Arquivo da categoria: 01. Sérgio Mello

Barra Futebol Clube – Macaé (RJ): quatro vezes campeão do Campeonato Citadino!

POR: Sérgio Mello

O Barra Futebol Clube foi uma agremiação da cidade de Macaé, situado na região Norte Fluminense do estado do Rio de Janeiro. Fundado no domingo, do dia 1º de Maio de 1938. As suas cores: azul e branco.

A sua Sede estava localizada na Avenida Luiz Lírio, nº 1.451, no bairro da Barra, em Macaé. Ao longo de pouco mais de cinco décadas, o clube foi figura presente no Campeonato Citadino de Macaé. Durante esse período o Barra conquistou cinco vezes o título: 1975, 1976, 1978, 1979 e 1991.

Na abertura do turno final, no domingo, do dia 05 de fevereiro de 1975, o Barra empatou com o União Nacional em 1 a 1, no Estádio Expedicionário. Gols de Valdeci para o União e Adilson para o Barra. O árbitro da partida foi William de Miranda Cooper, tendo como auxiliares Paulo Moreira da Silva e Jalciene Silva. A renda da partida foi de 556 cruzeiros.

Foto enviado por Douglas Nunes

União: Maninho; José Augusto, Clóvis, Ditão e Tita; William e Agenor (Juvenil); Valdeci, Geraldo, Nuca e Onofre (Romeu).

Barra F.C.: Ivan; Jorge, Paulinho (Adir), Fonseca e José Augusto; Lira (Denildo) e Cici; Adilson (José Carlos), Daco, Deneci (Antônio Carlos) e Celinho (Paulinho).

Barra Futebol Clube campeão Citadino de Macaé de 1975

Em Maio de 1978, Luís Pinheiro foi eleito presidente do Barra, enquanto Moacir Pinto foi o vice-presidente. Luís Pinheiro foi o responsável pela construção do Estádio Dr. Cláudio Moacyr de Azevedo.

No sábado, do dia 19 de Novembro de 1994, o clube se fundiu com o União Macaé, dando origem a Associação Esportiva Macaé Barra Clube. No entanto, em 1995, problemas extra-campo culminaram com o fechamento de seu departamento de futebol, encerrando completamente as atividades. Em 1997, o clube ainda jogou com Campeonato Carioca da 2ª Divisão e também a Copa Rio, mas ficou na última colocação.

Time base de 1974: Ivan; Jorge, Paulinho (Adir), Fonseca e José Augusto; Lira (Denildo) e Cici; Adilson (José Carlos), Daco, Deneci (Antônio Carlos) e Celinho (Paulinho).

Time base de 1975: Adenauto; Paulino, Fernando, Selemias e Otacílio; Paulo e Édson; Deneci, Daco, Denildo e Célio.

Time base de 1977/78: Milton; Doca, Terezo, Nemias e Celso II; Denecy e Felizardo; Paulinho, Lira e Célio I.

FOTOS: Acervo de Vitor Bernardes – Acervo de Douglas Nunes, filho do ex-jogador Lira

FONTES: Wikipédia – Flávio Rebel – Jornal dos Sports (RJ) – O Fluminense (RJ)

Pôster Raro: C.R. Vasco da Gama Bicampeão da Taça Guanabara de 1976 e 1977

EM PÉ (esquerda para a direita): Orlando Fantoni (técnico), Orlando Lelé, Mazarópi, Carlos Roberto Zanata, Geraldo, Jair Bragança, “Não identificado“, Gaúcho, Fernando, Marco Antonio e Eduardo Santana “Pai Santana” (massagista);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Roberto Dinamite, Luís Augusto, Zandonaide, Gilson Paulino, Argeu, Ramon, Dirceu “Formiguinha”, Zé Mário, Silvinho e Abel.

Foto posada do Clube de Regatas Vasco da Gama Bicampeão da Taça Guanabara de 1976 e 1977. O time base foi o seguinte: Mazzaropi; Orlando Lelé, Abel, Geraldo e Marco Antônio; Zé Mário, Zanata (Paulo Roberto ou Helinho) e Dirceu “Formiguinha” (Guina ou Zandonaide); Wilsinho (Luís Fumanchu), Roberto e Ramón (Paulinho). Técnico: Orlando Fantoni.

Abaixo a campanha do Machão da Colina, Campeão da Taça Guanabara de 1977!

DataAdversárioPlacarGols-Vasco
27.03.1977Goytacaz2-1Roberto(2)
03.04.1977Bangu6-0Ramón(2), Orlando(2), Roberto, Luís Fumanchu
06.04.1977Campo Grande4-0Roberto, Ramón, Luís Fumanchu, Orlando
10.04.1977América0-1
13.04.1977Olaria3-0Roberto, Dirceu, Luís Fumanchu
17.04.1977Madureira7-1Zanata(2), Luís Fumanchu, Roberto(2), Ramón(2)
24.04.1977Flamengo3-0Zanata, Roberto(2)
27.04.1977São Cristóvão3-0Roberto, Ramón, Marco Antônio
01.05.1977Volta Redonda1-0Zanata
08.05.1977Fluminense1-0Ramón
15.05.1977Portuguesa3-1Roberto, Luís Fumanchu, Dirceu
18.05.1977Bonsucesso2-1Roberto(2)
25.05.1977Americano3-0Ramón(2), Roberto
29.05.1977Botafogo2-0Roberto Dinamite (2)

FOTO: Arquivo pessoalRevista Placar

FONTES: Wikipédia – NetVasco

Taça Amazonas de 1972: resultados e números, que resultou no Bicampeonato do Fast Clube!!

A 5ª edição da Taça Amazonas de 1972, organizado Federação Amazonense de Futebol (FAF), teve início no domingo, do dia 09 de Julho e terminou na quinta-feira, do dia 24 de agosto de 1972.

Ao todo foram marcados 42 gols em 15 jogos, o que deu uma média de 2,8 gols por partida.

Por decisão do Conselho Arbitral, América Futebol Clube e Sul América Esporte Clube não disputaram o torneio. Com isso, participaram seis equipes, todos da cidade de Manaus:

Associação Atlética Rodoviária;

Atlético Rio Negro;

Nacional Fast Club;

Nacional Futebol Clube;

Olímpico Clube;

São Raimundo Esporte Clube.

Fast Club fatura o Bi

Como o Campeonato Estadual foi realizado no primeiro semestre, a Taça Amazonas foi realizado para preencher a lacuna do segundo semestre do futebol no estado.

Campeão da Taça Amazonas de 1971, o Fast Club acabou conquistando, de forma invicta, o bicampeonato. No decorrer da competição, o Nacional, campeão amazonense de 1972, que vinha afirmando que não daria tanta importância ao torneio, acabou sendo indicado como representante amazonense no Campeonato Brasileiro de Clubes e assim, jogou com os reservas.

A Taça ficou paralisada por uma semana, de 1º a 9 de agosto, para a Federação realizar uma partida da Seleção Amazonense contra a Seleção Olímpica do Brasil, antes de embarcar para os Jogos Olímpicos de Verão de 1972, em Munique.

Enquanto era um momento misto para o Nacional, que estava em excursão por Roraima, ele voltou para Manaus e foi disputar os jogos da Taça enquanto os campeões foram focar no Campeonato Nacional de Clubes.

O amistoso realizado no dia 6 de setembro de 1972 entre Seleção do Amazonas e Seleção Olímpica do Brasil terminou com a vitoria dos donos da casa. Na preliminar, Olímpico e Rodoviária, jogaram pela Taça Amazonas. O resultado foi:

6 de setembro de 1972 – Sel. do Amazonas 1×0 Sel. Olímpica do Brasil – Estádio Vivaldo Lima – Renda: Cr$ 81.629,00 – Público: 16.253 pagantes.

Sem disputar o torneio, a disputa terminou entre Fast Clube e São Raimundo. O jogo entre os dois foi o último do torneio, e, antes do jogo que poderia garantir o desempate, o elenco do São Raimundo foi a um centro espírita para que seu time encontrasse tranquilidade para enfrentar o jogo. Não funcionou e o Fast Club venceu, sem nenhuma derrota, e se tornou bicampeão do torneio.

Abaixo as 15 partidas realizadas na Taça Amazonas de 1972:

1ª Rodada:

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
09/07/1972Olímpico2X2São RaimundoParque AmazonenseCr$ 2.433,00429
12/07/1972Fast Clube2X0Rio NegroVivaldo LimaCr$ 8.722,002.121
16/07/1972Nacional3X1RodoviáriaVivaldo LimaCr$ 10.665,00Não divulgado

2ª Rodada:                               

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
19/07/1972São Raimundo4X3Rio NegroIsmael BenignoCr$ 3.474,001.193
23/07/1972Fast Clube2X1RodoviáriaParque AmazonenseCr$ 7.081,002.086
26/07/1972Nacional1X0OlímpicoIsmael BenignoCr$ 9.365,002.759

3ª Rodada:

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
30/07/1972Rio Negro2X1RodoviáriaParque AmazonenseCr$ 3.702,001.117
06/08/1972Olímpico2X1RodoviáriaVivaldo LimaCr$ 81.629,0016.253 *
09/08/1972São Raimundo3X1NacionalIsmael BenignoCr$ 8.107,002.581

* Preliminar do amistoso Seleção do Amazonas x Seleção Olímpica do Brasil

4ª Rodada:

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
13/08/1972Fast Clube3X3OlímpicoVivaldo LimaCr$ 50.951,0012.957
13/08/1972Rio Negro1X0NacionalVivaldo LimaCr$ 50.951,0012.957

5ª Rodada:

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
17/08/1972Olímpico1X0Rio NegroIsmael BenignoCr$ 6.038,00Não divulgado

4 e 5ª Rodada (atrasada):

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
20/08/1972São Raimundo0X0RodoviáriaVivaldo LimaCr$ 53.716,0013.427
20/08/1972Fast Club1X1NacionalVivaldo LimaCr$ 53.716,0013.427

3ª Rodada (atrasada):

DATAR E S ULTAD  O  SLOCALRENDAPÚBLICO
24/08/1972Fast Clube1X0São RaimundoIsmael BenignoCr$ 18.358,002.746

CLASSIFICAÇÃO FINAL

CLUBESPGJVEDGPGCSG
Fast Clube85320954
São Raimundo65221972
Olímpico65221871
Nacional55212660
Rio Negro4520368-2
Rodoviária1501449-5

FAST CLUBE (AM)                       1          X         0          SÃO RAIMUNDO E.C. (AM)

LOCALEstádio Ismael Benigno, “da Colina“, bairro São Raimundo, em Manaus (AM)
CARÁTERDecisão da Taça Amazonas de 1972
DATAQuinta-feira, do dia 24 de Agosto de 1972
HORÁRIO19 horas (de Brasília)
PÚBLICO2.746 pagantes
RENDACr$ 18.358,00
ÁRBITROJúlio Cezar (FAF)
AUXILIARESManuel Luís Bastos (FAF) e Antonio Pereira (FAF)
FAST CLUBEMarialvo; Antonio Piola, Casemiro, Zequinha Piola e Pompeu; Zezinho e Holanda; Mano (Paulo), Jorge Cuíca, Nilson e Ivo (Barrote). Técnico: Ismael Kurtz  
SÃO RAIMUNDOToinho; Zé Raimundo, Paulinho, Itamar e Nascimento; Adonias e Almir; Bôlo (Ronildo), Saúva (Luís Darque), Rolinha e Orange. Técnico: Arlindo Loucahrds
GOLIvo aos 31 minutos (Fast Clube), no 1º Tempo.
PRELIMINARPolícia Militar 2 x 0 Polícia Federal
OBSERVAÇÃODurante a partida preliminar, o jogo foi paralisado por cerca de 20 minutos por falta de luz. Nesse jogo estava em disputa a Taça Duque de Caxias, ofertada pelo General Álvaro Cardoso, do comando militar da Amazônia

Bilheteria geral por clube:

NacionalCr$ 32.268,00
Fast ClubeCr$ 47.674,00
São RaimundoCr$ 25.851,00
Rio NegroCr$ 15.619,00
OlímpicoCr$ 14.562,00
RodoviáriaCr$ 10.938,00

PS: Para ler os recortes dos jornais é só dar um Zoom!

FONTES: Wikipédia – Jornal do Commercio (AM)

Campeão Carioca de 1926: São Cristóvão F.R. lança “Projeto Cadete 1926” para retornar esse ano a esfera profissional

O São Cristóvão de Futebol e Regatas foi Fundado no dia 12 de Outubro de 1898 com o nome de Club de Regatas São Christóvão. No dia 13 de Fevereiro de 1943, ocorreu a fusão com o São Christóvão Athletic Club (Fundado no dia 15 de Julho de 1909).

O maior título conquistado foi, indiscutivelmente, o Campeonato Carioca de 1926. A campanha foi memorável: 30 pontos em 18 jogos; 14 vitórias, dois empates e duas derrotas; marcando 70 gols, sofrendo 37 e um saldo pomposo de 33 tentos.    

O São Cri-Cri sempre foi, ao longo de sua história, um celeiro de craques. Em Figueirinha, Ronaldo Fenômeno, João Paulo, Djalminha e Leônidas da Silva deram os primeiros chutes. E João Cantuária consagrou sua vida ao clube. 

Porém, em 2021, quando torcedores e simpatizantes recordaram os 95 anos do primeiro título carioca do São Cristóvão, a diretoria tomou uma atitude drástica. O time Cadete decidiu que não disputaria o Campeonato Carioca da Série C (o equivalente à quinta divisão).

Após dois anos “sabático” o São Cristóvão de Futebol e Regatas segue o refrão da música de Jorge Aragão: “(…) Levanta, sacode a poeira e dá volta por cima” e planeja o retorno ao futebol profissional.

A meta é clara: voltar a disputar as competições subir as divisões. O centenário do título estadual de remo já passou em 2018, mas o de futebol será em 2026. E, sejam noventa minutos ou cem anos, como diria Cazuza, “o tempo não para”. 

Estádio Figueira de Melo com Capacidade para 1.800 pessoas

Por isso, o São Cristóvão acaba de lançar o “Projeto Cadete 1926“, formado por profissionais de diversas áreas e todos os seus membros estão relacionados diretamente com o universo do futebol.

Com um olhar profissional e apolítico devolver a grandeza ao Clube, resgatar a credibilidade e prestígio do mercado e de sua torcida perante as demais do Estado do Rio de Janeiro.

Uma gestão que atinja todos os pontos críticos do clube e desenvolva o melhor ambiente e infraestrutura para prática de esportes, com INOVAÇÃO, HONESTIDADE, CRIATIVIDADE, EQUILÍBRIO FINANCEIRO e PARCEIROS de alto nível

Institucionalmente, temos como objetivos:

• Realizar eventos que aproximem o clube da população, eventos na sede: esportivos, sociais, culturais e lazer em geral, trazer o bairro para dentro do clube.

• Captar através de oportunidades REAIS de estágios e trabalhos mão de obra qualificada voltada para todas as áreas que atingem o futebol, como: administração, educação física, nutrição e fisioterapia.

• Criação do museu RONALDO, na própria sede voltado para o maior atleta já revelado pelo clube, com isso atrair um número maior de visitantes.

um plano de patrocínio coletivo para 2023, cujas cotas têm valores a partir de R$ 2 mil mensais.

O clube contam com duas sedes: na Rua Figueira de Melo (do lado do Elevado Rufino Pizarro), nº 200, e a náutica, diante da estação Maré do BRT. Ambas com potencial para publicidade, eventos e ações sociais (uma delas relevou Giovanna Carneiro, campeã de jiu-jítsu)

Tem também uma equipe de e-sports, modalidade que conta com grande audiência. Além das categorias de base, onde se continua a garimpar os talentos em formação.

Mas falta o time principal, para lançamento dos novos profissionais. E para devolver o São Cristóvão à elite do futebol carioca. Aos interessados em divulgar suas marcas e associar sua imagem à tradição e à simpatia do Clube Cadete, o contato para obter a íntegra do projeto e tirar dúvidas é:

pelo email – presidencia.saocristovao@gmail.com

ou pelo celular/Whatsapp – (21) 99116-1361.

Para maiores informações o PDF explicando de forma minuciosa:

FONTES: Laércio Becker – São Cristóvão de Futebol e Regatas

Escudo raro de 1906: Foot-Ball and Athletic Club – Rio de Janeiro (RJ)

POR: Sérgio Mello

O Football and Athletic Club foi uma agremiação da cidade do Rio de Janeiro (RJ). Fundado no domingo, do dia 27 de Setembro de 1903, por moradores dos bairros da Tijuca, Andaraí e Engenho Velho {São Francisco Xavier do Engenho Velho é uma antiga freguesia (conjunto de bairros) que compreendia toda a região hoje denominada Grande Tijuca}.

As cores escolhidas foram o vermelho e o branco. Porém, é importante ressaltar que o verde foi agregado, não sabemos se num curto período ou de forma esporádica. No desenho acima, há o verde num dos uniformes, realizado no domingo, do dia 20 de Maio de 1906, no campo da Rua Sá Ferrer, na derrota para o Bangu pelo placar de 3 a 1.

A sua Sede era no Andaraí, e depois na Rua Haddock Lobo, nº 187 A, na Tijuca. A sua Praça de Esportes (terreno da antiga Praça Hippodromo Nacional) ficava na Rua Campos Sales, na Tijuca, na zona norte do Rio.

O seu campo de treino ficava na Rua Asylo Izabel (atual Rua Mariz e Barros), na Tijuca. Pelo seu campo passava o Bonde de Asylo Izabel, servindo também os Bondes de Andarahy (Leopoldo) e Villa Izabel que transpunham perto.

Suas cores eram o vermelho e o branco. A sua 1ª Diretoria foi constituída pelos seguintes membros e cargos:

Presidente – Claudino Reis;

Procurador – Arthur Irineu de Souza;

Thesoureiro – Joaquim José de Almeida Coutinho;

Secretário – Oscar Fagundes.

Descrição da bandeira, uniforme e cores

Seu uniforme consiste em camisas vermelhas com o monograma F.A.C. em branco no peito e calções brancos. Sua bandeira era listrada em vermelho e branco na horizontal com o monograma no quadrante superior esquerdo em vermelho, em estilo semelhante à bandeira dos Estados Unidos. Em uma partida amistosa contra o Bangu Atlético Clube, em 1904, o clube usou um uniforme tricolor (verde, branco e vermelho).

O Football and Athletic Club seguiu vencendo amistosos e logo se tornou uma das equipes mais fortes da cidade, contando com bom número de sócios na zona norte.

Foto posada do Football and Athletic Club, em 20/05/1906

Athletic ajudou a fundar a Liga Metropolitana de Football

A partir da iniciativa dos dirigentes do Athletic, este em conjunto com os clubes Fluminense, Botafogo, Bangu, Paysandu e Rio Cricket fundaram a Liga Metropolitana de Football, no sábado, do dia 08 de Julho de 1905.  que organizou o Campeonato Carioca da 1ª Divisão de 1906.

Athletic jogou o 1º Campeonato Carioca da 1ª Divisão em 1906

O Athletic, no entanto, terminou em sexto e último lugar (foram dois pontos em 10 jogos: uma vitória e nove derrota; marcando dois gols, sofrendo 55 tentos e um saldo negativo de 53). A única vitória aconteceu na última rodada, em razão do Rio Cricket, não ter comparecido para jogar no Campo da Guanabara, em Laranjeiras. Consequentemente o Athletic foi declarado vencedor por W.O.

Mudança: sai o ‘Athletic’ e entra o ‘Internacional

Na quarta-feira, do dia 21 de novembro de 1906, mudou a sua denominação Associação Athletica Internacional. A sua Diretoria foi formada com os seguintes membros e cargos:

Presidente – tenenteSantiago Rivaldo;

Vice-Presidente – José da Rocha Gomes;

1° Secretário – Lindolpho Costa;

2° Secretário – Gaspar Marques Leite;

1° Thesoureiro – Armando de Carvalho;

2° Thesoureiro – Arnaldo Werneck Campello;

Procurador – João Leite;

Comissão de Campo – Hildebrando Paranhos; Alberto Alvarenga, “Baby”; John Walmsley e Álvaro Alvarenga.

Em 1907, também disputou o campeonato ao ficar em 3° lugar, empatado com o Paysandu. A Internacional ainda seguiu disputando alguns poucos amistosos, até o seu fim definitivo, nos idos de 1912.

Algumas formações do Foot-Ball and Athletic Club

Time base de 1904:

Goal keeper – Octavio Nascimento Silva (Americo Couto e Irineu de Souza);

Full-backs – Armando Cerqueira (Luiz Steele ou Luiz Maia) e Gaspar Leite (Arthu Irinco de Souza ou Jayme Cardoso);

Half-backs – Cesar Leite (Octavio Jardim), Lindolpho Costa (Amélio P. Silva) e Antonio Pereira da Silva (Carlos Leite ou I. Paranhos);

Forwards – Ary Werneck (João Pereira), Antonio Carneiro de Mendonça (Raul Muniz), Francisco Coelho (Álvaro de Alvarenga), Jerony Mesquita (Mario Kock de Vasconcellos) e Antonio Martins Pereira (Alberto de Alvarenga, ‘Baby’);

Reservas – Cordeiro Junior e Armando de Carvalho.

Capitães: Francisco Coelho, Alberto de Alvarenga e Armando Cerqueira.

Time base de 1905:

Goal keeper – Octavio Nascimento Silva (Arnaldo Cerqueira);

Full-backs – Luiz Steele e Hildebrando Paranhos (Gaspar Leite);

Half-backs – Frank Slade, Luiz Maia (Cesar Paranhos) e Alberto de Alvarenga, ‘Baby’ (Souza Netto);

Forwards – Antonio Carneiro de Mendonça (Guedes de Mello), Adhemar Faria (A. Vieira), Julio Cramer (Alencar), Nabuco (Teixeira Pinto) e Augusto Alvarenga (Carlos Leite).

Time base de 1906:

Goal keeper – Octavio Nascimento Silva (J. Maragliano, Americo Couto e Ary Werneck);

Full-backs – H. Helbert (H. Ellis ou Armando Motta) e Hildebrando Paranhos (Luiz Steele);

Half-backs – Luiz Maia (Edgard), Gaspar Leite  (Julio Cramer) e Cesar Paranhos (Arnaldo Cerqueira ou Djalma Bittencourt);

Forwards – B. Alvarenga (João Pereira), J. Abreu (J. Allen), Amado Gay Filho (John Walmsley) e Adhemar Faria (Torres ou Alberto de Alvarenga, ‘Baby’).

Capitão: Luiz Maia.

Colaboraram: Auriel de Almeida – Flávio Almeida

FOTO: Acervo de Cláudio Galvão

FONTES: Correio da Manhã (RJ) – Wikipédia – Revista da Semana (RJ) – Jornal do Brasil (RJ) – Jornal do Commercio (RJ)

Fotos posadas da Seleção Brasileira: Final da Copa do Mundo de 1970

EM PÉ (esquerda para a direita): Carlos Alberto Torres, Félix, Piazza, Brito, Clodoaldo e Everaldo;
AGACHADOS (esquerda para a direita): Mário Américo (massagista), Jairzinho, Gérson, Tostão, Pelé, Rivellino e Nocaute Jack (massagista). 

A Taça do Mundo é nossa!! Na tarde de domingo, do dia 21 de Junho de 1970, a Seleção Brasileira colocou a Itália na roda e se sagrou Tricampeã do Mundo ao golear pelo placar de 4 a 1, no Estádio Azteca, na final do Copa do Mundo FIFA, no México. Os gols da partida foram marcados por Pelé, Gérson, Jairzinho e Carlos Alberto Torres. Boninsegna fez o gol de honra dos.

Com a conquista, o Brasil encerrou uma campanha de seis vitórias em seis jogos, tornando-se a 1ª equipe a ter 100% de aproveitamento nas Eliminatórias e na Copa do Mundo. Além disso, também foi o primeiro time a chegar ao tricampeonato mundial, fato que lhe garantiu a posse definitiva da taça Jules Rimet. Além deste título, o Brasil foi campeão também em 1958 e 1962.

Com todos os jogadores disponíveis para a partida, Zagallo levou a campo o que tinha de melhor para a Seleção Canarinho. Os italianos vinham de uma batalha histórica contra a Alemanha Ocidental na semifinal da Copa do Mundo. Altamente considerado um dos melhores jogos da história dos Mundiais, a partida terminou com triunfo da Azzurra por 4 a 3, após dois tempos extras. Os 90 minutos terminaram empatados em 2 a 2, a Itália chegou a sair na frente na prorrogação, sofreu novo empate e finalmente fez o gol da classificação, aos 114 minutos de partida.

Todo esse desgaste fez com que o Brasil chegasse à final com um pouco mais de disposição física. Além disso, a Itália é sempre um grande adversário, por sua escola tradicional de futebol, mas a Alemanha de Gerd Mûller e Franz Beckenbauer se apresentava como um dos melhores times do torneio.

A partida ainda marcou uma série de feitos individuais para a Seleção Brasileira. Jairzinho terminou o Mundial como vice-artilheiro, com sete gols, e se tornou o primeiro campeão a marcar em todos os seis jogos de sua seleção. Pelé voltou a marcar em uma final de Copa do Mundo e se tornou o único jogador três vezes campeão mundial da história. O Rei ainda terminou a competição com seis assistências, um recorde até hoje em passes para gol na mesma edição de um Mundial.

História do jogo

EM PÉ (esquerda para a direita): Carlos Alberto Torres, Félix, Brito, Piazza, Clodoaldo, Everaldo e Admildo Chirol (preparador físico);
AGACHADOS (esquerda para a direita): Jairzinho, Gérson, Tostão, Pelé e Rivellino. 

Apesar do cansaço da semifinal, a Itália começou bem a partida no calor do Azteca. Em um início equilibrado, a Azzurra foi a primeira a finalizar na final da Copa do Mundo. A oportunidade surgiu logo aos dois minutos de jogo, em finalização de fora da área de Riva, que foi muito bem defendida por Félix.

Nos minutos seguintes, o Brasil ameaçou em duas cobranças de falta de Rivellino, mas a ‘Patada Atômica’ não acertou em cheio nenhuma delas. Uma foi para fora e a outra para as mãos do goleiro Albertosi. Mas o arqueiro italiano não levaria tanta sorte na próxima chance.

O relógio marcava 18 minutos de jogo quando Tostão bateu lateral pela esquerda. Rivellino, de primeira, esperou a bola quicar para alçá-la na área. Era só o que ele precisava fazer. em meio aos gigantes italianos, Pelé, de 1,72 metro de altura, subiu muito e testou para o fundo da rede. Estava aberto o placar na Cidade do México.

Após o gol de Pelé, a Itália ficou um pouco atordoada em campo e deu espaço para o Brasil dominar mais a partida. Os italianos só voltariam à carga perto dos 30 minutos de primeiro tempo, em chutes de fora da área sem muito perigo. O jogo parecia controlado, mas nunca se pode subestimar a Itália em um jogo de Copa do Mundo.

Aos 37 minutos, em bola tocada por Brito, Clodoaldo tentou sair jogando com um toque de calcanhar para Everaldo, sem ver o companheiro. O meia também não enxergou a chegada de Roberto Boninsegna, que roubou a bola e, depois de dividida entre Félix e Brito, completou para o gol vazio: 1 a 1.

O Brasil quase desempatou a partida antes do intervalo. Na verdade, chegou a fazer o 2 a 1, quando Pelé dominou a bola dentro da área e chutou de bico para o fundo do gol italiano. Mas o juiz alemão Rudi Glockner anulou o tento, marcado aos 45 minutos de jogo. O árbitro pegou a bola e saiu para o túnel, encerrando o primeiro tempo.

Segundo tempo

Mário Jorge Lobo Zagallo

Disposta a decidir o jogo, a Seleção Brasileira voltou em outra velocidade para a segunda etapa. Logo aos dois minutos, Carlos Alberto fez ultrapassagem, recebeu de Jairzinho e cruzou seco. A bola passou pela pequena área, mas Pelé não conseguiu completar para o gol.

Mais solto no meio, Gérson subia ainda mais, pressionando o sistema defensivo da Itália, que apelava para as faltas. Foram várias oportunidades de bola parada na entrada da área italiana nos primeiros 15 minutos de segundo tempo. Em uma delas, Pelé rolou para Rivellino, que bateu de direita e a bola explodiu na trave. Na outra, a Patada Atômica veio direto e só não estufou a rede porque Albertosi fez uma defesa monumental.

A única boa chance da Itália nesse início de segundo tempo veio quando Domenghini tentou cruzar, a bola bateu em Everaldo e parou na rede pelo lado de fora. Mas o domínio era brasileiro e não demorou para a Seleção transformar a pressão no desempate.

Aos 20 minutos do segundo tempo, Gérson pegou sobra após jogada de Jairzinho. Na intermediária, cortou para a perna esquerda e soltou uma bomba. A Canhotinha de Ouro só parou no fundo da rede, um golaço de tirar o fôlego no Azteca, o primeiro de Gérson na Copa do Mundo.

O golpe, que já seria duro para a Itália, ficou ainda pior apenas cinco minutos depois. Gérson lançou para a área e encontrou Pelé. De cabeça, o Rei escorou para Jairzinho, que, meio aos trancos e barrancos, completou para o gol, o sétimo dele no torneio. 

Com o 3 a 1 no placar, o Brasil se encontrava praticamente com as mãos na taça. Já cansada em campo, a Itália não mostrava muita força para reagir. E o Brasil seguia em busca do quarto gol, que veio aos 42 minutos, da melhor maneira possível.

A jogada começou lá atrás, quando Tostão voltou para ajudar Everaldo na marcação, roubando a bola de Domenghini. A pelota caiu nos pés de Brito, que a empurrou para Clodoaldo. O Corró aproveitou a descida de Pelé e Gérson para acioná-los e recebeu a bola em seguida.

A Itália tentou subir a marcação, mas Clodô tirou de letra. Foram quatro adversários batidos em uma sequência de dribles curtos: Riva, Rivera, Domenghini e Mazzola. Depois de limpar o lance, ele abriu para Rivellino, que se aproximou perto da linha central.

O movimento de Rivellino abriu espaço na ponta esquerda e foi para lá que Jairzinho se direcionou. O lançamento do Riva veio na meia altura, em velocidade, para o Furacão dominar e partir para cima da marcação. Após passar pelo primeiro adversário, Jair encontrou Pelé na meia lua da área.

Nesse momento, o Rei já sabia o que fazer. Mas caso não soubesse, havia Tostão, logo a frente dele, apontando para o lado direito da área. Era ali que apareceria Carlos Alberto Torres, em uma corrida fulminante, para receber o passe no espaço vazio e encher o pé, de primeira, para fazer o gol. Estava desenhado ali o maior símbolo daquela geração. O jogo bonito resumido em um lance, uma jogada, que teve de tudo. Drible, passe, improviso, dedicação, defesa, movimentos táticos, velocidade, enfim. Um gol brasileiro.

O gol foi a pá de cal em qualquer pretensão de virada dos italianos. Depois do tento do Capita, as duas equipes praticamente só esperaram o jogo acabar para a definição do título. Após o apito final, os jogadores brasileiros comemoraram em Êxtase. Torcedores, jornalistas e seguranças mexicanos invadiram o gramado, desesperados por qualquer peça de roupa de qualquer um dos jogadores. O Rei Pelé ficou apenas de cueca e ‘sombrero’, o tradicional chapéu do país, enquanto comemorava o título nos ombros do povo.

Estava escrita ali a mais bonita página da história do futebol. Uma trajetória tão bonita que não parecia de verdade. Que faz crer que este texto não é uma crônica, mas uma fábula. era como se o futebol fosse esse poder extraordinário do povo brasileiro, que o permitia ser amado pelo resto do mundo. Talvez seja por isso que o brasileiro ame tanto o futebol. Mas podemos ter certeza, principalmente depois da Copa de 1970: o futebol também nos ama de volta.

BRASIL  4  X  1  ITÁLIA

LOCALEstádio Azteca, na cidade do México (MEX)
CARÁTERFinal da Copa do Mundo de 1970
DATADomingo, do dia 21 de Junho de 1970
HORÁRIO12 horas (15 horas, em Brasília)
PÚBLICO107.412 pagantes
RENDANão divulgado
ÁRBITRORudi Georg Gloeckner (Alemanha Oriental)
AUXILIARESRudolf Scheurer (Suíça) e Angel Norberto Coerezza (Argentina)
ÁRBITRO RESERVAVital Loraux (Bélgica)
INSPETOR FIFAMihailo Andrejevic (Iugoslávia)
CARTÕES AMARELOSBurgnich (Itália) e Roberto Rivellino (Brasil)
BRASILFélix (nº 1); Carlos Alberto Torres (nº 4), Brito (nº 2), Piazza (nº 3) e Everaldo (nº 16); Clodoaldo (nº 5) e Gérson (nº 8); Rivellino (nº 11), Jairzinho (nº 7), Tostão (nº 9) e Pelé (nº 10). Técnico: Mário Jorge Lobo Zagallo
ITÁLIAAlbertosi (nº 1); Burgnich (nº 2), Cera (nº 5), Rosato (nº 6) e Facchetti (nº 3); Bertini (nº 10) e De Sisti (nº 16); Mazzola (nº 15), Domenghini (nº 13), Boninsegna (nº 20) e Riva (nº 11). Técnico: Ferruccio Valcareggi
SUBSTITUIÇÕESJuliano (nº 18), no lugar de Bertini (nº 10) e Rivera (nº 14), na vaga de De Sisti (nº 16), ambos na Itália.
GOLSPelé aos 18 minutos (Brasil); Boninsegna 37 minutos (Itália), no 1º Tempo. Gérson aos 20 minutos (Brasil); Jairzinho aos 25 minutos (Brasil); Carlos Alberto Torres aos 42 minutos (Brasil), no 2º Tempo.

FOTOS: Alberto Lopes Leiloeiro

FONTES: CBF  – Jornal dos Sports (RJ)

Breve história: Estádio Morenão, em Iguatu (CE)

Foto tirada na década de 80

O Estádio Municipal João Elmo Moreno Cavalcante, depois alterou o nome para Antônio Moreno de Mello, o ‘Morenão’, fica situado no seguinte endereço: Rua Professora Maria Rosa Gouvêia, nº 200-352, no bairro Sete de Setembro, em Iguatu (CE).

Com grama natural (105 x 68 m) e Capacidade para 3.600 pessoas, às obras do Morenão tiveram início em 1979, sendo concluído dois anos depois. Para ser preciso, o estádio foi inauguradona terça-feira, do dia 19 de Maio de 1981 – no jogo entre Ceará e Fortaleza.

Foto tirada em 2022

Natural da cidade de Sobral, o engenheiro Ivo Viana foi quem projetou o Estádio Morenão. A Engecom Engenharia, Projeto, Construção Ltda. foi a responsável pelo início e conclusão das obras.

Em 2012, a prefeitura de Iguatu realizou obras de expansão no Estádio Morenão. As equipes Associação Desportiva Iguatu e Iguatu Futebol Clube são agremiações da cidade, que mandam os seus jogos no estádio municipal.

Bandeira oficial de Iguatu/CE

FOTOS: Página no Facebook “Estádio Municipal “O Morenão” – Iguatu/CE.” – Alberto Lopes Leiloeiro

FONTES: Wikipédia – YouTube Tony Alvarez Iguatu Ceará