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ESQUEMAS TÁTICOS DE FUTEBOL
Aqui estão as táticas empregadas no futebol
ao longo de mais de 100 anos de existência
Esse sistema foi muito utilizado a partir da Copa de 1990 na Itália, pois muitas seleções o utilizaram naquele torneio. Veio como uma alternativa para marcar o 4-4-2, visto que os 3 zagueiros garantiriam a sobra a todo momento. Os “laterais” nesse sistema passam a ser chamados de alas porque ganham novas funções tanto na parte defensiva quando devem marcar mais “por dentro” quanto na parte ofensiva quando tem participação ativa na armação do jogo. A inteligência e as características dos alas são fundamentais para que esse sistema de jogo funcione.
A campeã italiana montou um esquema acreditando na habilidade do meia francês Zidane.
A Juventus jogou com: 1- Peruzzi, 2- Brindelli, 3- Montero, 4- Ferrara (Iuliano); 5- Di Livio, 8- Deschamps, 6- Davids, 7- Torricelli, 9- Zidane; 10- Del Piero, 11-Inzaghi
O esquema é bem flexível. O time joga num 3-4-1-2, mas se Torricelli recuar, estabelece-se um 4-4-2 ou mesmo um 4-3-1-2. O hábil meia Zidane cuidava das armações das jogadas, auxiliado por Dvids e Deschamps, que também tinham funções de marcação. Os alas também apoiavam constantemente, municiando Del Piero e, mais à frente, Inzaghi. A equipe, quando atacada, defendia-se com os 3 zagueiros, os dois laterais e os dois volantes (Davids e Deschamps), ou seja, 7 jogadores. Quando o time atacava, todo o meio-de-campo e os alas ajudavam os atacantes Del Piero e Inzaghi. Os lançamentos em profundidade de equipes adversárias não costumava ter sucesso, visto que a equipe jogava bem fechada atrás.
A Internazionale montou um esquema todo voltado pra Ronaldo
A Inter formou com: 1- Pagliuca, 2- Zanetti, 3- West, 4- Bergomi, 6- Sartor; 5- Simeone, 8- Zé Elias, 7- Moriero, 9- Zamorano, 11- Djorkaef; 10 – Ronaldo
O esquema 4-2-3-1 favorece, claramente, a habilidade do brasileiro Ronaldinho. São 2 zagueiros centrais, 2 laterais, 2 meias de marcação, 3 meias ofensivos e apenas um atacante. A formação parece defensiva, o que não é verdade, visto que Moriero, Zamorano e Djorkaef têm características bem ofensivas. Além disso, Zé Elias costumava avançar, ajudando o ataque. Quando a equipe está perdendo, os 3 meias ofensivos (ou algum deles) podem encostar mais em Ronaldinho, podendo tornar o esquema um 4-2-2-2, um 4-4-2 (em caso de vitória parcial da equipe, voltando-se os meias ofensivos) ou ainda um 4-2-4 (mais raramente). Os meias podem, ainda, juntar-se em linha, formando um 4-5-1. Conclui-se, portanto, que o esquema é bem versátil e é favorecido pela boa qualidade técnica dos jogadores. Quando a equipe ataca, isso acontece com no mínimo 4 jogadores, que costumam ser apoiados pelos laterais. Quando defende, consegue aglomerar, se preciso, 8 jogadores fechando o meio e a defesa. Na frente, Ronaldinho faz os gols necessários, sempre auxiliado pela linha de 3 meias ofensivos.
A Noruega jogou na Copa de 1998 com um esquema inovador
1- Grodas, 2- Berg, 4- Eggen, 3- Johnsen, 6- Bjornebye; 10- Havard Flo, 11- Leonhardsen, 7- Mykland, 5- Rekdal, 8- Strand (Riseth); 9- Tore A. Flo
O técnico Egil Olsen montou sua equipe num 4-5-1 com o meio-de-campo jogando em linha. Os meias tinham funções defensivas e ofensivas e o esquema poderia ser transformado num 4-4-2 ou num 4-6-0 quando fosse necessário. As jogadas de ataque costumavam basear-se em cruzamentos para o grandalhão Tore Flo, que cabeceava para fora da área, onde se encontrava um meia que chutava a gol. As jogadas de ataque costumavam ser comandadas por Mykland. Na prática, a equipe norueguesa mostou um esquema com jogadores bem defensivos, capazes de fechar o meio e ajudar a defesa. Quando necessário, Tore recuava para fechar o meio, não ficando assim qualquer homem à frente.
O Líbero A função de líbero foi criada na Europa com o intuito de ser mais uma proteção à zaga O número 3 do esquema acima é o líbero O verdadeiro líbero joga atrás dos zagueiros, mas também tem obrigações ofensivas, apoiando e atacando. A função de líbero é, portanto, muito difícil de ser executada. Poucos foram aqueles que executaram essa função com perfeição. Beckenbauer foi o mais perfeito de todos os líberos, mas pode-se ainda citar Matthäus e Baresi, além de outros.
Na verdade, o líbero é responsável por proteger o gol, quando a defesa joga mais à frente. Caso a defesa marcasse mais atrás, perto do goleiro, não haveria necessidade do líbero. O líbero é quem joga na sobra da defesa. Teoricamente, ele ainda impede grandes espaços entre os zagueiros e o goleiro, dificultando assim, lançamentos em profundidade e o avanço livre de atacantes velozes.
4-2-4
A Seleção Brasileira de 1970 foi a mais brilhante equipe que já passou por um campo de futebol:
Técnica aliada à tática, uma combinação perfeita
O Brasil de 1970 era formado por: 1- Felix, 2- Carlos Alberto, 3- Britto, 5- Piazza, 4- Everaldo; 6- Clodoaldo, 8- Gerson; 11- Rivelino, 7- Jairzinho, 10- Pelé, 9- Tostão Apesar do 4-2-4, o time jogava posicionado muito recuado para a época, sempre buscando o contra-ataque.Quando o time defendia, todo o time voltava, ficando só Tostão, que era o reserva natural de Pelé até antes de Zagallo assumir a Seleção, na frente. Quando tomava a bola, o time partia em bloco para o contra-ataque. Gérson comandava o meio-de-campo e chegava ao gol, Jairzinho fechava tanto pelo meio, quanto abria pelas pontas e Tostão era o homem mais à frente, sempre comandando o ataque com Pelé. O time, enfim, atacava com no mínimo 4 jogadores, mas comumente atacava com 5 ou 6 jogadores. O time contava ainda boas jogadas ensaiadas e nuances táticas, como o avanço de Piazza até o meio-de-campo e a rolada de bola de Pelé para o capitão Carlos Alberto chutar de fora da área.
2-3-5
O Flamengo de 54 sagrou-se campeão estadual e revelou uma ótima equipe
1- Garcia, 2- Tomires, 3- Pavão; 4- Jadir, 5- Dequinha, 6- Jordan; 7- Joel, 8- Rubens, 9- Índio, 10- Evaristo, 11- Zagallo O primeiro esquema tático adotado no futebol moderno foi o 2-3-5. É óbvio que a preocupação defensiva era mínima e primava-se pelo futebol ofensivo. Não eram incomuns goleadas homéricas, graças à fragilidade das defesas. O center-half (no exemplo Dequinha) era, comumente, o mais hábil jogador do time. Organizava as jogadas, passava curto e lançava em profundidade, além de marcar. Foi dele que originou-se o volante. Dos halfs direito e esquerdo (Jadir e Jordan, no exemplo) originaram-se os laterais e alas. Os times também tinham um centroavante (ou center-forward), que jogava pelo meio (Índio), 2 meias atacantes (Rubens e Evaristo) e dois pontas (Joel e Zagallo). Os zagueiros não costumavam avançar. Os meias tinham mais funções ofensivas do que defensivas e os atacantes não voltavam. Um time costumava atacar com 6 a 8 atacantes contra 2 a 4 zagueiros, o que causava óbvia fragilidade defensiva. Vale ainda lembrar a excepcional qualidade técnica de boa parte dos atacantes da época, dificultando ainda mais o trabalho defensivo.
WM O WM foi considerada uma das primeiras organizações táticas no futebol Repare que as linhas pretas, unidas, formam o desenho de um W e de um M
No fim da década de 20, na Inglaterra, o inglês Chapman criou o WM. Esse esquema foi trazido para o Brasil através do técnico Dori Krueschner. Eram 3 zagueiros (números 2, 3 e 4), dois meias defensivos (5 e 6), dois meias ofensivos (8 e 7) e três atacantes (9, 10, e 11). A essência do novo esquema de Chapman era o recuo do centromédio (número 3), de modo que ele exercesse a função de um zagueiro central. A defesa ficou mais protegida com o estabelecimento de 2 meias defensivos, o que possibilitou uma melhor marcação dos atacantes adversários.
Ferrolho A Suíca inventou o Ferrolho Suíço, que fez sucesso no futebol
A Suíça formava com: 1- Huber, 3- Minelli, 2- Lehmann, 4- Springer, 5- Vernati; 6- Loertschner, 8- Amado; 7- Abbegglen III, 10- Bickel, 9- Wallaschek, 11- Aeby
Em 1935 o técnico austríaco Karl Rappan, dirigindo a Suíça, criou o Ferrolho (Riegel). No Ferrolho, um zagueiro jogava mais trás, fixo, protegido por mais 3 zagueiros (no esquema, os números 2, 4 e 5) e 1 ou 2 atacantes ajudando o meio (números 6 e 8), sendo que um jogava mais atrás, enquanto o outro era o grande responsável pela ligação om o ataque. O esquema foi inovador e surpreendente, eliminando, inclusive, a Alemanha. Várias variações deste esquema foram adotadas na Copa de 62 e a base teórica deste esquema (marcação sob pressão, meias/atacantes marcando e zagueiro fixo) é adotada até hoje.
Os técnicos da Ferrinha!
Após um levantamento realizado nas coleções do Jornal Imparcial desde abril de 1950, ano que a Associação Ferroviária de Esportes foi fundada, é possível apresentar o número de técnicos que a Ferrinha teve ao longo dos seus anos de história. Passaram pelo comando da equipe afeana até 2006, 119 treinadores, desde Zezinho, que foi o primeiro técnico do time, até Edison Só, que está à frente do esquadrão grená desde setembro de 2006.
Sessenta e oito profissionais tiveram várias passagens pelo clube, alguns dirigindo a equipe em várias oportunidades, culminando com 121 contratações ao todo. Pelas fileiras grenás, transitaram profissionais de renome, como Rubens Minelli, Aimoré Moreira, Mario Travaglini, Vail Mota (foto), Bazzani, Fito Neves, entre outros.
O comandante afeano que treinou a equipe por mais vezes foi Rabi, Olivério Bazani Filho, que esteve à frente da Ferroviária em 12 oportunidades, após encerrar sua carreira como atleta em 1973. Na segunda colocação está Vail Mota, que por sete vezes esteve a beira do gramado da Fonte dirigindo o time, embora em número de jogos disputados, Vail tenha um maior número de participações, levando em consideração que Bazzani trabalhou muitas vezes, como técnico interino.
O falecido Djalma Bonini, o emblemático Picolim, um dos grandes olheiros da história da Ferroviária, prestou serviços à ‘Locomotiva’ por seis vezes, enquanto Sérgio Clérice dirigiu a AFE em cinco ocasiões. Estão ainda neste seleto grupo de profissionais: Floreal Garro, Wilson Carrasco, Mazinho, Toninho Moura, Edison Só, entre outros.
Acompanhe abaixo a relação completa:
Os técnicos da Ferroviária durante sua história :
1- Zezinho (1951)
2- Esteban Hory (Húngaro, 1952)
3- Abel Picabéia (1952)
4- Caetano De Domenico (1953)
5- Armando Renganeschi (1954)
6- Capilé (Clóvis Van Dick) (1955)
7- Djalma Bonini (1956)
8- Ruy Campos (1957)
9- Djalma Bonini (1957)
10- João Lima (1957)
11- José Guilhermo Agnelli (1958)
12- José Carlos Bauer (1960)
13- José Guilhermo Agnelli (1960)
14- Djalma Bonini (1962)
15-Floreal Garro (1962)
16- Modesto Bria (1962)
17- Djalma Bonini (1962)
18- Francisco Sarno (1962)
19- Capilé (1963)
20- Floreal Garro (1963)
21- José Guilherme Agnelli (1964),
22- Silvio Pirilo (1964),
23- Armando Renganeschi (1965),
24- Floreal Garro (1965),
25- Djalma Bonini (1965),
26- Carlito Roberto (1965),
27- Cilinho (1966),
28- Djalma Bonini (1966),
29- Manga (1966),
30- Diéde José Gomes Lameiro (1967),
31- Vail Mota (1968),
32- Fernando Satiro (1970),
33- Vail Mota (1970),
34- Almeida (1971),
35- Zezito (1971),
36-Olivério Bazani Filho (1972),
37- Carlos Alberto Silva(1972),
38- José Guilherme Agnelli (1973),
39-Vicente Arenari Filho (1974),
40- Bazani (1974),
41- Ilzo Nery (1974),
42-Vail Mota (1975),
43-Bazani (1976),
44- Vail Mota (1977),
45- Bazani (1977),
46- Aimoré Moreira (1977),
47- Bazani (1977),
48-Luis Bocucci (1978),
49- Vail Mota (1978),
50- Floreal Garro (1978),
51- Mário Celso de Abreu (1978),
52- Sério Clérice (1979),
53- Mario Travaglini (1980),
54-José Eduardo Fescina (1980),
55-Diéde José Gomes Lameiro (1980),
56- Cláudio Garcia (1980),
57- Bazani (1981),
58-Dudu (1981),
59- Roberto Brida (1981),
60- Bazani (1982),
61- Sérgio Clérice (1982),
62- Diéde Lameiro (1982),
63- Sebastião Lapola (1983),
64- Roberto Brida (1983),
65- Diéde Lameiro (1983),
66-Tadeu Carvalho (1983),
67- Mazinho (Alvimar Estáquio, (1984),
68-José Carlos Fescina (1984),
69- Roberto Brida (1984),
70- Sérgio Clérice (1984),
71- Vail Mota (1985),
72- Bazani (1985),
73- Sérgio Clérice (1984),
74- Luiz Patti Filho (1988),
75- Fernando Paolilo (1988),
76-Zézito (1988),
77- Laone Luis Lucio (1989),
78 – Vail Mota (1989),
79- Mazinho (1990),
80- Fito Neves (1990),
81- René Simões (1991),
82- Fantato (1991),
83- Bazani (1992),
84- Palhinha (1992),
85- Bazani (1992),
86- Vail Mota (1992),
87- Wilson Carrasco (1993),
88- Vail Mota (1993),
89 – Rubens Mineli (1994),
90- José Gali Neto (1994),
91- Marcão (1994),
92- José Gali Neto (1994),
93- Mazinho (1995),
94- Vail Mota (1995),
95-Professor Bustamante (1995),
96- Vail Mota (1995),
97- Wilson Carrasco (1996),
98- Sérgio Clérice (1996),
99- Valdir Peres (1997),
100- José Gali Neto (1997),
101- Mazinho (1998),
102- Bazani (1999),
103- Carlos Rabelo (1999),
104- João Ricardo (1999)
105- Bazani (2002),
106- Marco Antônio Machado (2000)-
107 – Marcão (2000),
108 – Carlos Rabelo 2001,
109- Zé Humberto (2001),
110- Polozi (2002),
111- Edson Mariano (2002),
112- Junior (2002),
113- Zé Humberto (2002),
114- Pardal (2003),
115- Wilson Mano (2003),
116- Douglas Neves (2004),
117- MárcioRibeiro (2004),
118- Carlos Rossi (2005),
119- Toninho Moura (2005),
120- João Martins (2006),
121- Edison Só.
Por Alessandro Bocchi
Thomaz Mazzoni, o Olimpicus de A Gazeta Esportiva
Thomaz Mazzoni, destacado jornalista esportivo do Jornal A Gazeta Esportiva nasceu em Poilgnano a Mare, Itália no ano de 1900, chegou ao Brasil junto a seus pais ainda criança quando numa leva de imigrantes que deixaram a Itália. Em São Paulo todos foram para o abrigo dos imigrantes no bairro do Brás, e depois cada qual para uma cidade do interior onde a maioria trabalhar na agricultura, porem seus pais resolveram ficar por aqui mesmo.
Em 1920, Tomaz Mazzoni já trabalhava no São Paulo Esportivo, um jornal paulistano .
Depois de uma passagem como redator e diretor do jornal Estampa Esportiva, em junho de 1928 já estava em A Gazeta Esportiva como redator, tendo naquele mesmo ano publicado a primeira edição de seu Almanaque Esportivo, livro que reunia registros detalhados dos principais acontecimentos esportivos do ano.
A partir de 1930, quando assumiu o comando da redação, começou uma renovação da linguagem do futebol, criando termos que sobrevivem até hoje, como os apelidos que deu aos principais clássicos paulistas, tentando dar maior brilho quando de cada jogo a ser realizado, sendo assim ela achou por ben denominar São Paulo x Palmeiras de Choque Rei.
Palmeiras x Corinthians, de Derby.
Corinthians x São Paulo, Majestoso
e São Paulo x Santos, Classico São-Sansão.
Já os clubes ele achou por bem apelidar o São Paulo, de Clube da fé, Corinthians de Mosqueteiro, Para o Palmeiras colocou como Campeonissimo, o Juventus que sempre aprontava alguma peça nos grandes, ele colocou como Moleque travesso, e o XV de Novembro de Piracicaba de Nhô Quim.
Foi ele tambem que instituiu a taça dos invictos, e atendendo a uma reivindicação do Palmeiras, quando ainda era Palestra Itália em 1933 que acumulou 22 partidas invictas ele entregou a posse transitória.
Em Agosto de 1945, o São Paulo conseguiu 23 partidas, ficando com a taça que foi para as mãos do Santos que conseguiu somar 24 jogos sem perder, para depois o Corinthians ficar com ela ao chegar as 26 vitoria até 6 de Dezembro de 1957.
Ao todo, publicou vinte livros sobre esportes, e suas obras sobre futebol tiveram destaque, sendo uma delas coletânea de textos sobre os problemas do futebol brasileiro em que culpava a imprensa pelos confrontos entre paulistas e cariocas. Ele escreveu que a imprensa criava “rivalidades e, às vezes, ódios” desnecessários.
Na redação de A Gazeta esportiva ele alem de bastante respeitado tinha sempre gente a seu lado olhando sua forma de trabalhar.
Era um tempo que pouca gente dominava a maquina de escrever (datilografia) como se dizia, coisa que ele adorava porque sabia que os jovens queriam aprender. La mesmo no edifício Casper Libero ele foi chamado de “Olimpicus”. Pois não só o futebol ele dominava, mas todos os esportes. A Gazeta Esportiva era considerado o maior jornal de esportes do Brasil. Tratava de todos os esportes indistintamente.
Pesquisa de Mario Lopomo e Gilberto Maluf
Memórias do Pacaembu- O 1° jogo
Foto inauguração estádio Hepacaré em 1941
Era a partida de inauguração do estádio do EC Hepacaré e nesse dia o time foi goleado pelo Fluminense por 5 a 0. A amistoso foi apitado pelo célebre Arthur Friedenreich (esq).
Artilheiros de cada Copa
História contada em flâmulas
. “As flâmulas antigamente eram usadas para comemorar qualquer tipo de evento, seja ele esportivo, político, religioso, comemoração de aniversário de cidades, aniversário de empresas, eventos de futebol, Copas do Mundo e quase tudo o mais”.
Hoje estão em desuso mas ficaram guardadas na memória de muitos. Abaixo algumas lembranças de flâmulas.
No início dos anos 60, garoto que era, ia a vários jogos de futebol e sempre que podia comprava uma flâmula inédita, que não tinha. No meu quarto, na parede da minha cama eu colocava todas em forma de semi circulo. Infelizmente acho que minha mãe jogou todas foras.
Flâmulas esportivas
Colecionador famoso
Um colecionador de flâmulas famoso é o personagem Seu Madruga, do seriado “Chaves”, que até hoje faz sucesso no SBT. Sempre que aparece o interior da casa de Madruga, é possível notar diversas flâmulas esportivas pregadas nas paredes. São flâmulas do América, do Atlante, Deportivo Toluca, Cruz Azul e Pumas, times tradicionais do México, onde se passam os episódios.