O Meridional Esporte Clube é uma agremiação do Município de Conselheiro Lafaiete (MG). O Meri dos Barrancosfoi Fundado no dia 07 de Setembro de 1922, possui a sua Sede e o Estádio Mário Rodrigues Pereira (conhecido popularmente como ‘Barrancos’), localizados na Rua Barão do Suassuí, 385, no Bairro Campo Alegre dos Cajiros, em Conselheiro Lafaiete.
NOVE VEZES NA ELITE MINEIRA
No Campeonato Mineiro da 1ª Divisão, o Meridional participou de nove edições: 1951(8º lugar), 1952 (7º lugar), 1953 (8º lugar), 1956 (9º lugar), 1957 (9º lugar), 1958 (10º lugar), 1959 (8º lugar), 1960 (14º lugar) e 1961 (14º lugar). No Campeonato Mineiro Segunda Divisão foram cinco participações: 1962, 1963, 1967, 1968 e 1969.
CAUSOS & FATOS
O Meridional estreou no Campeonato Mineiro de 1951, tendo uma campanha regular, terminando em oitavo lugar e terminando dentro das expectativas que seus dirigentes pretendiam dentro da competição. Sendo o segundo time de futebol mais antigo de Conselheiro Lafaiete, é um clube cheio de glórias, onde no passado figurava entre os grandes clubes de Minas, onde diariamente a imprensa mineira cobria o dia a dia do clube e noticiava aos torcedores da época páginas inteiras dedicadas ao TATU das Minas Gerais.
Um fato que é relembrado sempre nas rodas de bate papo e que foi marcante na gloriosa história do Meridional Esporte Clube, foi a memorável vitória sobre o Clube Atlético Mineiro em Belo Horizonte vencida pelo TATU. Após uma desastrosa viagem até a capital mineira, o ônibus que levava a delegação quebrou no meio do caminho e vários atletas como também parte da comissão técnica chegaram a pé ao estádio e ainda derrotaram a tradicional e mundialmente conhecida equipe do Atlético Mineiro.
Em seus primeiros anos de vida, o Meridional conquistou inúmeros títulos e reformou o seu estádio que passou a se chamar Dr. M’ario Rodrigues Pereira. O Meridional Esporte Clube de Conselheiro Lafaiete, entre 1942 e 1962 foi uma das maiores equipe de futebol do Estado.
No campeonato mineiro, o time de Conselheiro Lafaiete fazia contra o Metalusina de Barão de Cocais o clássico Me-Me. O Meridional Esporte Clube, começou sua história em termos de estado, num confronto com o Atlético Mineiro.
O primeiro jogo teve como resultado Atlético 3 x 1 Meridional e aconteceu no dia 26 de julho de 1942 na cidade de Coronel Fabriciano. A “despedida” do Meridional ocorreu contra o mesmo Galo, no jogo Atlético 1 x 0 Meridional realizado em 19 de janeiro de 1962, em jogo válido pelo Campeonato Mineiro de 1961 no estádio Independência.
Ao todo o Meridional enfrentou o Galo 41 vezes em jogos oficiais, perdeu 21, empatou 16 e venceu quatro. Contra os demais competidores o TATU teve vitórias massacrantes e era um adversário sempre temido, principalmente em seu estádio, Dr. Mário Rodrigues Pereira.
FOTO: Acervo de Fabiano Rosa Campos
FONTES: Rsssf Brasil – Wikipédia – Liga de Desportos de Conselheiro Lafaiete (L.D.C.L.)
OBrazil Sport Foot-Ball Club foi uma agremiação da cidade de Belém do Pará. Foi Fundado no dia 10 de Outubro de 1913, por um grupo de rapazes de uma sociedade esportiva sob a denominação de Brazil Football Club.
Na terça-feira, do dia 14 de outubro de 1913, a diretoria resolveu mudar o nome para Brazil Sport Foot-Ball Club uma vez que fora fundado outro clube homônimo. A sua 1ª Sede ficava situado na Avenida São João, 161, Belém.
Praça de Esportes
O seu Campo ficava na Travessa 22 de Junho (atual: Av. Alcindo Cancela. Na época era situado à frente do forno de cremação), s/n – Bairro da Usina de Cremação, Belém (PA). Depois o Campo passou a ser na Av. Gentil Bitencourt, s/n, no bairro Batista Campos, em Belém.
Sedes
Com relação a Sede, o clube passou por alguns endereços:
Entre 1913-14, ficava Avenida Conselheiro Furtado, Cremação, Belém (PA); e na Praça Baptista Campos, nº 25, Belém (PA); entre 1914-16, na Passagem Mac-Dowell, nº 6, Villa Amazonas, nº 1, Belém (PA); depois na Avenida Independência (atual: Av. Governador Magalhães Barata), s/n – Bairro de Nazaré – Belém (PA); entre 1921-29, na Avenida Serzedello Corrêa, nº 58, no bairro de Nazaré, em Belém (PA).
Uniforme de 1914
A camisa preto e branco, com listras verticais. Depois alterou para amarelo e preto, também com listras verticais.
Primeiro jogo
No domingo, do dia 14 de dezembro de 1913 – em amistoso, o Brasil Sport goleou o Pinheiro Football Club, fora de casa, pelo placar de 4 a 0, na Praça de Esportes Paes de Carvalho.
O Brasil Sport disputou o Campeonato Paraense em nove oportunidades: 1914, 1915, 1916, 1917, 1920, 1921, 1922, 1923 e 1924.
Alguns registros nessas participações:
Disputou o Campeonato Paraense de 1914, organizado pela Liga Paraense de Foot-Ball (LPFB).
1º TURNO
28 de junho – Brazil Sport x Alliança FBC
12 de julho – Panther x Brazil Sport
19 de julho – Paysandu x Brazil Sport
02 de agosto – Ypiranga x Brazil Sport
09 de agosto – Brazil Sport x Club do Remo
16 de agosto – União Sportiva x Brazil Sport
30 de agosto – Guarany FC x Brazil Sport
2º TURNO
07 de setembro – Club do Remo x Brazil Sport
20 de setembro – Brazil Sport x Panther
11 de outubro – Brazil Sport x Guarany FC
25 de outubro – Alliança FBC x Brazil Sport
08 de novembro – Brazil Sport x União Sportiva
15 de novembro – Brazil Sport x Ypiranga
29 de novembro – Brazil Sport x Paysandu
Brasil vice-campeão Paraense de 1916
No Campeonato Paraense de 1916, o Brasil fez uma bela campanha, com vitórias marcantes, como diante do Guarany pelo placar de 5 a 2, no domingo, do dia 14 de maio de 1916.
Chegou no último jogo, com a “faca e o queijo na mão” para ficar com o título, no domingo, do dia 26 de novembro de 1916, quando enfrentou o Panther-Club, precisando de um simples empate para se sagrar campeão.
A tabela de classificação mostrava que o Brasil e o Remo dividiam a liderança com 12 pontos, porém o clube remista já tinha feito a sua partida final, enquanto o Brasil teria mais uma partida e com um mero empate ficaria com o título.
Infelizmente, não encontrei o resultado desse jogo entre o Brasil e o Panther-Club. O que sabemos é que o título de 1916 consta com o Clube do Remo. Como teve o desfecho essa competição, segue um mistério. Nos Segundos Quadros, o Clube do Remo (15 pontos) também ficou com o título, enquanto Panther-Club e Brasil dividiram a 2ª colocação com oito pontos.
CLASSIFICAÇÃO FINAL (Primeiros Teams)
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Clube do Remo
12
8
6
–
2
24
04
20
2º
Brasil
12
7
6
–
1
26
12
14
3º
Panther-Club
06
7
3
–
4
19
09
10
4º
União Sportiva
06
8
3
–
5
15
31
-16
5º
Guarany
02
8
1
–
7
11
39
-28
CLASSIFICAÇÃO FINAL (Segundos Teams)
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Clube do Remo
15
8
7
1
–
42
09
33
2º
Panther-Club
08
8
3
2
3
11
13
-2
Brasil
08
8
3
2
3
14
20
-6
4º
Guarany
07
8
2
3
3
15
18
-3
5º
União Sportiva
02
8
1
–
7
05
27
-22
Brasil fica com o vice do 1º Torneio Initium de Belém, em 1917
Na temporada seguinte, aconteceu o 1ºTorneio Initium de 1917, organizado pela Liga Paraense de Sports Terrestres (LPST), no domingo, às 15 horas e 18 minutos, do dia 06 de maio de 1917, no Estádio da Curuzu (propriedade do Paysandu Sport Club), em Belém.
O torneio contou com a participação de sete clubes, todos situados na cidade de Belém (PA):
Brasil Sport Club;
Clube do Remo;
Guarany Football Club;
Panther Football Club;
Paysandu Sport Club;
Fênix Sport Club (o alviverde também chamado de Phenix Sport Club);
União Sportiva.
Regulamento
Os jogos terão a duração de 20 minutos (10 minutos cada tempo, sem descanso. Os times apenas trocarão de lado). Entre o fim de um jogo para o começo do seguinte, apenas um intervalo de 5 minutos. A exceção será a grande final, cujo intervalo será de 15 minutos.
Se a partida terminar empatada, o critério de desempate será o maior número de escanteios. Se o empate persistir, terá prorrogação de forma indeterminada de 10 em 10 minutos até que aconteça um gol ou um escanteio que determine o vencedor. Nenhum team poderá substituir um ou mais jogadores durante toda a disputa do Torneio.
JOGOS
RE
SUL
TA
DOS
ESCANTEIOS
ARBITROS
AUXILIARES
1º
Remo
1
X
1
Paysandu
0 x 1
Carlos Berneaud
Luiz Soares e Arlindo Oliveira
2º
Brasil
4
X
0
Fênix
1 x 0
Galdino Araújo
Dulcídio Barata e Armando Bemfica
3º
Panther
0
X
1
União
0 x 0
Abel de Barros
Raymundo Barreiros e Carlos Ferreira Lopes
4º
Guarany
1
X
3
Paysandu
0 x 6
Carlos Berneaud
Luiz Soares e Arlindo Oliveira
5º
Brasil
1
X
0
União
0 x 0
Abel de Barros
Dulcídio Barata e Armando Bemfica
6º
Paysandu
1
X
0
Brasil
2 x 2
Galdino Araújo
Raymundo Barreiros e Carlos Ferreira Lopes
Na estreia, Paysandu bate o Remo
No jogo de abertura, às 15h18min., o Paysandu eliminou o Clube do Remo. Após empate em 1 a 1, o Papão Bicolor venceu por 1 escanteio a 0. Logo aos três minutos, após passe de Astrogildo, Aguiar chutou cruzado para abrir o placar para o Paysandu. Aos 11 minutos, Americo centrou na área para Ludgards que acertou um belo chute para deixar tudo igual.
Na etapa final, Aurélio investe absolutamente sobre Armindo que prepara para devolver a bola. Na eminencia de perder a jogada, o zagueiro remista acaba jogando a bola para escanteio, que acabou dando a vitória ao Paysandu.
Clube do Remo: Archimedes; Armindo e Lulu; Coronel, Tobias e Carlito; Ludgards, Djalma, Cicero, Balcia e Americo.
Paysandu: João; Genaro e Corrêa; Guimarães, Suisso e Joaquim; Astrogildo, Aurélio, Aguiar, Dorinho e Arthur.
Brasil goleia Fênix
No segundo jogo, às 15h46min., o Brasil começou com o pé direito, ao golear o Fênix pelo placar de 4 a 0. Os gols foram de Xeréo aos 5 minutos, Froylan aos 9 minutos. Na etapa final, João aos 14 minutos. Um minuto depois o Brasil obteve um escanteio aumentando a vantagem. Aos 20minutos, novamente João fez o quarto e último gol do Brasil.
Brasil: Cícero Câmara; Mamede e Cazuza; Serrão, Flávio e Pellado; Bernardino Braga, Aranha, Xaréo, João e Froylan Barata.
Fênix: Floriano; Coelho e Gomes; Casimiro, Furtado e Raymundo; Martiniano, Ondiva, Dedé (Cap.), Amorim e Euclydes. Reservas: Gregório, Bahia e Henrique.
União vence Panther
No terceiro jogo, às 16h12min., o União Sportiva bateu o Panther Club, pelo marcador de 1 a 0. Numa partida equilibrada do início ao fim, as defesas levaram a melhor sobre os atacantes. O único gol, saiu na segunda etapa, aos 5 minutos.
Panther Club: A. Santos; Crispim e Wandick; Onias, Xavier e Tiburcio; Cassiano, Pau, Armando, Enéas e Rocha.
União Sportiva: Roberto; Três e Euzébio; Clodoaldo, Pedro e Lamparina; Parimé, Alfredo, Joia, Ninito e Coelho. Reservas: Elderico Andrade, Henrique, Anisio, Antônio e Jacques.
Paysandu vence de virada e avança
A definição do último semifinalista, às 16h39min., o Paysandu levou a melhor sobre o Guarany, vencendo pelo placar de 3 a 1. Logo no começo, o Guarany abriu o placar, após o zagueiro Suisso cometer um pênalti. Brito bateu e fez!
Após cobrança de escanteio, Dorinho testou para deixar tudo igual. Aos seis minutos, Astrogildo fez o tento da virada do Paysandu. Na etapa final, aos seis minutos, Arthur assinalou o terceiro gol.
Guarany: Julio; Thompson e Careca; Eugenio, Manoel e Arthur; Brito, Joaquim, Guarany, Nelson e Ladeira.
Paysandu: João; Genaro e Corrêa; Guimarães, Suisso e Joaquim; Astrogildo, Aurélio, Aguiar, Dorinho e Arthur.
Brasil vence está na final
No 1º jogo da Semifinal, às 17h05min., O Brasil Sport derrotou o União Sportiva pelo placar mínimo (1 a 0), e avançou para a grande final. O único gol saiu ainda na etapa inicial, aos 10 minutos por intermédio de Aranha. Na segunda etapa, nada aconteceu que modificasse o placar.
Brasil: Cícero Câmara; Mamede e Cazuza; Serrão, Flávio e Pellado; Bernardino Braga, Aranha, Xaréo, João e Froylan Barata.
União Sportiva: Roberto; Três e Euzébio; Clodoaldo, Pedro e Lamparina; Parimé, Alfredo, Joia, Ninito e Coelho. Reservas: Elderico Andrade, Henrique, Anisio, Antônio e Jacques.
Paysandu derrota o Brasil e fica com o título do 1º Torneio Initium
Na decisão, que começou às 17h36min., o Paysandu suou, mas bateu o Brasil Sport pelo placar de 1 a 0, conquistando o título do Torneio Initium da LPST de 1917.
Aos 2 minutos da etapa inicial, Suisso intercepta a bola lança para Astrogildo que centrou na área. O zagueiro Mamede na tentativa de cortar a jogada acaba cometendo pênalti. Arthur cobrou firme para abrir o placar para o Papão Bicolor.
Apesar de ter criado boas chances de empatar, a pontaria deu a desejar para a equipe aurinegra. No segundo tempo, Arthur chegou a marcar o gol, mas a arbitragem marcou impedimento de Astrogildo, que participara da jogada.
Paysandu: João; Genaro e Corrêa; Guimarães, Suisso e Joaquim; Astrogildo, Aurélio, Aguiar, Dorinho e Arthur.
Brasil: Cícero Câmara; Mamede e Cazuza; Serrão, Flávio e Pellado; Bernardino Braga, Aranha, Xaréo, João e Froylan Barata.
Brasil fica na 3ª posição no Estadual de 1917
No Campeonato Paraense de 1917, o Brasil terminou na 3ª colocação, com 11 pontos. Nos Segundos Quadros a campanha foi ruim, ficando em 5º lugar, com seis pontos.
O Clube do Remo e o Paysandu Sport Club terminaram empatados com 18 pontos. Com isso, foi necessário um jogo-extra para definir o campeão. No domingo, do dia 16 de dezembro de 1917, o Clube do Remo bateu o Paysandu por 3 a 1, conquistando o Pentacampeonato (1913, 1914, 1915, 1916 e 1917).
CLASSIFICAÇÃO FINAL (Primeiros Teams)
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Clube do Remo
20
11
9
2
–
56
11
45
2º
Paysandu SC
18
11
8
2
1
44
10
34
3º
Brasil
11
10
5
1
4
37
25
12
3º
Nacional
09
10
4
1
5
37
20
17
4º
União Sportiva
04
10
2
–
8
19
51
-32
5º
Phenix
00
10
–
–
10
02
74
-72
CLASSIFICAÇÃO FINAL (Segundos Teams)
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Paysandu SC
20
10
10
–
–
67
12
55
2º
Clube do Remo
14
10
7
–
3
64
16
48
3º
Nacional
11
10
5
1
4
23
23
0
4º
União Sportiva
06
10
2
2
6
21
16
5
5º
Brasil
06
10
2
2
6
21
46
-25
6º
Phenix
03
10
1
1
8
04
61
-57
Em 1918, o Brasil estreou no Estadual, com derrota para o Paysandu pelo placar de 4 a 0. No Campeonato Paraense de 1919, a equipe aurinegra terminou na 3ª colocação.
Na manhã da sexta-feira, do dia 06 de janeiro de 1920, o America Football Club (RJ), que estava excursionando em Belém (PA), goleou o Brasil Sport pelo placar de 5 a 1.
Cerca de três meses depois, na manhã da sexta-feira, do dia 09 de abril de 1920, o America Football Club (RJ) contratou o sportsmanJoão Aranha Júnior, do Brasil Sport.
Na quinta-feira, do dia 21 de abril de 1927, o União Sportiva foi campeão do Torneio Início Paraense de 1927. Além do União, fizeram parte mais cinco equipes: Paysandu Sport Club; Club do Remo; Brasil Sport Club; Amazonia Foot-Ball Club; Maguary Football Club.
Algumas formações:
Time base de 1914 – 1º Team: Conrado; Manoel Lima e Salgado (Cap.); Bordallo, Amaral (Pedro) e Lucilio (Freitas); Flávio, José (Lima), Joãozinho (Avelino), Bernardino Braga e Chinez.
Time de 1914 – 2º Team: Cícero Câmara; Josias e Mamede; Zinho, Nonnato e Joaquim (Armindo); Vianna (Cap.), Xaréo (Guimarães), Aurélio, Júlio (Cypriano) e Proença.
Time base de 1915 – 1º Team: Pullen (Seabra); Manoel Lima (Antonio) e Mamede; Amaral (Conrado), Flávio (Motta) e Joaquim (Silva); Bernardino Braga (Cap.), José (Xaréo), Joãozinho (Dulcidio), Julio (Cypriano), Lima (Jóia) e Froylan Barata (Proença). Reservas: Arlindo, Bahia, Carneiro, Ventura, Vieira e Raymundo.
Time base de 1916 – 1º Team: Cícero Câmara; Manoel Lima (Motta) e Mamede; Serrão, Flávio (Saracura) e Joaquim; Bernardino Braga, Carneiro, Cypriano, João e Froylan Barata.
Time base de 1917 – 1º Team: Cícero Câmara; Cazuza e Mamede; Serrão, Flávio e Pellado; Braga, Aranha, Xaréo, João e Froylan Barata.
Time base de 1920 – 1º Team: Luiz Chaves Segura; Lima e Bahu; Serrão, Saracura e Oswaldo; Coelho, Pirralho, João, Rocha e Lauro.
Time base de 1920 – 2º Team: Floriano; Smith e Garcia; Carneiro, Christo e Lopes; Braga, Lagos, Joia, Victorio e Julio.
Time base de 1921 – 1º Team: Marcos (Floriano); Lima e Wandick; Serrão, Waldemar e Oswaldo; Coelho (Tipity), Dantas (Lauro), João, Pirralho e Rocha. Técnico:Manoel Pires Camargo, ‘Tenente Camargo’.
Time base de 1921 – 2º Team: Floriano (Marcos); Julio (Lima II) e Paiva (Braga); Queiroz (Fernandes), Guimarães (Collares) e Carneiro; Tipity (Abílio), Smith (Perigoso), Cassiano (Camalcão), Waldemar (Nunes) e Trigal (Xaréo).
FOTOS: Acervo de Marco André Araújo Pinheiro(fotos de 1920)
FONTES: Estado do Pará – Jornal do Commercio, Edição da Tarde (RJ) – Jornal do Brasil (RJ) – O Jornal (RJ)
No Campeonato Paraense de 1917, o Brasil terminou na 3ª colocação, com 11 pontos. Nos Segundos Quadros a campanha foi ruim, ficando em 5º lugar, com seis pontos.
O Clube do Remo e o Paysandu Sport Club terminaram empatados com 18 pontos. Com isso, foi necessário um jogo-extra para definir o campeão. No domingo, do dia 16 de dezembro de 1917, o Clube do Remo bateu o Paysandu por 3 a 1, conquistando o Pentacampeonato (1913, 1914, 1915, 1916 e 1917).
Na temporada seguinte, aconteceu o 1ºTorneio Initium de 1917, organizado pela Liga Paraense de Sports Terrestres (LPST), no domingo, às 15 horas e 18 minutos, do dia 06 de maio de 1917, no Estádio da Curuzu (propriedade do Paysandu Sport Club), em Belém.
O torneio contou com a participação de sete clubes, todos situados na cidade de Belém (PA):
Brasil Sport Club;
Clube do Remo;
Guarany Football Club;
Panther Football Club;
Paysandu Sport Club;
Fênix Sport Club (o alviverde também chamado de Phenix Sport Club);
União Sportiva.
Regulamento
Os jogos terão a duração de 20 minutos (10 minutos cada tempo, sem descanso. Os times apenas trocarão de lado). Entre o fim de um jogo para o começo do seguinte, apenas um intervalo de 5 minutos. A exceção será a grande final, cujo intervalo será de 15 minutos.
Se a partida terminar empatada, o critério de desempate será o maior número de escanteios. Se o empate persistir, terá prorrogação de forma indeterminada de 10 em 10 minutos até que aconteça um gol ou um escanteio que determine o vencedor. Nenhum team poderá substituir um ou mais jogadores durante toda a disputa do Torneio.
JOGOS
RE
SUL
TA
DOS
ESCANTEIOS
ARBITROS
AUXILIARES
1º
Remo
1
X
1
Paysandu
0 x 1
Carlos Berneaud
Luiz Soares e Arlindo Oliveira
2º
Brasil
4
X
0
Fênix
1 x 0
Galdino Araújo
Dulcídio Barata e Armando Bemfica
3º
Panther
0
X
1
União
0 x 0
Abel de Barros
Raymundo Barreiros e Carlos Ferreira Lopes
4º
Guarany
1
X
3
Paysandu
0 x 6
Carlos Berneaud
Luiz Soares e Arlindo Oliveira
5º
Brasil
1
X
0
União
0 x 0
Abel de Barros
Dulcídio Barata e Armando Bemfica
6º
Paysandu
1
X
0
Brasil
2 x 2
Galdino Araújo
Raymundo Barreiros e Carlos Ferreira Lopes
Na estreia, Paysandu bate o Remo
No jogo de abertura, às 15h18min., o Paysandu eliminou o Clube do Remo. Após empate em 1 a 1, o Papão Bicolor venceu por 1 escanteio a 0. Logo aos três minutos, após passe de Astrogildo, Aguiar chutou cruzado para abrir o placar para o Paysandu. Aos 11 minutos, Americo centrou na área para Ludgards que acertou um belo chute para deixar tudo igual.
Na etapa final, Aurélio investe absolutamente sobre Armindo que prepara para devolver a bola. Na eminencia de perder a jogada, o zagueiro remista acaba jogando a bola para escanteio, que acabou dando a vitória ao Paysandu.
Clube do Remo: Archimedes; Armindo e Lulu; Coronel, Tobias e Carlito; Ludgards, Djalma, Cicero, Balcia e Americo.
Paysandu: João; Genaro e Corrêa; Guimarães, Suisso e Joaquim; Astrogildo, Aurélio, Aguiar, Dorinho e Arthur.
Brasil goleia Fênix
No segundo jogo, às 15h46min., o Brasil começou com o pé direito, ao golear o Fênix pelo placar de 4 a 0. Os gols foram de Xeréo aos 5 minutos, Froylan aos 9 minutos. Na etapa final, João aos 14 minutos. Um minuto depois o Brasil obteve um escanteio aumentando a vantagem. Aos 20minutos, novamente João fez o quarto e último gol do Brasil.
Brasil: Cícero Câmara; Mamede e Cazuza; Serrão, Flávio e Pellado; Bernardino Braga, Aranha, Xaréo, João e Froylan Barata.
Fênix: Floriano; Coelho e Gomes; Casimiro, Furtado e Raymundo; Martiniano, Ondiva, Dedé (Cap.), Amorim e Euclydes. Reservas: Gregório, Bahia e Henrique.
União vence Panther
No terceiro jogo, às 16h12min., o União Sportiva bateu o Panther Club, pelo marcador de 1 a 0. Numa partida equilibrada do início ao fim, as defesas levaram a melhor sobre os atacantes. O único gol, saiu na segunda etapa, aos 5 minutos.
Panther Club: A. Santos; Crispim e Wandick; Onias, Xavier e Tiburcio; Cassiano, Pau, Armando, Enéas e Rocha.
União Sportiva: Roberto; Três e Euzébio; Clodoaldo, Pedro e Lamparina; Parimé, Alfredo, Joia, Ninito e Coelho. Reservas: Elderico Andrade, Henrique, Anisio, Antônio e Jacques.
Paysandu vence de virada e avança
A definição do último semifinalista, às 16h39min., o Paysandu levou a melhor sobre o Guarany, vencendo pelo placar de 3 a 1. Logo no começo, o Guarany abriu o placar, após o zagueiro Suisso cometer um pênalti. Brito bateu e fez!
Após cobrança de escanteio, Dorinho testou para deixar tudo igual. Aos seis minutos, Astrogildo fez o tento da virada do Paysandu. Na etapa final, aos seis minutos, Arthur assinalou o terceiro gol.
Guarany: Julio; Thompson e Careca; Eugenio, Manoel e Arthur; Brito, Joaquim, Guarany, Nelson e Ladeira.
Paysandu: João; Genaro e Corrêa; Guimarães, Suisso e Joaquim; Astrogildo, Aurélio, Aguiar, Dorinho e Arthur.
Brasil vence está na final
No 1º jogo da Semifinal, às 17h05min., O Brasil Sport derrotou o União Sportiva pelo placar mínimo (1 a 0), e avançou para a grande final. O único gol saiu ainda na etapa inicial, aos 10 minutos por intermédio de Aranha. Na segunda etapa, nada aconteceu que modificasse o placar.
Brasil: Cícero Câmara; Mamede e Cazuza; Serrão, Flávio e Pellado; Bernardino Braga, Aranha, Xaréo, João e Froylan Barata.
União Sportiva: Roberto; Três e Euzébio; Clodoaldo, Pedro e Lamparina; Parimé, Alfredo, Joia, Ninito e Coelho. Reservas: Elderico Andrade, Henrique, Anisio, Antônio e Jacques.
Paysandu derrota o Brasil e fica com o título do 1º Torneio Initium
Na decisão, que começou às 17h36min., o Paysandu suou, mas bateu o Brasil Sport pelo placar de 1 a 0, conquistando o título do Torneio Initium da LPST de 1917.
Aos 2 minutos da etapa inicial, Suisso intercepta a bola lança para Astrogildo que centrou na área. O zagueiro Mamede na tentativa de cortar a jogada acaba cometendo pênalti. Arthur cobrou firme para abrir o placar para o Papão Bicolor.
Apesar de ter criado boas chances de empatar, a pontaria deu a desejar para a equipe aurinegra. No segundo tempo, Arthur chegou a marcar o gol, mas a arbitragem marcou impedimento de Astrogildo, que participara da jogada.
Paysandu: João; Genaro e Corrêa; Guimarães, Suisso e Joaquim; Astrogildo, Aurélio, Aguiar, Dorinho e Arthur.
Brasil: Cícero Câmara; Mamede e Cazuza; Serrão, Flávio e Pellado; Bernardino Braga, Aranha, Xaréo, João e Froylan Barata.
No Campeonato Paraense de 1916, o Brasil fez uma bela campanha, com vitórias marcantes, como diante do Guarany pelo placar de 5 a 2, no domingo, do dia 14 de maio de 1916.
Chegou no último jogo, com a “faca e o queijo na mão” para ficar com o título, no domingo, do dia 26 de novembro de 1916, quando enfrentou o Panther-Club, precisando de um simples empate para se sagrar campeão.
A tabela de classificação mostrava que o Brasil e o Remo dividiam a liderança com 12 pontos, porém o clube remista já tinha feito a sua partida final, enquanto o Brasil teria mais uma partida e com um mero empate ficaria com o título.
Infelizmente, não encontrei o resultado desse jogo entre o Brasil e o Panther-Club. O que sabemos é que o título de 1916 consta com o Clube do Remo. Como teve o desfecho essa competição, segue um mistério. Nos Segundos Quadros, o Clube do Remo (15 pontos) também ficou com o título, enquanto Panther-Club e Brasil dividiram a 2ª colocação com oito pontos.
Há 86 anos, o São Cristóvão Futebol e Regatas lutava para corrigir uma injustiça, que deixava uma lacuna importante na sua história. Em 1937, o São Cristóvão conquistou, pela segunda vez em sua história, o título de Campeão Carioca de Futebol, pela Federação Metropolitana de Desportos (FMD).
Após faturar o seu 1º título Estadual em 1926, a equipe Cadete possuía um time forte e competitivo, tendo como destaques os craques Walter (goleiro), Afonsinho (meia) e Roberto (atacante), todos a Seleção Brasileira.
O time base de 1937 do São Cristóvão: Walter (Magdalena); Hernandez (Marcondes) e Osvaldo (Mario); Picabéa (Salvador), Dodô (Pechim) e Afonsinho (Archimedes); Roberto (Vicente), Villegas, Nelson (Caxambu), Quintanilha (Nena) e Carneiro. Técnico: Ademar Pimenta.
Batido o martelo! São Cri-Cri é Bicampeão!!
Na tarde da quinta-feira, do dia 21 de dezembro de 2023, a Assembleia Geral da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ), por unanimidade, reconheceu o título do São Cristóvão de 1937, pela Federação Metropolitana de Desportos (FMD).
História do título
É que, naquele distante ano, ocorreu a reconciliação dos clubes – selada pelo Clássico da Paz (Vasco 3×2 America, em 31 de julho de 1937) –, que deu origem à Liga de Futebol do Rio de Janeiro (LFRJ), fruto da fusão da FMD com a Liga Carioca de Futebol (LCF).
Com isso, as competições em andamento de ambas as entidades foram interrompidas para início do campeonato da LFRJ. Quanto à LCF, seu campeonato estadual de 1937 ainda não tinha começado, pois seria disputado no 2º semestre. A competição da LCF que foi interrompida em 1937 foi o Torneio Aberto, que reunia times profissionais com amadores e, portanto, não valia o título estadual.
O problema é que, na FMD, estava em andamento seu campeonato estadual. Havia terminado o 1º turno e o São Cristóvão liderava com 7 vitórias em 7 jogos, seguido pelo Madureira, com 5 vitórias, 1 empate e 1 derrota. Na realidade, ainda faltavam dois jogos do Vasco, contra Olaria e Botafogo, mas nem um desses três times tinha condição matemática de alcançar o líder isolado. Apesar de os jogos e o campeonato não terem sido anulados, a FERJ demorou a reconhecer o título do São Cristóvão.
CLASSIFICAÇÃO FINAL DE 1937
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
São Cristóvão
14
7
7
–
–
28
10
18
2º
Madureira
11
7
5
1
1
21
07
14
3º
Vasco da Gama
07
5
3
1
1
07
05
02
4º
Bangu
06
7
3
–
4
11
15
-4
5º
Olaria
05
6
2
1
3
14
15
-1
6º
Botafogo
05
6
2
1
3
07
09
-2
7º
Carioca
03
7
1
1
5
07
18
-11
8º
Andarahy
01
7
–
1
6
05
21
-16
Antes tarde do que nunca. E a história do futebol brasileiro teve precedentes. Por exemplo, a edição de1966 do Torneio Rio–São Paulo. Naquela oportunidade, os quatro clubes com melhor colocação não disputaram o quadrangular final.
Resultado: apesar de o torneio não chegado ao fim, eles foram oficialmente declarados vencedores: Botafogo, Santos, Vasco e Corinthians – aqui, na ordem decrescente de saldo de gols. (Aliás, ainda falta oficializar o título de Flamengo e Fluminense no Rio – São Paulo de 1940, por motivo semelhante.)
Um caso um pouco diferente foi oCampeonato Gaúcho de 1918, que seria disputado entre os três campeões regionais mas foi cancelado devido ao surto de gripe espanhola. A diferença é que a Federação Gaúcha de Futebol (FGF) atribuiu a Esporte Clube Cruzeiro, Esporte Clube 14 de Julho e Grêmio Esportivo Brasil o que chamou de “título honorífico”, para não se confundir com os demais títulos de campeões estaduais – o que pouco importou para as três torcidas, que comemoraram do mesmo jeito.
Só que a própria FERJ tem um precedente. Trata-se do campeonato de 1907, que não se concluiu e, em 1996, a FERJ proclamou Fluminense Football Club e Botafogocampeões.
Veículos destacam o título do São Cristóvão
Nesse sentido, foi justo homologar o título do São Cristóvão de 1937 pela FMD, que a imprensa já estampava na época. Inicialmente, como campeão do 1º turno, às vezes chamado de 1º torneio – pois a final do campeonato seria disputada entre os campeões do 1º e do 2º turno/torneio. É o que se vê no Jornal dos Sports:
“Com o feito sobre o Madureira, os alvos conservam o título de invictos e, ainda mais: mantiveram a ‘leaderança’ da tabela, agora absolutos e a dois passos da conquista do título do primeiro torneio”(14.06.1937, p. 1, sobre a vitória de 2×1, no dia anterior).
“O onze da camisa alva já pode se considerar campeão do turno” (26.06.1937, p. 4).
“Os alvos, porém, não querem perder a oportunidade de conseguir o honroso título de campeão mantendo também o título de invicto que alcançaram após derrotar todos os seus anteriores antagonistas” (30.06.1937, p. 1).
“O S. Christovão campeão invicto do 1º Torneio” (01.07.1937, p. 4).
“O S. Christovão já conquistou brilhantemente o título de campeão do primeiro turno da Federação Metropolitana” (06.07.1937, p. 2).
“O resultado desse prélio nada influirá quanto ao primeiro posto, isto porque o São Christovão já se sagrou campeão do primeiro turno, aliás brilhantemente invicto” (11.07.1937, p. 3, sobre a partida Carioca EC 0x3 Botafogo, nessa data).
“O club de Figueira de Mello, depois de levantar o título de campeão do turno do campeonato da FMD, seguiu para o Peru e outros países andinos, voltando recentemente” (03.10.1937, p. 6).
“A queda do campeão invicto, na extinta Metropolitana, surpreendeu de início” (13.10.1937, p. 1, sobre a derrota de 2×0 para o Bonsucesso, no dia anterior).
Mas o fato é que a própria FMD, em seus últimos atos, já o tinha oficialmente reconhecido como campeão de 1937, como se vê no Jornal dos Sports de 04.09.1937, p. 6:
A Revista do Esporte nº 297, de 14.11.1964, também atribuiu esse título ao São Cristóvão, embora com um erro tipográfico – “1936” em vez de 1937.
E Carlos Molinari, pesquisador do Bangu, comentou em seu livro Nós é que somos banguenses: “Brigas antecederam a disputa do Campeonato Carioca de 1937. Na verdade, dois campeonatos foram realizados. O primeiro, promovido pela Federação Metropolitana de Desportos, disputado nos meses de maio e junho, em turno único entre os oito filiados. (…) O campeão deste certame foi o São Cristóvão, que com isso conquistava o seu segundo título carioca da história.”
Para mais detalhes sobre a campanha do campeão, ver o livro O campeão esquecido, de Auriel de Almeida e do saudoso Raymundo Quadros, que era são-cristovense roxo!
A propósito, há outros títulos pendentes de reconhecimento pela FERJ, como os do: Bangu(de 1907, pela Taça João Ferrer), Bonsucesso(de 1919, pela Liga Suburbana de Football) e Engenho de Dentro (de 1925, pela Liga Metropolitana de Desportos Terrestres). Contem com minha torcida!
Enquanto a FERJ não decide, temos muito a comemorar o ano de 2023, em que nosso clube voltou a jogar no solo sagrado de Figueira de Mello, conquistou a Taça Waldir Amaral da Série C profissional, o título da Série C sub-17, o da Série B2 profissional e ainda teve homologado seu título de 1937. Isso é só o começo, o ManchesterCity que se cuide! Avante, São Cristóvão!
Abaixo todos os campeões do Campeonato Carioca atualizado
8 (1918, 1923, 1924, 1929, 1935, 1936, 1939 e 1943)
4 (1917, 1919, 1932 e 1942)
15
Paissandu
1 (1912)
1 (1906)
1 (1907)
2 (1911 e 1913)
5
FONTES: Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FERJ) – Jornal dos Sports – Gazeta de Notícias (RJ) – O Radical (RJ) – Revista do Esporte (RJ)
A Rede Mineira de Viação (RMV)foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). A Estrada de Ferro Oeste de Minas era administrada pela União desde 1902 e foi arrendada ao estado de Minas Gerais no dia 19 de janeiro de 1931, por meio do Decreto nº 19.602, quando:
“Foi, pelo Governo Federal, lavrado o contrato com o Governo de Minas Gerais, para o arrendamento da Estrada de Ferro Oeste de Minas. Por esse contrato, ficou resolvido que a Oeste seria, como está sendo explorada técnica e financeiramente em comum com a Estrada de Ferro Paracatu e a Rede de Viação Sul Mineira, sob a denominação de Rede Mineira de Viação”.
Assim, no dia 11 de março de 1931, através do Decreto nº 9.882, era aprovado pelo presidente do estado de Minas Gerais, Olegário Maciel, o regulamento de criação da Rede Mineira de Viação.
O futebol entrou na empresa como uma forma de entretenimento para os funcionários da empresa. Com o bom desempenho nos amistosos, o time fez algumas excursões, como no sábado, do dia 13 de agosto de 1938, a Rede Mineira de Viaçãoveio até a cidade do Rio de Janeiro para realizar um amistoso contra o Club Athletico Central, no Estádio de Conselheiro Galvão (propriedade do Madureira Athletico Club), situado no bairro de Madureira, na Zona Norte do Rio (RJ).
A partida contou com personalidades como os generais Mendonça Lima, Ministro da Viação; Dr. Waldemar Luz e demais membros da administração da E.F.C.B.
A equipe mineira é composta por excelentes elementos e tudo fará para levar para as “Alterosas” um triunfo nítido. Por seu turno, os rapazes do Central, da maior ferrovia do país, empregarão todos os esforços para que a vitória fique no Distrito Federal. A presença do general Mendonça Lima dá um caráter de alta relevância ao prélio dos ferroviários mineiros e cariocas.
Em 1942, disputou o Campeonato da Liga dos Funcionários Públicos. A competição contou com a participação de oito equipes: I.A.P.C.– Prefeitura Municipal – Imprensa Oficial – Servidor de Investigações – Secretária das Finanças – Guarda Civil – Delegacia Fiscal.
Em 1965, a empresa acabou sendo extinta e, por tabela, o time também desapareceu, deixando apenas lembranças aos que viveram os bons momentos dentro das quatro linhas.
FONTES: Estado de Minas (MG) – Jornal dos Sports (RJ)
O Esporte Clube Taubaté foi fundado em novembro de 1914, na cidade de Taubaté, interior de São Paulo. Conhecido como “Burro da Central” foi o 1º clube do Vale do Paraíba a se profissionalizar, em 1947, e ascender à Primeira Divisão do Campeonato Paulista, em 1955.
Atualmente, disputa a Série A3. Seu primeiro campo de futebol, Estádio Monsenhor Silva Barros, o “Campo do Bosque“, foi construído logo no início do clube. A iniciativa foi de Gastão da Câmara Leal, o primeiro prefeito da cidade de Taubaté e também presidente do clube entre 1914 e 1919.
Em 1968 foi inaugurado o atual estádio, o “Joaquinzão“, que recebeu o nome do técnico que levou o clube à primeira divisão e também estava no comando da equipe durante a construção do edifício: Joaquim de Morais Filho.
Jogadores e dirigentes do Esporte Clube Taubaté em frente à sede social do clube, localizada na Rua Duque de Caxias.
Entre os títulos do Taubaté estão o de Campeão Paulista de Interior do Futebol (1919, 1926 e 1942), Campeão Paulista da Segunda Divisão (1979) e Campeão Paulista da Terceira Divisão (2003 e 2015).