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A esperteza de Romeu Rípoli, ex-presidente do XV de Piracaba

Provocando a peixeira de alagoano

Ninguém escapou às aprontadas de Romeu Italo Rípoli. Nem o filho Caetano. Ou melhor: especialmente o Caetano, filho “hóme” de Romeu Ítalo Rípoli, não conseguiu fugir às invenções, arrumações, aprontadas que ele fazia. Aconteceu em Maceió, onde Caetano morava, atuando em sua especialidade científica na área agronômica. Querido na sociedade alagoana, o casal Caetano e Lúcia Rípoli participava das atividades locais, era requisitado para festas, encontros. Até que, um dia, o presidente de um dos principais clubes alagoanos, o CRB, descobriu que Caetano Rípoli era filho do famoso Romeu Ítalo Rípoli, presidente do E.C.XV de Novembro. E foi a festa.

Pois o presidente do CRB, todo assanhado, quis porque quis, insistiu e grudou no Caetano, pedindo interferisse junto ao pai para emprestar alguns jogadores do XV para o time de Alagoas. Solícito e querendo prestigiar o filho hóme, Rípoli enviou três atletas para o CRB, convencido de que, assim, colaboraria para Caetano aumentar ainda mais suas relações alagoanas. Entre os jogadores, estava o Joãozinho Paulista, que Romeu Rípoli inventava ser o “sucessor de Pelé.” , só que era reserva no time do XV. E Joãozinho se tornou artilheiro do campeonato alagoano. E ídolo da torcida.

O valor do empréstimo não estava sendo pago pelo CRB e Rípoli não pressionava muito. Mas sabia que o XV, pelo Campeonato Nacional (antigo Brasileiro) iria jogar em Maceió, justamente contra o CRB. E lá embarcaram todos, Rípoli e o time do XV para a terra onde Caetano morava. Toda a imprensa de Maceió foi recepcionar o polêmico presidente e sua famosa equipe. E Rípoli, ainda no aeroporto, mandou brasa: “Vim aqui em Maceió, pessoalmente, para ver o meu time dar uma sova no CRB e, também e especialmente, para cobrar o calote que estou levando do presidente dessa equipe pelo empréstimo do Joãozinho Paulista.” Foi um fuá. E Caetano Rípoli enlouqueceu, pensando no que haveria de acontecer para ele e sua família, assim que o valentão do pai se fosse embora. Afinal de contas, Maceió é terra de gente valente, com “peixeira” na cintura.

Caetano, tremendo, tentou conter o o papai Romeu: “Pai, você está em Alagoas. Você já ouviu falar em peixeira, em machismo alagoano, em honra de cabra macho? Eu moro aqui, caramba! E se eles vierem por cima de mim?” Mas Rípoli, o peito estufado e um sorriso maroto no rosto, entrou no carro do filho e falou: “Fique frio! Esta entrevista vai render para nós”. E no noticiário da noite do Jornal Regional de Maceió saiu o ofensivo e provocante pronunciamento.

Não levou 20 minutos e lá estava o presidente do CRB esmurrando a porta da casa de Caetano Rípoli, filho do presidente valentão. O homem entrou bufando, nem sequer olhou para o dono da casa, mal cumprimentou Lucia e partiu para xingação pra cima de Romeu Rípoli. Que, enrolando o cigarrinho de palha, começou a gargalhar e desmontou o presidente machão do CRB.

E antes de se apresentarem formalmente, de se sentarem e tomarem uma cervejinha, Rípoli falou para o colega de Maceió: “Presidente, depois que nos conhecermos melhor aqui, você vai aos estúdios da TV Gazeta e desce o cacete em mim.Diga que a honra do CRB precisa ser lavada, mas sem violência. Que se lave essa honra lotando de torcedores o jogo no Estádio Rei Pelé. Teremos uma baita de uma renda, você me paga o que me deve e todos ficaremos felizes…”.

Não deu outra. O jogo XV e CRB, que terminou com empate de 1 a 1, teve uma das maiores rendas daquele ano em Maceió. Rípoli voltou, a Piracicaba, com o dinheiro que lhe era devido, e Caetano Rípoli foi empossado diretor de Esportes Náuticos do CRB, com direito a coquetel de apresentação e “oba-oba” …….

João Avelino, bonita página do futebol brasileiro

Imagine um vestiário de um time de futebol no intervalo de uma partida com “boleiros” ofegantes, falatório dos exaltados e um técnico em busca de ajustes na equipe. Mas acreditem: Avelino isolou-se desse ambiente quando dirigia o CAT (Clube Atlético Taquaritinga) num jogo noturno contra o Guarani, no Brinco de Ouro, na década de 80. O time jogava mal e o revoltado Avelino se recusou a entrar no vestiário para as orientações de praxe aos jogadores, após derrota por 2 a 0 no primeiro tempo. O treinador colocou uma cadeira no túnel que dá acesso ao vestiário e com um canivete afiado descascava e chupava laranjas com se tivesse num momento de descontração.

– Mas João, você não vai dar instrução para o seu time – questionou o radialista Paulo Moraes, na época repórter da Rádio Central, de Campinas.

– Não -, retrucou Avelino. – Nada entra na cabeça desses caras. Falar e não falar dá na mesma -, justificou.

Assim era o folclórico Avelino, que antes de adoecer permaneceu ligado ao futebol como consultor para treinadores e cartolas. Transmitia um pouco de catimba e malandragem que usava no futebol.

Certa ocasião, Avelino foi trabalhar no Fortaleza e se espantou com o tamanho do goleiro, pouco mais de 1,70m de altura. E sabem o que o técnico fez para resolver o problema? Mandou diminuir a altura da trave. E quando perceberam a tramóia, Avelino já havia festejado um título cearense perseguido há cinco anos.

SUPERSTIÇÃO

Em 1959, o Guarani corria sério risco de rebaixamento à segunda divisão paulista e tinha um jogo decisivo contra o favorito Santos, no Brinco de Ouro. E sabem o que fez Avelino? Exigiu que os jogadores bugrinos usassem meias pretas, nada a ver com as tradicionais cores verde e branca do Bugre.

Superstição ou não, o certo é que o Guarani teve uma atuação fantástica naquela partida e ganhou do Peixe por 3 a 2, dois gols de Ferrari – um ponteiro-direito adaptado à lateral-esquerda – e outro de Rodrigo.

Avelino foi homem de confiança do técnico Osvaldo Brandão e por isso foi seu auxiliar por muito tempo. O “casamento” foi batizado de “corda e caçamba” e Avelino era a caçamba.

O técnico Antonio Augusto, o Pardal, conta que Avelino foi o inventor do treino coletivo sem bola. É isso aí mesmo: coletivo sem bola. “O João ficava cantando as jogadas e o atleta simulava estar com a bola”, detalhou Pardal. Naquele treino, de repente Avelino gritava para o ponteiro cruzar, para o atacante driblar e chutar para o gol, tudo sem a bola. E os obedientes goleiros cumpriam à risca a maluquice do treinador, copiada posteriormente por outros profissionais.

Os técnicos Palhinha e Basílio, amigos pessoais de Avelino, lembram que quando o mestre deparava com jogadores de chutes fracos dava-lhes uma bolota de cinco quilos, para fazerem embaixadas, visando ganhar força muscular e pegar mais forte na bola.

João era assim: diferente, catimbeiro e folclórico. Por isso escreveu uma bonita página no futebol brasileiro. Então, que descanse em paz.

Jornalista Ariovaldo Izac

Mais uma do João Avelino, o popular 71.

Esta li na coluna do Renato Maurício Prado, no O Globo de domingo, 13.04.2008:
A história foi contada pelo Itamar, antigo centroavante do Marília e do Palmeiras, que hoje mora na cidade de Maringá, onde é treinador.
O jogo era Portuguesa Santista e Santos, na Vila. No vestiário, João Avelino dava as instruções:
– Você, lateral, pega aqui;
– O Meia, marca ali;
– O Apoiador, cerca do outro lado……e por aí ia, posição a posição.
Ao final parecia ter esquecido apenas do quarto zagueiro, Vilela, um negro forte e espigado:
– Professor, o senhor se esqueceu de mim. E eu, o que faço?
– Não esqueci, não, filho. Você, aproveita os cinco minutinhos que faltam e reza. Reza muito, porque você vai marcar o Pelé………..

Até Serginho Chulapa temia Orlando Fumaça

Um zagueirão raçudo e que não parava de fungar no cangote dos atacantes adversários. Este era Orlando Fumaça, que defendeu o América entre 1983 e 1986 e retornou nos anos 90. Formou com Jorge Lima a dupla “Faísca e Fumaça”, no início dos anos 80. Até o temido e trombador Serginho Chulapa respeitava os dois criolões americanos. Orlando Monteiro do Nascimento Filho iniciou a carreira no time amador de Miracema, cidade do Interior do Rio de Janeiro, onde nasceu em 30 de outubro de 1960. Paulo Henrique, ex-jogador do Flamengo e que tomava conta das categorias de base do Goytacaz, de Campos, gostou do desempenho dele num amistoso entre as duas equipes. Levado para o Goytacaz em 1976, permaneceu no clube três anos até ser comprado pela Ponte Preta, onde jogou com o goleiro Carlos e o zagueiro Oscar, ambos da Seleção Brasileira. No ano seguinte, o clube campineiro o emprestou ao Mixto, de Cuiabá.

Depois, Eduardo Viana, o Caixa D’Água, assumiu a presidência do Americano e o levou para Campos. Em 1982, Orlando foi vendido ao Vasco, onde atuou com Roberto Dinamite e outras feras. No clube de São Januário, ele ganhou a alcunha de Fumaça. “Eu ia treinar com uma moto CB400 que soltava muita fumaça e o Rosemiro (ex-Palmeiras) me botou o apelido”, diz. Foi apontado como um dos principais zagueiros do Campeonato Carioca e defendeu a seleção fluminense no empate de 2 a 2 com os paulistas, em jogo amistoso, no Maracanã. Zico e Júnior fizeram para o time do Rio e Casagrande marcou os dois gols dos bandeirantes. Em 1983, o América estava na lanterna do Paulistão, com 8 pontos em 12 jogos. Sentindo a ameaça de rebaixamento, o presidente Benedito Teixeira e o vice Joaquim Sequeira Dias foram buscá-lo no Vasco, na terça-feira, dia 12 de julho.

No sábado seguinte, o América empatou em 1 a 1 com o Palmeiras, mas a documentação dele não ficou pronta. Depois, o time rio-pretense perdeu de 2 a 1 do XV, em Jaú, e a diretoria demitiu o técnico Ernesto Guedes. João Avelino assumiu e de cara afastou o zagueiro Vantuir, contratado a peso de ouro junto ao Atlético- MG e com passagens pelo Grêmio. O “velho 71” promoveu a estréia de Fumaça no empate sem gols contra o São Bento, em Sorocaba, dia 31 de julho. Fumaça permaneceu no América, mas atuou emprestado no Cruzeiro e no Atlético- PR. Em 1987, o Novorizontino pagou Cz$ 2 milhões pelo passe do zagueirão. Ele ainda jogou no Boa Vista e no Amarantes, ambos de Portugal, Matonense, Tanabi e pendurou a chuteira em 1992, no América. Uma contusão no ligamento cruzado posterior do joelho direito abreviou a carreira dele aos 32 anos. Fumaça tem os filhos Marcele, Orlando Neto, Natália, Ulisses e Mariana. Ele mora na Vila Ercília, em Rio Preto, com a mulher Neusa Zen e ganha a vida como corretor de veículos.

Ouvia-se exageros nas comparações, de que Orlando Fumaça e Jorge Lima, da conhecida dupla Faísca e Fumaça, eram mais bravos que cachorro de japonês e que seriam discípulos de Lampião e Corisco, etc. Evidentemente esta última frase faz parte do folclore de nosso futebol. Mas tem algo a ver, pois Serginho Chulapa respeitava a dupla.

ARTIGO DA SEMANA N° 15/2008 O América Football Club não morrerá!!!

Nas décadas de 1950 e 1960, era o normal, bons públicos comparecerem ao Maracanã ou a outros estádios, para assistirem este velho clássico do futebol carioca. No primeiro jogo entre ambos no Estádio do Maracanã em 7 de outubro de 1950 , 33.515 espectadores pagaram ingresso para assistir o América vencer o Bangu por 3 a 1 e provavelmente mais de 10.000 pessoas devem ter ido ao Maracanã naquele dia sem pagar ingresso. Certamente os torcedores dos dois clubes esperam que suas diretorias promovam ações para que algum dia possam repetir os grandes feitos do passado, registrados na história do América e do Bangu, já que as campanhas dos dois clubes há muito não animam os torcedores a comparecer aos estádios, salvo exceções.
Como paulista o que tenho para falar do América do Rio? Quando garoto de 9 anos de idade soube que o jogo que iria decidir o campeonato carioca de 1960, América x Fluminense seria televisionado. Corri para uma loja de doces e massas finas de nome ABC em frente a antiga estação de bondes da Vila Mariana, São Paulo, que tinha uma televisão na vitrine. Mas estava desligada. Não dá para imaginar a vontade que eu tinha de ver um jogo televisionado. Hoje é o que mais se tem….Mas o jogo foi transmitido para São Paulo também pelo rádio e lembro-me dos 2 x 1 para o América. Os anos passaram e em 2006, já morando no Rio de Janeiro, fui ao Maracanã com um torcedor do Flamengo e outro do Internacional de Porto Alegre para dar uma “força” para o América contra um time do interior do estado, acho que de Cabo Frio. Se o América vencesse, iria decidir o turno do campeonato contra o Botafogo. O que eu vi pelas arquibancadas foi emocionante. Os torcedores jovens e idosos cantando o lindo hino do América, com lágrimas nos olhos. Por mais que eu veja festa das grandes torcidas nada se compara ao amor destes abnegados torcedores. Como seria se nossos times de coração passassem por semelhantes agruras? Sempre ouço falar que o campeonato carioca perdeu muito sem as presenças do América e Bangu. Apesar da má administração destes clubes, em muito a Federação Carioca contribuiu para quase sepultar estes clubes. Recebi por cópia um e-mail de um banguense para um americano que aqui coloco um trecho: A troco de que América e Bangu são postos a margem? Que tradição tem estes times do interior do estado? Onde estão São Cristovão, Olaria, Bonsucesso..? A imprensa é de uma burrice Franciscana ( Nélson Rodrigues ). Não será para nossos dias, mas creio que daqui uns vinte anos, só existirá uma torcida: a do Flamengo. E pergunto: vai jogar contra quem? Muito interessante este trecho do meu amigo banguense. Fazendo uma ilustração, quando um grande país entra em crise, os outros não o socorrem? Vou mais além: O Fluminense quando foi campeão da terceira divisão não teve sua ida para a primeira divisão estabelecida por decreto, ou seja, vá de novo para o seu lugar e pronto! Se me dessem o poder dos tempos da ditadura, promulgaria um decreto-lei colocando o América na primeira divisão. Se também me dessem poderes nos tempos atuais, seria mais do depressa emitida uma medida provisória. Evidente que esta ilustração procura transmitir instrução óbvia para o assunto.
Este clube tem a simpatia de todos os torcedores. Quando jogavam Vasco x Fluminense no Maracanã, os alto-falantes informaram gol do América contra o Mesquita. O Maracanã interiro vibrou. Na minha rua tem uma choperia e um bar com mesas nas calçadas e TV passando os jogos. Neste último sábado contra o Friburguense, quando saiu o gol do América, ouvi do sexto andar o alarido de satisfação dos torcedores.
Precisamos fazer algo antes que seja tarde. Quase coloquei o coração neste artigo.

Abaixo o hino mais lindo dos clubes do Brasil – Composição: Lamartine Babo

Hei de torcer, torcer, torcer
Hei de torcer até morrer, morrer, morrer
Pois a torcida americana é toda assim
A começar por mim
A cor do pavilhão
É a cor do nosso coração

Em nossos dias de emoção
Toda a torcida cantará esta canção
Tra-la-la-la-la-la
Tra-la-la-la-la-la
Tra-la-la-la-la-la

Campeões de 13, 16 e 22
Tra-la-la
Temos muitas glórias
Surgirão outras depois
Tra-la-la

Campeões com a pelota nos pés
Fabricamos aos montes aos dez
Nós ainda queremos muito mais
América unido vencerás

Gilberto Maluf

Alguns mascotes de times de futebol

Baleia (Santos Futebol Clube)
Macaca (Ponte Preta)

Urubu (Flamengo),
Tigre (Libermorro Futebol Clube),

Galo (Atlético Mineiro)
Tigre (Vila Nova Futebol Clube)

Papagaio(EC Juventude)
Tigre (Criciúma EC)

Raposa (Cruzeiro EC)
Leão (Fortaleza EC)

Periquito (Goiás EC)
Leão (SC Recife)

Leão (Portuguesa de Desportos)
Pato Donald (Botafogo/RJ)

Canário (Araçatuba)
Leão (Bragantino)

Sapão (Mogi-Mirim)
Jacaré (Rio Preto)

Águia (São José)
Leão (União Barbarense)

Galo (XV de Jaú)
Camarão (Cabo Frio)

Periquito (Madureira)
Coelho (América)

Tucano (Alto Vale)
Galo(América de Joinville)

Leão (Avaí )
Lobo (Pelotas)

Dragão (América)
Demônio da Tazmania(São Raimundo)

Periquito (Gama)
Periquito (Goiás)

Leão (Bacaba)
Leão (Remo)

Raposão (Campinense)
Tubarão (Londrina)

Gralha-Azul (Paraná Clube)
Leão (Sport Recife)

Periquito (Palmeiras),
Tigre (Volta Redonda)

Pinguim(Caxias Futebol Clube)
Jacaré (Democrata de Sete Lagoas)

Timbu (Náutico)
Tubarão (Tubarão)

Urubu (Figueirense Futebol Clube)
Touro (São Gonçalo)

Leão Imperial (EC Vitória)
Tigre (Vila Nova)

Cobra Coral (Santa Cruz Futebol Clube)
Lobo (Paysandu)

Azulão (AD São Caetano)
Galo (Treze)

Leão (Bandeirante – Birigüi)
Íbis (Íbis)

Leão (Internacional de Limeira)
Urso Polar (Sociedade Juventos FC/ Niteroi/RJ)

Tigre (Rio Branco – Americana)

Mascotes de Pan Americanos:

1979
Coqui (sapo)

1983
Santiaguito (leão)

1987
Amigo (papagaio)

1991
Tocopan (pássaro)

1995
Lobi (foca)

1999
Lorita (papagaio)

2003
Tito (peixe-boi)
Fonte: conteudoanimal.com.br

Pênaltis perdidos por Pelé

Pênaltis perdidos por Pelé:

17/10/56 – Santos 4 x 2 Jabaquara – Fininho defendeu
Árbitro: Haray Davies

30/09/62 – Santos 3 x 1 Comercial – Aníbal defendeu
Árbitro: Eunápio de Queirós

2/06/63- Santos 2 x 0 F.C Schalke 04 (Alemanha) – chutou para fora
Árbitro: Roomer (holandês)

30/09/64 – Santos 1 x 1 Corinthians – Heitor defendeu
Campeonato Paulista
Árbitro: Armando Marques

25/03/65 – Santos 5 x 4 Peñarol – Maidana defendeu
Libertadores da América
Árbitro: Luiz Ventre

14/07/65 – Santos 6 x 2 Noroeste – chutou para fora
Campeonato Paulista
Árbitro: Albino Zanferrari

15/08/65 – Santos 3 x 1 Prudentina – chutou para fora
Campeonato Paulista
Árbitro: Airton Vieira de Morais

29/01/67 – Santos 2 x 4 River Plate (Argentina) – chutou para fora
Amistoso Internacional
Árbitro: Henry R. Landaner

26/03/67 – Santos 1 x 2 Vasco – chutou para fora
Roberto Gomes Pedrosa (Robertão)
Árbitro: Armando Marques

1/04/67 – Santos 1 x 1 São Paulo – chutou para fora
Roberto Gomes Pedrosa (Robertão)
Árbitro: José Astolfi

5/03/69 – Santos 0 x 1 Guarani – chutou na trave
Campeonato Paulista
Árbitro: José de Oliveira

12/05/71 – Santos 1 x 0 São Bento – Lourenço defendeu
Árbitro: Carlos Afonso Lopes

23/05/71 – Santos 4 x 3 Oriente Petrolero (Bolívia) – chutou para fora
Amistoso Internacional
Árbitro: Jorge Antequera

3/10/71 – Santos 1 x 0 Cruzeiro – Hélio defendeu
Campeonato Nacional de Clubes
Árbitro: Armando Marques
Fonte: M.Neves

Todos os patrocinadores do Corinthians ao longo dos anos

1982 – Bombril

Surgiu na camisa corintiana apenas para a decisão do título paulista daquele ano, contra o São Paulo. E só nas costas, como exigia a legislação da época.

1983 – Cofap

Foi a primeira marca a ocupar também a frente da camisa, a partir do Campeonato Paulista. Com ela, o Timão chegou ao bi.

1984 – Citizen

Apareceu só no início do Brasileiro.

1984 – Bic

Esteve estampada na camisa por apenas um dia.

1984 – Corona

A empresa ajudou na renovação do contrato de Sócrates.

1985 a 1994 – Kalunga

O mais longo de todos os casamentos: apareceu pela primeira vez na camisa alvinegra num empate contra o Vasco da Gama (2-2), pelo Brasileiro, no dia 27 de janeiro de 1985. E só se despediu quase dez anos depois, no jogo Corinthians 1 x 1 Palmeiras.

1995 a 1996 – Suvinil

Entrou em campo para ganhar um Campeonato Paulista e uma Copa do Brasil.

1997 a 1998 – Excel

Além da publicidade, firmou um acordo mais amplo com o clube, que incluía compra de jogadores e outros investimentos. Vestia o time campeão paulista em 1997.

1998 – DDD/Embratel

Publicidade que entrou para jogar as finais durante o Brasileiro de 1998, contra o Cruzeiro. A estratégia deu sorte: o Timão foi campeão.

1999 a 2000 – Batavo

A resposta corintiana à concorrente Parmalat, do Palmeiras. Estava estampada nas camisas do time bicampeão brasileiro, em 1999, e campeão mundial, em 2000.

2000 a 2005 – Pepsi

Chegou no dia 21 de janeiro de 2000, apenas uma semana depois da conquista do Mundial da FIFA.

2003 – Kolumbus

Chegou no início de 2003, após um acordo da diretoria com a empresa, para que pagasse metade do salário do volante Vampeta, estampou apenas as mangas da camisa e saiu no final do mesmo ano, com seu patrocínio, o Corinthians ganhou o Campeonato Paulista de 2003.

2004 – Siemens

Assim como a Kolumbus, estampou apenas as mangas da camisa e após desacordos com a nova parceria do clube, saiu no mesmo ano.

2005 a 2007 – Samsung

Em 2005, após seis meses sem patrocinio, a parceria Corinthians/MSI acertou com a Samsung. Com ela veio o Tetra Campeonato Brasileiro. Deixou de ser patrocinadora do clube ao abaixar o valor do patrocínio devido à queda da equipe para a Série B.

2008 – Medial Saúde

Atual patrocinadora do clube, paga o referente a 16,5 milhões de reais e tem contrato de um ano.
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