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História completa! Associação Atlética Luziânia – Luziânia (GO): Bicampeão Brasiliense em 2014 e 2016

A Associação Atlética Luziânia é uma agremiação da cidade de Luziânia (GO). A sua Sede fica na Rua Doutor João Teixeira, Q. 02 Lote. 06 / Sl. 7/8, no Centro de Santa Luzia (Atual Luziânia). Seu Estádio é o Serra do Lago, em Luziânia, com Capacidade para 5,564 pessoas. Fundado no dia 13 de Dezembro de 1926, como Associação Athletica Luziana pelo mineiro de Rio Pomba, Manoel Gonçalves da Cruz, um grande desportista, comerciante, professor e pioneiro do automobilismo.

Constituiu a 1ª Diretoria do clube, tendo como Presidente Carlos Machado de Araújo e membros Delfino Meireles e Paulino Lobo Filho. Nesse período, a cidade de Luziânia chamava-se Santa Luzia.

1945: cidade troca de nome

A mudança de nome da cidade de Santa Luzia para Luziânia aconteceu no dia 13 de dezembro de 1945, através da Lei Estadual nº 8.305. No dia 25 de março de 1945, o clube foi reorganizado por Arione Correia de Morais. Para não desagradar os torcedores dos times do eixo Rio – São Paulo as cores do uniforme antes azul e branca para vermelha e branca, semelhantes às do América, do Rio de Janeiro, que tinha a simpatia da maioria dos torcedores e seu nome também foi mudado, passando a ser denominado: Associação Atlética Luziânia.

 

Foto de 1964

1959: clube muda o nome e as cores

Em reunião realizada no Clube Recreativo e Cultural de Luziânia, no dia 26 de julho de 1959, foi eleita a nova diretoria do Luziânia, tendo como presidente Francisco das Chagas Rocha. O presidente eleito mudou novamente a denominação do clube passando a se chamar Luziânia Esporte Clube e alterando o seu uniforme para as cores preta e branca e o escudo semelhante ao do Santos Futebol Clube.

 

Início dos Anos 60: clube entra num processo de crise financeira

O 1º estatuto do Luziânia foi publicado no dia 10 de abril de 1960 sob essa nova direção. O clube passou por um grande declínio. Passou a sofrer com os interesses duvidosos dos políticos. Com essa nova atmosfera rondando o time, criaram pretextos, dividiram a equipe em duas, com a fundação do Fluminense, como se não soubessem que toda divisão é prejudicial, inventaram a tristemente famosa desapropriação da área do Estádio Rochão.

Processos surgiram, a desavença foi implantada e tudo foi destruído. Por muito tempo usaram e abusaram do clube. Mesmo assim, está viva na lembrança dos torcedores apaixonados, fanáticos, pessoas que realmente amam o seu time e estimulam em tudo que se faz, não arredam o pé do Estádio, investem tempo e dinheiro para fazer o clube crescer.

Meados dos Anos 60: Luziânia consegue se reerguer e passa a disputar as competições no novo Estado brasileiro, o Distrito Federal

Uma pessoa deixou seu nome escrito nos anais do futebol de Luziânia: Francisco das Chagas Rocha. Eleito Presidente, quase desconhecido da totalidade da população, resolveu deixar no clube a marca do seu dinamismo, de sua personalidade empreendedora. Já contava com um pequeno grupo de sócios e torcedores dedicados, mas precisava despertar o entusiasmo da cidade toda.

Contava com uma equipe razoável, onde despontavam as estrelas da casa, mas precisava reforçar o time, pois pretendia fazê-lo brilhar nas cidades vizinhas, mormente na recém-nascida Brasília.

Dispunha de um campo típico interiorano, medíocre, desconfortável, sem grama, arquibancadas, muros e vestiários. A Câmara Municipal aprovou e a Prefeitura doou a área do campo de futebol ao clube. Desmembrada parte desta área, loteada e vendida, juntando-se ao dinheiro de que já dispunha, conseguiu construir algo que poderia chamar de seu estádio.

Era o único clube no Distrito Federal que possuía o seu próprio estádio e não parou aí, dispondo de uma sede respeitável e na época invejada até por Brasília. O incansável presidente promoveu o engrandecimento da equipe. Inscreveu o clube na então Federação Desportiva de Brasília, com a permissão da CBD (Confederação Brasileira de Desportos).

Luziânia chegou a ficar 50 jogos sem derrota

Contratou jogadores de outros estados e profissionalizou o clube. O Luziânia tornou-se conhecido, temido e quase imbatível, pois em 1962 esteve invicto em 50 e duas partidas. Clubes poderosos de Brasília e Goiás, além da seleção profissional de Brasília, estiveram atuando em Luziânia e amargaram derrotas ou tiveram que se desdobrar para vencer.

O povo vibrava, iam ao estádio, falavam com carinho de sua equipe. Compravam ingressos, rifas, bingos, pagavam votos à candidata a rainha, porque estavam ajudando uma equipe de valor. No mês de julho de 1965, o Presidente Rocha se afastou.

 

1981: clube muda de nome outra vez

Em reunião, no Colégio Santa Luzia, no dia 9 de novembro de 1981, a denominação do clube foi alterada novamente, passando a se chamar Luziânia Futebol Clube.

Os dirigentes resolveram se aventurar em participar do futebol goiano após a empolgação pelo acesso à primeira divisão em 1992. No entanto, teve fraco desempenho na Primeira Divisão. O time caiu para a Divisão Intermediária e desistiu de participar do campeonato goiano pelas dificuldades financeiras das longas viagens e hospedagens.

Em 1995, após a aventura no futebol goiano, com a queda para a Divisão Intermediária e com o acúmulo de dívidas, o Luziânia solicitou autorização a CBF para retornar ao futebol brasiliense. Os desportistas se uniram e perceberam que seria mais viável disputar o campeonato brasiliense.

1995: nova mudança de nome e das cores

A única exigência da Federação Goiana de Futebol era de que o Luziânia Futebol Clube efetuasse a quitação de todos os débitos perante a entidade. No dia 20 de janeiro de 1995 o presidente Cecílio Sepúlveda Monteiro, protocolou a nova filiação do clube junto a Federação Metropolitana de Futebol, presidida por Tadeu Roriz.

Ao optar pelo retorno ao futebol brasiliense, o clube voltou à sua denominação de fundação, Associação Atlética Luziânia, adotando um novo escudo: a igreja do Rosário, numa sugestão do desportista Albino Inácio Soares e voltando a usar as cores originais no uniforme do clube, a azul celeste e a branca.

Durante o período de retorno ao futebol brasiliense, o Luziânia caiu algumas vezes para a segunda divisão, o clube esteve em alguns momentos para deixar de existir, ninguém queria assumi-lo sem apoio. O Luziânia passou por grandes turbulências, contornadas quase sempre pelos dirigentes Albino Inácio e José Egídio, os quais corriam atrás das pessoas para assumir a diretoria, cobrando junto à imprensa posição das autoridades locais.

 

O Título Inédito de 2014 e o Bi em 2016

O técnico Ricardo Antônio trabalhou nas categorias de base de grandes clubes brasileiros como Cruzeiro, Atlético Mineiro, Vitória, da Bahia e Atlético Goianense. Foi auxiliar de treinadores como Toninho Cerezo e Mauro Fernandes, dentre outros.

Em Brasília trabalhou na base do Ceilândia. O técnico foi o responsável pela montagem do elenco juntamente com o presidente Daniel Vasconcelos, que está no clube desde 2006. Foram contratados o experiente Lúcio Bala (ex-Goiás, Flamengo, Botafogo, Atlético-MG e Santos), Max Pardalzinho (ex-Palmeiras, Goiás, Vila Nova e Guarani) e Vaguinho (ex-Portuguesa de Desportos e Ponte Preta).

Juntaram-se ao goleiro Edmar Sucuri e os experientes Zé Ricarte, Rodriguinho, Chefe, Carlão e Perivaldo, os líderes do grupo. O atual prefeito Cristóvão Tormin foi um dos responsáveis pela conquista, trabalhando na captação de patrocínios e literalmente vestindo a camisa do time.

 

Campanha

Acompanhava treinos e jogos. Na fase classificatória, o Luziânia teve a melhor campanha entre os 12 participantes (com o mesmo número de pontos ganhos do Brasiliense), em 2014. Nos 11 jogos que disputou, venceu sete, empatou dois e perdeu dois. Marcou 11 gols e sofreu cinco.

Nas quartas-de-final, passou pelo Santa Maria, com uma vitória e um empate. Na semifinal, usou do direito de jogar pelo empate por ter a melhor campanha, obtendo dois resultados iguais diante do Sobradinho. E, na grande final, contra o Brasília, também jogou com o regulamento debaixo do braço, ao vencer a primeira partida por 3 x 2 e perder a segunda por 1 x 0.

A torcida acompanhou os jogos sempre com muita dedicação. Depois da final do campeonato, onde os luzianienses lotaram Mané Garrincha, houve um longo congestionamento na BR-040 sentido Luziânia devido uma enorme carreata de torcedores, contendo mais de mil automóveis, com festa madrugada adentro, só terminando na chácara do antigo presidente Remi Sorgatto.

A formação do Luziânia nos dois jogos finais foi a seguinte: Edmar Sucuri, Thompson, Carlão, Perivaldo e Rafinha; Lucas Garcia (Thiago Eciene), Pixote (Aldo), David (Vaguinho), Rodriguinho e Max Pardalzinho (Danilo); Chefe.

Foi a terceira vez que o Luziânia chegou à final do campeonato brasiliense. A 1ª aconteceu em e 1966, quando foi superado pelo Rabello a 2ª em 2012, quando foi superado pelo Ceilândia, que jogava por dois resultados iguais.

 

Rodriguinho chegou ao 10º título do Distrito Federal

Com o título inédito conquistado pelo Luziânia, o meia Rodriguinho passou a ser o segundo jogador a conquistar dez títulos de campeão brasiliense (o outro é o volante Deda). Foram cinco pelo Gama (1997, 1998, 1999, 2000 e 2001), quatro pelo Brasiliense (2006, 2007, 2008 e 2009) e 2014, pelo Luziânia.

Além disso, Rodriguinho foi o principal artilheiro da equipe, com 6 gols marcados. O atacante Chefe foi o vice-artilheiro, com 5 gols. E o que o futebol de uma pequena cidade do Entorno de Brasília pode esperar após a inédita conquista do título de campeão brasiliense?

Primeiramente, torcer para que, com a conquista do título, o Luziânia deixe de ser apenas um time de futebol e passe a ser um clube. Já há a disposição da nova diretoria e do prefeito da cidade para que seja construído um Centro de Treinamento para valorizar as categorias de base e se tornar uma grande força no futebol do Distrito Federal. Em 2016, o Luziânia chegou ao Bicampeonato Candango!

FONTES: Site do clube – Correio Brasiliense – Blog Edição dos Campeões – José Ricardo Almeida – José Egídio Pereira

Fotos de 1971: Humaitá Esporte Clube – Guará (DF)

Por: José Ricardo Almeida

O Humaitá Esporte Clube foi fundado em 2 de julho de 1968, no Guará. Suas cores oficiais eram a preta e a branca. Seu uniforme era composto por camisa branca com faixa transversal preta, calção branco e meias brancas (semelhante ao Vasco da Gama, do Rio de Janeiro).
Num esforço da família Carvalho, tradicional da cidade do Guará, sempre participou dos campeonatos regionais de futebol, tendo levantado os títulos de campeão do Torneio Imprensa de 1971, campeão da Taça Jarbas Passarinho em 1972 e campeão da Taça IV Aniversário do Guará em 1973.
Filiou-se à Federação Metropolitana de Futebol em 16 de agosto de 1973. Antes, no dia 1º de abril, participou do 1º Festival da Pelota (torneio de jogos com a duração de 60 minutos – 30 x 30 – e, no caso de empate, decisão através de pênaltis), juntamente com outras equipes amadoras de Brasília, terminando como vice-campeão. Na decisão, perdeu de 1 x 0 para o Atlético, de Brazlândia.
Sua estréia na competição oficial de 1973 aconteceu no dia 26 de agosto de 1973, no Estádio Pelezão. Com gols de Vavá e Moisés, contra um de João Dias, venceu o Carioca, por 2 x 1.
Oito clubes disputaram o campeonato de 1973 e o Humaitá ficou na sexta colocação. Nos 17 jogos que disputou, venceu 5, empatou 7 e perdeu 5. Marcou 27 gols e sofreu outros 27, ficando sem saldo de gols. Somou 17 pontos ganhos. O Ceub foi o campeão de 1973.
Defenderam o Humaitá em 1973, os seguintes jogadores:
Goleiro: Waldimar; Defensores: Nazo, Messias, Landulfo, Carlinhos, Itamar, Nenê, Ângelo e Emábio; Atacantes: Assis, Pedrinho, Lord, China, Gilmar, Moisés, Júlio, Vavá e Arleno. Técnico: Wilson Francisco.
Vavá e Moisés estiveram entre os principais artilheiros, marcando cada um 7 gols, ficando na terceira colocação.
No ano de 1974, tornou-se campeão do Torneio Início, evento realizado no dia 14 de julho de 1974, no Pelezão.
Para chegar ao título, venceu o Unidos de Sobradinho (3 x 0), o Jaguar (1 x 0) e, na decisão, goleou o Ceub (4 x 0), ficando com o título de campeão.
No campeonato brasiliense de 1974, disputado por sete equipes, ficou com a quarta colocação, após 10 jogos, onde venceu quatro, empatou dois e perdeu outros quatro.
Em 1975, participou da I Copa Arizona de Futebol Amador, competição promovida pelos cigarros Arizona e A Gazeta Esportiva e que reuniu 64 equipes amadoras de todo o Distrito Federal.
Nas semifinais, derrotou a Campineira, por 2 x 1, gols de Aderbal e Vavá.
Didi era o técnico do Humaitá.
Na final, em 25 de maio de 1975, foi derrotado pelo Unidos de Sobradinho (2 x 0). Jogaram a final pelo Humaitá Edmilson, Nazo, Aderbal, Emábio e Arimatéia; Júlio César, Jânio e Pedrinho; Lóide (Antônio), Elson, Argemiro e Moisés.
Logo depois, nos meses de julho e agosto, disputou o Torneio Quadrangular da F.M.F., em Brazlândia, juntamente com as equipes do A. A. Relações Exteriores, Canarinho e Guadalajara. Foi vice-campeão, atrás do Canarinho.
Também disputou o Torneio Incentivo, com jogos nas preliminares dos encontros do Ceub no Campeonato Brasileiro de 1975. Em três turnos, disputando contra o Brasília e o Campineira, ficou com a segunda colocação.
Já no campeonato brasiliense de 1975, ficou na penúltima colocação. Oito equipes disputaram a competição.
No ano de 1976, disputou o Torneio Imprensa, primeira competição oficial da nova fase do futebol do Distrito Federal, depois da implantação do profissionalismo. Seis equipes competiram e o Humaitá ficou em último.
Veio o fatídico campeonato brasiliense de 1976. Após diversos acontecimentos não muito claros até os dias de hoje, que culminaram com a extinção do Ceub e a perda da vaga de Brasília no Campeonato Brasileiro daquele ano, o Humaitá foi proclamado campeão do 1º turno (antes vencido pelo Ceub e revertido em favor do Humaitá após o abandono do clube acadêmico). Antes do final do campeonato, mudou seu nome para Guará Esporte Clube em Assembléia Geral realizada em 27 de julho de 1976. Já com esse nome, perdeu a decisão do campeonato para o Brasília no dia 16 de outubro de 1976, por 3 x 0. Defenderam o Guará nesse jogo: Bonomo (Batista), Aderbal (Pedrinho II), Zé Mauro, Ivair e Pedrinho I; Heitor, Renildo e Zequinha; China, Redi e Palito. Técnico: Luiz Alberto.
FONTES & FOTO: Correio Brasiliense (DF) – José Ricardo Almeida – Almanaque do Futebol Brasiliense

Campineira Futebol Clube – Brasília (DF): Fundado em 1975

Por: José Ricardo Almeida

A assembleia de constituição da Campineira Futebol Clube aconteceu no dia 1º de janeiro de 1975, à Avenida W-2 Sul, Quadra 514, Bloco C, Loja 52, Sala 104, em Brasília (DF) e teve a presença de Adolpho Silvério Figueiredo, Alberto Luiz Esteves Teixeira, Antônio Carlos Malaman, Antônio Esteves Teixeira, Djalma de Carvalho Silva, Francisco de Assis Dória Bastos, Jacy Bezerra de Araújo, João da Silva Araújo, José Ivan Lopes, Manuel Augusto de Melo, Oddoni Luigi, Ramon Monteiro Back Van Buggenhout e Waltinho Ferrari.

Por aclamação dos presentes, assumiu a presidência Alberto Luiz Esteves Teixeira, que convidou Adolpho Silvério Figueiredo para secretariar a reunião. João da Silva Araújo foi convidado a fazer parte de uma comissão criada para elaborar os estatutos sociais do clube que, num futuro próximo, seria filiado à Federação Metropolitana de Futebol.

Por proposta de Waltinho Ferrari, foi composta uma Diretoria Provisória, que foi eleita e aclamada, sendo assim constituída: Presidente – Antônio Esteves Teixeira; Vice-Presidente – Waltinho Ferrari; 1º Secretário – Oddoni Luigi; 2º Secretário – Antônio Carlos Malaman; 1º Tesoureiro – Alberto Luiz Esteves Teixeira; 2º Tesoureiro – Jacy Bezerra de Araújo; Diretor Geral de Esportes – Sir Peres de Barros; Relações Públicas – Manuel Augusto de Melo; Diretor de Promoções e Consultor Jurídico – José Ivan Lopes; Diretor Administrativo e Consultor Jurídico – Ramon Monteiro Back Van Buggenhout, Diretor de Patrimônio – Djalma de Carvalho Silva e Diretor do Departamento Médico – Francisco de Assis Dória Bastos.

 

Suas cores oficiais eram a preta e a branca. O uniforme era semelhante ao do Botafogo, do Rio de Janeiro, ou seja, camisas com listras verticais pretas e brancas, calção preto e meias brancas (que viria a ser adotado pelo Sobradinho mais tarde).
Sua estreia no futebol aconteceu em março do mesmo ano, quando teve início a I Copa Arizona de Futebol Amador, evento que reuniu 64 equipes amadoras de todo o Distrito Federal (alguns com passagens pelo quadro de filiados da Federação Metropolitana de Futebol – FMF) e era patrocinado pelos cigarros Arizona e pela Gazeta Esportiva.
No sistema eliminatório (mata-mata), a competição foi realizada de 23 de março até 25 de maio de 1975.  A Campineira fez sua estreia no dia 30 de março, no Gama, derrotando o local Clube Atlético Planalto por 4 x 2. Chegou até as semifinais, quando, no dia 18 de maio, foi derrotada pelo Humaitá, do Guará, por 2 x 1. Na decisão do 3º lugar, goleou o Penharol por 7 x 0.
Logo depois, participou do campeonato promovido pelo Departamento Autônomo, que teve início em junho de 1975, e foi disputado por 9 equipes. Foi vice-campeã no Torneio Início e campeã da Chave B do campeonato, classificando-se para a Fase Final.
Desligou-se deste Departamento antes de ser decidido o torneio e resolveu apostar no futebol oficial da Federação Metropolitana de Futebol, que na época ainda era amador.
Alguns jogadores do Campineira utilizados nessas duas competições atuariam mais tarde no campeonato oficial da F. M. F., tais como Sir Peres, Zé Afonso, Dázio, Zé Nunes, Vino e Dorival, entre outros.
No dia 12 de setembro de 1975 aconteceu a A.G.E. que aprovou a filiação do Campineira Futebol Clube nas categorias de profissional e amador.
Sua primeira competição oficial foi o Torneio Incentivo, com jogos nas preliminares dos encontros do Ceub no Campeonato Brasileiro de 1975, juntamente com Brasília e Humaitá. Sua estréia aconteceu no dia 13 de setembro de 1975, com derrota de 3 x 1 para o Humaitá. Ficou com a terceira e última colocação do torneio.
Logo depois, passou a participar do Campeonato Oficial da F.M.F., com mais sete equipes amadoras do Distrito Federal.
Antes do início do campeonato oficial, 13 jogadores que pertenciam ao Unidos de Sobradinho foram transferidos para a Campineira.
Após uma decisão extra com o CSU – Clube dos Servidores da Universidade de Brasília – UnB, sagrou-se campeã brasiliense de 1975. Sua campanha: 17 jogos, 11 vitórias, 2 empates e 4 derrotas. 32 gols a favor e 18 contra.
Em 17 de fevereiro de 1976 a Campineira comunicou à Federação Metropolitana de Futebol não ter condições de participar do campeonato de futebol de profissionais daquele ano.
Continuou disputando competições de futebol amador. Em uma delas, depois de vencer a chave de Brasília, obteve o vice-campeonato nacional da Copa Arizona de Futebol Amador, evento que contou, inicialmente, com a participação de mais de mil equipes, com eliminatórias regionais e cujas finais foram disputadas na cidade de São Paulo. Na decisão, a equipe brasiliense foi derrotada pelo Golfinho, de Guarulhos (SP), por 1 x 0.
A partida, em seu tempo normal, terminou empatada em 0 x 0, sendo necessária a realização da prorrogação. Só no segundo período desta prorrogação é que o Golfinho chegou à vitória.
No jogo final, a Campineira contou com esses jogadores: Ari, Cláudio, Zezão, Sir Peres e Marcos; Peba (Dorival), Toti e Júlio; Vino, Dázio (Antônio Carlos) e Santos. No jogo decisivo, a Campineira atuou sem o seu melhor atacante, o goleador Zé Afonso. 
Também no ano de 1976, a Campineira disputou o campeonato de juvenis. Um dos jogadores que revelou foi Kidão, zagueiro que defendeu por muitos anos outros clubes de Brasília.
Em 1977, a Campineira estava inscrita no Campeonato Regional de Sobradinho.
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FONTES & FOTO: Correio Brasiliense (DF) – José Ricardo Almeida – Almanaque do Futebol Brasiliense