O Aperibeense Futebol Clube é uma agremiação do município de Aperibé (população de 12.036 habitantes, segundo o censo do IBGE/2021), que fica no Norte Fluminense a 248 km de distância para a capital do estado do Rio de Janeiro.
O “Gigante da Beira Linha Alvinegro” foi Fundado na quarta-feira, do dia 07 de Março de 1951. A sua Sede na década de 60, ficava na Rua Prof. Honório Silvestre, s/n, no Centro de Aperibé. Depois passou para a Rua Major Abreu, nº 101, no bairro Beira Rio, em Aperibé.
O Estádio José Gonçalves Brandão Filho (Capacidade: 1.500 pessoas), ficam localizados na Rua Alceu Gonçalves Brandão, nº 1-150, no bairro Faria Leite, em Aperibé (RJ).
Breve história
O Aperibeense quando surgiu Aperibé ainda era um distrito que pertencia a cidade de Santo Antônio de Pádua. O seu 1º grande feito no futebol, aconteceu em 1958, quando se sagrou Campeão Citadino Paduano. Com isso, disputou o 1º Campeonato Fluminense de Clubes Campeões de 1958, no primeiro semestre de 1959, organizado pela FFD (Federação Fluminense de Desportos). Na estreia, na tarde de domingo, do dia 1º de fevereiro de 1959, o Aperibeense venceu o Monte Carmelo pelo placar de 3 a 2, em Aperibé.
Vice-campeão do Torneio José Ramos de Freitas de 1969
Em 1962, o Aperibeense disputou o Campeonato Citadino de Itaocara, organizado pela LID (Liga Itaocarense de Desportos). Em 1969, o “Gigante da Beira Linha” ficou com o vice do Torneio José Ramos de Freitas.
Na grande final, diante do Engenho Central, de Itaocara, cada equipe venceu nos seus domínios pelo placar de 1 a 0. O terceiro e decisivo jogo, foi realizado em campo neutro, no campo do Floresta, no município de Cambuci.
Na quarta-feira, do dia 17 de dezembro de 1969, o Engenho Central, de Itaocara, venceu por 2 a 1, o Aperibense e ficou com o título. O árbitro foi Gustavo de Almeida, auxiliado por Haroldo Mendes e Ismael Corrêa da Silva.
Aderaldo abriu o placar para o time de Aperibé, mas Lontra empatou ainda no primeiro tempo. Na fase final, Adilson fez o gol que deu o título para o Engenho Central.
Em 1974, o Aperibeense disputou a Copa Norte Fluminense, organizado pela FFD (Federação Fluminense de Desportos). Em 1979, o “Gigante da Beira Linha” conquistou o título do Campeonato Citadino de Itaperuna, ao derrotar o Ubaense por 2 a 1, e recebeu a Taça Otávio Pinto Guimarães, das mãos do Presidente da Liga, Milton Freitas de Oliveira.
Na sexta-feira, do dia 10 de abril de 1992, por meio da Lei Estadual nº 1.985, foi desmembrado de Santo Antônio de Pádua e constituído em município de Aperibé, sendo instalado na sexta-feira, do dia 1º de janeiro de 1993.
Como curiosidade, o nome Aperibé vem de “Ape” “Ribe”, que, em tupi-guarani, significa “calmo”, “tranquilo“.
Clube se profissionalizou em 2007
Em sua curta trajetória no profissionalismo, o clube de Aperibé já alcançou um vice-campeonato no Campeonato da 3ª Divisão de 2007, logo em sua estreia no profissionalismo, subindo para a Segunda Divisão.
Em 2008, conseguiu, junto com o Bangu, Olaria e o Tigres do Brasil chegar ao quadrangular final do Campeonato Carioca da Segunda Divisão, terminando a competição num surpreendente terceiro lugar, mas não conseguindo a promoção à Primeira Divisão.
Em 2009, disputa a categoria de Juniores e Profissional do Campeonato Estadual da Segunda Divisão. Em 2011, foi rebaixado para a Terceira Divisão Carioca pelo não pagamento das despesas dos borderôs.
Time base de 1969: Píndaro (Tinho ou Hamilton); Marilton (Ivan), Adilson, Benigno (Ronaldo) e Nilo (Moraes); Cid (Flávio) e Grilo; Dadá (Buleu), Aderaldo (Barral), Reginaldo e Gilson (Paulo Sérgio).
FOTOS: Acervo de Fabiano Rosa Campos
FONTES: Jornal dos Sports (RJ) – O Fluminense (RJ) – Wikipedia – A Luta Democrática (RJ)
O Ramos Football Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado em 1913 e reorganizado em 14 de junho de 1917, o time participou do Campeonato Carioca de 1924, organizado pela Liga Metropolitana de Desportes Terrestres (LMDT).
O seu estádio ficava na Rua Leopoldina Rego, Estação de Ramos (Subúrbio do Rio), de 1913 a 1922. A partir de 22 de abril de 1923, adquiriu o campo da Rua Jockey Club, nº 42, atual Licínio Cardoso, em São Francisco Xavier (Zona Norte do Rio).
Sua sede continuava em Ramos, na Rua Magdalena, atual Professor Lacê. A equipe alviverde tinha o seu Uniforme: camisa e short brancos com meião e escudo verde.
A sua única participação aconteceu no Campeonato Carioca da Primeira Divisão de 1924. O Ramos F.C. ficou no Série C, no qual realizou 12 jogos, com três vitórias e nove derrotas; marcando 10 e sofreu 49. Terminando na penúltima colocação com seis pontos (num total de sete clubes).
22 de maio (domingo) – Everest (Inhaúma) 5 X 0 Ramos F.C.
1º de junho (domingo) – Modesto 5 X 0 Ramos F.C.
08 de junho (domingo) – Ramos F.C. 0 X 4 Engenho de Dentro
29 de junho (domingo) – Campo Grande 1 X 2 Ramos F.C.
06 de julho (domingo) – Ramos F.C. 1 X 0 Independência
27 de julho (domingo) – Ramos F.C. 2 X 1 Olaria A.C.
03 de agosto (domingo) – Independência 4 X 2 Ramos F.C.
10 de agosto (domingo) – Ramos F.C. 0 X 7 Modesto
17 de agosto (domingo) – Olaria A.C. 4 X 2 Ramos F.C.
07 de setembro (domingo) – Ramos F.C. 0 X 2 Campo Grande
14 de setembro (domingo) – Ramos F.C. 0 X 2 Everest
19 de outubro (domingo) – Eng. Dentro 14 X 1 Ramos F.C.
P.S: O Ramos Football Club não tem nenhuma relação nem com o Ramos FC(fundado em 1932, nas cores azul e branco) e muito menos com o Ramos Social Clube. Ambos já postados aqui no HIstória do Futebol.
FOTO: Imagem que mostra o escudo foi encontrado pelo pesquisador Pedro Varanda
FONTES: História dos Campeonatos Cariocas de futebol 1906/2010 – de Roberto Assaf e Clóvis Martins – Diversos jornais cariocas
O Clube de Futebol Os Belenenses, de Lisboa (Portugal),Fundado no dia 23 de setembro de 1919, comandado pelo técnico brasileiro Jorge Vieira veio para uma série de sete jogos, no Brasil, sem três jogadores convocados para disputar a Copa do Mundo na Inglaterra, em 1966: o goleiro José Pereira, o lateral direito Rodrigues e o zagueiro Vicente.
No Campeonato Português de 1965/66, o Belenenses terminou na 7ª colocação ao lado do Varzim, ambos com 25 pontos. O campeão foi o Sporting Lisboa, com 42 pontos, enquanto o Benfica ficou com o vice, com 41.
O clube luso embarcou rumo ao Brasil para um total de sete jogos, passando por seis estados(Nordeste, Sudeste e Sul): pelo Recife/PE, São Paulo/SP, Belo Horizonte/MG, Rio de Janeiro/RJ, Porto Alegre/RS e Brasília/DF.
Clube português comandado por brasileiro desembarcou no Recife/PE
A Delegação do Belenenses, desembargou no Aeroporto dos Guararapes, no Recife, na manhã da quinta-feira, o dia 12 de maio de 1966, chefiada pelo dirigente Manuel Trindade; os dirigentes Fernando Cordeiro e Ernani Pinheiro; o treinador brasileiro Jorge Vieira; o massagista, João Silva; e mais 19 jogadores:
Gomes e Serrano (goleiros), Sá Pinto, Alberto Luís (ex-Portuguesa de Desportos/SP), Quaresma e Caneira (zagueiros); Carlos Pedro (ex-defensor do America/RJ), Santana, Cardoso (médios); Adelino, Pedras, Valdir (ex-Vitória/BA e Fluminense), Estêves, Ramos, Alfredo, Pedroso, Simão (natural de Moçambique), Teodoro e Pereira (atacantes). O Benfica cedeu para essa excursão dois atletas: Santana, 30 anos, e Pedras, enquanto o Porto emprestou Valdir.
A delegaçãoficou hospedada noHotel São Domingos, na Praça Maciel Pinheiro, no bairro de Boa Vista, no Recife/PE.
Uma curiosidade foi o ex-defensor do America do Rio, Carlos Pedro serviu de guia e ajudou os companheiros lusos a trocar de Escudos (moeda da época de Portugal) por Cruzeiros (moeda da época do Brasil), além de matar a saudade de nove meses do Guaraná e do cafezinho brasileiro.
Antes de desembarcar em Belo Horizonte/MG, o Belenenses realizou dois jogos em território brasileiro: no 1º, derrota para o Santa Cruz, no Recife/PE (domingo, às 16 horas, do dia 15 de maio de 1966), por 2 a 1, no estádio José do Rêgo Maciel, o Arruda, no Recife/PE. Pelo jogo, o clube luso recebeu, livre de impostos, a cota de US$ 7 mil dólares (cerca de 15 mil cruzeiros).
SANTA CRUZ F.C. (PE) 2 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio José do Rêgo Maciel, o Arruda, no Recife/PE
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 15 de maio de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Cr$ 8.496.000,00
PÚBLICO
2.832 pagantes
ÁRBITRO
Erilson Gouveia (FPF)
AUXILIARES
Alécio Siqueira (FPF) e Louralber Monteiro (FPF)
SANTA CRUZ
Válter; Reginaldo, Nilton, Carlos e Norberto; e Agra e Terto; Uriel, Manuel, Erandir e Fernando José. Técnico: Alexandre Borges
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Adelino (Estêves) e Santana; Valdir, Carlos Pedro, Pedras e Ramos. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Erandir (Santa Cruz) aos 15 minutos; Pedras (Belenenses) aos 35 minutos do 1º Tempo. Erandir (Santa Cruz) aos 12 minutos no 2º Tempo.
Uma semana depois, com uma temperatura mais amena, de aproximadamente 13º graus césios, o Belenenses voltou a campo. Dessa vez o adversário foi a Seleção Paulista (devido diversos jogadores estarem servindo a Seleção Brasileira, visando a Copa do Mundo de 1966, o selecionado paulista foi formado por reservas), em São Paulo/SP, no domingo, às 16 horas, do dia 22 de maio de 1966. No final, os paulistas venceram pelo placar de 3 a 1, no Estádio do Pacaembu. Os preços dos ingressos: Cr$ 2 mil as gerais e Cr$ 3 mil as arquibancadas.
SELEÇÃO PAULISTA (BRA) 3 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo/SP
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 22 de maio de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Cr$ 22.242.000,00
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Armando Marques (o trio teve uma boa atuação)
AUXILIARES
Germinal Alba e Wilson Antônio Medeiros
EXPULSÃO
Renato (Paulista) aos 27 minutos do 2º tempo, por um pontapé sem bola em Alberto Luiz (Belenenses)
SEL. PAULISTA
Félix; Osvaldo Cunha (Renato), Mauro, Jurandir e Edilson; Swing e Ademir da Guia (Benê); Almir, Babá, Coutinho (Ivair) e Tupãzinho. Técnico: Aimoré Moreira.
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto, Quaresma, Caneiras e Alberto Luiz; Cardoso e Santana; Adelino (Alfredo), Carlos Pedro, Pedras, Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Tupãzinho (Paulistas), aos 16 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), aos 45 minutos do 1º Tempo. Tupãzinho (Paulistas), de pênalti, aos 17 minutos; Renato (Paulistas), aos 25 minutos do 2º Tempo.
Balanço da primeira semana no Brasil
Após os dois jogos, o treinador brasileiro afirmou que a equipe portuguesa sentiu muito a diferença de clima (no Recife um clima quente e em São Paulo uma temperatura melhor), mas prometeu que o time iria melhorar para os próximos jogos. A delegação do Belenenses teve problemas para sair de São Paulo em direção a capital mineira, onde ficou hospedado no Brasil Palace Hotel.
O motivo foi a falta de aviões da capital paulista para Belo Horizonte. Por isso, a delegação precisou se deslocar para o Rio de Janeiro e depois seguir em direção a capital de Minas Gerais.
Torneio Quadrangular de BH de 1966
O Torneio Quadrangular Internacional de BH, em 1966, reuniu o América Mineiro, Atlético Mineiro, Cruzeiro e o Belenenses de Portugal. Na realidade, a competição seria “Torneio Pentagonal”, pois os organizadores contavam com a presença dos clubes acima e mais do West Bromwich Albion Football Club, mas o time inglês acabou desistindo dias antes.
A razão pelo qual torneio não teve as três, mas sim duas rodadas, não foi explicado pelos organizadores. O que foi apurado, nos jornais da época foi que na segunda rodada, os organizadores calcularam um prejuízo de cerca de Cr$ 6 milhões, o que talvez tenha feito com que a competição fosse abreviada.
Com isso, a rodada inaugural programada para começar na quarta-feira, acabou sendo transferida para o dia seguinte: quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966.
Pela 1ª rodada, com arbitragem de Juan de La Pasión Artês, 35 anos (Federação Mineira de Futebol), às 19h30min., o Cruzeiro bateu o América pelo placar de 2 a 1.
CRUZEIRO E.C. (MG) 2 X 1 AMÉRICA F.C. (MG)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966
HORÁRIO
19 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 15.988.000,00
PÚBLICO
8.610 pagantes
ÁRBITRO
Juan de La Pasión Artês (FMF)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Wilson Piazza (Zé Carlos) e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (Celton), Evaldo, Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
AMÉRICA-MG
Zé Ernesto; Luisinho (Hamilton), Haroldo (Zé Horta), Zé Luís e Murilo; Edson e Ney (Eduardo); Ernani, Samuel, Araken e Nilo. Técnico: Dorival Knipel, ‘Yustrich’.
GOLS
Marco Antônio (Cruzeiro), aos 25 minutos, no 1º Tempo. Samuel (América Mineiro), aos 15 minutos; Marco Antônio (Cruzeiro), aos 37 minutos; no 2º Tempo.
Na sequência, com arbitragem de Silvio Gonçalves David (Federação Mineira de Futebol), às 21h15min., o Atlético Mineiro venceu o Belenenses por 3 a 1, no Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 3 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Quinta-feira, do dia 26 de maio de 1966
HORÁRIO
21 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 15.988.000,00
PÚBLICO
8.610 pagantes
ÁRBITRO
Silvio Gonçalves David (FMF)
EXPULSÕES
Tião (Atlético); Alberto Luiz e Alfredo (Belenenses)
ATLÉTICO-MG
Hélio (Luizinho); Canindé (Dawson), Vânder e Décio Teixeira; Ayrton e Bouglê (Paulista); Ronaldo, Santana, Roberto Mauro e Tião. Técnico: Gradim.
BELENENSES
Gomes; Sá Pinto (Estêves), Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Caneira (Ramos) e Santana; Adelino (Alfredo), Carlos Pedro, Pedras e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Santana (Atlético) aos 5 e 12 minutos; Tião (Atlético) aos 17 minutos; Adelino (Belenenses) aos 43 minutos do 1º Tempo.
Na 2ª rodada, no domingo, do dia 29 de maio de 1966, começou com a preliminar. Nele, o Atlético Mineiro não teve dificuldades para vencer o América Mineiro por 3 a 0, no Mineirão. Destaque para o atacante Roberto Mauro, autor de dois gols, e Ronaldo marcou o outro tento para o Galo.
ATLÉTICO MINEIRO (MG) 3 X 0 AMÉRICA F.C. (MG)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Domingo, do dia 29 de maio de 1966
RENDA
Cr$ 20.801.000,00
PÚBLICO
11.579 pagantes
ÁRBITRO
Hamlet Pernisa (FMF)
ATLÉTICO-MG
Luizinho; Warlei, Dari, Vânder (Grapete) e Décio Teixeira; Ayrton e Bouglê; Ronaldo (Viladoniga), Santana, Roberto Mauro e Tião. Técnico: Gradim.
AMÉRICA-MG
Mussula; Hamilton (Luisinho), Haroldo (Zé Horta), Zé Luís e Murilo; Edson e Ney (Eduardo); Ernani, Samuel, Araken (Mosquito) e Nilo. Técnico: Dorival Knipel, ‘Yustrich’.
GOLS
Ronaldo (Atlético), aos 44 minutos, no 1º Tempo. Roberto Mauro (Atlético), aos 26 e 33 minutos, no 2º Tempo.
Na partida de fundo, o Cruzeiro goleou o Belenenses por 5 a 2 (na etapa inicial a Raposa venceu por 3 a 1. Logo aos 11 minutos Marco Antônio abriu o placar para a Raposa. Aos 35 minutos, Pedras arriscou um chute de fora da área. A bola bateu na trave, e, no rebote, o brasileiro Valdir deixou tudo igual para os portugueses.
Porém, aos 40 minutos, Evaldo recolocou o Cruzeiro em vantagem. Cinco minutos depois, após um cruzamento de HiltonOliveira, Marco Antônio ampliou para a Raposa o placar na primeira etapa.
No segundo tempo, logo aos 9 minutos, Marco Antônio marcou o quarto gol cruzeirense. Aos 28 minutos, o brasileiro Carlos Pedro cobrou falta de fora da área, acertando um belo chute, diminuindo a desvantagem. Mas, aos 41 minutos, Dirceu Lopes deu belo passe para Marco Antônio, que marcou o seu quarto gol, tocando para o fundo das redes, dando números finais a peleja.
CRUZEIRO E.C. (MG) 5 X 2 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Magalhães Pinto, o Mineirão, em Belo Horizonte/MG.
CARÁTER
Torneio Quadrangular de Belo Horizonte de 1966
DATA
Domingo, do dia 29 de maio de 1966
RENDA
Cr$ 20.801.000,00
PÚBLICO
11.579 pagantes
ÁRBITRO
José Alberto Teixeira (FMF)
AUXILIARES
Doraci Jerônimo (FMF) e Jarbas de Castro (FMF)
CRUZEIRO
Tonho (Raul); Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Zé Carlos e Dirceu Lopes; Wilson Almeida (João José), Evaldo (Batista), Marco Antônio e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
BELENENSES
Gomes (Serrano); Estêves, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Adelino (Côrrea); Teodoro, Pedras, Santana e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Marco Antônio (Cruzeiro), aos 11 e 45 minutos; Valdir (Belenenses), aos 35 minutos; Evaldo (Cruzeiro), aos 40 minutos, no 1º Tempo. Marco Antônio (Cruzeiro), aos 9 e 41 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), aos 28 minutos, no 2º Tempo.
Cruzeiro foi o campeão do Torneio Quadrangular de BH 1966
Após duas rodadas, o Cruzeiro Esporte Clube se sagrou campeão do torneio. A questão que não ficou claro foi qual critério definiu o título para a Raposa. Afinal, Atlético Mineiro e Cruzeiro venceram seus dois jogos, somando quatro pontos, sendo que o Galomarcou seis gols, sofrendo um e um saldo de cinco; enquanto a Raposamarcou sete tentos, sofrendo três e um saldo de quatro.
Nos 14 periódicos pesquisados, nenhum mencionou a razão do Cruzeiro ter ficado com o título. Caso alguém possua a informação (sem achismo, por favor!), peço que nos informem!
Marco Antônio o goleador máximo do Torneio
O artilheiro do Torneio Quadrangular Internacional de BH, em 1966, foi o atacante Marco Antônio, do Cruzeiro, com incríveis seis gols em dois jogos, uma média exata de três tentos por partida. Abaixo os goleadores do torneio.
6 gols – Marco Antônio (Cruzeiro);
2 gols – Santana e Roberto Mauro (Atlético)
1 gol – Samuel (América Mineiro); Tião e Ronaldo (Atlético); Adelino, Valdir e Carlos Pedro (Belenenses); Evaldo (Cruzeiro).
Em amistoso, Flamengo goleia o Belenenses
Depois enfrentou o Flamengo, às 21h30min.,na quinta-feira, do dia 02 de junho. Acabou goleado pelo rubro-negro por 4 a 1, no Estádio Mario Filho, Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro/RJ.
Os gols foram assinalados por Fio Maravilha (Flamengo), aos 27 minutos do primeiro tempo. Juarez aos 4 minutos e César Lemos aos 11 e 17 minutos, para o rubro-negro; enquanto o brasileiro Carlos Pedro, de pênalti, aos 40 minutos, fez o tento de honra do time luso, na etapa final.
C.R. FLAMENGO (RJ) 4 X 1 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Mário Filho, o Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro/RJ
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Quinta-feira, do dia 02 de junho de 1966
HORÁRIO
21 hora e 30 minutos
RENDA
Cr$ 6.900.560,00
PÚBLICO
7.600 pagantes
ÁRBITRO
Gualter Portela Filho
AUXILIARES
Nivaldo Santos e Arnaldo César Coelho
EXPULSÃO
Renato (Paulista) aos 27 minutos do 2º tempo, por um pontapé sem bola em Alberto Luiz (Belenenses)
FLAMENGO
Franz; Nelsinho (Mário Braga), Luís Carlos, Jayme Valente e Leon; Carlinhos Violino (Derci) e Juarez; Carlos Alberto, Fio Maravilha (Paulo Alves), César Lemos (Almir Pernambuquinho) e Osvaldo II. Técnico: Aimoré Moreira.
BELENENSES
Serrano; Estêves (Carneiras), Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Teodoro (Alfredo), Pedras, Adelino e Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Fio Maravilha (Flamengo), aos 27 minutos do 1º Tempo; Juarez (Flamengo), aos 4 minutos; César Lemos (Flamengo), aos 11 e 17 minutos; Carlos Pedro (Belenenses), de pênalti, aos 40 minutos do 2º Tempo.
Sexto jogo e nova derrota: Grêmio 3 a 0, no Olímpico
O Belenenses voltou a campo para enfrentar o Grêmio, no domingo, do dia 5 de junho, às 16 horas, no Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS. O Tricolor Gaúcho bateu o clube luso pelo placar de 3 a 0. Gols foram marcados por Joãozinho, Paraguaio e Volmir.
GRÊMIO F.B.P.A. (RS) 3 X 0 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Olímpico, em Porto Alegre/RS
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Domingo, dia 05 de junho de 1966
HORÁRIO
16 horas
RENDA
Não divulgado
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Alberto Silva (boa atuação)
GRÊMIO
Arlindo; Altemir, Airton, Áureo (Paulo Sousa) e Ortunho; Cléo (Paíca) e Sérgio Lopes; Jorginho, Adão (Joãozinho e depois Paraguaio), Volmir e Vieira. Técnico: Luís Engelke.
BELENENSES
Serrano; Quaresma, Caneiras, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Teodoro, Adelino (Alfredo), Pedras, Valdir. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Joãozinho (Grêmio), aos 24 minutos do 1º Tempo. Paraguaio (Grêmio) aos 37 minutos; Volmir (Grêmio) aos 39 minutos do 2º Tempo.
Enfim, a primeira vitória: 2 a 1, no Cruzeiro
No seu último jogo em território brasileiro, enfim, a primeira e única vitória. Na quarta-feira, do dia 08 de junho, às 19 horas, voltou a enfrentar o Cruzeiro/MG, no Estádio Nacional, em Brasília/DF.
O Belenenses venceu a Raposa pelo placar de 2 a 1. Os gols foram assinalados por Pedras e Valdir para os portugueses, enquanto Zé Carlos fez o tento de honra dos mineiros.
CRUZEIRO E.C. (MG) 1 X 2 C.F. OS BELENENSES (POR)
LOCAL
Estádio Nacional, o Pelezão, em Brasília/DF
CARÁTER
Amistoso Internacional
DATA
Quarta-feira, do dia 08 de junho de 1966
HORÁRIO
19 horas
RENDA
Não divulgado
PÚBLICO
Não divulgado
ÁRBITRO
Arnaldo César Coelho
AUXILIARES
Idélcio Gomes de Almeida (FDB) e Rubens Pacheco (FDB – Federação Desportiva de Brasília)
EXPULSÃO
Alberto Luiz (Belenenses)
CRUZEIRO
Tonho; Pedro Paulo, Vavá, Cláudio Danni e Neco; Zé Carlos (Wilson Piazza) e Wilson Almeida (Natal); Marco Antônio, Evaldo, Dirceu Lopes e Hilton Oliveira. Técnico: Airton Moreira.
BELENENSES
Gomes (Serrano); Sá Pinto, Quaresma, Cardoso e Alberto Luiz; Carlos Pedro e Santana; Adelino (Alfredo), Pedras, Valdir e Côrrea. Técnico: Jorge Vieira.
GOLS
Zé Carlos (Cruzeiro), aos 19 minutos; Pedras (Belenenses), aos 36 minutos, no 1º Tempo. Valdir (Belenenses), 15 minutos, no 2º Tempo.
Balanço de excursão do clube português
No final, a passagem do Clube de Futebol Os Belenenses, de Lisboa (POR) foi decepcionante. Foram sete jogos, com uma vitória e seis derrotas; oito gols pró, 21 tentos contra e um saldo negativo de 13.
O artilheiro do Clube de Futebol Os Belenenses, nos sete jogos, em território brasileiro foi o carioca Carlos Pedro (ex-America do Rio) com três gols. Depois outro brasileiro, Valdir(ex-Vitória/BA e Fluminense) e o português Pedras, com dois tentos. Por fim, Adelino com gol marcado.
Na manhã da quarta-feira, no dia 14 de junho de 1966, a Delegação do Belenenses retornou para Portugal. À uma hora da madrugada, pela Varig com escala em Caracas(Venezuela) e de lá até Lisboa pela KLM, chegando na capital portuguesa às 21 horas da quarta-feira, hora local.
Colaboraram: Carlos Eduardo Magalhães, Arthur Mendes e Rodrigo S. Oliveira
FOTOS: Revista do Esporte (RJ) – Arquivo Cobra Coral
FONTES: Almanaque do Cruzeiro Esporte Clube 1919-2013, de Henrique Ribeiro – A Tribuna (SP) – Correio da Manhã (RJ) – Correio Brasiliense (DF) – Cruzeiropedia.org – Diário da Manhã (PE) – Diário de Notícias (RJ) – Diário de Pernambuco (PE) – Diário da Tarde (PR) – Jornal do Commercio (RJ) – Jornal dos Sports (RJ) – O Jornal (RJ) – Tribuna da Imprensa (RJ)
O Palmeiras Sport Club é uma agremiação do município de Cambuci (com uma população de 14.829 habitantes, segundo o censo do IBGE/2010), que fica a 295 km da capital do estado do Rio de Janeiro.
A Liga Cambuciense de Desportos (LCD), foi fundada no domingo, do dia 12 de Agosto de 1945. E, vinte dois dias depois o “Gigante Verde” foi Fundado na segunda-feira, do dia 03 de Setembro de 1945.
A sua Sede fica localizada Avenida Almeida Pereira, nº 27, em São João do Paraíso, 3º Distrito de Cambuci (RJ). A sua antiga Praça de Esportes ficava situada na Rua 5 de Julho, s/n em São João do Paraíso, 3º Distrito de Cambuci (RJ).
Títulos expressivos
Nas primeiras duas décadas, o Palmeiras faturou alguns títulos importantes: campeão do Campeonato Municipal de Cambuci, em 1949 e 1959; a conquista do Torneio Início Citadino de 1951 (realizado no domingo, do dia 5 de agosto, com a participação do vice-campeão Esporte Clube Suburbano, Floresta Atlético Clube, Paraíso Futebol Clube e Cruzeiro Futebol Clube); vice-campeão do Campeonato Municipal de Cambuci, em 1951; Taça Elvio Bacelar, em 1950.
Foi campeão da 2ª Copa Vale do Paraíba de 1996. Campeão Invicto da Supercopa Hillo Noroeste Sub-23, em 2019. O último título aconteceu neste ano, quando o Palmeiras Sport Club faturou, de forma invicta, a Supercopa Noroeste de 2023.
A campanha foi de 12 jogos, com sete vitórias e cinco empates; marcando 26 gols, sofrendo oito e um saldo pomposo de 18 tentos. Além do título, a equipe comandada por Flávio Medina, teve o melhor ataque, a defesa menos vazada, o melhor goleiro (Douglas) e o craque do campeonato: o meia Alanzinho, camisa nº 18. O Elenco contou com 33 jogadores, em ordem alfabética:
O Engenho de Dentro Football Club (atual Engenho de Dentro Atlético Clube) foi uma agremiação cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundada em 03 de Novembro de 1912, por Antônio Serrano Paes Filho. Assim foi descrito a notícia para a posse da diretoria: “Tenho a súbida honra em comunica-vos, que em assembléia geral ordinária, foi eleita a seguinte directoria para dirigir os destinos do club durante anno corrente.
Achilles Pederneiras de Lima (Presidente),
L. C. Paes Leme (Vice-Presidente),
Benedicto J. Fernandes (1° Secretário),
João Ribas C. Pereira (2° Secretário),
Ângelo Vargas (1° Thesoureiro),
Reynaldo de Oliveira (2° Thesoureiro)
Athayde A. Coelho (Director Sportivo).
Nesta mesma reunião foi escolhido para nosso órgão official o Jornal do Brasil. Discutidos e approvados os novos Estatutos, bem como, por proposta de nosso associado e actual Presidente modificada a denominação de Engenho de Dentro FC para Engenho de Dentro AC. Sem mais assumpto e antecipadamente agradecido sou com toda estima e consideração de V. criado e obrigado Benedicto J. Fernandes, 1° secretário“.
A sua primeira Sede ficava localizado na Rua Adélia, nº 57; enquanto o Campo era na Rua Eugenia, s/n, ambos no Bairro de Engenho de Dentro, na Zona Norte do Rio.
Flâmula: Acervo de Fabiano Rosa Campos
FONTES: Jornal do Brasil –Jornal A Noite – Jornal dos Sports – O Imparcial – Gazeta de Notícias – Jornal A Manhã – Diário de Notícias – A Época
Santa Izabel se sagrou campeã do Torneio Início de Bom Jesus do Itabapoana
No domingo, do dia 25 de Março de 1962, no Estádio da Cidade, (propriedade do Olympico Futebol Clube), foi realizado o Torneio Início de Bom Jesus do Itabapoana. O evento contou com a presença do presidente da FFD (Federação Fluminense de Desportos), Paredes Netto e do desportista Euclides Solano de Mendonça, Assessor de Futebol da eclética e representante jornalista Ernesto Luz, responsável pelo Departamento Esportivo de Última Hora-Fluminense.
Antes da competição, no período da manhã, os visitantes foram alvo de manifestações de carinho e admiração pelos dirigentes e desportistas locais. Na sede da LBD, tendo a frente o presidenteAureliano Almenara Sueth e presentes os senhores Luciano Bastos, diretor de “O Norte Fluminense”; Tito Nunes da Silva, José Pereira da Silva, Amaro Salvo, da “Folha do Comércio” de Campos dos Goytacazes; Milton Karaes, Klelio Alamônica, Paulo Roberto e as senhoras Vilta Tatagiba, Ana Maria Lúcia, Branca Batista e Maria Rita Sueth, além de tantas outras pessoas, houve o clássico coquetel e salgadinhos servido pelas moças.
Luciano Bastos foi o orador da entidade local, tendo ressaltado com muito entusiasmo o trabalho que a FFD realiza presentemente, além de agradecer a visita de Paredes Netto e Euclides Solano de Mendonça, que, aliás, também representou este jornal.
Ao final da solenidade as duas autoridades esportivas agradeceram as gentilezas e referências. O radialista Ediniz Campos, da Rádio Cultura de Bom Jesus, tendo a colaboração de Oscar Teixeira dos Reis, fizeram perfeita cobertura de todos os acontecimentos esportivos em Bom Jesus do Itabapoana por ocasião do Torneio Início.
A LBD(Liga Bonjesuense de Desportos) realizou com grande brilhantismo o Torneio de Abertura do Campeonato de Futebol de 1962. O Santa Izabel Futebol Clube venceu na final o Olympico pelo placar de 1 a 0, e ficou como título do Torneio Início de 1962. A Renda somou 36 mil cruzeiros.
Após o belo desfile, que aliás, teve a colaboração da Banda Lira Operária de Bom Jesus, foi iniciada a competição futebolística que ofereceu os seguintes resultados:
Primeira Fase
Olympico F.C.
1
X
0
Liberdade E.C.
Rosal E.C.
0
X
1
Pirapetinga F.C.
Santa Izabel F.C.
1
X
0
Fluminense F.C.
Santa Maria F.C.
1
X
0
E.C. Italva
Semifinal
Pirapetinga F.C.
0 (2)
X
0 (3)
Olympico F.C.
Vitória nos pênaltis
Santa Maria F.C.
0
X
1
Santa Izabel F.C.
Final
Olympico F.C.
0
X
1
Santa Izabel F.C.
Santa Izabel: Jorge; Gato, Nélson, e Vazinho; Sebastião e Heleno; Laerte, Jiló, Toninho, Brandão e Doni.
Olympico: Celso; Ederley, Acir e Milton; Dangelo, e Carlinhos; Hedelací, Luiz, Donaldson, Coquinho e José do Olinto.
O Rosal Esporte Clube é uma agremiação do município de Bom Jesus do Itabapoana, que possui uma população de 37.306 habitantes (segundo o Censo do IBGE/2021), fica a 366 km da capital do estado do Rio de Janeiro.
O “Alvirrubro bom-jesuense” foi Fundado na quarta-feira, às 21 horas, do dia 25 de março de 1942, na sala da Escola Pública do Rosal. Na Assembleia Geral, foi constituída a 1ª Diretoria, composta pelos seguintes membros:
Presidente Interino – Caetano Lourenço;
Presidente – Anselmo Nunes;
Vice-Presidente – Walter Fiori;
1° Secretário –Caetano Lourenço;
2° Secretário – Durval Tito de Almeida;
1° Tesoureiro – Fluminense;
2° Tesoureiro – João Torres;
1° Captain – Jocelem Machado;
2° Captain – José André dos Santos;
Técnico – Antonio José dos Santos.
A sua Sede e o Estádio Chiquinho Nunes ficam localizados na Rua Francisco Diniz, s/n – Rosal (antiga Vila de Rosal), 3º Distrito de Bom Jesus do Itabapoana (RJ).
No domingo, do dia 02 de Abril de 1944, o Rosal Esporte Clube venceu o Pirapetinga Futebol Clube, de Pirapetinga (5º Distrito de Bom Jesus do Itabapoana), pelo placar de 4 a 2. Os gols foram assinalados por Dedé e Jocilin, ambos com dois tentos cada, para o Rosal; enquanto Zezé e Modesto fizeram os gols de honra dos visitantes.
A LBD (Liga Bonjesuense de Desportos), foi fundada no dia 11 de outubro de 1951. O Campeonato de Bom Jesus do Itabapoana, passou a ser realizado no ano seguinte. Dessas edições, há registros de que o Rosal Esporte Clube participou, pelo menos, de 11 edições: 1955,1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1962, 1963, 1964, 1965 e 1966.
Em 1956, quando o Olympico Futebol Clube conquistou o Bicampeonato (1955 e 1956) ao vencer o Cimento Paraíso por 2 a 1; o Rosal Esporte Clube encerrou a sua participação com vitória de 3 a 1 em cima do Liberdade.
No domingo, do dia 14 de setembro de 1958, foi noticiado a realização de uma rodada do certame municipal, com três jogos: Pirapetinga x Ordem e Progresso; Fluminense x Liberdade; Rosal x Santa Maria.
Em 1959, a competição teve a participação de nove equipes: Liberdade Esporte Clube (4º Distrito Carabuçu), Santa Isabel Futebol Clube(Usina Santa Isabel), Rosal Esporte Clube (Bom Jesus), Pirapetinga Futebol Clube (Fazenda Pirapetinga), Ordem e Progresso (Bom Jesus do Norte/ES), Fluminense Futebol Clube (Bom Jesus), Olympico Futebol Clube (Bom Jesus), Italva (Italva) e Santa Maria Futebol Clube (Usina Santa Maria).
No sábado, do dia 04 de Julho de 1959, o Rosal Esporte Clube então líder e invicto, recebeu nos seus domínios os capixabas do Ordem e Progresso Futebol Clube, de Bom Jesus do Norte/ES, válido pelo Campeonato Citadino de Bom Jesus do Itabapoana.
Após 90 minutos de um jogo bonito, em que ambos os contendores se empenharam a fundo, o Rosal Esporte Clube saiu mais uma vez vitorioso pelo placar de 3 a 0. Os gols foram assinalados por Oswaldo, duas vezes, e Toninho. O árbitro da peleja foi o Sr. Eleon Navarro (boa atuação). Na preliminar, a equipe de Aspirantes do Rosal goleou o Ordem e Progresso pelo marcador de 5 a 0.
Rosal: Áureo; Décio e Noir; Tiaozinho, Hilton e Carlile; Celso, Oswaldo, Toninho, Parafuso e Iranel.
Ordem e Progresso: Chico Alfredo; José Jorge e Hélio; Paulo Garcia, Pedrinho e Vavá; Zé Adilson, Beni, Boêmia, Paulinho e Thiebaut.
No final, o Santa Maria foi o grande campeão de 1959 (antes tinha sido campeão em 1953 e depois alcançou o tricampeonato nos anos de 1959, 1960 e 1961), enquanto o Santa Isabel ficou com o vice-campeonato e o Rosal Esporte Clube terminou na 3ª colocação. O Olympico Futebol Clube também levantou o tricampeonato em 1964, 1965 e 1966.
Classificação Final de 1966
Nº
CLUBES
Pontos Perdidos
1º
Olympico Futebol Clube
01
2º
Santa Izabel Futebol Clube
02
3º
Motorista Futebol Clube
06
3º
Boa Vista Futebol Clube
06
5º
Rosal Esporte Clube
07
6º
Liberdade Esporte Clube
08
7º
Tamandaré Futebol Clube
12
Em janeiro de 1964, o Rosal Esporte Clube, Santa Maria Futebol Clube e o Esporte Clube Italva foram pivôs de uma grave crise com a liga local. O presidente da LBD, Almenara Sueth desligou os três clubes além de aplicar pesadas multas.
A confusão chegou na Federação Fluminense de Desportos (FFD) – entidade máxima do esporte do estado do Rio – que cobrou que a LBD se submetesse ao pronunciamento da Junta Disciplinar Desportiva Bonjesuense.
As razões pela exclusão e multa foi que as três equipes teriam deixado de saldar compromissos do campeonato de Bom Jesus, além de jogar amistosos sem licença.
A diretoria atual em exercício (período de 17 de dezembro de 2022 a 17 de dezembro de 2023) do Rosal Esporte Clube é formada assim:
Presidente – Marcelo Brites Costa;
Vice-Presidente – João Batista Rodrigues da Silva;
1º Secretário – Nilton Pani Crisostomo;
2º Secretário – Wenderson Carlos P. da Silveira;
1º Tesoureiro – Douglas José F. da Silva;
2º Tesoureiro – Luís Carlos Torres de O. Júnior;
Diretor de Esportes – Arlindo Nazareth Barreto;
Diretor de Esportes – Paulo Sérgio Rosa.
FOTOS: Acervo de Roberto S. Quintanilha
FONTES: O Jornal (RJ) – Diário de Notícias (RJ) – Diário da Noite (RJ) – Última Hora (RJ) – O Fluminense (RJ) – Roberto S. Quintanilha – A Voz do Povo, da Divisão de Educação, Cultura, Esporte e Laser – PMBI – RJ
A cidade estava inteiramente dominada pelo espetáculo que se desenrolou no Maracanã, que definiu o Flamengo como o campeão Estadual de 1963. Nessa partida, no domingo, às 17 horas, do dia 15 de dezembro de 1963, o Fla-Fluregistrou orecorde do maior público, entre clubes, no futebol brasileiro e mundial: 194.603 presentes.
O Flamengo, que jogava pelo resultado igual, conquistou o título do Campeonato Carioca ao empatar com o Fluminense em 0 a 0, no Estádio do Maracanã. O Jornal dos Sports destacou o frenesi do pós-jogo pela torcida rubro-negra, que lotou e quebrou o recorde do então, maior estádio do mundo!
“(…) a cidade inteira mergulhou em alegrias e comemorações, que se estenderam até a madrugada, em autêntica antecipação doCarnavalCarioca.
O Fla-Flu decisivo sob grande nervosismo, em prejuízo da técnica, mas não decepcionou os 200 mil torcedores que compareceram ao estádio, incluindo os sócios do Flamengo e os ingressos gratuitos.
O Fluminense começou melhor, pressionando bastante os 10 minutos iniciais, mas ao final do primeiro tempo havia igualdade nas ações. Na fase final, o panorama foi idêntico, mas o Fluminense dominava a meia-cancha e teve maiores oportunidades de gol, inclusive um chute de Escurinho na trave. Os times estiveram armados no 4-2-4, mas variavam muito para o 4-3-3, com o recuo dos extremas.”
Além do título máximo do futebol, o Flamengo venceu cinco dos sete páreos de remo, pela manhã, na Lagoa Rodrigo de Freitas, encerrando a temporada com ‘chave de ouro’, pois o título já estava assegurado desde a regata anterior.
No final, a campanha do campeãoFlamengo foi de um total de 39 pontos em 24 jogos; com 17 vitórias, cinco empates e duas derrotas; marcando 46 gols, sofrendo 17 e um saldo positivo de 29. Airton foi o artilheiro da equipe rubro-negra com 15 gols.
O vice-campeão Fluminense fechou com 38 pontos em 24 jogos; com 16 vitórias, seis empates e duas derrotas; marcando 48 gols, sofrendo 10 e um saldo positivo de 38. Manuel foi o artilheiro do Tricolor das Laranjeiras com 17 gols.
ADEG informa: Borderô do Jogo
Arquibancadas
138.264
Gerais
21.525
Gratuidade
17.583
Cadeiras numeradas
6.341
Concessionários
600
Militares
402
Cadeiras especiais
290
Camarotes de curva
110
Camarotes laterais
49
TOTAL (Pagantes)
177.020
TOTAL (presentes)
194.603
Curiosidades:
Os preços dos ingressos foram vendidos pelo preço de Cr$ 350,00;
O departamento médico da ADEG (Administração dos Estádios do Estado da Guanabara), do Maracanã atendeu 48 pessoas. Entre os quais, alguns clínicos, outros curativos em escoriações, contusões e lesões esteo-articulares, e um outro que teve de ser removido para o Hospital Sousa Guiar, com fratura do crânio. Nenhum em estado grave;
Após o jogo, o lateral-esquerdo Paulo Henrique ao sair do Maracanã para ir a sua residência, foi carregado pelos torcedores rubro-negros. Foi necessária a intervenção da Polícia para que o jogador saísse inteiro. Ele revelou: “Puxaram o meu braço direito, exatamente o que me machuquei”;
Os jogadores do Flamengo receberam Cr$ 150 mil pelo empate, havendo ainda uma promessa de mais de Cr$ 1,5 a 2 milhões pelo título.
C.R. FLAMENGO (RJ) 0 X 0 FLUMINENSE F.C. (RJ)
LOCAL
Estádio Mario Filho, o Maracanã
CARÁTER
Final do Campeonato Carioca de 1963
DATA
Domingo, do dia 15 de dezembro de 1963
HORÁRIO
17 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 57.993.500,00 (cinquenta e sete milhões, novecentos e noventa e três mil e quinhentos cruzeiros)
PÚBLICO
177.020 pagantes (194.603presentes)
ÁRBITRO
Cláudio Magalhães (FCF)
AUXILIARES
Guálter Portela Filho (FCF) e Valdemar Meireles (FCF)
FLAMENGO
Marcial; Murilo, Luís Carlos, Ananias e Paulo Henrique; Carlinhos e Nelsinho; Espanhol, Aírton, Geraldo e Osvaldo. Técnico: Flávio Costa.
FLUMINENSE
Castilho; Carlos Alberto Torres, Procópio, Dari e Altair; Oldair e Joaquinzinho; Edinho, Manuel, Evaldo e Escurinho. Técnico: Fleitas Solich.
GOL
Nenhum
PRELIMINAR
Fluminense 1 x 0 Flamengo (Aspirantes)
HORÁRIO
15 horas (de Brasília)
ÁRBITRO
Jorge Paes Leme (FCF)
AUXILIARES
Mário Vinhas (FCF) e Álvaro Siqueira (FCF)
FLAMENGO
Gustavo; Joubert, Paulo Lumumba, Ílton e Silas; Nélson e Carlos Alberto; Fio, Paulo Chôco, Foguete e Fraga.
FLUMINENSE
Édson; Laurício, Zé Luís, Valdez e Nonô; Iris e Tito; Calazans, Nélio, Ubiraci e Gilson.
GOL
Ubiraci aos 36 minutos (Fluminense), do 2º Tempo.
CURIOSDADE
O Tricolor das Laranjeiras faturou o Bicampeonato Carioca de Aspirantes de 1962/63.
FOTOS: Jornal dos Sports (RJ) – Revista Manchete (RJ) – O Globo/ Veja