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Sociedade Esportiva Belford Roxo – Belford Roxo (RJ): Campeão Estadual da Série C de 2022!

A Sociedade Esportiva Belford Roxo é uma agremiação do município de Belford Roxo, situado na Baixada Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Com uma população de 446.731 habitantes, segundo o censo do IBGE/2022, o município fica a 37 km da capital do Rio (cerca de 34 minutos pela via Via Expressa Pres. João Goulart/Linha Vermelha).  

O “Sinistros do Bel” foi Fundado na sexta-feira, do dia 26 de junho de 2020, a princípio para ser um clube formador de atletas para o futebol, mas também com a meta de se transformar num clube profissional.

O 1º passo, foi a inauguração da sua “casa própria”, no domingo, do dia 08 de novembro de 2020: Estádio Nélio Gomes, com capacidade para 5 mil pessoas, localizado na Rua Umbelina Barcelos, nº 107-113, no bairro Hiterland, em Belford Roxo.

Além dos jogos, o campo serve o treinamento dos jogadores das categorias de base. No início de 2021, o presidente do clube, Reginaldo Gomes, fez uma parceria junto com o Nova Iguaçu Futebol Clube, para negociação com jogadores da região da Baixada Fluminense.

Em março do mesmo ano, o Belford Roxo oficializou a sua estreia em campeonatos profissionais, quando disputou o Campeonato Carioca da 5ª Divisão de 2021 (Série C), organizado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj).

O Belford Roxo debutou com classe, obtendo um ótimo desempenho, tendo finalizado a fase preliminar na 1ª colocação, com 14 vitórias e apenas duas derrotas. Nas semifinais, acabou sendo eliminado pelo Búzios, após perder o jogo de ida (2 a 1) e, empatar na volta (2 a 2).

Campeão da Série C de 2022

A temporada seguinte foi ainda mais impactante. No seu segundo ano na esfera profissional, a Sociedade Esportiva Belford Roxo se sagrou Campeã do Campeonato Carioca da 5ª Divisão de 2022 (Série C).

A competição contou com a participação de 13 equipes, que se enfrentaram em turno único, a fim de definir os quatro melhores. E o Belford Roxo terminou na 1ª posição: 33 pontos em 12 jogos; 11 vitórias e uma derrota; marcando 26 gols, sofrendo seis e um saldo 20 gols.

Nas Semifinais, o Belford Roxo empatou sem gols, em casa, com o Atlético Carioca. No jogo de volta, O Tricolor Belford-roxense bateu o adversário por 2 a 1, avançando a decisão.

Na grande final, o adversário foi o Futebol Clube Rio de Janeiro, às 14h45min., no domingo, do dia 07 de Agosto de 2022, no Estádio Nélio Gomes. O “Sinistros do Bel” bateu o seu oponente pelo placar de 1 a 0, conquistando o inédito título!

Numa partida equilibrada e com poucas oportunidades criadas para os dois times demonstrando, coube ao zagueiro Rafael  Fernando (camisa de nº 4) marcar o gol do título. Logo aos oito minutos do primeiro tempo, o defensor aproveitou uma boa cobrança de escanteio, para de cabeça mandar a bola para o fundo das redes.

Com o título o Belford Roxo garantiu acesso para o Campeonato Carioca da 4ª Divisão de 2023 (Série B2). O elenco da agremiação Belford-roxense contou com 23 atletas, comandados pelo técnico Diego Brandão:

Goleiros – Bruno Mota e William;

Defensores – Emerson, Jean, Magrão, Rafael Fernando, João Marcello, Moysés (capitão do time), Heloan, Klebinho e Matheus França;

Meias – Jeffinho, Vitinho, David, Jean Cláudio, Marcos Felipe e Nando;

Atacantes – Alemão, Alexandre Rondón (nacionalidade colombiana), Edinho, Gabriel Buscapé, Luquinhas e Wendel Paquetá.

O zagueiro Rafael, autor do gol do título, ergue o troféu da Série C

 S.E. BELFORD ROXO (RJ)        1          X         0          F.C. RIO DE JANEIRO (RJ)

LOCALEstádio Nélio Gomes, em Belford Roxo (RJ)
CARÁTERFinal do Estadual da Série C de 2022
DATADomingo, do dia 07 de agosto de 2022
HORÁRIO14 horas e 45 minutos
PÚBLICO855 pagantes (total de 950 presentes)
RENDAR$ 4.775,00
ÁRBITRORenato de Souza Andrade (Ferj)
AUXILIARESDiego Machado da Silva Rocha (Ferj) e Danilo Oliveira da Silva (Ferj)
4º ÁRBITRORaphael Cruz Ramos (Ferj)
5º ÁRBITROAlex Richard Pereira da Silva (Ferj)
DELEGADOAlexandro Araújo de Oliveira (Ferj)
CARTÕES AMARELOSKlebinho, Wendel Paquetá, Alemão e Vitinho (Belford Roxo); Mineiro, Paulo, Philipe e Caio (Rio de Janeiro).
CARTÃO VERMELHOPreparador físico Jefferson Ramos (Belford Roxo); Ture (Rio de Janeiro)
SUBSTITUÇÕES BELFORD ROXOJean (nº 7) no lugar de Klebinho (nº 6); Luquinhas (nº 11) no lugar de Marcos Felipe (nº 20); Nando (nº 17) no lugar de Alemão (nº 8); Jean Cláudio (nº 10) no lugar de Wendel Paquetá (nº 9).
SUBSTITUÇÕES RIO DE JANEIROCaio (nº 13) no lugar de Patrick (nº 5); Ture (nº 16) no lugar do Davi (nº 7); Luan (nº 17) no lugar do Philipe (nº 10); Robert (nº 21) no lugar do Daniel (nº 2); Wallace (nº 18) no lugar do Bike (nº 6).
BELFORD ROXOWilliam (nº 1); Moysés (nº 2), Jean (nº 3), Rafael (nº 4) e Klebinho (nº 6); João Marcello (nº 22), Heloan (nº 5), Vitinho (nº 19) e Marcos Felipe (nº 20); Alemão (nº 8), Wendel Paquetá (nº 9). Técnico: Diego Brandão.
RIO DE JANEIROYan (nº 1); Daniel (nº 2), Mineiro (nº 3), Paulo (nº 4) e Bike (nº 6); Patrick (nº 5), Dudu (nº 8), Davi (nº 7) e Philipe (nº 10); Gutinho (nº 9) e Maicon Souza (nº 11). Técnico: Márcio Mauricio de Farias
GOLRafael Fernando aos 8 minutos (Belford Roxo), no 1º Tempo.

FOTOS: Wikipédia – O Dia (RJ)

FONTES: Wikipédia – O Dia (RJ) – Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) – Página do clube nas Redes Sociais  

Flamengo Futebol Clube – Curitiba (PR): Fundado em 1938

O Flamengo Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Curitiba (PR). O “Gavião da Suburbana” ou “Rubro-negro Varzeano” foi Fundado na terça-feira, do dia 1º de fevereiro de 1938. A sua Sede (provisória) ficava localizada na Rua Albino Silva, nº 588, no bairro Bom Retiro, em Curitiba.

Mandavam os seus jogos na Praça de Esportes, do Palestra Itália, na Rua Nilo Peçanha, no bairro do Bom Retiro (atualmente no local há o supermercado Condor).

Goleada histórica

No domingo, do dia 06 de abril de 1952, pelo Festival organizado pelo Vasco da Gama, o Flamengo conquistou expressiva vitória em cima do Clube Atlético Bacacheri pelo placar de 8 a 2. Os gols do Flamengo foram assinalados pelo Otta, três vezes; Gogô e Sinistro, dois tentos cada; e Vadico, um gol.  

O “Gavião da Suburbana” para o intervalo com uma vantagem modesta de 2 a 0. Porém, na etapa final, o Flamengo se impôs, conquistando uma goleada histórica. O rubro-negro formou assim: Bino; Geada e Razera; Moacyr, Otta e Zinho; Sinistro, Chupinha, Vadico, Aluizio e Gogô.  

Campeão do Torneio Washington Mansur

No domingo, do dia 16 de Agosto de 1953, o Flamengo goleou o União Ahú Sport Club por 6 a 1, conquistando o título do Torneio Washington Mansur. Na preliminar, nos Segundo Quadros, o rubro-negro bateu o mesmo adversário por 3 a 0, também faturando mais um caneco. O time principal jogou com: Odenir; Hamilton e Razera; Moacyr, Otta e Ferramenta; Zinho, Moro, Ivaíco, Aluizio e Gogô. Técnico: Reynaldo Baby.  

O Flamengo Futebol Clube disputou a Liga Suburbana de Futebol (LSF), entre 1941 a 1974. A sua melhor campanha ocorreu em 1965, quando bateu o Novo Mundo Futebol Clube, na final, ficando com o título da competição.

Em 1974, o “Gavião da Suburbana” estava sediado na Rua Albino Silva, nº 665, no bairro do Bom Retiro. Tendo como Presidente, Heitor Oscar Prados, Leo Schafer, na vice-presidência, e Totinha no comando do técnico, o Flamengo, após anos licenciado pela Federação Paranaense de Futebol (FPF), retornou a disputar o campeonato citadino de Curitiba.

Algumas formações:

Time base de 1952: Bino; Geada e Razera; Canhotinho (Moacyr), Otta (Zé Pereira) e Zinho (Bandeira); Sinistro (Paulo), Chupinha (Ivaíco), Vadico, Aluízio e Gogô.

Time base de 1953: Biroca (Odenir); Geada (Hamilton) e Razera; Moacyr, Otta e Ferramenta; Zinho (Incógnito), Moro, Ivaíco (Zé Pereira), Aluízio e Gogô. Técnico: Reynaldo Baby.    

Time base de 1954: Biroca; Beto (Geada) e Razera; Moacyr, Otta e Alicate; Miranda, Moro, Bezeliu, Aluizio e Gogô (Wilson II).

Time base de 1956: Wandique; Geada e Razera (Japonês); Mauro, Manequinho (Neco) e Jamil; Zinho (Moro), Pina, Ivaíco, Aluízio (Wilson II) e Pacifico (Zequinha).

Time base de 1957: Maneta; Artur e Ludovico; Kasprovicz, Pedro Mainka e Tornezi; Razera, Adão, Filhinho (Kaspireck), Rodolfo e Udo. Técnico: Arturzinho.  

FOTO: Acervo de Douglas Julio Toppel Reinaldim   

Colaborou: Alexandre Meister Pinheiro

FONTES: Correio do Paraná (PR) – Diário do Paraná (PR) – Diário da Tarde (PR) – O Dia (PR)

Inédito!! União Portuária São Domingos (atual A.S. São Domingos) – Maceió (AL)

A União Portuária São Domingos foi uma agremiação da cidade de Maceió (AL). O “Tricolor da Igreja” foi Fundado na terça-feira, do dia 1º de Setembro de 1964, pelo carioca Valdemar Santana, um militar reformado, ex-jogador do Bangu e do Vasco da Gama, que veio a Alagoas para trabalhar na Marinha, e depois passou a colaborar com o Orfanato São Domingos, no bairro Cruz das Almas, em Maceió. As cores, escolhidas são da bandeira do estado de Alagoas: azul, vermelho e branco.

Lá resolveu formar uma equipe de futebol com os jovens ali internos. A proposta era pôr em atividade os internos do Lar São Domingos, que tinha um campo de futebol com dimensões oficiais. Mas logo os jovens jogadores foram se destacando nos campeonatos juvenis e a equipe começou a alçar voos maiores, até ser profissionalizada.

Em 1967, o clube conquistoucampeonato estadual juvenil e, em 1970, passou a ser a Associação Sportiva São Domingos, tendo como presidente do clube o empresário Miguel Spinelli. Disputou seu 1º Campeonato Alagoano da 1ª Divisão, em 1970.

No ano seguinte, Miguel Spinelli, empresário diretor da Ultrafertil, decidiu investir e montar uma grande equipe e trouxe jogadores experientes como Zé Galegoe Catatau, do CSAMário e Reinaldo, do interior paulista; Major, do Vasco da Gama; Babá e Isnar, do América do Recife; Toninho e Zé Leite, do Náutico; Giraldo e China, do Palmeiras, além de Jonas, GabrielCanhoteiro, Pires, entre outros.

O arisco atacante Gabriel (à esquerda); o mascote Sebastião Marinho Muniz Falcão, o “Munizinho”, e o maestro do São Domingos dos tempos áureos, China 

Teve como técnico Érik Tenório, ex-jogador do CSA e estudante de Economia. Passaram ainda pelo comando técnico do time Hélio Miranda e Tôni Almeida. Esse time conseguiu chegar à fase final do Campeonato Alagoano de 1971.

Após a saída de Miguel Spinelli para ser diretor do CRB, o clube foi administrado por muitos anos pelo coronel Paulo Casado, tendo mudado sua sede para Viçosa por pouco tempo.

A partir de 1982 o advogado Cordeiro Lima assumiu a direção do São Domingos e estabeleceu sua sede em Murici (Rua da Linha, s/n, no Centro), contando com a ajuda do Major Olavo Calheiros. Foi esse apoio que levou o time a ser o vice-campeão Alagoano de 1988, após derrotado na final pelo CSA por 2 a 1 no Estádio Rei Pelé.

Com a morte do Major Olavo Calheiros, o Domingão voltou a ter sede em Maceió e, atualmente, tem endereço no Povoado de Massagueira (Loteamento Bosque da Massagueira, no bairro de Massagueira), município de Marechal Deodoro, na grande Maceió.

Time do São Domingos em 1971. Em pé: Isnar; Catatau, Major, Dodô, Zé Leite e Clóvis; agachados: Giraldo, China, Reinaldo, Mário e Canhoteiro

Em 1999, se sagrou Campeão do Campeonato Alagoano da 2ª Divisão. A Associação Sportiva São Domingos é também conhecida pela competitividade nas competições de base. De acordo com dados do clube, o tricolor foi vice-campeão juvenil do Nordeste e vice-campeão infantil do Sesi em 2002 e vice-campeão alagoano Sub-17 em 2007.

Desenhos: Sérgio Mello

Colaborou: Gerson Rodrigues

FOTOS: Tribuna Hoje

FONTES: Wikipédia – História de Alagoas – Tribuna Hoje

Escudo Raro de 1924: Associação Atlética Internacional – Limeira (SP)

A Associação Atlética Internacional (Inter de Limeira) é uma agremiação do município de Limeira (população de 310.783 habitantes, segundo o censo do IBGE/2021), que fica a 143 km da capital do estado de São Paulo. A sua Sede e o Estádio Major José Levy Sobrinho (Capacidade: 18 mil pessoas) estão localizados na Rua Dr. Belmiro Fanelli, nº 270, no bairro Jardim Canaã, em Limeira.   

A história se desenrola em 1912! Os times da cidade eram Almofadinhas e o Barroquinha. O era considerado de elite e treinava, assim como jogava, em um campo de terra nas proximidades do Asilo de Mendicidade. Já a outra equipe, era da “massa popular”, do “povão” e tinha um campo de terra em que ficava localizado nos altos da antiga Rua do Comércio, hoje, é a rua Dr. Trajano.

O nome “Barroquinha” era porque havia uma barroca ao lado do campo. Pois é, “Barroquinha” é o que originou a Associação Atlética Internacional de Limeira Foi Fundado no domingo, do dia 05 de Outubro de 1913. Por ocasião de vários imigrantes radicados na cidade, na época, como japoneses, italianos, alemães, portugueses, entre outros, o nome Internacional foi mais do que justo em homenagear todas as “etnias”.

A 1ª Diretoria foi composta pelos seus membros:

Presidente – José Alves Penteado;

Vice-presidente – Fausto Esteves dos Santos;

Secretário –  Ajax Garroux;

Captain – Antônio Esteves dos Santos Junior (Tonico Esteves);

Fiscal de campo – João Busch.

A 1ª reunião, realizada no “Theatro da Paz”, determinou várias regras desportivas assim como os deveres dos associados. Uma delas, por exemplo, quem quisesse atuar pelo time tinha que ser sócio e, junto com os associados, pagar uma mensalidade de 1$000 (mil réis).

Já na parte de futebol, o “captain” da equipe era para manter a disciplina assim como manter a ordem de todos, que, aliás, deveriam estar uniformizados com um calção branco de faixa preta, camisa listrada com as cores preta e branca, além de usar meias pretas com duas listras brancas e obrigatoriamente compridas.

A 1ª partida foi no domingo, do dia 12 de outubro de 1913, contra o Sport Clube Carioba, na Vila Americana, na cidade de Americana.

O primeiro grande passo estrutural foi em 1921, quando a família Levy comprou o terreno declinado, do qual a Internacional jogava no campo de terra desse terreno e, realizou terraplenagem, além de deixar o campo pronto para estar em condições de ser um gramado, receber vestiários, arquibancadas e outras estruturas.

Na foto acima, referente ao jogo entre a Inter de Limeira e S. C. Internacional, que terminou empatado em 2 a 2.

Clube alcançou uma incrível invencibilidade de 212 jogos

Nesse campo (a Vila Levy) aconteceu duas partidas inesquecíveis para a glória da Internacional de Limeira como o de invencibilidade por 212 partidas, das quais, em uma partida contra o Palestra, da Capital, no dia 15 de dezembro de 1924, a mídia paulistana noticiou com grande destaque a difícil derrota da Internacional e ostentou-a até hoje o “status” de Leão da Paulista.

O esquadrão limeirense jogou com: Quinze, Lau e Fenga; Ceará, Zequinha e Munhóz; Campineiro, Pollastri, Pacheco, Augusto Américo e José Petrelli. Contudo, em 1926, a melhor equipe da temporada e vitoriosa excursão pela Europa, o Paulistano, com o considerado melhor jogador do mundo da época, a estrela Friedenreich, veio para Limeira, no dia 26 de setembro e perdeu por 2 a 1 para a Internacional.

Inter de Limeira estreou na esfera profissional em 1948

Na 1ª participação da Inter de Limeira em campeonatos oficiais organizados pela Federação Paulista de Futebol, a equipe foi vice-campeã, em 1948. Em 1961 conquistou o título da Série Algodeira, ao vencer a Internacional de Bebedouro por 5 a 0.

Em 1966, conquistou o título do Campeonato Paulista da 2ª Divisão de Profissionais, o que garantiu o acesso à Primeira Divisão. Entretanto, sem ter um estádio com os requisitos mínimos para receber as partidas, a equipe pediu licença à FPF para poder construir um estádio próprio.

Depois deste período, o time de Limeira passou por uma reformulação e reestruturação e voltou ao profissionalismo em 1974. A equipe recebeu o aval da FPF para disputar seus jogos em Araras, cidade vizinha, e a primeira partida foi em 1975, contra o Piracicabana, pela Série B do Campeonato Paulista da Primeira Divisão.

Em 1978, o clube conquistou o título do Campeonato Paulista da 2ª Divisão e obteve o direito de participar da Divisão Especial (principal) de 1979. Logo na estreia, em 1979, a Internacional obteve o 9º lugar na classificação final da competição, o que deu direito à equipe de participar do Campeonato Brasileiro. No torneio nacional, o “Leão” chegou às quartas-de-final, quando foi eliminado pelo Internacional (RS), de Paulo Roberto Falcão.

Década de 80: Anos Dourados

A partir de 1980, foi a mais gloriosa da história da Internacional. Logo no início, chegou ao quadrangular final do Paulistão e conquistou o 4º lugar, sendo desclassificada pelo São Paulo.

Com a posição, conseguiu o direito de disputar a Taça de Ouro daquele ano e chegou até as quartas-de-final, perdendo para mais um time gaúcho, desta vez, o Grêmio (RS).

No ano seguinte, disputou pela terceira vez seguida o Campeonato Paulista e, na primeira fase, chegou à segunda colocação final. Entretanto, no octogonal não conseguiu o mesmo desempenho. No segundo turno teve uma performance ainda pior e acabou em 6º lugar. Mesmo assim, teve o direito de disputar a Taça de Ouro de 1982, competição em que não passou da primeira fase.

Campeão Paulista de 1986

Em 1985, apesar do nono lugar no Campeonato Paulista, o elenco foi mantido para o ano seguinte. Enfim, em 1986, a equipe conseguiu seu maior triunfo no futebol profissional: sagrou-se campeã paulista ao vencer o Palmeiras na final. Além disso, o artilheiro do campeonato também foi do time de Limeira, o centroavante Kita, com 24 gols. A equipe ainda conquistou a Taça dos Invictos por ficar 17 partidas sem perder.

Em 1988, o time deu continuidade às suas conquistas e foi Campeão Brasileiro da Série Amarela, além de chegar na 5ª posição do Campeonato Paulista.

Em 1989, porém, acabou rebaixada nas competições estadual e nacional, mas conseguiu, em 1991, voltar à elite do futebol paulista. No ano seguinte foi novamente rebaixada. O time ficou até 1996 buscando novamente o acesso, quando venceu a Portuguesa Santista por 4 a 0 e voltou à Divisão Principal sob o comando de Pepe.

De 1996 até 2002, o time de Limeira permaneceu realizando campanhas sem ser ameaçada pelo descenso, mas em 2003 caiu para a atual Série A2 do Campeonato Paulista. Depois de cinco anos, em 2008, o clube foi rebaixado para a Série A3 e, em 2009, caiu para a Segunda Divisão do Campeonato Paulista, onde não ficou por muito tempo, já que na temporada seguinte conseguiu retornar à Série A3.

A equipe permaneceu no terceiro escalão até o ano de 2017, quando uma bela campanha rendeu o vice-campeonato e o acesso para a Série A2. No mesmo ano, a Inter de Limeira foi vice-campeã da Copa Paulista, conseguindo uma vaga na Copa do Brasil.

Na segunda competição mais importante do país, a Inter estreou eliminando o Rio Branco (AC), mas na sequência caiu diante da Ponte Preta de Campinas (SP).

Em 2018, no Paulista da Série A2, o clube não conseguiu a classificação para as fases eliminatórias, encerrando o torneio na 11ª colocação. Em 2019, a Inter de Limeira teve uma campanha razoável na Série A2, terminando a primeira fase na sétima colocação.

Posteriormente, eliminou Portuguesa Santista e XV de Piracicaba e acabou sendo superada na final pelo Santo André. Apesar do revés, conquistou o acesso para a elite estadual após 14 anos em divisões inferiores.

Para edição de 2020 da Série A1, contratou Elano como novo técnico. Com objetivo de permanecer na divisão, a equipe fez uma campanha razoável e ainda chegou na última rodada com chances de classificação para as quartas-de-final.

No entanto, conseguiu somente a vaga para o Troféu do Interior, um torneio de caráter simbólico realizado em paralelo ao estadual.

Nas quartas-de-final, eliminou a Ferroviária, mas na fase seguinte foi superada pelo Guarani. Inicialmente, a campanha no estadual não foi suficiente para levar a equipe à Série D do Campeonato Brasileiro.

No entanto, com o acesso do Grêmio Novorizontino à Série C, a vaga foi repassada, o que resultou no retorno do Inter de Limeira a uma divisão nacional depois de 18 anos.

Nesta, terminou a fase de grupos na quinta posição, empatada em número de pontos com o Bangu, último integrante do grupo de classificados para a próxima, sendo eliminada nos critérios de fase de desempate.

Colaborou: Moisés H.G. Cunha

FOTO: Revista O Malho (29/11/1924)

FONTES: site do clube – Wikpédia – Federação Paulista de Futebol (FPF)

Campeonato Riobonitense (RJ) da 1ª Divisão de 1958: Proletário A.C. fatura título inédito!!

O Campeonato Citadino de Rio Bonito de 1958, contou com a presença de seis equipes: Associação Bancária de Desportos; Castelo Futebol Clube; Cruzeiro Futebol Clube; Esperança Futebol Clube; Motorista Futebol Clube e Proletário Atlético Clube (atual Rio Bonito Atlético Clube).

No final, melhor para o Proletário Atlético Clube que faturou “barba e cabelo”, nos Campeonatos da Categoria Principal e Aspirantes, acabando com a sequência de cinco títulos do Motorista.

Um fato ocorrido, dias antes da estreia no Campeonato Municipal, foi o falecimento do presidente do Proletário, José Alves Ventura. O dirigente sofreu um acidente de carro e ficou em estado grave e acabou não resistindo. 

Os jogadores prometeram levantar a taça em homenagem ao dirigente. Dito e feito! O Proletário quebrou o tabu na competição, pois desde a sua criação (1953), só o Motorista tinha se sagrado campeão (1953, 1954, 1955, 1956 e 1957), faturando um título inédito! Abaixo, os resultados da competição, artilharia e outros dados extras.

O jogo da entrega das faixas, no domingo, do dia 28 de setembro de 1958, entre o Proletário Atlético Clube e a Seleção de Rio Bonito. Num jogo de sete gols, o selecionado Riobonitense venceu pelo placar de 4 a 3.

O 1º em pé (esquerda para a direita) é o presidente do Proletário, José Alves Ventura, que faleceu dias antes do início do Campeonato de 1958

PRIMEIRO TURNO

1ª rodada (domingo, 23 de março de 1958)

Cruzeiro4X1CasteloÁrbitro: Valter Pôrto
Associação Bancária4X1EsperançaÁrbitro: Ademar Pacheco

2ª rodada (domingo, 30 de março de 1958)

Motorista2X2Associação BancáriaÁrbitro: não citado
Proletário6X0EsperançaÁrbitro: não citado

3ª rodada (domingo, 06 de abril de 1958)

Cruzeiro1X2ProletárioÁrbitro: Ademar Pacheco
Castelo1X1MotoristaÁrbitro: José Carlos, o “Zezeca

4ª rodada (domingo, 13 de abril de 1958)

Proletário5X0Associação BancáriaÁrbitro: não citado
Cruzeiro2X3EsperançaÁrbitro: não citado

5ª rodada (domingo, 20 de abril de 1958)

Associação Bancária4X4CruzeiroÁrbitro: Riri Coraci Muniz
Castelo2X2EsperançaÁrbitro: não citado

6ª rodada (domingo, 27 de abril de 1958)

Motorista5X2EsperançaÁrbitro: não citado
Castelo1X3Associação BancáriaÁrbitro: não citado

7ª rodada (domingo, 04 de maio de 1958)

Cruzeiro2X2MotoristaÁrbitro: não citado
Proletário2X1CasteloÁrbitro: não citado

8ª rodada (domingo, 11 de maio de 1958)

Motorista2X1ProletárioÁrbitro: Riri Muniz

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO 1º TURNO

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Proletário854116412
Motorista75231284
Bancária6522113130
Cruzeiro4512213121
Esperança35113614-9
Castelo2523817-9

SEGUNDO TURNO

Foto posada do Motorista F.C. Vice-campeão Citadino de 1958

1ª rodada (domingo, 25 de maio de 1958)

Castelo5X1CruzeiroÁrbitro: não citado
Esperança1X4Associação BancáriaÁrbitro: não citado

2ª rodada (domingo, 1º de junho de 1958)

Associação Bancária1X5MotoristaÁrbitro: não citado
Esperança1X2ProletárioÁrbitro: não citado

3ª rodada (domingo, 08 de junho de 1958)

Proletário2X1CruzeiroÁrbitro: não citado
Motorista1X4CasteloÁrbitro: não citado

4ª rodada (domingo, 15 de junho de 1958)

Associação Bancária0X1ProletárioÁrbitro: não citado
Esperança5X6CruzeiroÁrbitro: não citado

5ª rodada (domingo, 22 de junho de 1958)

Cruzeiro1X2Associação BancáriaÁrbitro: não citado
Esperança1X5CasteloÁrbitro: não citado

6ª rodada (domingo, 29 de junho de 1958)

Esperança0X2MotoristaÁrbitro: não citado
Associação Bancária4X3CasteloÁrbitro: não citado

7ª rodada (domingo, 06 de julho de 1958)

Motorista3X2CruzeiroÁrbitro: não citado
Castelo2X4ProletárioÁrbitro: não citado

8ª rodada (domingo, 13 de julho de 1958)

Proletário2X0MotoristaÁrbitro: não citado

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO 2º TURNO

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Proletário10551147
Castelo653219118
Motorista65321192
Bancária653211110
Cruzeiro25141117-6
Esperança055819-11

Artilharia e dados extras

No final, o artilheiro do certame ficou com Nonato (Proletário), com 10 gols. Na vice artilharia ficaram Clésio (Associação Bancária) e Melquides (Castelo), ambos com sete tentos cada.

O Proletário também ficou com a defesa menos vazada com sete gols sofridos. Na outra extremidade, ficou com o Esperança que terminou com a defesa mais vazada com 33 gols.

O Motorista foi o melhor ataque da competição, com 27 gols assinalados, seguido pelo Proletário com 25 tentos. Na outra ponta, ficou o Esperança com o ataque menos positivo com 14 tentos.

CLASSIFICAÇÃO GERAL  

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Proletário18109125716
Motorista131053218153
Bancária121052324240
Castelo81032525232
Cruzeiro6102262327-4
Esperança3101181433-19

FONTES: Diversos jornais do RJ Tribuna da Imprensa (RJ) – Imprensa Popular (RJ)

Torneio Início de Rio Bonito (RJ) de 1958: Castelo Futebol Clube foi o Campeão!

O Torneio Início do Campeonato Citadino de Rio Bonito de 1958, organizado pela Liga Riobonitense de Desportos (LRD), aconteceu na tarde de domingo, do dia 09 de Março de 1958, no qual o Castelo Futebol Clube se sagrou campeão!

Nos Aspirantes, o vencedor foi o Motorista que bateu na final o Castelo. O evento foi realizado no Estádio Carlos Gonçalves (propriedade do Motorista), no Centro de Rio Bonito, que estava superlotado!  

O evento contou com a presença do Jornal Imprensa Popular, que assim noticiou:

A parada esportiva de hoje vem sendo aguardado com o mais vivo interesse e entusiasmo pelo público desportivo local e adjacências, pois seis agremiações entrarão em luta pelo primeiro título da presente temporada.

Motorista, o mais cotado

Segundo informações chegadas do próspero município fluminense, a equipe que atualmente reúne as preferências gerais é a do Motorista F.C. apontado como o provável “campeão”.

Afinal, a equipe Rubra é atual Pentacampeã (1953, 1954, 1955, 1956 e 1957). Ou seja, desde que a Liga Riobonitense de Desportos (LRD), foi criada só o Motorista faturou todos os títulos, tanto no Torneio Início quando no Campeonato Citadino de Rio Bonito.

Presente I.P. (Imprensa Popular)

Atendendo ao gentil convite dos desportistas de Rio Bonito, IMPRENSA POPULAR fará a cobertura do Torneio, representado pelo nosso companheiro K. Timbeiro e pelos confrades Beni Ferreira e Carlos Sérgio (fotógrafo), que já se encontram em Rio Bonito, tendo seguido na noite de ontem (sábado, do dia 08 de março), em condução especial da LFARB.

JOGOSHORÁRIOSRESULTADOS
14h10min.Proletário A.C.0X1Associação Bancária
14h30min.Motorista F.C.2X0Cruzeiro A.C.
14h55min.Castelo F.C.2X1Associação Bancária
15h20min.Esperança F.C.1X0Motorista F.C.
15h45min.Castelo F.C.2X1Esperança F.C.

Castelo quebrou o tabu Sagrando-se Campeão do “Initium”

O município de Rio Bonito viveu, uma tarde de domingo de gala com a realização do “Torneio Initium” da Liga Riobonitense de Desportos (LRD), no campo do Motorista superlotado, desfilaram as seis equipes:

Associação Bancária de Esportes;

Castelo Futebol Clube;

Cruzeiro Futebol Clube;

Esperança Futebol Clube;

Motorista Futebol Clube;

Proletário Atlético Clube.

Contrariando os prognósticos gerais, que indicavam o Motorista como franco favorito, a equipe do Castelo, em brilhante performance, conquistou o título de campeão, quebrando o velho tabu como vice-campeão, laureou-se o Esperança.

Homenagens

Antes do início do Torneio, no centro do gramado houve várias solenidades, das quais destacamos a em que foi aclamada como Rainha do futebol de Rio Bonito a jovem Srta. Neuma Borges a qual recebeu a faixa de rainha das mãos do presidente da Câmara local.

CASTELO F.C. (RJ)           2          X         1          ESPERANÇA F.C. (RJ)

LOCALEstádio Carlos Gonçalves, no Centro de Rio Bonito/RJ
CARÁTERFinal do Torneio Início de Rio Bonito de 1958
DATADomingo, do dia 09 de Março de 1958
HORÁRIO15 horas e 45 minutos (de Brasília)
PÚBLICONão divulgado
RENDACr$ 4.750,00 (quatro mil e setecentos e cinquenta cruzeiros)
ÁRBITROOrlando Farias (LRD) boa atuação
CASTELOPaulo; Camelo e Leônidas; Vicente, Nelson e Hélio; Nerlo, Manolo, Chico, Melquides e Pedro. Técnico: Chico
ESPERANÇANite; Élcio e Marcos; Onélio, Sérgio e Manuelzinho; Zeca, Fidelis, Leônidas, Acir e Preá.
GOLSManolo e Melquides (Castelo), no 1º Tempo. Acir nos minutos finais (Esperança), no 2º Tempo.

Autoridades presentes

O prefeito de Rio Bonito, o Sr. Albino de Sousa e o presidente da Câmara Local, fizeram as entregas dos prêmios ao Motorista, Campeão Citadino de 1957 e o troféu ao Castelo Futebol Clube, campeão de disciplina.

Recebeu a faixa e consagração como rainha eleita do futebol dos clubes de Rio Bonito a senhorita Neuma Borges, que também é rainha do Esperança Futebol Clube.

As formações das equipes

Bancário: Vicente; Zeca e Bezeca; Artur, Almir e Zé Luiz; Nilton, Elísio, Armandinho, Wilson e Laerte.

Castelo: Paulo; Camelo e Leônidas; Vicente, Nelson e Hélio; Nerlo, Manolo, Chico, Melquides e Pedro. Técnico: Chico

Cruzeiro: Geraldo; Manoel e Agostinho; Paulo, Walter e Tiago; Doni, Aurélio, Felipe, Neném e Josélio.

Esperança: Nite; Élcio e Marcos; Onélio, Sérgio e Manuelzinho; Zeca, Fidelis, Leônidas, Acir e Preá.

Motorista: Caridade; Valbi e Walcir; Mindoca, Leir e Luizinho; Walter, Moises, Procópio, Aledio e Betinho.  

Proletário: Rômulo; Filó e Hélio; Fernando, Otelino e Adilson; Tadal, Bolão, Cosme, Amintas e Merinone.

Motorista campeão nos Aspirantes

Pela manhã, realizou-se o Torneio Initium de Aspirantes, se sagrando campeão o Motorista Futebol Clube, seguido pelo Castelo Futebol Clube.

As formações das equipes (Aspirantes)

Bancário: Gibaldo; Sebastião e Orlando; Fernando, Chiquinho e Alceu; Edezil, Nei, Zé, Cicica e Mateus.

Castelo: Delso; Almir e Manoel; Shoji, Lito e Ilmo; Carlinho, Geninho, Quino, Moacir e Antônio.

Cruzeiro: Silvio; Valdir e Serginho; Jonas, Vadinho e Vavá; Babá, Agostinho, Afonsinho, Izaque e Nilton.

Esperança: Maneco; Jenézio e Julinho; Moacir, Euclides e Vavá; Adir, Eleir, Atila, Fizinho e Eduardo.

Motorista: Zé Carlos; Carlinhos e Sapólio; Sidney, Jorge e Evaldo; Cézar, Célio, Ronaldo, Voroce e Miranda.  

Proletário: Milton; Fidelis e Dantes; Pinheiro, Leandro e Dário; Hélio, Ariovaldo, Leleco, Didi e João.

FONTES: Acervo pessoal – Imprensa Popular (RJ)

Foto rara, dos anos 60: Seleção Barbacena de futebol

A Liga de Desportos Barbacena (LDB) é a entidade máxima da cidade de Barbacena (população de 136.589 habitantes, segundo o censo do IBGE/2017), que fica na Serra da Mantiqueira, distante 169 km da capital (Belo Horizonte), do estado de Minas Gerais. Fundado em 1939, é a responsável pelas principais competições esportivas barbacenense.  Uma foto (abaixo) rara da Seleção de Barbacena, provavelmente, entre os anos 1961 a 64.

EM PÉ (esquerda para a direita): Hélio (América), Pino (América), Delvoux (Vila do Carmo), Ciruta (Andaraí), Hércules (Olimpic), Orlando (Andaraí) e Nautilus (América);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Mosquitinho (América), Tarcísio Russinho (América), Mariozinho (Olimpic), Silvinho (Olimpic) e Celinho (América).

Ressalte-se que teve jogadores acima citados que jogaram em mais times de Barbacena, senão vejamos: Mosquitinho teve passagens no Olimpic e Vila do Carmo; Ciruta jogou no Vila do Carmo; Hércules no América; Nautilus no Vila do Carmo; Mariozinho e Silvinho no Vila do Carmo; Hélio no Olimpic.

FOTO: Acervo de José Leôncio Carvalho

FONTE: Liga de Desportos Barbacena (LDB)

Amistoso Nacional de 1984: Seleção Potiguar e Flamengo (RJ) empataram em 2 a 2, em Natal (RN)  

Pré-jogo: como chegaram cada equipe

Desfalcado de Andrade e Tita, o Flamengo, entregues ao departamento médico, iniciou uma série de amistosos, diante da Seleção do Rio Grande do Norte. O interesse do público potiguar é dos maiores e a previsão de renda é de Cr$ 70 milhões, o que estabeleceria o novo recorde do futebol local.

A Seleção do Rio Grande do Norte, dirigido por Ivan Silva, que estreou nesse jogo, contou com jogadores do ABC, América e Alecrim. A base será do ABC, que cumpriu campanha razoável na Copa do Brasil. Os jogadores mais destacados eram Marinho, Silva e Didi Duarte.

São 50.500 ingressos à venda

Foram colocados à venda 50.500 ingressos (se todos forem vendidos vai gerar a cifras de Cr$ 126 milhões, o que será recorde absoluto em todo o Nordeste), sob a responsabilidade de distribuição de José Jerônimo, da Fenat, atual diretor de futebol do ABC, que tem o seguinte esquema de vendas:   

SETORESVALORQUANTIDADE
Especiais (homens)Cr$ 6 mil1 mil ingressos
Especiais (mulheres)Cr$ 4 mil500 ingressos
Numeradas (homens)Cr$ 4 mil3 mil ingressos
Numeradas (mulheres)Cr$ 2 mil1 mil ingressos
Arquibancadas (homens)Cr$ 3 mil35 mil ingressos
Arquibancadas (mulheres/ crianças)Cr$ 1 mil10 mil ingressos
Leandro, que acabou expulso ainda no final do primeiro tempo, do lado de Joãozinho (Potiguar), que não entrou no jogo.

Arbitragem polêmica, expulsão e um empate em dois gols

Um gol de Júnior aos 44 minutos do segundo tempo, aproveitando um passe do goleiro Fillol, que saiu da área para evitar o gol adversário, deu empate ao Flamengo em 2 a 2, ontem à noite (23/05/84), contra a Seleção Potiguar, no Estádio Castelo Branco (inaugurado em 04/06/72, alterou o nome em 1989 para Estádio João Cláudio de Vasconcelos Machado, Machadão), em Natal (RN).

O Flamengo jogou com 10 jogadores desde os 42 minutos do primeiro tempo, pois Leandro foi expulso, após ofender o árbitro. Este, aliás, foi o maior problema enfrentado pela equipe carioca, que, segundo o presidente rubro-negro George Helal, “Só não abandonou o campo no intervalo por respeito ao público”.

O Flamengo começou bem no jogo, teve um gol anulado de Bebeto e foi surpreendido aos 39 minutos por um gol de Silva, em falha da defesa. Três minutos depois, Leandro reclamou de uma falta que sofreu e foi expulso. A partida, então, ficou paralisada por cinco minutos.

Na etapa final, o Flamengo buscou o empate, mesmo com arbitragem sendo contra. Bebeto grande nome do jogo, empatou aos 21 minutos, mas aos 34 minutos Marinho pós o time local em vantagem. E o Flamengo não levou mais gols por que Fillol fez uma série de grandes defesas, até cortar sua atuação com o passe para o gol de Júnior.

Foto tirada um dia antes da partida

SELEÇÃO POTIGUAR      2          X         2          C.R. FLAMENGO (RJ)

LOCALEstádio Castelo Branco, “Castelão”, em Natal (RN)
CARÁTERAmistoso Nacional de 1984
DATAQuarta-feira, do dia 23 de maio de 1984
HORÁRIO21 horas e 15 minutos (de Brasília)
PÚBLICONão divulgado
RENDACr$ 26 milhões
ÁRBITRONildeme Antunes (FNF)
AUXILIARESWilson da Conceição (FNF) e Anecildo Batista de Carvalho (FNF)
4º ÁRBITROJackson Inácio (FNF)
CARTÃO VERMELHOLeandro (Flamengo)
SELEÇÃO POTIGUARÍndio; Saraiva, Lúcio Sabiá, Sérgio e Wassil; Baltazar, Marinho e Didi Duarte (Dedé de Dora); Odilon (Gilson Lopes), Silva e Severino. Técnico: Ivan Silva.
FLAMENGOUbaldo Fillol; Leandro, Figueredo, Mozer e Júnior; Bigu, Lico (Heitor) e Bebeto; Lucio (João Paulo), Edmar e Adílio. Técnico: Cláudio Garcia.
GOLSSilva aos 39 minutos (RN), no 1º Tempo. Bebeto aos 21 minutos (Flamengo); Marinho aos 34 minutos (RN); Júnior aos 44 minutos (Flamengo), no 2º Tempo.

Colaborou: Adeilton Alves

FOTO: Acervo de Jomar Aprígio Vieira Aprígio

FONTES: Diário de Natal (RN) – Jornal dos Sports (RJ)