos os tempos do clássico, o meia Zenon não faltaria. Qualidade, técnica, elegância e carinho no trato da bola.

Recordista – Lauro Búrigo é o técnico recordista de clássico. Entre Figueira e Avaí, dirigiu mais de 50 deles.

Você Sabia? – José Leal de Meirelles foi o autor do arremesso de um guarda-chuva contra o gol do Avaí, desviando a bola e decidindo um clássico no Adolfo Konder.

Mais um – No velho e lendário Adolfo Konder também teve o gol do eucalipto. Cobrado um escanteio alto demais, correram todos para um lado, a bola bateu num galho de eucalipto e caiu dentro do gol. É mole?

Guarda-chuva – E o roupeiro Afonso, do Avaí, saiu de traz do gol quando viu o atacante Land, do Figueirense, driblar o goleiro. Abriu o guarda-chuva tentando impedir o gol e o atacante jogou ele, guarda-chuva, bola e tudo para dentro do gol.

Fonte: DC

A.C.R.E. SÃO BERNARDO DE CANOINHAS/SC

A Associação Cultural Recreativa Esportiva São Bernardo, situada no distrito de Marcílio Dias, em Canoinhas/SC, entrou para a história do futebol catarinense ao disputar o primeiro Campeonato Estadual da 2. Divisão, em 1986.

A participação do clube deu-se mediante um convite da própria Federação Catarinense, tendo em vista a sua assiduidade na disputa de vários campeonatos amadores, sobretudo o Campeonato Estadual e a Taça Planalto.

A empresa madeireira W.O.S.A, a maior do distrito, e uma das maiores da região na época, era a “dona”  do time, pois bancava toda a sua folha de pagamento, além de manter toda a estrutura da Associação, dotada de um amplo estádio, denominado Wiegando Olsen, que possuía uma arquibancada de madeira coberta e uma quadra poliesportiva para recreação da população local.

Alias, as construções em madeira até hoje são uma característica do Distrito, distante 4km ao norte do centro da cidade, e que foi colonizado por alemães no inicio do século XX.

 

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Wikimapia do Distrito de Marcílio Dias.

Bem mais conhecido como São Bernardo Futebol Clube, o “azul e branco” do Planalto Norte Catarinense, participou de um grupo composto pelo Guaycurus de Concórdia; Ipiranga de Tangará; Juventus de Rio do Sul e Caçadorense.

O sucesso no futebol amador não foi repetido no profissionalismo e além de amargar a ultima colocação na Segundona,  o São Bernardo ainda viu o seu grande rival, o Canoinhas Atlético Clube, conquistar no mesmo ano o inédito titulo de Campeão Estadual Amador.

No ano seguinte, o São Bernardo F.C. preferiu deixar o profissionalismo para o Canoinhas A.C., pois este tinha bem mais torcida e apoio, pois trazia o nome da cidade e jogava no Estadio Municipal, no centro, bem mais acessivel ao público. Numa espécie de parceira, alguns dos jogadores do São Bernardo passaram a integraram o Canoinhas A.C.

Time base 1986: Jadir ou Eloir; Laércio ou Heraldo; Sergio, Cambacica e Allan; Adilson, Miguel e Machado; Mario, Romário e Zico. também jogaram: Zuza e Pecos.

Além do “privilégio” de contar com a dupla Romário e Zico, o time era cercado de ainda mais folclore.

O atacante Romário Batista era o presidente do time, e apesar de estar muito “fora de forma”, era titular absoluto, que o diga, o técnico Fernando, que tentou barra-lo e acabou demitido.  Outro que tinha lugar cativo no time titular era Machado, o diretor de futebol do clube.

Em 12 de Março de 1993, o São Bernardo apareceu pela ultima vez com destaque na midia, ao perder para o Joinville E.C. num amistoso, no Estadio Municipal de Canoinhas por 4×1.

De lá pra cá, a W.O.S.A. encerrou suas atividades. O Distrito perdeu a pujança que tinha nos anos 80, constituindo-se atualmente numa vila pacata. A A.C.R.E.S.B. e o time de futebol do São Bernardo extinguiram-se e o estádio Wiegando Olsen está depreciado pelo impiedoso passar dos anos e pela falta de investimentos.

fonte: Wikimapia, Jornal de Santa Catarina, entrevistas diversas, acervo do autor.