Arquivo da categoria: 08. Gilberto Maluf

Craques nas capas da Revista Esporte Ilustrado


Revista Esporte Ilustrado Nº 707 - 25/10/1951 - Relíquia !!!

REVISTA ESPORTE ILUSTRADO Nº 707 – 25/10/1951
Capa:Ariosto do Botafogo e Orlando do Fluminense

Revista Esporte Ilustrado Nº 687 - 07/06/1951 - Relíquia !!!

REVISTA ESPORTE ILUSTRADO Nº 687 – 07/06/1951

Capa:  LOGIE DO ARSENAL (INGLATERRA) E MANECO DO AMÉRICA

Revista Esporte Ilustrado Nº 811 - 22/10/1953 -relíquia !!!
REVISTA ESPORTE ILUSTRADO Nº 811 – 22/10/1953 –
Capa: SARCINELLI DO SÃO CRISTÓVÃO E LEÔNIDAS DO AMÉRICA

Revista Esporte Ilustrado Nº 785 - 23/04/1953 - Relíquia !!!
REVISTA DO ESPORTE ILUSTRADO N° 785 DE 23/04/1953.
Capa: Perigo de gol no jogo Botafogo x Palmeiras.

Revista Esporte Ilustrado Nº 699 - 30/08/1951 - Relíquia !!!
REVISTA DO ESPORTE ILUSTRADO N° 699 de 30/08/1951
Capa: Lance do clássico Flamengo x Botafogo

REVISTA ESPORTE ILUSTRADO Nº 887 – 07/04/1955
Capa: Linha média da seleção carioca.

O Pacaembu e os times do campeonato de 1953

Abaixo foto do Pacaembu de 1953 com a inesquecível Concha Acústica ao fundo.  Tarde de domingo e de Choque-Rei, São Paulo x Palmeiras.  Nove anos depois fui pela primeira vez neste estádio com 11 anos de idade. Hoje  a paisagem ao fundo é repleta de prédios  e na foto de 1953 as tradicionais casas do bairro. Foto: Alice Brill/Acervo IMS

Disputaram o Paulistão de 1953 15 times: O atual bi-campeão Corinthians, o Palmeiras, São Paulo, Portuguesa de Desportos, Juventus, Ypiranga, Nacional, Comercial da Capital,  Santos, Portuguesa Santista, Guarani, Ponte Preta, XV de Piracicaba, XV de Jau e Linense.

 

 

Estádio do Pacaembu, São Paulo, SP. 1953. Foto: Alice Brill/Acervo IMS

A batalha do Rio da Prata

Bem a propósito com a briga da final da Libertadores entre Santos x Penarol, relembro a briga ocorrida entre  brasileiros e uruguaios em 1959. Foi a chamada guerra do Rio da Prata. Tudo começou com Almir , o pernambuquinho briguento. Ele foi arrumar encrenca com  Willian Martinez que quase não “gostava”  de encrenca.

http://www.museudosesportes.com.br/img_noticias/3927.jpg
Jornal Tribuna de Imprensa
No meio dos jogadores apareceu Didi com um pulo voador para cair em cima dos uruguaios. Vejam o jogo e a briga no filme abaixo:
http://www.youtube.com/watch?v=ZF12vUvFAT4
A próposito, ouvi o jogo em alguma das rádios de São Paulo e não me esqueço da forma que o narrador gritava o nome de Paulinho Valentim nos gols do Brasil:
Paulinho! Paulinho! Paulinho!
Imaginem  que  na época, ainda quase sem jogo na TV,  os cronistas sempre exageravam no relato do jogo. Se a coisa não andava bem para o Brasil, eles narravam que o árbitro era mal intencionado.
No sul-americano de 1959, disputado em Buenos Ayres, o Brasil era campeão mundial e apontado como o dono do melhor futebol do mundo.  Os jogadores não resistiram as provocações dos uruguaios e, no estádio Monumental de Nunez, revidaram violentamente as agressões, ultrapassando em muito qualquer expectativa.

Na partida contra o Uruguai, que teve dois conflitos generalizados, a seleção brasileira ainda teve o gosto especial de vencer por 3×1, três gols de Paulinho Valentin, depois de perder o primeiro tempo por 1×0. O Brasil não foi campeão porque, na decisão empatou com a Argentina em 1×1, resultado que deu o titulo aos donos da casa.

Naquela noite o Brasil precisava vencer de qualquer maneira. Feola colocou em campo Castilho. Djalma Santos. Belini. Orlando e Coronel. Formiga e Didi. Garrincha. Almir. Pelé e Chinezinho. Os uruguaios jogavam com Leivas. Silveira e William Martinez. Davoine. Gonçalves e Mejia. Borges. De Marco. Douksas. Sasia e Escalada. O jogo começou difícil, com jogadas ríspidas de lado a lado e com ataques esporádicos. Por volta dos trinta minutos, uma bola é lançada na área uruguaia. Almir saltou com Leivas e William Martinez e, na queda, pisou o estômago do goleiro uruguaio. Pelé correu e abriu os braços para mostrar ao juiz que nada havia acontecido, não tirando o olho do que fazia Almir, jogador de gênio explosivo.

Aí começou o tumulto: por trás, inesperadamente, Gonçalves e Davoine chutaram Pelé, que revidou. Neste momento, William Martinez partiu em direção a Pelé, mas foi derrubado por Mário Américo. Caído no chão, atracado com o massagista brasileiro, Martinez foi chutado por Pelé e Coronel. Com o conflito generalizado, Gonçalves saiu a caça de Chinezinho. No meio do caminho, porém, teve a má sorte de enfrentar Paulinho Valentin que saíra do banco de reservas. Paulinho deu um soco violentíssimo que derrubou Gonçalves. Belini teve o ombro deslocado. Castilho um corte no supercílio e Orlando perdeu dois dentes.

Quando a policia argentina conseguiu separar os brigões, o juiz chileno Carlos Robles expulsou Almir e Orlando do Brasil, Davoine e Gonçalves do Uruguai. Com nove jogadores de cada lado, o jogo ficou mais difícil. Mas. aos 36 minutos, Escalado abriu a contagem para os uruguaios. No segundo tempo, Vicente Feola resolveu arriscar. No lugar de Castilho que ainda estava grogue, colocou Gilmar. Trocou Coronel por Paulinho Valentin com a função de jogar na área, e tirou Garrincha colocando Dorval. O resultado foi fulminante. Paulinho empatou aos 17, fez o segundo aos 37 e ainda marcou o terceiro aos 44 minutos dando a vitória ao Brasil no peito e na raça.

Assim que Carlos Robles apitou o final do jogo, um grupo de jogadores uruguaios cercou Belini no centro do campo. Sasia estendeu a mão para Belini, prometendo cumprimentá-lo. O capitão do Brasil deu a mão direita e Sassia com a mão esquerda acertou-lhe um tremendo soco no rosto. Mas não teve jeito de fugir, surgindo, não se sabe de onde, Didi apareceu voando e caiu de pés juntos em cima do uruguaio. E começou tudo de novo. Mais socos, pontapés e dentes quebrados. Com a nova intervenção da policia, finalmente, brasileiros e uruguaios se separaram e foram para os vestiários. Assim, terminou aquilo que foi chamada “A Batalha do Rio da Prata”.

Fonte:
Mario Lopomo
Gilberto Maluf

 

 

MAIORES PÚBLICOS DA ERA PACAEMBU ( 1940 / 1969 )

Artigo recebido de

Alexandre Magno Barreto Berwanger

MAIORES PÚBLICOS DA ERA PACAEMBU ( 1940 / 1969, ACIMA DE 50.000 PAGANTES ) :

* Considerando a Era Pacaembu como sendo a época em que este estádio era o maior palco
  do Estado de São Paulo, de sua inauguração, até a reinauguração do Morumbi em 1970.
** Jogos entre clubes, mantendo a ordem alfabética nos confrontos entre clubes paulistas.
*** Exceto onde constam as informações sobre público pagante e presente, as demais
    referem-se ao público pagante, sempre respeitando as informações e critérios das 
    fontes indicadas abaixo.
**** A partir de 1960, com a inauguração do Morumbi, o São Paulo passou a usar
     preferencialmente o seu próprio estádio, em vez de usar o municipal.
Obs: A partir de 1962 eu estive em vários jogos do Corinthians e inclusive 
no jogo São Paulo 4 x 1 Santos, de 1963, quando o Santos saiu de campo.
 1) Corinthians 3 x 3 São Paulo, 70.281 (63.281 pagantes), 24/05/1942 
 2) Corinthians 1 x 0 Palmeiras, 65.243, 13/04/1960
 3) São Paulo 0 x 2 Flamengo (RJ), 65.000, 17/05/1940
 4) Corinthians 3 x 0 Palmeiras, 64.726, 24/03/1959
 5) Corinthians 1 x 1 São Paulo, 64.233, 20/10/1956
 6) Corinthians 0 x 2 Palmeiras, 63.344, 23/05/1943
 7) Corinthians 0 x 2 Santos, 62.851, 03/03/1963
 8) Corinthians 3 x 3 Palmeiras, 62.584, 03/04/1961
 9) Corinthians 1 x 1 Palmeiras, 62.514, 13/09/1961
10) Corinthians 3 x 0 Palmeiras, 61.726, 24/03/1951
11) Santos 2 x 3 Palmeiras, 60.801, 29/11/1961
12) Palmeiras 1 x 3 São Paulo, 60.315, 13/09/1953
13) Santos 1 x 4 São Paulo, 60.115, 15/08/1963
14) Corinthians 1 x 2 Palestra Itália (Palmeiras), 60.000, 05/05/1940
15) Palmeiras 3 x 1 São Paulo, 60.000, 17/09/1944
16) Corinthians 4 x 7 Santos, 56.476, 06/12/1964
17) Palmeiras 3 x 1 São Paulo, 56.423, 17/09/1940 
18) Corinthians 1 x 1 Santos, 56.208, 13/05/1967
19) Corinthians 0 x 1 Palmeiras, 55.992, 04/06/1967
20) Corinthians 2 x 3 São Paulo, 56.000, 08/03/1944
21) Corinthians 0 x 3 Palmeiras, 55.992, 04/06/1967
22) Corinthians 1 x 3 Palmeiras, 54.465, 11/04/1951 
23) Corinthians 1 x 0 Palmeiras, 54.312, 13/09/1964 
24) Corinthians 2 x 0 Palmeiras, 54.128, 23/11/1947
25) Corinthians 0 x 2 Santos, 54.054, 03/03/1963
26) Palmeiras 1 x 0 Corinthians, 54.054, 23/02/1963
27) Corinthians 2 x 3 São Paulo, 51.943, 06/05/1945
28) Palmeiras 3 x 3 São Paulo, 51.333, 04/06/1944
29) Palmeiras 1 x 1 São Paulo, 50.917, 28/01/1951
30) Corinthians 4 x 4 Santos, 50.782, 15/04/1965
31) Corinthians 4 x 2 Atlético-MG, 50.000, 28/04/1940 ( rodada dupla )
    Palestra Itália (Palmeiras) 6 x 2 Coritiba (PR), 50.000, 28/04/1940 ( rodada dupla )
33) Santos 5 x 4 Peñarol, 50.000, 25/03/1965
34) Palmeiras 1 x 1 Arsenal (ING), 50.000, 18/05/1949

- POR CLUBES PAULISTAS:

Corinthians : 23
Palmeiras   : 20
São Paulo   : 11
Santos      :  9

- POR PERÍODOS:

1940 / 1950 : 13
1951 / 1960 :  6
1961 / 1969 : 15

 - MAIORES PÚBLICOS DO BRASIL ( 1940 / 1949 ) :

 1) Corinthians 3 x 3 São Paulo, 70.281 (63.281 pagantes), 24/05/1942 
 2) São Paulo 0 x 2 Flamengo (RJ), 65.000, 17/05/1940
 3) Corinthians 0 x 2 Palmeiras, 63.344, 23/05/1943
 4) Corinthians 1 x 2 Palestra Itália (Palmeiras), 60.000, 05/05/1940
 5) Palmeiras 3 x 1 São Paulo, 60.000, 17/09/1944
 6) Palmeiras 3 x 1 São Paulo, 56.423, 17/09/1940 
 7) São Paulo 3 x 2 Corinthians, 56.000, 08/03/1944
 8) Corinthians 2 x 0 Palmeiras, 54.128, 23/11/1947
 9) Corinthians 2 x 3 São Paulo, 51.943, 06/05/1945
10) Palmeiras 3 x 3 São Paulo, 51.333, 04/06/1944
11) Corinthians 4 x 2 Atlético-MG, 50.000, 28/04/1940 ( rodada dupla )   
    Palestra Itália (Palmeiras) 6 x 2 Coritiba (PR), 50.000, 28/04/1940 ( rodada dupla )
13) Palmeiras 1 x 1 Arsenal (ING), 50.000, 18/05/1949

- FONTES :

- Almanaque do Corinthians (segunda edição), por Celso Unzelte
- Almanaque do São Paulo, por Alexandre da Costa
- Arquivo pessoal de Alexandre Magno Barreto Berwanger ( ambberwanger@yahoo.com.br ).
- Arquivo pessoal de André do Nascimento Pereira ( andrenpereira@uol.com.br ) 
- Arquivo pessoal de Guilherme Nascimento ( guilherme.nasc@yahoo.com.br )
- Corinthians x Palmeiras, uma história de rivalidade, por Antonio Carlos Napoleão
- Revista Grandes Vitórias do Palmeiras ( Editora On Line )

Se a Gazeta Esportiva não deu ninguém sabe o que aconteceu.

Este slogan marcou o mais marcante diário esportivo do Brasil. Foi nesse diário esportivo que trabalhou Thomaz Mazzoni que criou títulos a respeito dos grandes clássicos paulista, como Majestoso ( SCCP x SPFC ), Derbi (SCCP x SEP )  e Choque Rei ( SEP x SPFC ).
A seguir reportagens e capas históricas do Jornal e da Revista Gazeta Esportiva



Edição do jornal de janeiro de 1948 destaca partida amistosa no Pacaembu em que a seleção Paulista empatou por 1 a 1 com uma seleção formada por jogadores de River Plate e Boca Juniors. Naquele dia, a seleção paulista jogou com Oberdan; Caieira (Renganeschi), Noronha (Turcão), Rui, Zezé Procópio; Valdemar Fiúme, Cláudio Cristóvão, Pinho, Ieso Amalfi; Servílio (Canhotinho) e Teixeirinha (Remo). Os argentinos vieram a campo com Diano (Carizzo); Maranti, Dezorzi, Yacono, Nestor Rossi (Castelar); Ramos, Boye, Moreno (Corquera), Di Stéfano (Sarlanga); Labruna (Lostau) e Pin. Os gols do empate foram marcados por Servílio e Di Stéfano.
Reprodução de capa de “A Gazeta Esportiva” de 1947. Fonte: site www.gazetaesportiva.net

Vejam a Seleção Brasileira em amistoso no Maracanã em 1965. Reprodução de foto publicada no saudoso jornal “A Gazeta Esportiva”. Em pé estão Djalma Santos, Bellini, Manga, Orlando, Rildo e Dudu; agachados Garrincha, Ademir da Guia, Flávio, Pelé e Rinaldo

Esta edição de “A Gazeta Esportiva” de 1963 trouxe na capa o grande zagueiro Eduardo, naquela época jogador do Corinthians e que depois viria a brilhar no São Paulo Futebol Clube.

Teleco é carregado pelos seus companheiros após vitória do Corinthians sobre o Palestra Itália por 1 a 0, no dia 14 de novembro de 1937. O jogo foi realizado no Parque Antártica e o único gol do encontro, que ganhou esta bela capa em ‘A Gazeta Esportiva’, foi marcado pelo atacante aos 20 minutos do primeiro tempo. Segundo o Almanaque do Corinthians, de Celso Unzelte, Teleco estava com uma contusão no braço antes do clássico e não poderia atuar. Mas como seu reserva Zuza teria desmaiado ao saber que entraria em campo, não restou outra alternativa aos técnicos Neco e Antônio Pereira a não ser escalá-lo

Vejam esta bela capa de ‘A Gazeta Esportiva’ sendo ilustrada pelo grande Luizinho pequeno polegar. Dois símbolos da época áurea do futebol brasileiro

Capa histórica de ‘A Gazeta Esportiva’ de 06 de dezembro de 1937 retrata a conquista do primeiro título paulista levantado pelo Corinthians na era do profissionalismo. A foto acima é do jogo entre o Timão e o Estudantes (que viria meses depois a se fundir com o São Paulo) realizado um dia antes no Parque São Jorge. No detalhe, Filó, já em final de carreira, disputa a bola com o zagueiro Iracino. O Corinthians venceu por 3 a 0 com três gols de Filó.

Outro tipo de Crack

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PINGA

  • Nome: José Lázaro Robles
  • Nascimento: 11/2/1924, São Paulo-SP
  • Falecimento: 8/5/1996, Campinas-SP
  • Período: 1953 a 1962
  • Posição: Atacante

Pinga se projetou na Portuguesa em meados da década de 1940 como um ponta-de-lança de “rush” fulminante e possuidor de um tiro final quase sempre inapelável, com o pé esquerdo. Rapidamente alcançou a Seleção Paulista, onde foi titular por muitos anos.

O passe de Pinga alcançou nessa altura uma cotação elevada, culminando com a sua transferência para o Vasco, a mais vultosa do futebol brasileiro até aquela data. Logo de início, Pinga justificou o investimento do clube, tendo brilhante participação na conquista do Torneio Octogonal Rivadávia Correia Meyer, disputado no Rio e em São Paulo. Pinga marcou os dois gols na final em que o Vasco derrotou o São Paulo por 2×1, no Maracanã. Em 1954, Pinga foi à Copa do Mundo na Suíça, porém a Seleção cumpriu uma malfadada campanha que terminou em eliminação nas quartas-de-final pela Hungria.

Pinga marcou pelo Vasco um total de 250 gols e foi na sua época o segundo maior artilheiro da história do clube, atrás apenas de Ademir.

www.netvasco.com

Almanaque Esportivo de Thomaz Mazzoni 1941

Almanaque Esportivo de Thomaz Mazzoni 1941

Thomaz Mazzoni (Olimpicus), do jornal “A Gazeta Esportiva”, foi um dos pioneiros da crônica esportiva brasileira, e um dos maiores pesquisadores do futebol brasileiro em todos os tempos. Ele foi editor do “Almanaque dos Esportes”, publicação que relatava os principais acontecimentos esportivos de São Paulo e do Brasil. Também foi autor de vários livros sobre futebol, com destaque para “História do Futebol Brasileiro”. Foi ele quem criou denominações para os grandes clássicos do futebol paulista, como “Dérby”, para Corinthians X Palmeiras e para os times de futebol, como “Mosqueteiro”, para o Corinthians e “Moleque Travesso”, para o Juventus.

Capa do “Almanaque dos Esportes” de 1941.

O famoso (e saudoso) narrador de futebol, Geraldo José de Almeida, em foto de 1941.

Seleção gaúcha que disputou o campeonato brasileiro de 1941.

Seleção paulista de 1926.

Seleção brasileira que perdeu a Copa Roca de 1940.

Seleção argentina, campeã da Copa Roca de 1940.

Jogadores das seleções do Brasil e Argentina, perfilados no centro do gramado antes de um jogo pela Copa Roca, em 1940.

Dois lances do jogo Brasil X Argentina, pela Copa Roca, de 1940, envolvendo o atacante Leônidas da Silva e o goleiro Gualco.

Time do Fluminense, campeão carioca de 1940.

Inauguração do Estádio Municipal do Pacaembu, em 1941

Desfile inaugural do Estádio Municipal do Pacaembu, em 1941.

Vista parcial do Estádio Municipal do Pacaembu, quando de sua inauguração em 1941.
http://reliquiasdofutebol.blogspot.com

Chinesinho !

CHINESINHO!

Por Lazaro Piunti (ex. prefeito de Itu)

Era 1958. O Brasil ganhara pela primeira vez a Copa do Mundo, com seus craques esbanjando categoria nos gramados da Suécia.

Entre os 22 heróis, estava o piracicabano Mazzola, centro avante do Palmeiras. Único destaque de um time medíocre, depressa a Diretoria o vendeu ao futebol italiano e com o dinheiro montou um elenco poderoso. Do nordeste vieram Zequinha, Aldemar, Géo e o goleiro Aníbal.

Romeiro foi contratado ao América carioca. Julinho Botelho retornou da Fiorentina. Djalma Santos foi adquirido à Portuguesa de Desportos. Com a transação a Lusa comprou o estádio do Canindé.

Do futebol gaúcho o Palmeiras contratou Valdir (Joaquim de Moraes – famoso goleiro). E um garoto baixinho, lépido e forte, que tanto jogava de ponta esquerda ou meia. Seu nome: Sidney Colona Cunha, Chinesinho!

Ele teve uma passagem gloriosa pelo Palmeiras. Um craque completo, disciplinado, habilidoso, inteligente. Bom no desarme, armava as jogadas, municiando o ataque. E também fazia gols!

Menino ainda, morando na roça, eu me encantava com a narração dos jogos de domingo, ouvindo com meu pai no rádio de válvulas.

Chinesinho foi meu ídolo! Um atleta fantástico! Ele ajudou o Palmeiras a fazer frente à máquina santista, comandada por Pelé e seus coadjuvantes Zito, Dorval, Jair, Pagão e Pepe.

Em 1962 Chinesinho e Benê (São Paulo F. C.), disputavam uma vaga para a Copa no Chile. Ambos foram injustiçados. Convocaram Mengálvio.

Então ele se transferiu para o futebol italiano. O Palmeiras ganhou com o negócio uma montanha de dinheiro, suficiente para a construção do lendário Jardim Suspenso e a compra de uma dúzia de jogadores. Nascia a 1ª Academia. Vavá, Servílio, Rinaldo, Djalma Dias e um garoto do Bangu, com a tarefa de substituir Chinesinho: Ademir da Guia!

http://2.bp.blogspot.com/-ETjteyTSth8/Tam6khl70jI/AAAAAAAAAGk/nxT6SBXPCXw/s1600/chinesinho.jpg

(Chinesinho comemorando o título de 1959 no Pacaembu em jogo contra o Santos).

Anos após encerrar a carreira, Chinesinho morou algum tempo na Praia Grande. Sentia-se deprimido. O Alzheimer exibia os sintomas iniciais.  Um amigo me contou que muitas vezes Chinesinho saía do bar na praia onde jogava dominó e corria até um telefone público, imaginando-se a falar com alguém na Itália, reclamando: -“mi pensione, mi pensione, mi pensione”.

Neste 14 de abril de 2011 Chinesinho morreu pobre e esquecido. Aos 75 anos, preso a uma cadeira de rodas!