Arquivo do Autor: Diogo Henrique Luz

Extinto, CFA detém único título da capital no Rondoniense

Centro de Futebol Amazônia (CFA) conquistou o Campeonato Rondoniense em 2002, quando derrotou o União Cacoalense jogando em casa, no estádio Aluizão.

Os anos vão passando, e a espera continua. Desde que o futebol rondoniense se profissionalizou em 1991, apenas uma vez um time da capital de Rondônia levantou a taça da principal competição estadual. O extinto CFA-Centro de Futebol Amazônia, foi o responsável pela última conquista dos clubes de Porto Velho. Fundada em 17 de janeiro de 2001, a equipe garantiu o título já no segundo ano de existência. Foi em 2002, meio que despretensioso, quando um time de garotos surgiu e desbancou as principais equipes do futebol rondoniense, como Ji-Paraná, União Cacoalense, Vilhena, entre tantos outros clubes acostumados com o título. Tempo de glória para o futebol da capital. Principalmente para os torcedores das únicas equipes “sobreviventes” em Porto Velho: Genus e Moto Clube-RO.

Muitos anos se passaram, e pouca coisa mudou. O futebol rondoniense não recebeu tantos investimentos e no cenário nacional, poucas equipes ficaram conhecidas. Os times ainda brigam na Série D com elencos desorganizados e com pouca estrutura. Triste realidade.

Estádio Aluízio Ferreira de Oliveira (Aluizão) – Porto Velho-RO

FINAL

1º Jogo
29/06/2002 – Sábado
UNIÃO CACOALENSE 1×1 CFA
Local: Aglair Tonelli (Cacoal);
Gols: Adeílton (União) e Bruno José (CFA)

2º Jogo
07/07/2002 – Domingo
CFA 2×1 UNIÃO CACOALENSE
Local: Aluízio Ferreira (Porto Velho);
Árbitro: Almir B Caetano (RO); Gols: Marcos Pinto 16′ do 1º;
Paty 4′ e Paulo César 36′ do 2º; Cartões Amarelos: Fábio Renato,
Élvis, Denison, Marinho, Cícero e Alexandre; Expulsão: Marcos Pinto
CFA: Ronald, Denison (Bruno José), Marcos Henrique, Fábio Tuffic e
Andrade; Quintino, Argeu (Alexandre Lopes), Paulo César e
Fábio Renato; Paty e André Merenda (Élvis). Técnico: Ionay da Luz.
União Cacoalense: Máximo, André, Marinho, Silvão e Cícero
(Andrezinho); Zé Roberto, Alexandre, Nenego e Leivinha (Aguinaldo);
Marcos Pinto e Adeílton (Luciano). Técnico: Renato Pereira.

Em pé: Ronald, Neto, Marcos Henrique, Quintino, Fábio Tuffic, Fábio Renato e Paty.
Agachados: Denílson, Dênison, Paulo César, Andrade, Argeu e André Merenda. Foto: Placar

 

A história do CFA começou por iniciativa de um velho conhecido do futebol rondoniense. Heitor Costa, presidente da Federação de Futebol de Rondônia há 24 anos (empossado em 20 de abril de 1989), aliado à sua função na entidade, decidiu apostar em jovens jogadores para formar um time campeão.

A criação do CFA se deu por uma ideia de Heitor em criar um clube formador de atletas em Porto Velho para mostrar para os demais clubes da capital que o caminho para a conquista de títulos era investir na base. Em três campeonatos profissionais que disputou, o CFZ chegou duas vezes na final e vencendo uma.

– Nosso estado tem bons atletas, mas a Federação não pode fazer o papel dos clubes. Falta administração na formação e por isso que os times se acabam depois do campeonato – disse Heitor.

A EXTINÇÃO

No ano seguinte (2003), o CFA foi para disputar mais uma final, outra vez contra o União Cacoalense, mas não repetiu a dose. Depois disso, o time fechou as portas.

– Ninguém quis dar continuidade no projeto e acabamos fechando, dentre outras coisas por falta de dinheiro. A ciumeira foi grande e falavam que era só porque eu era presidente da federação. Aliado à falta de investimentos, resolvi deixar o projeto e meu sócio não quis continuar tocando. É muito triste ver que Porto Velho é a única capital do país que não possuí um estádio à altura de receber grandes jogos – lamenta Heitor Costa, presidente da FFER.

Atualmente, apenas o Genus representa a capital Porto Velho no Rondoniense.

Fonte: globoesporte.com

SE Veneciano, A união que não deu certo


No ínicio do século XXI um grupo empresários tentaram reerguer o futebol de Nova Venécia, fazendo uma votação   deixando que o povo escolhesse o nome do novo time da cidade. Os nomes  escolhidos foram: Leão de São Marcos,  Veneciano, Nova Venécia e Cricaré, as urnas foram colocadas nos colégios da cidade e um jornal  de grande circulaçãono munícipio. como a nova juventude da cidade não tinha a menor noção do que representava o Leão de São Marcos e o Veneciano para à cidade, escolheram o nome Sociedade Esportiva Veneciano,  talvez induzidos por pais, professores
antigos torcedores do antigo Veneciano, bem provável também porque quem nasce em Nova Venécia, é veneciano, bem sugestivo. Tudo bem, só que o tiro acabou saindo ela culatra, os títulos conquistados pela Associação Atlética Nova Venécia ( Campeão Capixaba da Segunda Divisão em 1992 e o torneio da Amizade em 1985), foram parar no colo do novo time, Sociedade Esportiva Veneciano, ostentando três estrelas sobre o escudo da camisa, incluindo o Cameonato do
Norte, ganho pelo Sport clube Veneciano em 1976 – tudo muito confuso não é, como um time fundado em 2001,pode ter três títulos que não era dele? Seguindo com a história, o novo time tinha as cores azul em homenagem ao antigo Veneciano que paralizou suas atividades depois de um acidente em 1979, e este nunca mais voltou a existir. O amarelo homenageando antigo Leão de São Marcos, que parlizou seu futebol em 1980, voltando às atividade em 2009 e por fim. O branco da
Associação Atlética Nova Venécia, que era tricolor como o São Paulo.
Só que quem torcia pelo Leão jamais aceitou este novo time com nome do antigo Veneciano e ainda levando os louros das glórias dos times do passado, um antigo diretor do Leão de São Marcos foi bstante enfático em uma declaração sobre o que ele achava dessa escolha. Resosta: ” Este time vai ser igual ao voo da perdiz, voa aqui e cai ali na frente”, pura verdade.
O time participou do Campeonato Caixaba até 2005, seu último ano e acabando no mesmo ano, confirmando a declaração do diretor que  acertou  na sua opinião e foi na mosca, como diz o ditado popular. Com o decorrer do andamento do atual time no Capixabão de 2005 que só tomava goleada (chegando a levar no torneio mas de 70 gols se tornado a pior particiação de um clube do interior no torneio regional, uma total vergonha,  além disso ouve um grande falta de respeito com o Leão de São Marcos, o amarelo que representava as cores do antigo time foi sumindo do uniforme  até se tornar totalmente azul e branco, cor do verdadeiro Veneciano.
Com esta atitude infeliz e
ra nitido a cada partida do novo time em que ele perdia ouvir pelos cantos da  cidade foguetes e
comemorações dos torecedores leonino pela derrota da nova equipe.
Um torcedor do Leão de São Marcos  que foi convidado a assistir ao jogo do atual clube ele sem pestanegar resondeu; “Nasci verde e amarelo e não vou a estádio algum assistir jogo de time que se chama Veneciano”, depois pediu desculpas ao presidente e retirou-se do lugar.
Detalhe da história: A escolha do nome foi muito infeliz, hoje em dia alguns torcedores pedem que acabem de vez com essa richa e fundem um time com outro nome e cores diferentes, para que à cidade se una numa só paixão. Recentemente fundaram à Associação Nova Venécia, com as cores da camisa do Grêmio de Porto Alegre, mas já avisaram ao novo presidente José rocha que ele vai ter problemas por ter a cor azul e branco no uniforme. O que é verdade, pois um atleta que estava na banca de revista da cidade reclamou com o jornaleiro que as pessoas vão lá no estádio para torcer contra o time. Deu para perceber que a escolha das cores não foi muito feliz.
Fonte: leaodesaomarcosec.blogspot.com.br

Milionários de São José do Calçado-ES

Milionários Futebol Clube

Fundação: 16/Jun/2001
Situação da Equipe: Amadora

Fundado em 2001, o nome à primeira vista parece lembrar vanglória ou pessoas com uma conta bancaria ‘bem recheada’. Porém, essa não é a tradução para o nome do Milionários. Em entrevista, o investigador da Polícia Civil, Marcelo Ouriques da Silva, um dos fundadores, falou sobre a equipe que cruzou as fronteiras mineiras e do noroeste fluminense.

De acordo com ele, o Milionários Futebol Clube foi criado com a finalidade de realizar jogos em caráter de confraternização contra times do sul do estado, noroeste fluminense e leste de Minas Gerais. Marcelo contou que o nome não significa ostentação, pois de fato foi uma fusão da música ‘O Milionário’, do grupo “Os Incríveis”, que fez muito sucesso na década de 70.

“A principio, a equipe jogava aleatoriamente, porém designadamente por ocasiões de festas que aconteciam na região, o grupo ‘Milionários’ foi se fortalecendo e estruturando. Criamos um calendário com os jogos acontecendo sempre aos sábados, com temporada de março a dezembro”, contou Marcelo.


A partida que disputou e que mais se orgulhou foi contra o time do Máster do Botafogo, do Rio de janeiro, em 2005. O jogo foi em São José do Calçado, no estádio do Motorista Futebol Clube. Embora tenhamos perdidos por 3 x 0 foi gratificante jogar ao lado dos jogadores como Mendonça, Nilson Santos , Edinho (ex-Botafogo e ex- secretário de Esportes de São José do Calçado), entre outros”, relata.

O maior artilheiro do time é o jogador Wagner Rosa da Silva, conhecido como ‘El Diablo’. Em 2002 (54 gols), 2003 (21 gols) e 2004 (24 gols). Quanto aos jogadores que mais vestiram a camisa grená e branca, cores oficiais do clube, o destaque especial é para o tipógrafo Antônio João Rezende (Tipingo) com 295 vezes, José Carlos Gomes (Dedada), 250 e Luiz Alberto Rezende, 244. Disputou 402 partidas, conquistou 184 vitórias, 109 empates e 109 derrotas, marcou 1.060 gols e sofreu 893 gols.

Wagner Rosa, o maior artilheiro do time do Milionários explicou a razão do apelido ‘El Diablo’, surgiu durante os campeonatos de futebol do município. “Fui chamado assim pela imprensa e virou febre. Agora onde quer que eu vá, me chamam de ‘El Diablo’. É muito gratificante chegar aos estádios e ver a torcida gritar meu apelido, principalmente as crianças. Isso valoriza o meu trabalho”, esclareceu.

Marcelo se lembrou de um fato inusitado que ocorreu no ano de 2004, em Vitória, capital, quando na ocasião o time realizou uma partida contra a equipe da Polícia Civil. No momento que o meia Cleomar, segundo maior artilheiro com 101 gols, foi cobrar o escanteio, se assustou com o avião que acabava de decolar, esqueceu a bola e saiu correndo.

No entanto, o zagueiro José Carlos Gomes, conhecido como ‘Dedada’, explicou que tudo não passou de um mal entendido: “Isso é uma brincadeira de Marcelo. Cleomar não deixou a bola”, disse. Já Wagner ‘El Diablo’ disse que foi verdade. Outros colegas afirmaram que realmente ele deixou a bola, pois na hora passou uma loira que fez o jogador perder o rumo de casa. “Lendas ou verdades, somos uma família”, pontuou o tipógrafo Antônio João ‘Tipingo’.

O time é organizado e possui um banco de dados que traz informações completas com nome e ficha de todos os jogadores que já vestiram a camisa do time, bem como quantas atuações, números de gols marcados e sofridos.

Fontes: www.aquies.com.br