Arquivo da categoria: 20. Diogo Henrique

Protegido: Brasil Industrial Esporte Clube – Futebol de Paracambi parte I

[img:brasil_industrial_1.jpg,full,alinhar_esq_caixa] Paracambi F. C., que mais tarde receberia o nome de Brasil Industrial Esporte Clube, nasceu do idealismo de seis (6) rapazes egressos do Bangú Atlético Clube, dos quais cinco (5), eram de origem inglesa e decidiram radicar-se em Paracambi, trazendo consigo, além de idéias novas e muita disposição para vencer, também o inseparável exemplar que continha todas as regras do futebol: tão logo chegaram, após o período normal de adaptação rapidamente transformaram um simples gramado em uma autêntica escola de aprendizagem do famoso esporte bretão.
Os saudosos pioneiros têm seus nomes gravados nos anais da história do clube, pelos méritos a eles atribuídos por terem dado início a prática o futebol, escrevendo páginas de glórias imorredouras e inenarráveis na então Vila de Paracambi: Clarence Hibs, Frederich Jacques, John Starck, Ernesto Bauer, Jersey Starck (mais conhecido como Gelson inglês) e Guilherme Gomes (sendo os cinco primeiros de nacionalidade inglesa), foram os pioneiros da divulgação em Paracambi das regras do Ësporte-Rei”.
E foi assim que a idéia tomou vulto e obteve logo a adição dos operários da Companhia Têxtil Brasil Industrial e a simpatia de seus diretores; a fundação se deu no dia primeiro de maio de 1912, com duas equipes formadas, tendo a integra-las não só empregados da firma como também jovens que embora não tivessem vínculo empregatício, irmanaram-se aos demais para formar aquela que mais tarde viria se constituir numa das maiores glórias do futebol do estado do Rio de Janeiro.
As reuniões do clube eram realizadas em casas de famílias solidárias ao evento como também nas residências dos próprios fundadores, destacando-se como local de maior freqüência a residência da tradicional família Bittencourt.
No jogo de estréia o Paracambi F. C. formou da seguinte maneira: Leandro, Jacques e Justino, Fiuzinho, Adolpho e Badu, Zézinho, Gentil, Carlos Costa, José Telles e Ciliatote. Árbitro da partida: José Curtinhas que por sinal, além de Ter sido o primeiro juiz, consagrou-se como o mais eficiente, brilhando intensamente durante muitos aos na espinhosa função. O primeiro adversário foi o Pereira Passos F. C. (da Gamboa), e o primeiro gol foi feito por José Cândido Costa Côrtes (Belego).
Mário Torrente, fundador e também atleta, foi o primeiro presidente, embora não tivesse ainda sido elaborado o estatuto do clube. Na história do Paracambi F. C., hoje Brasil Industrial, há uma relação incomensurável dos personagens que tiveram participação direta na criação do referido clube a tornar-se difícil e até mesmo impossível enumerá-las nominalmente na sua totalidade mas dentre desmedido número de abnegados fundadores, destacamos os seguintes: Clarence Hibs, Frederich Jacques, John Starck, Ernesto Bauer, Jersey Starck (mais conhecido como Gelson inglês) e Guilherme (também conhecido como Guilherme inglês), Antonio Amorim, Mário Torrente, José de Lima, Antonio Moreira, Brígido de Oliveira Gama, Eustórgio Silva, Agostinho Inácio da Silva, Ciliatote Lavra, Benedito Coelho, Leopoldo Bonfim, Domingos Amorim (conselheiro), José Cândido Costa Côrtes (Belego), Francisco Costa, José Telles, Manoel Vilasboas, Francisco Fernandes Tupacinunga, Adolpho Alonso, João Costa, Justino Silva, João Soares, Joaquim Barbosa (jacaré), Enéas Soares, Plínio Monteiro, Jazão Telles, José Bemol e outros fundadores, apenas conhecidos pelos respetivos nomes ou simplesmente cognomes, como por exemplo: Badu Thomaz, Antonio (surdinho), Fiuzinho, Euzébio, Borges, Miltinho, os quais contaram com a aquiescência dos diretores da fábrica de tecidos, naquela época, Drs. Joaquim Guedes de Moraes Sarmento e Dominique Level.
Existe ainda um fato que tem gerado dissensões quanto a exatidão da data da fundação do clube, todavia em parte não deixa de proceder a tese real invocada por alguns, os quais apenas admitem a de 01/05/1912, e que realmente confere com a verdade; entretanto, somente no dia 12/07/1912 ficaram prontos os estatutos, o primeiro do clube, cujo teor era uma cópia da do Bangú Atlético Clube, entrando em vigor no dia 16 de julho do mesmo ano, quando então foi formada e empossada a primeira diretoria com base o referido regulamento, daí, a razão de cada uma das partes, porém para efeitos jurídicos, indubitavelmente que há de prevalecer perante a lei em atenção ao Capítulo X , artigo 1º do estatuto, o seguinte: Brasil Industrial Esporte Clube (antigo Paracambi F. C.), fundado em 16 de julho de 1912 em Paracambi, 3º distrito do município de Itaguai, estado do Rio de Janeiro, com sua praça de esportes instalada no 7º distrito do município de Vassouras (Tairetá) e sede provisória à rua Dr. Barcellos no.2, no 3º distrito do município de Itaguaí, tendo o clube duração indeterminada, foi este fundado com o nome de Paracambi F. C., constando no parágrafo 1º do mesmo que o Brasil Industrial Esporte Clube (antigo Paracambi), é uma sociedade civil e desportiva, tendo por finalidade promover entre seus sócios a prática de toda sorte de jogos e exercícios atléticos, bem como outras diversões que com ele tenha relações diretas ou conseqüentes.
O estatuto em tela foi aprovado por ocasião da reunião datada de 12/07 a 16/07/1912, com base no mesmo foi empossada a primeira diretoria, daí as divergências de opiniões surgidas. Eis os nomes que constituíram a primeira diretoria a partir da data em epígrafe:
Presidente de Honra: Dominique Level
Presidente Executivo: Francisco Fernandes Tupacinunga
Secretário: Manoel Vilasbôas
Tesoureiro: Clarence Hibbs
Fundadores: Frederich Jacques
John Starck
Ernesto Bouer
O uniforme oficial constituiu-se das camisas de mangas compridas e punhos, colarinhos, listras verticais vermelhas e brancas, calções brancos e meias vermelhas e brancas em listras horizontais. O primeiro campo funcionou em frente ao pátio interno da fábrica de tecidos (Companhia Têxtil Brasil Industrial), alguns meses depois foi transferido para um local distante do anterior cerca de 300 metros, em virtude dos dirigente daquela empresa julgarem inconveniente a permanência do mesmo naquele local pois alegavam na ocasião que os empregados tinham suas atenções voltadas para os treinos e os jogos, postando-se as janelas para apreciá-los e, consequentemente, prejudicava o rendimento normal dos trabalhadores principalmente nos dias de jogos, em detrimento da produção de cada um (naquela época os operários trabalhavam também aos domingos). Foi então o campo afastado para o local mencionado e posteriormente, isto é, em 1914, foi o mesmo transferido para o local onde hoje ergue-se o Grupo Escolar Presidente Rodrigues Alves, alí permanecendo até 1937.
Em 1922 houve um acontecimento marcante que até os dias atuais é objeto de comentários por parte dos remanescentes daquela época. A exemplo do que ocorre o antigo Distrito Federal, envolvendo personagens que integravam o Fluminense F. C. e que culminou com a fundação do C. R. Flamengo (15 de novembro de 1895), aconteceu também em Paracambi a famosa e discutida dissidência de membros que compunham o Paracambi F. C.
Existem duas versões para o fato: a primeira diz respeito ao desentendimento havido entre um grupo de fundadores em virtude dos diretores da fábrica não permitirem na época que nenhum sócio estranho à empresa exercesse cargos na diretoria do clube. A segunda, versa sobre o desaparecimento de uma “corbeille” da sede social, de lá retirada sem permissão pelos membros componentes do referido grupo para ornamentar o palco onde se exibiria uma companhia de teatro de passagem por esta cidade, cujas apresentações, a exemplo de tantas outras que por aqui passaram, tinham como local um prédio existente na rua Dominique Level onde funcionava o antigo cinema. Todavia, há quem diga que o fato de alguns rapazes pertencentes a esse grupo haverem arrombado a porta da sede para apanhar uma bola para organizarem uma pelada, tornou-se o verdadeiro estopim que culminou com a eclosão da crise.
Tendo a diretoria tomado conhecimento de que fora a sede (localizada na época onde está situado o atual campo) invadida pelo citado grupo, imediatamente reuniu-se para apreciar o caso em toda a sua extensão, tendo os dirigentes na ocasião, aplicado aos faltosos rigorosa punição com a suspensão de todos por trinta dias. O fato e que, por um motivo ou outro, os rapazes insurgiram-se contra as medidas aplicadas (proibitivas e punitivas), e que deu lugar à dissidência dos membros implicados, os quais foram acompanhados nas suas atitudes por alguns jogadores. É incomensurável o número de personagens que tomaram parte ativa no referido movimento e os que mais se salientaram ou podem ser lembrados, figuram os seguintes: Francisco Nunes (Chiquinho bagunça), Daniel Mesquita (Baianinho), Caniço, Messias, Gentil Costa, Ari de Souza, Nair Ramalho, Jazão Telles, João Costa, Vanderlino Silveira, João Soares (Joca fatureba), José Ponciano, José de Lima e outros, que irredutíveis às suas decisões, desligaram-se do Paracambi F. C. e fundaram então o Tupi Sport Club, no dia 1º de janeiro de 1922, nascendo desse modo o mais tradicional e ferrenho rival do Paracambi F. C., rivalidade essa que ainda hoje perdura.
Por paradoxal que possa parecer, pois esperava-se que o declínio do clube fosse inevitável, eis que o Paracambi que já se impunha no cenário futebolístico do Estado do Rio, principalmente na baixada fluminense, agigantou-se mais ainda e na seqüência de jogos que sustentou após a dissidência no confronto direto com o seu tradicional adversário, ostentou uma invencibilidade invejável que perdurou até 1955. Fala-se que após a dissidência, Vanderlino Silveira que era comerciante estabelecido na rua Dominique Level e integrante do grupo dissidente, sofreu o maior boicote da história comercial em Paracambi, porquanto sua loja que era das mais procuradas deixou de sê-la em função do descontentamento de seus fregueses, dos quais cerca de 80 % eram adeptos do Paracambi F. C. e operários da fábrica; com isso Vanderlino foi forçado a cerrar as portas do estabelecimento, tendo mais tarde por força das necessidades surgidas ingressado na Fábrica de Tecidos Maria Cândida como motorista e, posteriormente, na Cia. Têxtil Brasil Industrial e consequentemente regressado ao clube onde jogou por muitos anos ainda.
Cometa-se também que pouco tempo depois da fundação do Paracambi foi fundado um clube com o nome de Guarani F. C. e que pouco tempo durou em virtude dos seus jogadores, Gentil Côrtes, Aldoredo, Luiz Vital, Artur (pé de anjo), Celso Côrtes, Tonguinha e outros, terem na época deixado o Guarani e ingressado no Paracambi.
O Paracambi F. C. (hoje Brasil Industrial), nasceu sob o signo das grandes conquistas e fadado a promover os grandes acontecimentos cuja repercussão transpôs as fronteiras do Estado, alcançando os pontos mais longínquos do país. Em 1926, o Paracambi F. C. conquistou uma das mais expressivas vitórias, ao derrotar por 2X1 o São Cristovão de Futebol e Regatas, campeão carioca daquele ano.
Por intermédio de Silvio Tupassinunga, o centro-avante conhecido por “Tanck”, envergou por muitas vezes a jaqueta do Paracambi F. C.. “Tanck” outro não era senão o famoso “Nonô”, que mais tarde, após deixar o Palmeiras (DF), ingressou no C.R. Flamengo. Outro que também atuou pelo Paracambi F. C.: Brôa, vinculado na época ao Bangu A. . C. e bem assim, Joãozinho, Caratório, Gasolina e Gramofone, todos eles integrantes do Andaraí F. C.. Consta que os duelos mais renhidos e sensacionais travados em Paracambi, tiveram como protagonistas Nelinho (zagueiro) do Paracambi F. C. e Welfayre (atacante) do Frigorífico A . C. e que era um dos diretores do Frigorífico de Mendes (ANGLO) e vinculado como jogador ao Fluminense F. C. (DF).
Em 1936, atendendo a proposição de Graciano Xaves, o presidente da CTBI e presidente de hora do clube, senhor Antonio Botelho Junqueira, autorizou a transferência do campo para o lado oposto da Av. dos Operários, em cujo local existia uma chácara e por onde passava o rio Pará e nas imediações do mesmo uma casa onde funcionava a sede do clube. Em virtude da necessidade de desviar o curso do rio, foi também necessária a execução de um aterro aquela área. Os trabalhos foram entregues à responsabilidade de Carlos Givaneli, que devidamente autorizado, iniciou então a demolição de uma cêrca existente no alto de um morro denominado “Morro do Parque” e com o zinco de lá retirado promoveu a construção da cêrca que ainda hoje contorna as dependências do atual campo.
Em 1937, aconteceu então a mudança do campo e ao mesmo tempo promoveu-se também a troa do nome primitivo pelo de Brasil Industrial Esporte Clube, o mesmo acontecendo com referência ao uniforme que passou a usá-lo, ou seja: camisas vermelhas com golas e frizos brancos e de mangas curtas, emblema em forma de circunferência do lado esquerdo com as iniciais B.I.E.C., calções brancos e meias com listras horizontais vermelhas e brancas. Foi mais um acontecimento marcante na vida do clube que também provocou discordância e protestos. Entretanto, aos descontentes, foram apresentados argumentos convincentes de que o clube ostentaria daquela data em diante o nome da empresa em troca de melhores condições para o soerguimento do mesmo, o que significava dizer que o clube faria a propaganda da indústria e por isso mesmo seus diretoria dariam a ajuda necessária para evidentemente, fazer com que o clube progredisse sem que houvesse necessidade de sacrifício pessoal dos seus adeptos e diretores; isso aconteceu no dia 7 de setembro de 1937.
Embora tenha mudado de nome em 1937 ainda hoje, inúmeros desportistas preferem chamá-lo Paracambi F. C.; naturalmente, uns por desconhecer a mudança do nome em virtude de muitos aos ausente do lugar e outros, certamente remanescentes daquele inesquecível grupo de fundadores ou mesmo adeptos e simpatizantes desde os primeiros aos de sua fundação. Existia também em Paracambi, uma agremiação denominada Malandrinha F. C. que foi extinta; a exemplo do Guarani, da mesma forma o Malandrinha deixou de existir em virtude dos seus astros de primeira grandeza terem se desligado para ingressar no Brasil Industrial, e esses rapazes, formaram uma das maiores equipes que o Estado do Rio já conheceu e que adquiriram conceito respeitável e admirável por toda a baixada fluminense envergando a jaqueta do alvi-rubro de Paracambi, na época autêntica máquina de jogar futebol, quer como Paracambi, quer como Brasil Industrial, a tradição é uma só; como Paracambi viveu e como Brasil Industrial vive a cada década , apresentava e continua revelando aos olhos dos seus admiradores safras de valores do mais alto gabarito técnico.
Defrontou-se com clubes da mais alta categoria e dentre eles podemos registrar: Bangu, Andaraí, Confiança, Madureira, Campo Grande, Vasco da Gama (misto), América (duas vezes o quadro titular e misto uma vez), Flamengo (misto), Fluminense (misto), Botafogo (juvenis), Palmeiras (de Vila Isabel, formado por vários profissionais), São Cristovão (1926), Rosita Sofia, Oriente, ova América, etc. Em 1950 sustentou um duelo memorável com o América F. C. (vice-campeão carioca), forçando-o ao recuo para garantir o escore de 2X1 que lhe era favorável, devendo-se ressaltar que o time da rua Campos Sales (naquela época) trouxe a sua força máxima, ou seja: Osni, Joel e Osmar, Rubens, Osvaldinho e Godofredo (Ivan), Natalino (Nivaldini), Maneca, Dimas, Ranulfo e Jorginho.
Ora vencendo, ora perdendo, seu prestígio sempre permaneceu intacto, porquanto na Segunda hipótese sempre valorizou os triunfos adversários com pressões inenarráveis. Várias foram suas formações e todas compostas de verdadeiros astros e entre tantos podemos destacar: Guarim, João de Castro e Nora, Baiano, Praxedes e Préa, Toninho, Fifi, Juvenil, Ézio e Cotia, isso na década de 1930; Antenor Nunes de Abreu (Nôzinho) e Hélio F. da Silva, grandes atacantes do passado também marcaram época integrando outra formação apenas um pouco diferente. Na década de 1940, predominou a seguinte formação: Guarim, Nora e João de Castro, Djalma Lambique, Preá e Vavau, Toninho, Fifi, Juvenil, Ézio e Cotia. Menção Especial para os seguintes trios finais: Leandro, Brígido e Moreira (1912), Guarim, Noca e João de Castro, Guarim, João de Castro e Clodomiro, Guarim, Nora e João de Castro, Aldoredo, Betinho e João de Castro (1930).
A partir de 1950, novas constituições surgiram, como por exemplo: Zezé, Gigica e Solomar (ou Julinho e Solomar), Lambique, Preá e Vavau, Newton, Célio, David, Lauro (Eltinho) e Nilson. Em 1955, Carvoeiro, Lino e Solomar, Wilson Paraquedista, Preá (Eltinho) e Vavau, Tonico, Célio, Romeu, Nilson e Jorginho. Em 1913 era esse o trio final: Aldoredo, Artur e João Costa. Na década de 1940, possuía o Brasil Industrial uma equipe que inspirou o saudoso Nair Ramalho, agente da estação de Paracambi e que era locutor do Serviço de Alto-Falantes Tupan Jornal, cognominá-lo “Gigante da Baixada Fluminense”. Quadros: Mão de Onça, Gigica e Solomar, Lambique, Preá e Vavau, Newton, Célio, David, Lauro e Nilson. Figuravam ainda: Eltinho, Tonho, Aderbal, Mundica, Zezé e outros. João Fernandes Diniz (Bananeiro, na intimidade), diretor de esportes tantas vezes, foi também um excelente goleiro que marcou época nas grandes e diferentes formações do Brasil Industrial.
Em 1952, filiou-se à Liga Vassourense de Desportos e naquela temporada, competindo oficialmente pela primeira vez em campeonatos, logrou conquistar o título de Campeão Vassourense sob o comando de José Augusto dos Santos (Penetra), com apenas uma derrota. Campanha: venceu o Fluminense no turno por 3X0 e perdeu no returno por 2X1 em Vassouras; venceu o Tupi por 4X0 no turno e por 2X1 no returno, por sinal este jogo consagrou o ponteiro esquerdo Romeiro, naquela época conhecido apenas como Uca, que mais tarde viria constituir-se em grande artilheiro do América e posteriormente sagrar-se campeão pela S. E. Palmeiras em 1959 (melhor de três), assinalando o gol da vitória sobre o Santos F. C., o gol Dom campeonato), e finalmente sobrepujou o Vassourense por 3X2 e a decisão do campeonato (peleja final realizada em Vassouras),
derrotou o Vassourense por 3X1. Eis uma das formações durante o campeonato Vassourense: Mão de Onça, Gigica e Solomar, Lambique, Preá e Vavau, Mundica, Eltinho, David, Albino e Campana.

Títulos

1952 – Campeão Vassourense (L.V.D.) – aspirantes e amadores
1955 – Vice-Campeão de profissionais do Estado do Rio na “Chave A”
1957 – Vice-Campeão de Itaguaí (Liga Desportiva de Itaguaí) – amadores
1957 – Campeão de Itaguaí (Liga Desportiva de Itaguaí) – aspirantes
1958 – Campeão de Itaguaí (Liga Desportiva de Itaguaí) – amadores
1958 – Campeão de Itaguaí (Liga Desportiva de Itaguaí) – aspirantes
1959 – Bi-Campeão de Itaguaí (Liga Desportiva de Itaguaí) – amadores
1959 – Tri-Campeão de Itaguaí (Liga Desportiva de Paracambi) – aspirantes
1961 – Campeão de Paracambi (Liga Desportiva de Paracambi) – aspirantes
1961 – Vice-Campeão de Paracambi (Liga Desportiva de Paracambi) – amadores
1963 – Vice-Campeão da Cidade – categoria de aspirantes
1963 – Terceiro lugar – categoria de amadores
1964 – Terceiro lugar – Torneio Pentagonal – amadores
1964 – Vice-Campeão – Torneio Pentagonal – aspirantes
1965 – Vice-Campeão da Cidade – amadores e aspirantes
1968 – Vice-Campeão da Cidade – categoria de aspirantes
1968 – Campeão Invicto – categoria de amadores
1969 – Campeão da Taça da Cidade – categoria de aspirantes
1970 – Campeão da Cidade – amadores e aspirantes
1971 – Vice-Campeão da Cidade – amadores e aspirantes
1971 – Campeão Invicto – Taça da Cidade – amadores
1971 – Campeão da Taça Aldalho de Mello – aspirantes
Obs.: nos anos de 1962, 1966 e 1967 não houve campeonatos.

Até hoje sua torcida lamenta a perda do título referente ao primeiro campeonato da cidade após a criação no dia 29 de março de 1961, da Liga Desportiva de Paracambi, e justifica-se o inconformismo dos torcedores tendo em vista as circunstâncias um tanto incoercíveis e inconcebíveis através de uma manobra jamais vista no futebol brasileiro até aquela data, num escandaloso atentado às leis que regem o futebol, lamentavelmente o Brasil Industrial, depois de uma reação sensacional o certame, deixando um incômodo 4º lugar para assumir o 2º posto do campeonato na penúltima rodada, partiu para a finalíssima,
visando somente a vitória porquanto na tábua de classificação somava 4 pontos negativos, o Santo Amaro 5 pontos e o líder, com quem decidiria o título 3 pontos. O Brasil Industrial fazendo alarde de sua grande e indiscutível classe, cuja equipe principal naquela tarde de empolgante decisão achava-se em verdadeiro estado de graça, deixou o gramado com uma esplêndida vitória alí adquirida por 3X1 e com todas as honras de Campeão da Cidade. Posteriormente através de um recurso de procedência duvidosa, cujo documento foi aceito e levado em consideração pela (F. F. D. ?) e L. D. F. que originou o desarquivamento da súmula do jogo Tupi 2 X Santo Amaro 1, no primeiro turno (três meses depois da sua realização), e em conseqüência a reversão dos pontos da partida em favor do Santo Amaro, que assim passou a contar apenas 3 pontos perdidos, sendo logo declarado Campeão. Uma verdadeira lástima, quando se sabe que o prazo para interposição de recursos em grau de protesto, pedidos de reconsideração, etc., à entidade local ou à Federação é de 48 horas. Assim acreditamos Ter esclarecido a um grande número de torcedores que desconhecia o fato, embora que em rápidas pinceladas, mas de um modo geral, embora resumido aos detalhes principais, cremos Ter sido suficiente para os nossos leitores que naturalmente, obedecendo o dito popular que “por um princípio se vai ao fim”, certamente tirarão as conclusões necessárias para encontrar o denominador comum que causou o maior assalto à “bolsa de títulos” do Brasil Industrial.

Outos títulos

1957 – Campeão do Torneio Initium – amadores e aspirantes – Liga Desportiva de Itaguaí
1965/1968/1969 – Tri-Campeão do Torneio Initium – L. D. P. – amadores
1968/1968 – Bi-Campeão do Torneio Initium – L. D. P. – aspirantes
Em 1968 conquistou a Taça Disciplina, foi campeão invicto de amadores, teve o ataque mais positivo, a defesa menos vazada, goleiro menos vazado e o artilheiro do certame. Em 1955, cedeu dois atletas (Lauro e Solemar), para a Seleção Fluminense de Profissionais que interviu no, campeonato brasileiro daquele ano; em 1957, cedeu cinco jogadores para o Selecionado da Liga Desportiva de Itaguaí que se sagrou vice-campeã fluminense. Jogadores convocados: Toninho, Glébio, Dil, Chico e Valtinho.
Taça eficiência: há quatro anos consecutivos que esse troféu é obtido pelo Brasil Industrial (1968-69-70-71), numa demonstração eloqüente da sua participação ativa nos certames realizados, sempre disputando os títulos palmo a palmo.

Taças e troféus

Possui o Brasil Industrial em sua sala de recepções, 40 troféus, 15 taças e 20 diplomas em exposição, referente aos seus gloriosos feitos.
Com referência ao primeiro título, conquistado em 1952,existe um detalhe importante e interessante a observar, tendo em vista que Paracambi era dividida em duas partes distintas: uma pertencia ao município de Vassouras (7º distrito), a outra ao de Itaguaí (3º distrito), daí o campo estivesse situado num distrito (7º) e a sua sede o outro (3º) e justificar, ainda, o porque de sua filiação, primeiramente, na Liga Vassourense e posteriormente na de Itaguaí. Ainda com relação a espetacular conquista do Tri-Campeonato na categoria de aspirantes e do Bi-Campeonato na divisão principal, valendo também acrescentar o Vice-Campeonato na divisão principal em 1957, é mister que se louve o trabalho excelente desenvolvido pelo antigo arqueiro grande benemérito João Fernandes Diniz (Bananeiro) e Aldalho de Mello que em apenas três temporadas produziram um trabalho de conjunto que proporcionou ao clube a conquista de seis títulos, tendo ao seu lado na preparação Altamiro Marques.
Quadro campeão em 1970: Sérgio, Rabinho, Carolino (Cid), Samuel e Tião, Madureira e Lira, Benedito, Nadinho, (Jorginho), Paulinho e Babá (Buchecha). Na temporada de 1968 o técnico foi Osni do Amparo e na de 1970 , uma comissão técnica composta dos seguintes membros: Elthes Côrtes (Eltinho), Valter Mendes de Carvalho (Valtinho) e José Ventura de Andrade; esse trio, sentido-se atingido pela crise que eclodiu o clube às vésperas da importante decisão, resolveu renunciar, cabendo ao técnico campeão de aspirantes, Adilson Romeiro Cardoso (o Dil), assumir a responsabilidade de escalar o time na primeira partida da série “melhor de três”, o que aliás fêz com rara maestria e demonstrando ser um técnico de estrela, ao conquistar sensacional e importante triunfo por 1X0, sendo na segunda partida, quando o Brasil Industrial sagrou-se campeão ao empatar com o Santo Amaro em um tento, dirigido pelo treinador Ari de Souza Filho, antigo zagueiro do América.

E o gigante acordou …

Após o enceramento do campeonato de 1971, verificado em 18 de julho, a diretoria do Brasil Industrial deliberou abdicar à prática do amadorismo “Marrom”, em favor de um amadorismo puro para justificar acima de tudo a acepção da palavra. Promoveu então uma renovação total no departamento de futebol, partindo do princípio de que o atleta que desejasse permanecer ou ingressar no plantel, o faria somente por amor à camisa. Apesar do descrédito da maioria dos chamados “entendidos” no assunto, o Brasil Industrial armou seu quadro principal com todos os atletas, egressos das divisões inferiores, autênticas “prata da casa”, conservado apenas Lyra e Benedito, os quais prontamente colocaram-se à disposição do clube, devidamente enquadrados e de acordo com o critério empregado. Hoje, possui o Brasil Industrial um excelente plantel, não faltando grandes craques com o desejo de se transferir para o “Vermelhinho”. Dentre os atletas marginalizados pelo “amadorismo mercenário”, destacam-se atualmente na equipe dirigida pelo Dodoca, como estrelas de primeira grandeza os jogadores Clésio e Animal (aspirantes), Bochecha, Jorginho, Sidney, Moacir, Cid, Azizo, Paulinho (todos sem vez) e Sérgio Horácio que atuava nos aspirantes do Tupy, é hoje com todas as honras do “gênio” ídolo da grande torcida alvi-rubra. Os primeiros resultados, como era de se esperar, não foram alentadores, todavia a habilidade e o otimismo do treinador Dodoca, contribuiu de forma decisiva para a rápida ascensão do time e já no turno de classificação da Taça da Cidade, surpreendia aos incrédulos com uma campanha espetacular, classificando-se em primeiro lugar, ao lado do Seropédica, com apenas 3 pontos perdidos, sendo que no turno final, a equipe deslanchou mais ainda e mostrou toda a sua pujança ao conquistar a Taça da Cidade sem uma derrota sequer.
Com a equipe montada em termos de “máquina de jogar futebol”, produzido um futebol vistoso, prático e objetivo, onde a solidariedade era e é a tônica entre os jogadores, pôde a diretoria preocupar-se ao mesmo tempo com outros problemas pendentes, sobretudo o do patrimônio, partindo então para a remodelação do alambrado e planejamento de outras obras carentes; os ferros improvisados e superados que sustentavam o antigo alambrado já corroído pelo tempo, foram substituídos por 164 postes de cimento, no valor de Cr$2.520,00, cuja importância foi paga parceladamente em quatro prestações de Cr$630,00. Após a fixação dos postes, foi construído um paredão de concreto com 60 cm. de altura para a colocação do novo alambrado. Em tudo isso, a participação do quadro social foi marcante pela sua adesão maciça à campanha do cimento, instituída pela diretoria nessa etapa e a cifra acima mencionada foi acrescida de Cr$1.000,00, aproximadamente, incluindo-se mão de obra e aquisição de areia e pedra britada.
Abrimos aqui um parênteses para uma citação especial à grande ajuda que nos foi dada pela Prefeitura Municipal, cujo prefeito, Sr. Nicola Salzano, dentro das possibilidades, incentivou ao máximo os dirigentes do clube na fase inicial das obras de remodelação do alambrado, tendo emprestado ao clube uma betoneira que muito contribuiu para o aceleramento das obras, além da cessão de um excelente pedreiro que trabalhou, durante aproximadamente 30 dias. Depois de uma paralisação forçada, a diretoria volta suas vistas para a construção de uma gigantesca arquibancada em concreto armado, visando três finalidades distintas: 1º ) conforto aos espectadores; 2º ) dar um melhor aspecto ao centro da cidade; 3º ) enriquecer o patrimônio e criar fontes de renda, visto que, sob a mesma serão construídas várias lojas para aluguel.

Fomte: Portal de Paracambi

Protegido: Tupy Sport Club – Futebol de Paracambi parte II

[img:tupy_de_paracambi.jpg,full,alinhar_esq_caixa] Carinhosamente chamado pelos seus torcedores de “Expresso Verde e Preto”, o Tupy Sport Club começou a escrever a sua história gloriosa no dia 1º de janeiro de 1922, data de sua fundação.
Iniciou suas atividades ocupando uma área cedida por Afonso Nabuco de Araújo que detinha a posse da propriedade, que pertencia efetivamente à Companhia Têxtil Brasil Industrial e à Fazenda Nacional de Santa Cruz, administrada pelo INCRA.
Prestamos nossas homenagens aos saudosos Tupyenses que iniciaram o processo de formação desse tradicional clube, de seu patrimônio conseguido com heróicas lutas, inclusive judiciais, da sua consolidação como motivo de orgulho para a história de Paracambi e da família Paracambiense.
Devido às várias enchentes ocorridas no local, todo o acervo histórico e documental da época foi perdido (atas, estatuto, etc.), restando apenas informações através de testemunhos de pessoas da época. Desta maneira sabe-se que Gentil Costa e Júlio Marques, entre outros, foram membros fundadores.
Existe documento de estatuto do Tupy registrado em 1937 no Cartório de Maximiano de Carvalho, no antigo distrito de Paracambi, município de Vassouras.
Entre os inumeráveis craques de futebol que passaram pelo seu plantel, podemos destacar um dos maiores da história do futebol brasileiro e mundial: o zagueiro Domingos da Guia, o “Divino”.
Apesar de se acharem em estado lastimável, devido às várias enchentes ocorridas em todo o município, na época, ainda restam antigas atas, a mais antiga delas lavrada no dia 3 de fevereiro de 1948, na qual conta o termo de posse da seguinte diretoria, a mais antiga com registro oficial:
Presidente Magno Damasceno Machado
Vice-presidente Achilles Pereira dos Santos
Tesoureiro Antônio Pinto Coelho
Comissão de Esportes Osvaldo Delgado de Morais e Silvio Teixeira
Secretário Felippe Maia Soares
Nesta diretoria, devemos dar destaque ao saudoso professor Felippe, que além de seu trabalho na diretoria, secretariando todos os expedientes do clube, orientando todos os procedimentos, ainda era cidadão de destaque na comunidade. Como um dos homens mais cultos da história de Paracambi ensinou ciências exatas a mais de 80 % da população escolar, na época. Infelizmente ainda falta o reconhecimento público ao trabalho deste educador.
Das diretorias seguintes, até meados da década de 50, não poderíamos deixar de destacar: Humberto Machado (Toco), Manuel Avelino, Gelson Apecuitá, Antônio Apecuitá Filho (ex-prefeito), Miguel da Silva Borges, Délio Bazílio Leal (1º Prefeito de Paracambi), Duel Ramalho, Sabatino Giannecchini, Athaíde Filismino,, Nair Ramalho, Raphael Farnesi, Balthazar Goes, Íris Giannecchini, Veríssimo de Lucas Machado, Agostinho Felipe de Almeida, Olimpio José Soares, Isnarde Campelo, Altacy de Souza Neto, Arminio de Oliveira, Antônio Botelho, Frâncico Farnesi, José Farnesi, Almir Alves de Souza, Wilson Pinto Coelho, Vicenzo Giannecchini, Francisco Botelho, Dorival Ferreira de Azevedo, Manoel da Rocha, Amâncio Garrido Portela, José Augusto Poncioni, Armando Griecco, Orestes Tussini, Carlos Barbosa Corrêa, David Leal, Darcy Schiavo, Damião Soares de Oliveira, Almando Pinheiro da Silva, José de Andrade Costa Mattos, Ennes Reis, Edayr Nunes Netto, Oldivan Saldanha, Celso Giannecchini, Ataíde de Souza, Jaime Torturella, Aristides Canepa, Mário Bottoni, Adecy Coutinho, Norival Sericio de Gouvêa, Pedro Paulo de Souza, Durval Joaquim Pereira, Sergio Campos de Oliveira, Lucy Neves, Alberto de Paula Lanas, Moracy Franco, Osni do Amparo, Norival Alves, José Halfeld Filho, Carlos Magno Machado, Milton Alves da Silva, Dair Motta da Silva (Cirrico), Welington Raposo (Lilito), Celso Alves, Alberto Campos e especialmente do Sr. “Batuta”.
Das diretorias empossadas à partir da segunda metade da década de 50, não podemos esquecer: Manuel Villela, Wilton Pinto Coelho, Jubel Machado, Omar Monteiro dos Reis, Danilo Campana Portela, Waldemiro Dias Barreto, Valter de Almeida, Sirley Ramos, Veríssimo Omar Machado, José Amâncio Campana Portela, Amâncio Campana Portela, Walter Campana, Manoel da Silva, Hilton Bastos, Ítalo Salzano, Toninho Banana, Eldom de Paula, Antônio Canedo, José da Luz (Zezé), Jorge de Oliveira, José Aizemberg, Lindemberg Magalhães, Jorge Albernaz, Sebastião Fernando Pires, Roque Bottoni, Hamilton Raposo, Vitor de Mattos Bello, Pedro dos Santos, Paulo César Reis, Manuel Rentz (Mané Tortinho), Gisberto Giannecchini, Nelson de Almeida, Eridam dos Santos Gouvêa, Carlos César (Careca/Ida), Alair Romão da Costa, Edílson Vaz, Gilson Vaz, Joaquim de Paula Teixeira (Sabará), Jorge Roberto Ferreira, Márcio Armond da Costa, Agostinho Felipe de Almeida Filho, Antônio Ovídio, Nélio de Almeida, João Ângelo Giannecchini, Sabatino Giannecchini Neto, Edson Xavier, Giovani Giannecchini, Rogério Anderson Baptista, Júlio César Cândido Gomes, Itamar Gomes e muitos outros tupyenses, como os saudosos atletas: Drico, o maior artilheiro cabeceador da história do futebol do estado do Rio de Janeiro, Luiz Orlando, com suas incríveis bicicletas, Ferrinho e Tutina, este contundiu-se gravemente jogando pelo Tupy e infelizmente não mais recuperou-se, continuando a ser o conhecido “Federal” somente fora das quatro linhas.
Além destes citados craques, o Tupy teve dezenas de renomados jogadores, dignos de vestir a camisa de qualquer time de futebol. Entre muitos, poderíamos citar: Paulo César de Oliveira e José Robson de Menezes (vitimados em trágico acidente automobilístico).
Outros destaques na história do Tupy, que não podem ser esquecidos: Afonso Cerqueira, Dalto de Faria, Cláudio Thurler de Lima, José Eduardo de Medeiros (Zeca), todos Presidentes, com exceção do Dalto, e também os irmãos Ferreira, Lula, Célio, Nega, Fiinha, Vicki, Haroldo, Sezinando (Pepica).
Provavelmente esquecemos muitos outros mas não faltará oportunidade para que seja feita a justa recordação de todos que construíram este patrimônio.
Outros destaque, dos muitos da história do Tupy foram os “tempos dourados”, quando o clube possuía sua sede social na rua Dominique Level, onde hoje está situado a Casa de Lanches. O imóvel, na época pertencia ao saudoso Luiz de Souza Netto, que, indiretamente, teve participação importante, nos anos 50, na fixação da sede na rua Nair Ramalho, sendo que detalhes desta participação se encontram nas atas.
Após a mudança para a rua Dr., Nilo Peçanha, onde hoje se encontra a agência da Caixa Econômica Federal, o clube promoveu vários eventos sociais que deixaram saudades. Entre estes eventos despontavam os bailes animados pelo único conjunto musical de Paracambi, Silvio de Carvalho. Os diretores sociais que primavam por esses belos momentos, inclusive os concursos e bailes da Rainha do Clube e da Primavera, eram Welington Raposo, Altacy de Souza Neto (Lelica), Isnarde Campelo, Pedro dos Santos, Raphael Farnesi, Melciades Corrêa, Lucy Neves, Délio Bazílio Leal, Antônio Botelho, Carlos Morais e outros que dignificaram o passado social do clube.
Ressaltamos ainda os bailes das formandas em Corte e Costura da Escola da Professora Rosa. O Tupy teve também as suas musas, como Nilza Pinto Coelho, Aída Alfano, Marilene Poncione Menozzi, Maria José de Morais Laureano, Maria da Penha Botelho (Maricota), Gessy do Amparo, Enny Neto, Maria Aparecida Poncione, Ilza Rodrigues, Lea Flores, Marlene Lavras e Dirce Lavras, que desfilaram naquela época as suas graças e belezas em nome do verde e preto.
Esta é a história bastante resumida do Tupy, que contou também com inúmeros fatos pitorescos e inusitados, como por exemplo o fato de ter servido ao Poder Judiciário, antes da inauguração do Fórum, ao ceder a sua sede para o julgamento de um dos casos policiais mais famosos em toda a história do Brasil: o caso do “Assalto ao Trem Pagador”, executado pelo “Tião Medonho” e sua quadrilha.

Fonte: Portal de Paracambi

Protegido: Internacional de Parnaíba-PI

Internacional Athletic Club

Fundação: 07 de janeiro de 1917
Endereço: Parnaíba-PI
CEP: 64.202-000
Site: Não tem
Situação do clube: Extinto

Títulos:
2 Campeonatos da Liga Piauiense de Esportes Terrestres, de Parnaíba: 1921 e 1928

Disputou o campeonato estadual entre 1917 e 1940, pela Liga de Parnaíba. O primeiro presidente foi Samuel Bompet.

[img:internacional.jpg,full,vazio]
O registro fotográfico mais antigo do futebol piauiense data de 31 de maio de 1917
e retrata o time posado do “International”, de Parnaíba. Segundo informação,
este time venceu o Parnahyba por duas vezes.

Se alguém conseguir decifrar o escudo eu agradeço… rsrsrsrsrs

Fonte: www.timesdobrasil.hd1.com.br

Protegido: Macambira-SE

[img:macambira_se.jpg,full,alinhar_esq]

Nome Oficial: Macambira Futebol Clube
Fundação: 23 de novembro de 2003
Situação: Profissional
Endereço: Avenida Ana Luiza Dortas Valadares, s/n – Centro – Macambira-SE
CEP: 49.565-000
Telefone: (79) 9974-1578
Estádio: Severão em Macambira-SE
Presidente: José Santos Menezes
Em 2009 disputará a Série A2 do campeonato sergipano.

Fonte: www.timesdobrasil.hd1.com.br

Protegido: Novo escudo do Pimentense de Rondônia

[img:pimentense_novo.jpg,full,alinhar_esq_caixa]O presidente do Conselho Deliberativo do clube, Análio Neto, filho de Rubens, foi o responsável pela mudança do escudo da equipe, no início do ano de 2008.

– Meu filho, que entende muito de futebol, mas não joga nada, tomou esta decisão. Resolvemos seguir quem está bem, e o Furacão é um ótimo exemplo. A homenagem foi correta, temos um grande número de paranaenses morando nesta região. Podemos ser um filho adotivo do Atlético-PR no futuro, seríamos muito gratos – disse Rubens.

Fonte: Globo Esporte