Arquivo da categoria: 24. Vicente H. Baroffaldi

Vantagem do tricolor paulista contra os uruguaios Peñarol e Nacional

Os dois maiores clubes do UruguaiPeñarol e Nacional – somam elevado número de conquistas nacionais e internacionais. O Peñarol levantou três Copas Intercontinentais e cinco Libertadores, além de 48 títulos nacionais. Por seu turno, o Nacional conquistou três Copas Intercontinentais, três Libertadores e 43 títulos de campeão nacional.

O São Paulo Futebol Clube contra essas duas potências mundiais do futebol

No confronto com o Peñarol há um evidente equilíbrio: o São Paulo Futebol Clube venceu cinco vezes, perdendo quatro. Contra o Nacional, a diferença é apreciável: seis vitórias contra duas.
Na única vez em que São Paulo e Peñarol disputaram um título, o tricolor levou a melhor. Foi na Copa Conmebol de 1994, quando o expressinho tricolor estabeleceu 6 a 1 em casa e pode perder no jogo de volta, em Montevidéu (0 x 3). No Torneio Tereza Herrera de 1992, houve empate de 2×2, mas o São Paulo ganhou nos pênaltis, habilitando-se para a decisão.
Os jogos contra o Peñarol:
24.12.1944 – Peñarol 5 x 0 São Paulo – Amistoso
29.01.1963 – Peñarol 3 x 5 São Paulo – Amistoso
13.06.1970 – São Paulo 2 x 0 Penãrol – Amistoso
01.02.1975 – São Paulo 2 x 0 Peñarol – I Copa Internacional de São Paulo
20.08.1982 – Peñarol 1 x 0 São Paulo – Libertadores
14.09.1982 – São Paulo 0 x 1 Peñarol – Libertadores
14.08.1992 – Peñarol 2 x 2 São Paulo – Torneio Tereza Herrera
14.12.1994 – São Paulo 6 x 1 Peñarol – Copa Conmebol
21.12.1994 – Peñarol 3 x 0 São Paulo – Copa Conmebol
25.07.2001 – São Paulo 3 x 0 Peñarol – Mercosul
12.09.2001 – Peñarol 1 x 1 São Paulo – Mercosul
Jogos – 11; Vitórias – 5; Empates – 2; Derrotas – 4; Gols a favor – 21; Gols contra – 17; Saldo de gols – 4

Contra o Nacional, os brasileiros levaram a melhor nos jogos mais importantes, que foram pela Libertadores de 1992 e 2008. Três vitórias e um empate.
Os jogos contra o Nacional:
20.12.1944 – Nacional 3 x 1 São Paulo – Amistoso
15.03.1956 – São Paulo 3 x 4 Nacional – Torneio Roberto G. Pedrosa
23.06.1956 – Nacional 0 x 1 São Paulo – Taça do Atlântico
09.10.1960 – São Paulo 3 x 0 Nacional – Amistoso
15.01.1961 – Nacional 0 x 2 São Paulo – Torneio Internacional de Verão
16.02.1964 – Nacional 1 x 1 São Paulo – Torneio de El Salvador
28.04.1992 – Nacional 0 x 1 São Paulo – Libertadores
06.05.1992 – São Paulo 2 x 0 Nacional – Libertadores
30.04.2008 – Nacional 0 x 0 São Paulo – Libertadores
07.05.2008 – São Paulo 2 x 0 Nacional – Libertadores
Jogos – 10; Vitórias – 6; Empates – 2; Derrotas – 2; Gols a favor – 16; Gols contra – 8; Saldo de gols – 8

FONTES: São Paulo Internacional, Vicente Henrique Baroffaldi, Pontes/2012

Ferroviária de Araraquara, a ‘Locomotiva’, Ano X (1960)

Acontece a primeira viagem da Ferrinha ao exterior. Campanha magistral na Europa e África, culminando com vitória sobre o Porto, por 2 a 0, no estádio das Antas, quebrando uma invencibilidade de quase 50 jogos do time comandado por Otto Vieira, que perdeu o cargo por tal revés.

No Campeonato Paulista, um honroso 6º lugar.

Nº de ordem – Data – Jogo/Resultado – Finalidade – Goleadores Grenás
1 – 24.01.60 – Barretos 2 x 2 Ferroviária – Amistoso – Baiano e Benny
2 – 31.01.60 – Prudentina 1 x 1 Ferroviária – Amistoso – (?)
3 – 07.02.60 – Jaboticabal 1 x 3 Ferroviária – Amistoso – (?)
4 – 14.02.60 – Inter de Bebedouro 4 x 7 Ferroviária – Amistoso – Amaral (3), Dudu (2), Tuta e Cardoso
5 – 16.02.60 – Botafogo-SP 4 x 2 Ferroviária – Amistoso – (?)
6 – 18.02.60 – Uberaba 1 x 0 Ferroviária – Amistoso
7 – 21.02.60 – Uberlândia 1 x 2 Ferroviária – Amistoso – Bazzani (2)
8 – 23.02.60 – Uberlândia 2 x 2 Ferroviária – Amistoso – Benny e Bazzani
9 – 25.02.60 – Araguari 0 x 2 Ferroviária – Amistoso – (?)
10 – .02.60 – Uberaba 0 x 1 Ferroviária – Amistoso – Bazzani
11 – 06.03.60 – Fluminense-RJ 3 x 0 Ferroviária – Amistoso
12 – 12.03.60 – Ferroviária 3 x 2 Botafogo-SP – Amistoso – Gil (contra) e Benny (2)
13 – 16.03.60 – Ferroviária 5 x 1 Fluminense-RJ – Amistoso – Faustino, Bazzani, Baiano (2) e Dudu
14 – 20.03.60 – Tupã 2 x 5 Ferroviária – Amistoso – (?)
15 – 27.03.60 – Ferroviária 1 x 2 Portuguesa Santista – Amistoso – (?)
16 – 30.03.60 – Portuguesa Santista 2 x 2 Ferroviária – Amistoso – (?)
17 – 14.04.60 – Nacional (Portugal) 3 x 4 Ferroviária – Amistoso – Baiano (2), Benny e Bazzani
18 – 17.04.60 – Marítimo (Portugal) 0 x 2 Ferroviária – Amistoso – Baiano e Bazzani
19 – 22.04.60 – Nacional (Portugal) 0 x 2 Ferroviária – Amistoso – Baiano e Bazzani
20 – 01.05.60 – Sporting (Portugal) 1 x 0 Ferroviária – Amistoso
21 – 04.05.60 – Belenenses (Portugal) 1 x 2 Ferroviária – Amistoso – Benny e Baiano
22 – 08.05.60 – F.C. do Porto (Portugal) 0 x 2 Ferroviária – Amistoso – Bazzani e Miranda
23 – 10.05.60 – Sporting (Portugal) 1 x 1 Ferroviária – Amistoso – Faustino
24 – 24.05.60 – Farense (Portugal) 0 x 5 Ferroviária – Amistoso – Eusébio, Miranda (2), Faustino e Benny
25 – 26.05.60 – Atlético de Madrid (Espanha) 1 x 1 Ferroviária – Amistoso – Baiano
26 – 28.05.60 – Sporting Club de Luanda (Angola) 0 x 8 Ferroviária – Amistoso – Miranda (4), Palico, Baiano, Eusébio e Benny
27 – 29.05.60 – Seleção de Huambo (Angola) 0 x 4 Ferroviária – Amistoso – Baiano, Palico, Zé Maria e Miranda
28 – 31.05.60 – Seleção de Huila (Angola) 1 x 5 Ferroviária – Amistoso – Baiano (2), Dudu, Palico e Benny
29 – 02.06.60 – Seleção de Luanda (Angola) 0 x 7 Ferroviária – Amistoso – Dirceu, Palico, Eusébio, Dudu, Miranda e Baiano (2)
30 – 05.06.60 – Seleção de Natal (Moçambique) 1 x 8 Ferroviária – Amistoso – Baiano (2), Palico, Miranda (2), Dudu, Eusébio e Benny
31 – 10.06.60 – Seleção da Beira (Moçambique) 2 x 4 Ferroviária – Amistoso – Baiano, Eusébio e Benny (2)
32 – 11.06.60 – Seleção dos Naturais de Moçambique 1 x 3 Ferroviária – Amistoso – Miranda (3)
33 – 12.06.60 – Ferroviária de Beira (Moçambique) 1 x 6 Ferroviária – Amistoso – Bazzani, Faustino, Dudu, Palico, Zé Maria e Eusébio
34 – 16.06.60 – Seleção de Quelimane (Moçambique) 0 x 6 Ferroviária – Amistoso – Miranda, Baiano, Benny, Zé Maria e Eusébio (2)
35 – 18.06.60 – Seleção de Lourenço Marques (Moçambique) 0 x 3 Ferroviária – Amistoso – Palico (2) e Baiano
36 – 19.06.60 – Seleção do Transvaal (Moçambique) 0 x 12 Ferroviária – Amistoso – Benny (4), Faustino (2), Baiano (2), Eusébio (2), Dudu e Palico
37 – 29.06.60 – Ferroviária 0 x 2 Botafogo-SP – Campeonato Paulista
38 – 03.07.60 – Portuguesa Santista 2 x 3 Ferroviária – Campeonato Paulista – Dudu, Bazzani e Miranda
39 – 06.07.60 – Ferroviária 3 x 1 Jabaquara – Campeonato Paulista – Dudu, Miranda e Bazzani
40 – 10.07.60 – Juventus 0 x 1 Ferroviária – Campeonato Paulista – Dudu
41 – 17.07.60 – Ferroviária 5 x 0 Corinthians-PP – Campeonato Paulista – Baiano (2), Miranda, Dudu e Bazzani
42 – 20.07.60 – Corinthians 1 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista
43 – 21.07.60 – Estrada de Ferro Sorocabana 1 x 4 Ferroviária – Amist. (?)
44 – 24.07.60 – Caldense-MG 1 x 0 Ferroviária – Amistoso
45 – 28.07.60 – Machadense-MG 1 x 5 Ferroviária – Amistoso – Faustino (3), Miranda e Rafael (contra)
46 – 31.07.60 – Taubaté 3 x 1 Ferroviária – Campeonato Paulista – Benny
47 – 07.08.60 – Ferroviária 3 x 2 América – Campeonato Paulista – Faustino, Dudu e Baiano
48 – 14.08.60 – Ferroviária 1 x 2 Guarani – Campeonato Paulista – Bazzani
49 – 17.08.60 – Ferroviária 3 x 1 Portuguesa – Campeonato Paulista – Baiano (2) e Pimentel
50 – 21.08.60 – Noroeste 1 x 1 Ferroviária – Camp. Paulista – Pimentel
51 – 24.08.60 – Ferroviária 3 x 3 Ponte Preta – Campeonato Paulista – Baiano (2) e Faustino
52 – 28.08.60 – São Paulo 1 x 3 Ferroviária – Campeonato Paulista – Dudu, Baiano e Benny
53 – 04.09.60 – Ferroviária 4 x 0 Santos – Campeonato Paulista – Antoninho, Dalmo (contra), Baiano e Faustino
54 – 07.09.60 – XV de Piracicaba 2 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista
55 – 11.09.60 – Ferroviária 0 x 0 Palmeiras – Campeonato Paulista
56 – 14.09.60 – Comercial-RP 2 x 1 Ferroviária – Campeonato Paulista – Baiano
57 – 25.09.60 – Corinthians-PP 2 x 2 Ferroviária – Campeonato Paulista – Miranda (2)
58 – 01.10.60 – Ferroviária 1 x 2 Portuguesa Santista – Campeonato Paulista – Clóvis (contra)
59 – 05.10.60 – Botafogo-SP 2 x 3 Ferroviária – Campeonato Paulista – Faustino, Bazzani e Baiano
60 – 09.10.60 – Ferroviária 1 x 1 Comercial-RP – Campeonato Paulista – Miranda
61 – 16.10.60 – Ferroviária 6 x 0 Taubaté – Campeonato Paulista – Faustino (2), Miranda e Baiano (3)
62 – 20.10.60 – Ponte Preta 0 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista
63 – 23.10.60 – Inter de Limeira 4 x 1 Ferroviária – Amistoso – (?)
64 – 30.10.60 – Ferroviária 2 x 1 Corinthians – Campeonato Paulista – Pimentel
65 – 06.11.60 – Ferroviária 1 x 1 são Paulo – Campeonato Paulista – Baiano
66 – 10.11.60 – Jabaquara 2 x 4 Ferroviária – Campeonato Paulista – Baiano (2), Faustino e Dudu
67 – 13.11.60 – Ferroviária 6 x 2 Juventus – Campeonato Paulista – Bazzani, Pimentel (2), Faustino, Palico e Dudu
68 – 17.11.60 – Portuguesa 2 x 1 Ferroviária – Camp. Paulista – Baiano
69 – 20.11.60 – América 2 x 1 Ferroviária – Camp. Paulista – Pimentel
70 – 27.11.60 – Ferroviária 0 x 2 Noroeste – Campeonato Paulista
71 – 04.12.60 – Ferroviária 4 x 1 XV de Piracicaba – Campeonato Paulista – Palico (3) e Dudu
72 – 07.12.60 – Santos 5 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista
73 – 10.12.60 – Palmeiras 1 x 4 Ferroviária – Campeonato Paulista – Bazzani (2) e Pimentel (2)
74 – 18.12.60 – Guarani 2 x 4 Ferroviária – Campeonato Paulista – Ferrari (contra), Baiano (2) e Pimentel

Resumo da temporada de 1960/Ferroviária de Araraquara
Jogos – 74; Vitórias – 43; Empates – 13; Derrotas – 18
Gols a favor – 193; Gols contra – 99; Saldo de gols – 94

FONTES: Tópicos do Passado da AFE, de Antônio Jorge Moreira – O Caminho da Bola, Rubens Ribeiro/FPF 

“Expressinho” foi o grande campeão em 1975

Num jogo demasiadamente nervoso, principalmente em sua fase inicial, o time amador da Associação Ferroviária de Esportes derrotou o Sporting Benfica Araraquara pela contagem mínima, e com esse resultado abiscoitou o título máximo do Campeonato Amador/Divisão Especial, versão 1975, da Liga Araraquarense de Futebol (LAF).
Excelente público compareceu na tarde do dia 6 de dezembro de 1975 ao Estádio Municipal Siqueira Campos, em Araraquara, proporcionando uma arrecadação recorde de Cr$ 4.900,00.
O único tento da partida foi anotado aos 29 minutos da segunda fase, por intermédio do ponteiro esquerdo Ademir. Não chegou a ser um “frango”, mas houve falha do goleiro Djalma, uma das principais figuras do time benfiquense durante todo o campeonato, particularmente contra o Grêmio Desportivo da Polícia Militar.
O jogo, que teve um transcorrer normal, terminou em confusão e pancadaria, com jogador sendo expulso e torcedor invadindo o campo para agredir um dos bandeiras.
A Associação Ferroviária de Esportes, com o seu “expressinho”, jogou e venceu alinhando: João Luiz; Paulão, Mauro, Gil e Mingo; Hastel e Marcos; Marcuíra (Walmir), João Ari (a melhor figura em campo), Odair e Ademir.
O Benfica alinhou: Djalma; Morgado, Carlito, Nardinho e Cilas; Quico e Coca; Ditinho, Ivan (Wilsinho), Zé Eduardo e Basílio (Pedrinho).
Na arbitragem esteve Vital Maria Bueno Lopes, auxiliado pelos bandeiras Santo Gileno e Theobaldo Roberto Alves dos Santos. Representando a presidência da Liga Araraquarense de Futebol, compareceu Vicente Henrique Baroffaldi.

Fonte: O Diário (Araraquara), edição de 7 de dezembro de 1975.

Locomotiva, Ano IX (1959)

A melhor participação da Ferroviária no Campeonato Paulista se deu em 1959: terceiro lugar, ao lado do São Paulo e atrás apenas de Palmeiras e Santos, que decidiram o supercampeonato.

Nº de ordem – Data – Jogo/Resultado – Finalidade – Goleadores Grenás
1 – 25.01.59 – XV de Piracicaba 4 x 2 Ferroviária – Amistoso – Cardoso e Antoninho (pênalti)
2 – 28.01.59 – Ferroviária 5 x 2 Olaria-RJ – Amistoso – Baiano (2), Cardoso (2) e Gomes
3 – 31.01.59 – Ferroviária 5 x 3 XV de Piracicaba – Amistoso – Bazzani (3), Antoninho (pênalti) e Moacir
4 – 14.02.59 – Ferroviária 3 x 2 Portuguesa Santista – Amistoso – Boquita, Cardoso e Baiano
5 – 22.01.59 – Tupã 1 x 0 Ferroviária – Amistoso
6 – 25.02.59 – Corinthians-PP 0 x 3 Ferroviária – Amistoso – Bazzani, Boquita e Baiano
7 – 28.02.59 – Ferroviária de Assis 1 x 0 Ferroviária – Amistoso
8 – 04.03.59 – Rolândia (PR) 2 x 2 Ferroviária – Amistoso – Dirceu e Cardoso
9 – 05.03.59 – Arapongas (PR) 2 x 0 Ferroviária – Amistoso
10 – 08.03.59 – Londrina (PR) 3 x 4 Ferroviária – Amistoso – Baiano (2), Boquita e Tequinha
11 – 15.03.59 – Jaboticabal 0 x 0 Ferroviária – Amistoso
12 – 19.03.59 – XV de Jaú 2 x 1 Ferroviária – Amistoso – (?)
13 – 25.03.59 – Botafogo-SP 1 x 4 Ferroviária – Amistoso – Bazzani (2), Eusébio e Baiano
14 – 29.03.59 – Ferroviária 1 x 1 XV de Jaú – Amistoso – Antoninho (pênalti)
15 – 12.04.59 – Ferroviária 4 x 2 Catanduva – Amistoso – Amaral, Nelsinho, Cardoso e Baiano
16 – 15.04.59 – Ferroviária 3 x 3 Vasco da Gama-RJ – Amistoso – Paulinho (contra), Bazzani e Capelosa
17 – 18.04.59 – Ferroviária 2 x 2 Noroeste – Amistoso – (?)
18 – 01.05.59 – Tamoio 1 x 7 Ferroviária – Amistoso – Baiano (2), Amaral (2), Antoninho, Eusébio e Alcides
19 – 03.05.59 – Ferroviária de Botucatu 2 x 1 Ferroviária – Amistoso – (?)
20 – 14.05.59 – Penápolis (?) x (?) Ferroviária – Amistoso. (Vitória da AFE)
21 – 17.05.59 – Adamantina 0 x 4 Ferroviária – Amistoso – Benny (2), (?)
22 – 24.05.59 – Ferroviária 3 x 0 Juventus – Campeonato Paulista – Amaral (pênalti), Baiano e Benny
23 – 31.05.59 – XV de Piracicaba 0 x 1 Ferroviária – Campeonato Paulista – Dirceu
24 – 07.06.59 – Ferroviária 2 x 0 Jabaquara – Campeonato Paulista – Baiano (2)
25 – 13.06.59 – Comercial-SP 0 x 3 Ferroviária – Campeonato Paulista – Baiano, Amaral e Nei
26 – 21.06.59 – Ferroviária 4 x 2 Portuguesa – Campeonato Paulista – Bazzani (2), Nei e Capelosa
27 – 28.06.59 – Guarani 2 x 1 Ferroviária – Campeonato Paulista – Benny
28 – 05.07.59 – Ferroviária 2 x 0 Noroeste – Campeonato Paulista – Bazzani e Dirceu
29 – 19.07.59 – Palmeiras 2 x 1 Ferroviária – Camp. Paulista – Bazzani
30 – 26.07.59 – Ferroviária 1 x 0 Botafogo-SP – Camp. Paulista – Amaral
31 – 02.08.59 – São Paulo 2 x 2 Ferroviária – Campeonato Paulista – Benny e Cardoso
32 – 09.08.59 – América 1 x 2 Ferroviária – Campeonato Paulista – Nei e Cardoso
33 – 13.08.59 – Ferroviária 1 x 0 Ponte Preta – Camp. Paulista – Nei
34 – 19.08.59 – Santos 0 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista
35 – 26.08.59 – Ferroviária 4 x 2 Taubaté – Campeonato Paulista – Bazzani (2), Rubens (contra) e Baiano
36 – 30.08.59 – XV de Jaú 0 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista
37 – 07.09.59 – Nacional 2 x 4 Ferroviária – Campeonato Paulista – Cardoso (2), Benny e Nei
38 – 13.09.59 – Votuporanga 2 x 6 Ferroviária – Amistoso – (?)
39 – 17.09.59 – Ferroviária 5 x 1 Portuguesa Santista – Campeonato Paulista – Bazzani, Nei (2), Raul (contra) e Dirceu
40 – 20.09.59 – Comercial-RP 0 x 1 Ferroviária – Camp. Paulista – Amaral
41 – 27.09.59 – Ferroviária 3 x 1 Corinthians – Campeonato Paulista – Cardoso, Bazzani e Benny
42 – 08.10.59 – Ferroviária 2 x 0 XV de Piracicaba – Campeonato Paulista – Amaral e Cardoso
43 – 11.10.59 – Botafogo-SP 0 x 1 Ferroviária – Campeonato Paulista – Bazzani
44 – 16.10.59 – União São João/Ararense 1 x 4 Ferroviária – Amistoso – Nei, Bazzani, Cardoso e Baiano
45 – 22.10.59 – Ferroviária 5 x 1 Comercial-RP – Campeonato Paulista – Benny, Cardoso (2), Baiano e Nei (pênalti)
46 – 25.10.59 – Corinthians 2 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista
47 – 31.10.59 – Jabaquara 2 x 1 Ferroviária – Camp. Paulista – Bazzani
48 – 08.11.59 – Ferroviária 3 x 2 Comercial-SP – Campeonato Paulista – Benny, Savério (contra) e Cardoso
49 – 12.11.59 – Ponte Preta 0 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista
50 – 15.11.59 – Ferroviária 0 x 3 Palmeiras – Campeonato Paulista
51 – 19.11.59 – Ferroviária 7 x 1 América – Campeonato Paulista – Baiano (2), Bazzani (2), Benny (2) e Dudu
52 – 22.11.59 – Portuguesa Santista 1 x 3 Ferroviária – Campeonato Paulista – Bazzani (2) e Amaral
53 – 26.11.59 – Juventus 3 x 3 Ferroviária – Campeonato Paulista – Cardoso (2) e Amaral
54 – 29.11.59 – Ferroviária 1 x 1 Nacional – Campeonato Paulista – Luiz Carlos (contra)
55 – 02.12.59 – Taubaté 0 x 3 Ferroviária – Campeonato Paulista – Mexicano (contra), Ivã (contra) e Cardoso
56 – 06.12.59 – Ferroviária 2 x 5 Santos – Camp. Paulista – Bazzani (2)
57 – 12.12.59 – Portuguesa 5 x 1 Ferroviária – Camp. Paulista – Alcides
58 – 20.12.59 – Ferroviária 3 x 2 XV de Jaú – Campeonato Paulista – Bazzani (2) e Benny
59 – 23.12.59 – Ferroviária 3 x 0 Guarani – Campeonato Paulista – Dudu e Amaral (2)
60 – 27.12.59 – Ferroviária 0 x 1 São Paulo – Campeonato Paulista
61 – 30.12.59 – Noroeste 0 x 0 Ferroviária – Campeonato Paulista

Resumo da temporada 1959/ Ferroviária de Araraquara
Jogos – 61
Vitórias – 35
Empates – 12
Derrotas – 14
Gols pró – 139
Gols contra – 81
Saldo de gols – 58
Obs.: Não computados os gols do amistoso de 14 de maio, Penápolis x AFE (resultado não disponível).

Fontes:
Tópicos do Passado da AFE – Prof. Antônio Jorge Moreira
O Caminho da Bola, Rubens Ribeiro/FPF

IV Taça dos Invictos – FPF/1971

Por ter permanecido sem perder durante 14 jogos, a Associação Ferroviária de Esportes de Araraquara recebeu a IV Taça dos Invictos. O feito se deu por ocasião do Paulistinha de 1971, e a série da invencibilidade afeana seria dilatada para 16 jogos, no início de 1972.
A Ferroviária tornou-se vice-campeã do Torneio Paulistinha, versão 1971.
Paulistinha era uma fase classificatória para o Campeonato Paulista.

Fichas técnicas dos 14 jogos vencidos ou empatados pela Ferroviária de Araraquara, para a conquista da IV Taça dos Invictos da Federação Paulista de Futebol

Jogo – Ferroviária 4 x 2 Noroeste
Data – 03.10.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Jurandir Fonzi
Renda – Cr$ 4.092,00
Gols – Bebeto 12’30”, Nicanor 22 e Nei 34 do 1º; Marcos 9, Nei 25 e Brandão 29 do 2º
AFE – Carlos Alberto; Mariani, Antenor, Pádua e Pedro Rodrigues; Muri (Valtinho) e Ademir; Nicanor, Bebeto, Itamar (Bio) e Nei. Técnico: Almeida
Noroeste – Armando; Geraldo (Marcos), Djalma, Marco Antônio e Bira; Nascimento e Márcio; Batista (Coité), Odair, Brandão e Jurandir. Técnico: Baiano

Jogo – Ferroviária 0 x 0 Paulista
Data – 06.10.1971, quarta-feira (noite)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Roberto Nunes Morgado
Renda – Cr$ 4.382,00
AFE – Carlos Alberto; Mariani, Antenor, Pádua e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Nicanor, Bebeto, Bio (Valtinho) e Nei. Técnico: Almeida
Paulista – Gilson; Luizinho, Colombo, Guaraci e Jair; Ibraim e Benê (Lindemberg); Wilson, Adair, Jurandir e Wagner

Jogo – Botafogo 1 x 3 Ferroviária
Data – 10.10.1971, domingo (tarde)
Local – Estádio Santa Cruz, Ribeirão Preto
Árbitro – Wilmar Serra
Renda – Cr$ 10.968,00
Gols – Bebeto 40 do 1º; Bebeto 9, Muri (pênalti) 33 e Alemão (pênalti) 36 do 2º
Botafogo – Geninho; Gali, Roberto Corsini, Jackson e Murilo (Carlucci); Alemão e Alfredo; Paulinho, Nato (Paraguaio), Ferreira e Afrânio. Técnico: Diede Lameiro
AFE – Carlos Alberto; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir (Bazzani); Nicanor, Zé Luiz (Valtinho), Bebeto e Nei. Técnico: Almeida
Nota: Morre afogado, no rio Mogi Guaçu, o goleiro afeano Carlos Alberto, em 11 de outubro de 1971.

Jogo – Ferroviária 3 x 0 Guarani
Data – 24.10.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – José de Oliveira
Renda – Cr$ 7.851,00
Gols – Bebeto 10, Nicanor 14 e Nei 40 do 1º
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Ticão; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei (Valtinho). Técnico: Almeida
Guarani – Carlos; Wilson, Amaral, Alberto e Bezerra; Paulo e Flamarion; Barnabé, Washington, Luís Alberto e Nenê

Jogo – Juventus 0 x 0 Ferroviária
Data – 27.10.1971, quarta-feira (tarde)
Local – Rua Javari, São Paulo
Árbitro – Wilmar Serra
Juventus – Miguel; Celso, Carlos, Oscar e Osmar; Brida e Luiz Moraes (Brecha); Luiz Antônio, Adnã, Sérgio e Antoninho. Técnico: Milton Buzetto
AFE – Sérgio; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Marília 1 x 2 Ferroviária
Data – 31.10.1971, domingo (tarde)
Local – Marília-SP
Árbitro – Renato de Oliveira
Expulsões – Nicanor e Valdemar, 27 do 1º
Renda – Cr$ 25.769,00
Gols – Henrique Pereira, de pênalti, 28 do 1º; Zé Luiz 4 e 20 do 2º
Marília – Mão-de-Onça (Franz); Juvenal, Bô, Paulinho e Henrique Pereira; Ari e Valdemar; Osmar, Toninho, Vani (Helinho) e Ivo. Técnico: Souza Arantes
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Ticão; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Ferroviária 1 x 0 América
Data – 07.11.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Roberto Nunes Morgado
Renda – Cr$ 8.589,00
Gol – Bebeto 31 do 1º
AFE – Sérgio Bergantin; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Bebeto, Zé Luiz, Itamar (Valtinho) (Bazzani) e Nei. Técnico: Almeida
América – Marco; Paulinho, Dobreu, John Paul e Valter; Alfredo e Bazzaninho; Mazinho (Rubinho), Paraná, Milton (Didi) e Joãozinho. Técnico: Vail Mota

Jogo – Comercial 1 x 1 Ferroviária
Data – 14.11.1971, domingo (tarde)
Local – Est. Palma Travassos, Ribeirão Preto
Árbitro – Edson Walter Pantozzi
Renda – Cr$ 22.700,00
Gols – Paulo Bim 29 e Itamar 39 do 2º
Comercial – Pascoalim; Batalhão, Leonardo, Poli (Maurício) e Klein; Jair Gonçalves e Golê; Joãozinho, Jair Bala, Paulo Bim e Mário Augusto. Técnico: Armando Renganeschi
AFE – Sérgio Bergantin; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Nicanor (Bebeto), Zé Luiz, Bebeto (Itamar) e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Ferroviária 0 x 0 Portuguesa Santista
Data – 21.11.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – José Clemente de Oliveira
Renda – Cr$ 6.996,00
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida
Portuguesa Santista – Edson; Alberto (Celso), Lima (Célio), Cláudio e Campina; Roberto e Ferreira; Antenor, Jaime, Verneck e Mingo. Técnico: Filpo Nuñes

Jogo – XV de Piracicaba 1 x 1 Ferroviária
Data – 24.11.1971, quarta-feira (noite)
Local – Barão de Serra Negra, Piracicaba
Árbitro – Oscar Scolfaro
Gols – Foguinho (contra), 21 do 1º; Ademir 44 do 2º
XV – Roque; Nei, Macalé, Foguinho e Arlindo; Zé Carlos e Ademir; Bira (Ditinho), Tadeu, Pitanga e Cardosinho
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri (Bebeto) e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto (Itamar) e Nei. Técnico: Almeida
Obs. – Aos 20 do 2º, Pádua cometeu pênalti, defendido por Sérgio Bergantin.

Jogo – Ferroviária 0 x 0 São Bento
Data – 28.11.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Wilmar Serra
Renda – Cr$ 7.758,00
Expulsão – Chicão (São Bento), 22 do 2º
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir (Bazzani); Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida
São Bento – Luiz Antônio; Aranha, Mendes, Geraldo e Fernando; Gonçalves e Chicão; Nelson (Hertz), Adilson, Valdomiro e Tota (Vicente). Técnico: Marcos

Jogo – Noroeste 0 x 0 Ferroviária
Data – 01.12.1971, quarta-feira (noite)
Local – Alfredo de Castilho, Bauru
Árbitro – José de Oliveira
Noroeste – Luiz Carlos; Oldair, Renato, Davi e Edmo; Foguinho e Nascimento; Jair, Amauri (Hamilton), Márcio e Silva
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei

Jogo – Paulista 1 x 1 Ferroviária
Data – 05.12.1971, domingo (tarde)
Local – Jayme Cintra, Jundiaí
Árbitro – Arnaldo Fonseca Cabral
Renda – Cr$ 3.113,00
Gols – Muri (pênalti) 22 e Aloísio 45 do 2º
Paulista – Gilson; Luizinho, Guaraci, Colombo e Jaci; Adail e Benê (Garrincha); Cláudio, Aloísio, Jurandir e Vagner
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir (Itamar); Nicanor, Zé Luiz, Bebeto (Ticão) e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Ferroviária 1 x 0 Botafogo
Data – 12.12.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Roberto Nunes Morgado
Renda – Cr$ 12.635,00
Gol – Itamar 15 do 2º
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Itamar (Bio) e Nei. Técnico: Almeida
Botafogo – Tonho; Gali, Roberto, Manoel e Luiz Celso; Jackson e Alfredo; Geraldo (Nato), Alemão (Marco Antônio), Ferreira e Galdino

Fonte: Tópicos do Passado da AFE (Prof. Antônio Jorge Moreira)

Por ter permanecido sem perder durante 14 jogos, a Associação Ferroviária de Esportes de Araraquara recebeu a IV Taça dos Invictos. O feito se deu por ocasião do Paulistinha de 1971, e a série da invencibilidade afeana seria dilatada para 16 jogos, no início de 1972.
A Ferroviária tornou-se vice-campeã do Torneio Paulistinha, versão 1971.
Paulistinha era uma fase classificatória para o Campeonato Paulista.

Fichas técnicas dos 14 jogos vencidos ou empatados pela Ferroviária de Araraquara, para a conquista da IV Taça dos Invictos da Federação Paulista de Futebol

Jogo – Ferroviária 4 x 2 Noroeste
Data – 03.10.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Jurandir Fonzi
Renda – Cr$ 4.092,00
Gols – Bebeto 12’30”, Nicanor 22 e Nei 34 do 1º; Marcos 9, Nei 25 e Brandão 29 do 2º
AFE – Carlos Alberto; Mariani, Antenor, Pádua e Pedro Rodrigues; Muri (Valtinho) e Ademir; Nicanor, Bebeto, Itamar (Bio) e Nei. Técnico: Almeida
Noroeste – Armando; Geraldo (Marcos), Djalma, Marco Antônio e Bira; Nascimento e Márcio; Batista (Coité), Odair, Brandão e Jurandir. Técnico: Baiano

Jogo – Ferroviária 0 x 0 Paulista
Data – 06.10.1971, quarta-feira (noite)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Roberto Nunes Morgado
Renda – Cr$ 4.382,00
AFE – Carlos Alberto; Mariani, Antenor, Pádua e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Nicanor, Bebeto, Bio (Valtinho) e Nei. Técnico: Almeida
Paulista – Gilson; Luizinho, Colombo, Guaraci e Jair; Ibraim e Benê (Lindemberg); Wilson, Adair, Jurandir e Wagner

Jogo – Botafogo 1 x 3 Ferroviária
Data – 10.10.1971, domingo (tarde)
Local – Estádio Santa Cruz, Ribeirão Preto
Árbitro – Wilmar Serra
Renda – Cr$ 10.968,00
Gols – Bebeto 40 do 1º; Bebeto 9, Muri (pênalti) 33 e Alemão (pênalti) 36 do 2º
Botafogo – Geninho; Gali, Roberto Corsini, Jackson e Murilo (Carlucci); Alemão e Alfredo; Paulinho, Nato (Paraguaio), Ferreira e Afrânio. Técnico: Diede Lameiro
AFE – Carlos Alberto; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir (Bazzani); Nicanor, Zé Luiz (Valtinho), Bebeto e Nei. Técnico: Almeida
Nota: Morre afogado, no rio Mogi Guaçu, o goleiro afeano Carlos Alberto, em 11 de outubro de 1971.

Jogo – Ferroviária 3 x 0 Guarani
Data – 24.10.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – José de Oliveira
Renda – Cr$ 7.851,00
Gols – Bebeto 10, Nicanor 14 e Nei 40 do 1º
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Ticão; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei (Valtinho). Técnico: Almeida
Guarani – Carlos; Wilson, Amaral, Alberto e Bezerra; Paulo e Flamarion; Barnabé, Washington, Luís Alberto e Nenê

Jogo – Juventus 0 x 0 Ferroviária
Data – 27.10.1971, quarta-feira (tarde)
Local – Rua Javari, São Paulo
Árbitro – Wilmar Serra
Juventus – Miguel; Celso, Carlos, Oscar e Osmar; Brida e Luiz Moraes (Brecha); Luiz Antônio, Adnã, Sérgio e Antoninho. Técnico: Milton Buzetto
AFE – Sérgio; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Marília 1 x 2 Ferroviária
Data – 31.10.1971, domingo (tarde)
Local – Marília-SP
Árbitro – Renato de Oliveira
Expulsões – Nicanor e Valdemar, 27 do 1º
Renda – Cr$ 25.769,00
Gols – Henrique Pereira, de pênalti, 28 do 1º; Zé Luiz 4 e 20 do 2º
Marília – Mão-de-Onça (Franz); Juvenal, Bô, Paulinho e Henrique Pereira; Ari e Valdemar; Osmar, Toninho, Vani (Helinho) e Ivo. Técnico: Souza Arantes
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Ticão; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Ferroviária 1 x 0 América
Data – 07.11.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Roberto Nunes Morgado
Renda – Cr$ 8.589,00
Gol – Bebeto 31 do 1º
AFE – Sérgio Bergantin; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Bebeto, Zé Luiz, Itamar (Valtinho) (Bazzani) e Nei. Técnico: Almeida
América – Marco; Paulinho, Dobreu, John Paul e Valter; Alfredo e Bazzaninho; Mazinho (Rubinho), Paraná, Milton (Didi) e Joãozinho. Técnico: Vail Mota

Jogo – Comercial 1 x 1 Ferroviária
Data – 14.11.1971, domingo (tarde)
Local – Est. Palma Travassos, Ribeirão Preto
Árbitro – Edson Walter Pantozzi
Renda – Cr$ 22.700,00
Gols – Paulo Bim 29 e Itamar 39 do 2º
Comercial – Pascoalim; Batalhão, Leonardo, Poli (Maurício) e Klein; Jair Gonçalves e Golê; Joãozinho, Jair Bala, Paulo Bim e Mário Augusto. Técnico: Armando Renganeschi
AFE – Sérgio Bergantin; Pádua, Fernando, Ticão e Pedro Rodrigues; Muri e Ademir; Nicanor (Bebeto), Zé Luiz, Bebeto (Itamar) e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Ferroviária 0 x 0 Portuguesa Santista
Data – 21.11.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – José Clemente de Oliveira
Renda – Cr$ 6.996,00
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida
Portuguesa Santista – Edson; Alberto (Celso), Lima (Célio), Cláudio e Campina; Roberto e Ferreira; Antenor, Jaime, Verneck e Mingo. Técnico: Filpo Nuñes

Jogo – XV de Piracicaba 1 x 1 Ferroviária
Data – 24.11.1971, quarta-feira (noite)
Local – Barão de Serra Negra, Piracicaba
Árbitro – Oscar Scolfaro
Gols – Foguinho (contra), 21 do 1º; Ademir 44 do 2º
XV – Roque; Nei, Macalé, Foguinho e Arlindo; Zé Carlos e Ademir; Bira (Ditinho), Tadeu, Pitanga e Cardosinho
AFE – Sérgio Bergantin; Pedro Rodrigues, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri (Bebeto) e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto (Itamar) e Nei. Técnico: Almeida
Obs. – Aos 20 do 2º, Pádua cometeu pênalti, defendido por Sérgio Bergantin.

Jogo – Ferroviária 0 x 0 São Bento
Data – 28.11.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Wilmar Serra
Renda – Cr$ 7.758,00
Expulsão – Chicão (São Bento), 22 do 2º
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir (Bazzani); Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei. Técnico: Almeida
São Bento – Luiz Antônio; Aranha, Mendes, Geraldo e Fernando; Gonçalves e Chicão; Nelson (Hertz), Adilson, Valdomiro e Tota (Vicente). Técnico: Marcos

Jogo – Noroeste 0 x 0 Ferroviária
Data – 01.12.1971, quarta-feira (noite)
Local – Alfredo de Castilho, Bauru
Árbitro – José de Oliveira
Noroeste – Luiz Carlos; Oldair, Renato, Davi e Edmo; Foguinho e Nascimento; Jair, Amauri (Hamilton), Márcio e Silva
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Bebeto e Nei

Jogo – Paulista 1 x 1 Ferroviária
Data – 05.12.1971, domingo (tarde)
Local – Jayme Cintra, Jundiaí
Árbitro – Arnaldo Fonseca Cabral
Renda – Cr$ 3.113,00
Gols – Muri (pênalti) 22 e Aloísio 45 do 2º
Paulista – Gilson; Luizinho, Guaraci, Colombo e Jaci; Adail e Benê (Garrincha); Cláudio, Aloísio, Jurandir e Vagner
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir (Itamar); Nicanor, Zé Luiz, Bebeto (Ticão) e Nei. Técnico: Almeida

Jogo – Ferroviária 1 x 0 Botafogo
Data – 12.12.1971, domingo (tarde)
Local – Fonte Luminosa, Araraquara
Árbitro – Roberto Nunes Morgado
Renda – Cr$ 12.635,00
Gol – Itamar 15 do 2º
AFE – Sérgio Bergantin; Mariani, Fernando, Pádua e Zé Carlos; Muri e Ademir; Nicanor, Zé Luiz, Itamar (Bio) e Nei. Técnico: Almeida
Botafogo – Tonho; Gali, Roberto, Manoel e Luiz Celso; Jackson e Alfredo; Geraldo (Nato), Alemão (Marco Antônio), Ferreira e Galdino

Fontes: Tópicos do Passado da AFE (Prof. Antônio Jorge Moreira); e revista Placar.

Contra o Boca Juniors, o maior número de jogos internacionais do São Paulo

O Boca Juniors é o adversário estrangeiro mais frequente do São Paulo. Contra ninguém mais o SPFC atuou tantas vezes, na esfera internacional. Foram 20 jogos realizados, que mostram equilíbrio de forças, levando o clube de La Bombonera uma vantagem mínima: 8 vitórias contra 7. Em competições oficiais, porém, o clube argentino tem se dado melhor.

Os jogos:
04.01.1947 – São Paulo 0 x 1 Boca Juniors – Amistoso
28.01.1948 – São Paulo 0 x 1 Boca Juniors – Amistoso
11.03.1956 – São Paulo 4 x 0 Boca Juniors – Torneio Roberto G. Pedrosa
26.02.1960 – Boca Juniors 5 x 2 São Paulo – Amistoso
25.01.1961 – Boca Juniors 1 x 5 São Paulo – Torneio Internac. de Verão
11.05.1961 – Boca Juniors 1 x 1 São Paulo – Amistoso
29.06.1961 – São Paulo 1 x 1 Boca Juniors – Amistoso
07.07.1993 – Boca Juniors 1 x 0 São Paulo – Copa de Ouro Sul-Americana
10.07.1993 – São Paulo 1 x 1 Boca Juniors – Copa de Ouro Sul-Americana
19.10.1994 – Boca Juniors 2 x 0 São Paulo – Supercopa Libertadores
26.10.1994 – São Paulo 1 x 0 Boca Juniors – Supercopa Libertadores
13.09.1995 – São Paulo 1 x 0 Boca Juniors – Supercopa Libertadores
10.10.1995 – Boca Juniors 2 x 3 São Paulo – Supercopa Libertadores
15.01.1997 – São Paulo 3 x 1 Boca Juniors – Amistoso
31.07.1999 – Boca Juniors 5 x 1 São Paulo – Mercosul
08.09.1999 – São Paulo 1 x 1 Boca Juniors – Mercosul
07.09.2006 – Boca Juniors 2 x 1 São Paulo – Recopa Sul-Americana
14.09.2006 – São Paulo 2 x 2 Boca Juniors – Recopa Sul-Americana
19.09.2007 – Boca Juniors 2 x 1 São Paulo – Copa Sul-Americana
26.09.2007 – São Paulo 1 x 0 Boca Juniors – Copa Sul-Americana

Performance são-paulina contra o Boca Juniors
Jogos – 20
Vitórias – 7
Empates – 5
Derrotas – 8
Gols pró – 29
Gols contra – 29

Fonte: São Paulo Internacional, Vicente Henrique Baroffaldi, Pontes/2012

O que essa Locomotiva já transportou!!!

Falando-se em nomes curiosos e exóticos no futebol… o que a Locomotiva da EFA – a AFE – já conduziu!!!
Lá nos primeiros tempos, teve ESPANADOR (1951 a 53), CASCÃO (52), FERRO (53/54), PORUNGA (51 a 53 e 58 a 61). O que é Porunga? Diz o “Aurélio”: Vaso de couro, para líquidos.
Mas o que mais chama a atenção é, indiscutivelmente, o transporte que a AFE fez em 1958. Nada mais nada menos que ABCISSA. O que é abcissa? De novo recorremos ao “Aurélio”. Vamos encontrar essa palavra na Geometria Analítica: Numa reta, a distância dum ponto a outro tomado como origem; coordenada de um ponto sobre uma reta. Em um sistema cartesiano, coordenada referente ao eixo dos xx.
Mas para nós, do futebol, Abcissa foi um beque que estreou na Ferrinha em 02 de fevereiro de 1958, no amistoso Barretos 1 x 4 Ferroviária. A equipe grená naquele dia: Rosan; Abcissa e Elcias; Dirceu, Antoninho (China) e Cardarelli; Araraquara (Valter), Baiano, Otávio (Eusébio), Bazzani (Carica) e Alípio.
Notem o nome de Araraquara na ponta-direita. Sim, na Ferroviária de Araraquara houve um jogador (em 57/58) com o nome da cidade: Araraquara. E o interessante é que ele era natural de Santos.
Mas a Locomotiva transportou LULA(s) (primeiro em 52; depois, de 72 a 75; e também em 91), LAMBARI (54/55), PEIXINHO (61 a 63 e 68 a 70), Renato PEIXE (2007), Adriano PEIXE (2009) e TABARANA (2008/09)
Transportou MELÃO (61/62) e COQUINHO (64 e 73/74); objetos e ferramentas como MACHADO (66 a 69), DADO (66/67), Wilson BOTÃO (66/67), CABINHO (70), TINTEIRO (77), RADAR (78/79), TOQUINHO (87 a 89).
Recebeu e conduziu pássaros: PASSARINHO (66/67), MARITACA (66 a 69), Dudu ARARAS (2008), Tiago TIZIU (2010).
Teve também produtos alimentícios: MAISENA (69), Ernani BANANA (86), Rubens FEIJÃO (87), CACAU (90 a 92).
A fauna esteve bem representada: GUARÁ (73), Ademir LOBO (91), Douglas ONÇA (79 a 84). Teve em seus “vagões”, ABELHA (82/83), ARANHA (78, 81, 82), GALO (79/81), Marinho RÃ (82, 98), PAVÃO (88).
Um elemento fortíssimo da natureza se fez representar: o fogo, através de FOGOSA (62), FOGUEIRA (63 a 70), FOGUINHO (2003). Teve também o Beto FAÍSCA (83).
E as patentes não faltaram: CAPITÃO (63 a 65), CORONEL (65); além de todo um contingente: BATALHÃO (73/74).
Mas a ferrovia alcançou também a rodovia: FORDINHO (51), Beto FUSCÃO (84) e Valdo CAMINHONEIRO (88/89).
Pra suavizar e embelezar suas instalações, a Locomotiva contou com DAMA (85 a 87 e 92) e ROSA (89).
Teve também o seu lado bélico, de guerra: Roberto GRANADA (87).
Uma locomotiva não poderia prescindir da FUMAÇA (Orlando,83) ou evitar a FERRUGEM (Marcos, 83 a 86).
Os religiosos também estiveram perfilados: Mauro PASTOR (1973 a 77 e 85) e BISPO (78 a 81).
A máquina ferroviária transportou riquezas como GRAFITE (2001) e o já citado FERRO.
Teve mais de um CARRASCO, aliás, pai e filho: Wilson (75 a 77 e 85) e Max (2005/06).
A flora se fez e faz representar: Anderson CARVALHO (2008) e Fabrício CARVALHO (elenco atual). Não faltou nem o TARUGO (88), cujo significado é sabugo.
Gente de várias procedências também seguiu os trilhos: RUSSO (52/53), PARAGUAIO (53/54), ALEMÃO (56), CHINA (57/58).
Para finalizar, não poderia deixar de ser citado, lembrando a musiquinha do nosso cancioneiro (O trem de ferro, quando sai de Pernambuco, vai fazendo chic chic até chegar no Ceará), o Valdir CHIC CHIC (85/86).
O que essa famosa Locomotiva não transportou ao longo de seis décadas…!!!

Obs.: O livro Ferroviária em campo traz a listagem dos nomes dos jogadores que defenderam a Ferroviária de 1951 a 2010.

Um feito insuperável

Hoje em dia divulga-se muito a porcentagem de aproveitamento de um clube dentro e fora de casa, em uma competição.

Passam-se algumas rodadas e já se percebe que nenhum dos participantes está mais com 100% de aproveitamento, mesmo em jogos efetuados em seus domínios.

Quando um time sustenta a totalidade dos pontos ganhos, em casa ou fora de seu reduto, tem-se como certo que esse é um clube grande, jamais intermediário ou pequeno.

Mas houve uma vez, ou pelo menos uma vez, em que um clube incipiente em termos de Paulistão – era o seu quarto ano seguido de presença na divisão principal do certame bandeirante e do bloco dos meros coadjuvantes – se agigantou e foi protagonista de um feito inigualável para os seus padrões.

Foi no Campeonato Paulista de 1959, e tratou-se da Associação Ferroviária de Esportes, que venceu 12 vezes seguidas em seu estádio (Dr. Adhemar Pereira de Barros, mais divulgado como Fonte Luminosa). Toda essa dúzia de jogos valendo pelo difícil Campeonato Paulista.

A série foi iniciada justamente na primeira rodada do campeonato, em 24 de maio de 1959, contra o C.A. Juventus, e prolongou-se até 15 de novembro, quando a Ferrinha recebeu o Palmeiras e foi abatida por 3 a 0.

Antes disso, porém, transcorreu quase toda a temporada oficial sem que a Ferrinha conhecesse, na Fonte, o dissabor de um revés ou mesmo de um empate. Doze jogos, doze vitórias. E vitórias maiúsculas, contra times do porte de um Corinthians e de uma Portuguesa (quando esta era respeitada como clube grande), ambos derrotados por diferença de dois gols.

Não era apenas obtenção de vitórias; o que mais impressionava era ver o futebol maiúsculo exibido pelos comandados de José Guillermo Agnelli.

Foi tamanho o sucesso grená em 1959, que logo no primeiro semestre do ano subsequente ela empreendia a sua primeira excursão ao exterior, por gramados lusos e espanhóis, além de campos – nem sempre gramados – da África portuguesa.

Um feito extraordinário, fantástico, que muito provavelmente jamais será superado ou mesmo igualado, e que por isso mesmo merece ocupar este espaço precioso com a divulgação das fichas técnicas dos 12 jogos vencidos pela Ferroviária, consecutivamente, em seu estádio, no ano de 1959, pelo certame bandeirante.

1ª vitória – Ferroviária 3 x 0 Juventus

14.05.1959, domingo (tarde); Árbitro: Antônio Musitano; Renda: Cr$ 74.650,00; Gols: Amaral (pênalti), 17 e Baiano, 43 do 1º; Benny, 40 do 2º; AFE: Rosan; Ismael e Antoninho; Dirceu, Rodrigues e Osni; Amaral, Cardoso, Baiano, Nei e Benny; Juventus: Claudinei; Julinho e Homero; Cássio, Clóvis e Pando; Zeola, Palico, Baltazar, Buzzone e Rodrigues

2ª vitória – Ferroviária 2 x 0 Jabaquara

Equipe da AFE contra o Jabaquara, de pé: Rosan, Ismael, Antoninho, Dirceu, Rodrigues e Osni; agachados: Amaral, Baiano, Ney, Bazani e Beni. (Arquivo O Imparcial)

07.06.1959, domingo (tarde); Árbitro: Anacleto Pietrobon; Renda: Cr$ 86.075,00; Gols: Baiano, 28 do 1º e 12 do 2º; AFE: Rosan; Ismael e Antoninho; Dirceu, Rodrigues e Osni; Amaral, Baiano, Nei, Bazzani e Benny; Jabaquara: Barbosinha; Macedo e Sarno; Darci, Miguel e Ivan; Jorge, Luiz, Vasconcelos, Bugre e Carlinhos

3ª vitória – Ferroviária 4 x 2 Portuguesa

Equipe da AFE contra a Portuguesa, de pé: Rosan, Ismael, Antoninho, Dirceu, Rodrigues e Osni; agachados: Capelosa, Ney, Baiano, Bazani e Beni. (Arquivo O Imparcial)

21.06.1959, domingo (tarde); Árbitro: Francisco Moreno; Renda: Cr$ 209.850,00; Gols AFE: Nei, 32 do 1º; Bazzani, 19 e 35, e Capeloza, 43 do 2º; Gols Lusa: Ocimar, 19 do 1º e Servílio, 15 do 2º; AFE: Rosan; Ismael, Antoninho e Osni; Dirceu e Rodrigues; Capeloza, Nei, Baiano, Bazzani e Benny; Portuguesa: Carlos Alberto; Mário Ferreira, Ditão e Juths; Hermínio e Vilela; Ocimar, Didi, Servílio, Zé Carlos e Raul Klein

4ª vitória – Ferroviária 2 x 0 Noroeste

05.07.1959, domingo (tarde); Árbitro: Dino Pasini; Renda: Cr$ 84.600,00; Gols: Bazzani, 37 do 1º e Dirceu, 35 do 2º; AFE: Rosan; Ismael e Antoninho; Dirceu, Rodrigues e Cardarelli; Amaral, Nei, Baiano, Bazzani e Benny; Noroeste: Julião; Pedro e Zarrir; Diógenes, Gaspar e Nelsinho; Batista, Edir, Marinho, Fernando e Ismar

5ª vitória – Ferroviária 1 x 0 Botafogo-RP

26.07.1959, domingo (tarde); Árbitro: Francisco Moreno; Renda: Cr$ 164.850,00; Gol: Amaral, 4 do 1º; AFE: Rosan; Ismael e Antoninho; Dirceu, Rodrigues e Cardarelli; Amaral, Baiano, Nei, Bazzani e Benny; Botafogo: Machado; Egídio e Benedito Julião; Hugo, Antônio Julião e Gil; Antoninho, Laerte, Silva, Mário e Dodô. Obs.: O encontro entre essas duas agremiações passou a ser chamado “Clássico Bota-Ferro”, do interior.

6ª vitória – Ferroviária 1 x 0 Ponte Preta

13.08.1959, quinta-feira (noite); Árbitro: Pedro Calil; Renda: Cr$ 113.400,00; Gol: Nei, 12 do 1º; AFE: Rosan; Porunga e Antoninho; Dirceu, Rodrigues e Cardarelli; Baiano, Cardoso, Nei, Dudu e Benny; Ponte Preta: Nino; Pirani, Derem e Carlito Roberto; Pitico e Carlinhos; Nivaldo, Wilse, Paulinho, Gamba e Jansen; Obs.: Nei, da AFE, perdeu um pênalti aos 27 do 2º.

7ª vitória – Ferroviária 4 x 2 Taubaté

26.08.1959, quarta-feira (noite); Árbitro: Telêmaco Pompeu; Renda: Cr$ 170.900,00; Gols AFE: Bazzani, 28 do 1º; Rubens (contra), 13, Baiano, 35 e Bazzani, 41 do 2º; Gols Taubaté: Renatinho, 6 e Gardel, 31 do 1º; AFE: Rosan; Elcias e Antoninho; Dirceu, Rodrigues e Cardarelli; Dudu, Baiano, Nei, Bazzani e Benny; Taubaté: Rossi; Mexicano, Rubens e Zé Carlos; Gardel e Celso; Evaldo, Renatinho, Tec, Ivan e Valter Prado

8ª vitória – Ferroviária 5 x 1 Portuguesa Santista

17.09.1959, quinta-feira (noite); Árbitro: Stefan Walter Glanz; Renda: Cr$ 125.925,00; Gols AFE: Bazzani, 40” e Nei, 7 do 1º; Raul (contra), 13, Dirceu, 22 e Nei, 25 do 2º; Gol Port. Sant.: Edemir, 19 do 1º; AFE: Rosan; Porunga e Antoninho; Dirceu, Rodrigues e Cardarelli; Amaral, Cardoso, Nei, Bazzani e Benny; Portuguesa Santista: Aparecido; Pixu, Raul e Henrique; Clóvis e Jorge; Bota, Edemir, Grilo, Perinho e Valdo

9ª vitória – Ferroviária 3 x 1 Corinthians

27.09.1959, domingo (tarde); Árbitro: Francisco Moreno; Renda: Cr$ 583.650,00 (recorde na Fonte); Gols AFE: Cardoso, 23 e Bazzani, 38 do 1º; Benny, 40 do 2º; Gol Corinthians: Miranda, 9 do 2º; Expulsão: Rafael (Cor.), 42 do 2º; AFE: Rosan; Porunga e Antoninho; Dirceu, Rodrigues e Cardarelli; Amaral, Cardoso, Nei, Bazzani e Benny; Corinthians: Gilmar; Benedito e Oreco; Valmir, Goiano e Roberto Belangero; Miranda, Joãozinho, Joaquinzinho, Rafael e Tite

10ª vitória – Ferroviária 2 x 0 XV de Piracicaba

08.10.1959, quinta-feira (noite); Árbitro: Casemiro Gomes; Renda: Cr$ 105.465,00; Gols: Amaral, 90” do 1º e Cardoso, 19 do 2º; AFE: Rosan; Porunga e Antoninho; Dirceu, Rodrigues e Cardarelli; Amaral, Cardoso, Nei, Bazzani e Benny; XV de Piracicaba: Orlando; Clélio, Cardinalli e Dema; Biguá e Drace; Alfredinho, Nilo, Oraci, Pita e Nelsinho

11ª vitória – Ferroviária 5 x 1 Comercial-RP

22.10.1959, quinta-feira (noite); Árbitro: Olten Aires de Abreu; Renda: Cr$ 125.300,00; Gols AFE: Benny, 7 e Cardoso, 10 do 1º; Cardoso, 18, Baiano, 30 e Nei (pênalti), 45 do 2º; Gol Comercial-RP: Carlos César, 17 do 2º; AFE: Rosan; Porunga e Antoninho; Dirceu, Rodrigues e Cardarelli; Baiano, Cardoso, Nei, Bazzani e Benny; Comercial-RP: Paulo; Arruda, Valdemar e Toninho; Parracho e Vastinho; Noca, Almeida, Gato, Lero e Carlos César

12ª vitória – Ferroviária 3 x 2 Comercial-SP

08.11.1959, domingo (tarde); Árbitro: Antônio Musitano; Renda: Cr$ 84.225,00; Gols AFE: Benny, 15 do 1º; Savério (contra), 24 e Cardoso, 40 do 2º; Gols Comercial-SP: Tantos, 29 do 1º e Osvaldo, 13 do 2º; AFE: Rosan; Ismael e Antoninho; Dirceu, Rodrigues e Osni; Dudu, Cardoso, Nei, Bazzani e Benny; Comercial-SP: Nivaldo; Diógenes, Savério e Alan; Maurinho e Rubens de Almeida; Tantos, Orlando, Alvacir, Mituca e Osvaldo; Obs.: Algumas garrafas foram atiradas em um dos bandeirinhas. O estádio da Fonte foi interditado e a AFE teve de atuar no Estádio Municipal de Araraquara, contra o América de Rio Preto.

 

Nessas 12 vitórias seguidas na Fonte Luminosa, pelo certame paulista de 1959, a Ferroviária assinalou 35 gols e sofreu apenas 9.

O quadro afeano perdeu a invencibilidade em casa no 13º jogo, ao enfrentar o Palmeiras (que viria a ser o supercampeão paulista), pela contagem de 3 a 0. Mas no jogo seguinte em casa, realizado no Estádio Municipal pela interdição do estádio da Fonte, a Ferroviária aniquilou o América de Rio Preto, ao abatê-lo pelo dilatado marcador de 7 a 1, em 19 de novembro.

No dia 29 de novembro, a Ferroviária decepcionou a sua torcida ao empatar em Araraquara com o Nacional da Capital, um dos times mais fracos da competição; resultado: 1 a 1.

No dia 6 de dezembro, a esquadra avinhada do Interior recebeu o Santos, fez 1 a 0 mas não resistiu ao poderio de Pelé e companhia, perdendo de goleada: 5 a 2.

Em 20 de dezembro, uma vitória sem brilho contra o XV de Jaú, por 3 a 2; mas três dias depois, triunfo expressivo sobre o Guarani, 3 a 0.

E no dia 27 de dezembro, despedindo-se de sua torcida, a Ferroviária perdeu para o São Paulo por 1 a 0.

Foram 19 partidas em Araraquara, com 15 vitórias, 1 empate e 3 derrotas (para os três times mais fortes do certame: Palmeiras, Santos e São Paulo). Os grenás assinalaram 51 gols na presença de seus torcedores, sofrendo 22. Uma campanha de clube grande, marcando o início de destacadas presenças na Primeira Divisão do Campeonato Paulista.

Atrás apenas de Palmeiras e Santos, que terminaram juntos na primeira colocação e decidiram o certame em três partidas extras, a Ferroviária terminou em terceiro lugar, ao lado do São Paulo FC.

Fontes:
Tópicos do Passado da AFE (Prof. Antônio Jorge Moreira);
O Caminho da Bola, Rubens Ribeiro/FPF;
Arquivo pessoal
Texto: Vicente Henrique Baroffaldi
Edição: Paulo Luís Micali