PS.: Para ler os textos que descreve cada jogador basta dar um zoom até que fique no tamanho desejado
FONTE: O Globo Sportivo (Sexta-feira, dia 02 de Junho de 1950)
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FONTE: O Globo Sportivo (Sexta-feira, dia 02 de Junho de 1950)
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FONTE: O Globo Sportivo (Sexta-feira, dia 02 de Junho de 1950)
Encontrei uma foto rara do lendário craque brasileiro: Arthur Friedenreich, vestindo o uniforme da Seleção Paulista (na época sob a organização da APEA – Associação Paulista de Esportes Atléticos, que existiu entre 1913-36). O “El Tigre” nasceu em São Paulo, em 18 de julho de 1892 (faleceu: São Paulo, 6 de setembro de 1969), foi a primeira grande estrela do futebol brasileiro na época amadora, que durou até 1933.
Friedenreich participou da excursão do Paulistano pela Europa em 1925 onde disputou dez jogos e voltou invicto. Teve importante participação no campeonato sul-americano de seleções (atual Copa América) de 1919. O apelido de “El Tigre” foi dado pelos uruguaios após a conquista do Campeonato Sul-Americano de 1919, atual Copa América.
Ele marcou o gol da vitória contra os uruguaios na decisão e, ao lado de Neco, foi o artilheiro da competição. Após o feito, suas chuteiras ficaram em exposição na vitrine de um loja de joias raras no Rio de Janeiro. Nos dias atuais, ainda é considerado um dos maiores centroavantes que o Brasil já teve.
FONTES: Jornal A Noite – Wikipédia
Sebastião Alves iniciou sua carreira como técnico em 1941 no Barra Mansa Futebol Clube. Já em seu primeiro ano como técnico, se consagrou campeão invicto da Copa da Cidade de Barra Mansa. Nesse elenco, tinha seus três filhos: Mizinho, Hamilton e Miltinho que se tornaram jogadores importantes do clube na década de 40 e parte da década de 50, e assim, Sebastião e seus três filhos conquistaram todas as Copas da Cidade de 1941 até 1944.Em 1945 foi o primeiro ano que Sebastião ficou sem conquistar nenhum título, mas em 1946, Sebastião e seus três filhos voltam a conquistar uma Copa da Cidade, e novamente conseguem uma sequência de títulos de 1946 até 1948.
Em 1949, Sebastião Alves teve problemas com a diretoria do Barra Mansa Futebol Clube, se desligando do mesmo e fundando o Chevrolet Futebol Clube, sendo acompanhado pelo seus dois de seus filhos: Mizinho e Hamilton. Nesta nova equipe, Sebastião foi técnico até 1952 e conquistou duas Copas da Cidade em 1949 e 1950 e foi vice em 1951.
Em 1954, Sebastião voltou ao clube do Barra Mansa,e nesse mesmo ano foi campeão do Super Campeonato Fluminense que correspondia a temporada de 1953.
Campeonato Fluminense– 1953 (super campeonato)
Copa da Cidade de Barra Mansa-9 vezes:1941,1942,1943,1944,1946,1947,1948,1949 e 1950
Buscar informações sobre Arthur Friedenreich vem a cada ano aumentando. Na Revista O Malho, de 1934, encontrei uma reportagem de duas páginas sobre essa lenda. Natural de São Paulo, nasceu em 18 de julho de 1892 (e faleceu em 6 de setembro de 1969), era conhecido por “El Tigre” ou “Fried“, foi a primeira grande estrela do futebol brasileiro na época amadora, que durou até 1933.
Friedenreich participou da excursão do Paulistano pela Europa em 1925 onde disputou dez jogos e voltou invicto. Teve importante participação no campeonato sul-americano de seleções (atual Copa América) de 1919. O apelido de “El Tigre” foi dado pelos uruguaios após a conquista do Campeonato Sul-Americano de 1919, atual Copa América.
“Fried” marcou o gol da vitória contra os uruguaios na decisão e, ao lado de Neco, foi o artilheiro da competição. Após o feito, suas chuteiras ficaram em exposição na vitrine de um loja de joias raras no Rio de Janeiro. Nos dias atuais, ainda é considerado um dos maiores centroavantes que o Brasil já teve.
Polêmica na quantidade de gols
A polêmica em relação aos gols de “El Tigre” se deve à soma de um erro com uma falta de critério por parte do Jornalista Adriano Neiva da Motta e Silva, o De Vaney. Acontece que o “velho Oscar”, pai de Fried, começou a anotar em pequenos cadernos todos os gols marcados pelo filho desde que começou a atuar.
Em 1918, o atacante confiou a tarefa a um colega do Paulistano, o center-forward (centroavante) Mário de Andrada, que seguiu a trajetória do craque por mais 17 anos, registrando detalhes das partidas até o encerramento da carreira de Fried, em 21 de julho de 1935, quando ele vestiu a camisa do Clube de Regatas do Flamengo (mas não marcou gols) num 2 a 2 contra o Fluminense.
A lenda ganhou consistência em 1962. Naquele ano, Mário de Andrada disse a De Vaney que tinha as fichas de todos os jogos de Fried, podendo provar que o craque atuara em 1.329 partidas, marcando 1.239 gols. Andrada, porém, morreu antes de mostrar as fichas a De Vaney.
Mesmo sem nunca comprovar esses dados, De Vaney resolveu divulgá-los, mas erroneamente inverteu o número de gols para 1.329. A estatística, no entanto, começou a rodar o mundo, e ainda por cima na forma errada. No livro Gigantes do Futebol Brasileiro, de Marcos de Castro e João Máximo, de 1965, consta que Fried marcou 1.329 gols.
Outros livros e até enciclopédias referendaram o registro. A FIFA, entidade máxima do futebol, chegou a “oficializar” os números, até que enfim, Alexandre da Costa conferiu os registros de todos os jogos de Fried em pelo menos dois jornais, “Correio Paulistano” e “O Estado de S. Paulo”, e chegou a dois números surpreendentes: 554 gols em 561 partidas.
“Não quis destruir o mito”, jura o autor de O Tigre do Futebol. “Adoro o Fried. Apenas quis esclarecer essa questão”. O problema é que não esclareceu completamente. Em Fried Versus Pelé (Orlando Duarte e Severino Filho), publicado semanas depois de O Tigre do Futebol, o jornalista Severino Filho chega a outros números: 558 gols em 562 partidas.
“Não há levantamento estatístico que não possa ser melhorado”, escreve o autor de O Tigre do Futebol. É verdade. Mesmo nos dias de hoje, com mais recursos disponíveis, as discrepâncias prosseguem até por três razões importantes: a primeira é que muitos dos jogos encontrados não possuem o placar e consequentemente quem marcou os gols o que deixa em aberto se Friendereich poderia ou não ter marcado diversos gols nestas partidas;
a segunda é que em uma época de futebol claramente amador as partidas eram, às vezes, diárias e com tempo de duração diferente, como partidas de torneio início que eram em média de vinte minutos;
a terceira é que Friendereich jogou muitas partidas por “combinados” de duas ou mais equipes, estaduais e nacionais, de amigos como a seleção de ex-alunos do Mackenzie em 03/06/30 ou dos jogadores Jorge Tutu Miranda e Jacaré e até, algo comum na época, divisões por conotações étnicas como nas três partidas em que fez pelo “Combinado dos brancos” contra o “Combinado dos pretos” em 1927 e 1928 assim muitas destas partidas podem nunca terem sido registradas, como por exemplo na derrota do Combinado Jacaré contra o Hespanha por 3 x 2 onde os dois gols da partida não tem registro de quem os marcou, sendo possível ambos terem sido de Friendereich, fatos como estes tornam a possibilidade dos gols e partidas serem maiores que as encontradas.
Fonte: Revista O Malho
Talvez uma história que muitos não saibam…
Quatis, 21 de março de 1921 — Rio de Janeiro, 28 de julho de 2005 foi um dos principais futebolistas brasileiros das décadas de 40 e 50. Foi um dos principais ídolos da história do Palmeiras, Santos, Vasco e São Paulo.
Começou a carreira profissional no Madureira, atuando como meia-esquerda, em 1938, quando formou um trio com os jogadores Lelé e Isaías,
conhecido como Os Três Patetas. O trio fez tanto sucesso que acabou sendo contratado pelo Vasco da Gama em 1943, onde participou do Expresso da Vitória, considerado um dos maiores elencos da história do clube. Pelo Vasco fez 71 jogos, com 44 vitórias, 18 empates e nove derrotas, marcando 27 gols (média de 0,39 gol por jogo). Em 1946 saiu do Vasco e foi para o Flamengo, segundo ele, por receber menos que outros jogadores no elenco. Do Flamengo se transferiu para o Palmeiras em 1949, após a acusação de ter sido subornado no jogo em que o clube perdeu de 5×2 para o Vasco e ter tido sua camisa queimada pela torcida. No clube do Parque Antártica Jair ganhou Paulista de 1950, o Rio-São Paulo de 1951 e a Copa Rio de 1951. Em 1956 foi para o Santos, onde venceu três campeonatos paulistas (1956, 1958 e 1960). Ainda em 1957 voltar a vestir a camisa do Vasco num combinado Vasco-Santos numa série de três amistosos no Maracanã. Ainda jogou no São Paulo e na Ponte Preta, por onde encerrou a carreira em 1963, aos 42 anos. Foi ainda técnico de oito clubes, mas sem conseguir alcançar o sucesso que teve como jogador. Depois de aposentado, estabeleceu-se no bairro da Tijuca, onde era um popular freqüentador dos cafés da Praça Sáenz Peña. Jair morreu aos 84 anos, de embolia pulmonar após uma cirurgia e teve seu corpo cremado.
Jair em atuação pelo glorioso de Mendes-RJ
A propósito, Jair Rosa Pinto, veio de Barra Mansa para atuar na equipe principal do Frigorífico. Em sua biografia, no livro “Gigantes do Futebol Brasileiro”, Jair conta como veio para Mendes: “Em 1936, Jair compreendeu que já não estava em idade de ganhar a vida vendendo pastel. Ele e Araújo começaram a trabalhar no Moinho Fluminense, pois souberam que os patrões davam regalias aos operários bons de bola e que podiam fazer parte do time da empresa. Um dia o Moinho Fluminense jogou contra o Frigorífico de Mendes, e os dois irmãos ganharam, sozinhos, uma partida que parecia difícil. Os adversários, vencidos, abriram os olhos.
– Vocês querem ganhar cento e quinze mil réis por quinzena?
Jair e Araújo, voltando do campo a caminho de casa escutavam interessados a proposta que lhes fazia um chefe de seção do Frigorífico. Os dois poderiam ir, juntos, para Mendes, onde havia emprego certo, bom salário e um time futebol à disposição. Naturalmente, ficariam muito tempo longe da família, mas o dinheiro compensava. Jair pensou, decidiu por si mesmo e por Araújo, e os dois foram para Mendes.
Tempos depois, ele receberia propostas do Botafogo e do Vasco. Mas Jair preferiu ficar em Mendes.
REGISTRO DE EMPREGADO DE JAIR DA ROSA PINTO
Ficha de Registro de Jair Rosa Pinto como empregado da S. A. Frigorífico
Anglo, na qual constam dois períodos de trabalho: de 14/04/36 a 29/05/36
e, no verso, de 28/03/37 a 28/03/38.
Sobre a sua saída, o livro conta que Araújo, obrigado a parar com futebol por causa de uma lesão nos meniscos, teria sido dispensado do Frigorífico. Jair, que estava perto, teve uma reação imediata:
“–É, Araújo, porque agora que você não pode jogar mais pelo Frigorífico, terei de despedi-lo
–disse-lhe o chefe de seção que o levara para Mendes. Jair, que estava perto, teve uma reação imediata:
Está certo, moço. Se ele não serve, eu não sirvo também.
E voltaram para Barra Mansa.”
A biografia apresentada pelos jornalistas João Máximo e Marcos de Castro tem dois pontos questionáveis. Jair realmente veio para Mendes em 1936. Sua primeira admissão no Frigorífico Anglo data de 4 de abril daquele ano, com o salário de Rs$500 por hora, mas seu irmão Araújo já jogava no Frigorífico desde 1934. Aliás, Araújo casou-se com uma moça de Mendes, e morou algum tempo na Vila Westey. Quanto ao fato de que teria sido dispensado do emprego por não poder mais jogar futebol, não corresponde à realidade histórica. Talvez os autores da biografia tenham tentado dramatizar a narrativa. Araújo, com certeza, poderia ter continuado na empresa mesmo depois de encerrar a sua carreira, como fizeram tantos outros craques daquela época.
Fonte: www.timesdobrasil.hd1.com.br