Arquivo do Autor: Antonio Ferreira da Silva Galdino

Sobre Antonio Ferreira da Silva Galdino

HISTORIADOR E AMANTE DO FUTEBOL DO PASSADO SEJA NACIONAL OU INTERNACIONAL.

O FUTEBOL NOS JOGOS OLIMPICOS DE 1900 E 1904

Você se alegra quando seu time do coração leva a taça do campeonato estadual, regional, nacional ou continental? Se orgulha quando é campeão do mundo? Então, o que diria se seu time conseguisse uma proeza que é o sonho do futebol brasileiro, a medalha de ouro olímpica! Pois bem, ao contrário do que muitos pensam, o primeiro campeão olímpico de futebol não foi o Uruguai, Alemanha, Argentina, União Soviética ou a Hungria do lendário Puskas…
Essa façanha pertence a dois clubes: o Upton Park F.C. da Grã-Bretanha, em 1900, nas olimpíadas de Paris-França e, ao Galt F.C. do Canadá nos jogos de Saint Louis, em 1904, nos Estados Unidos.

A FIFA, órgão máximo do futebol mundial, não reconhece os titulos olimpicos desses clubes, da mesma forma não considera como mundiais os títulos intercontinentais ou da copa toyota.

Porque ela não reconhece, não sei; talvez porque no caso do Upton Park, a arrogante Grã-Bretanha da época, inventora do futebol, exigiu e os fracos organizadores do evento cederam muitos privilégios, tais como:
1° – o torneio só teria três participantes.
2° – o Upton Park deveria fazer a final.
3° – as representações da Bélgica e da França jogariam em jogo único-eliminatório, para decidir o outro finalista.

Irritados por tamanha exigência, a Union des Societès Françaises de Sports Athlétiques (USFSA) fez o melhor time possivel na esperança de conquistar o titulo. Tanto que, no jogo eliminatório, derrotou a Bélgica por 7×4. Na decisão, os franceses amarelaram e foram massacrados pelo Upton Park por 4×0.

As equipes participantes tiveram como time base na disputa, a seguinte escalação:
UPTON PARK: Jones; Buckeham e Grosling; Chalk, Burridge e Quash; Turner, Spackman, Nicholas, Zealley e Haslam.

FRANÇA: Huteau; Bach e Allemane; Gaillard, Bloch e Macaire; Fraysse ( Peltier), Garnier, Lambert, Grandjean e Canele (Duparc).

BELGICA: Leboutte; Kelcom e Moreau; Renier, Pelgrims e Van Hoorden; Neefs, Thornton (Delbeque) Spaunoghe, Van Heuckelum e Londot.

Em 1904, foram três os participantes; os norte americanos: Christian Brothers College e St. Rose School, mais o representante do vizinho e irmão Canadá, Galt Football Club que levou a melhor na decisão contra o Christian Brothers College. Ganhou sem deixar sombra de dúvidas pelo placar de 7×0 e ficou com o ouro.

O Galt Footbal Club/Canadá teve como time base a seguinte escalação: Linton; Ducker,e Gourley; Fraser, Johnson e Lane; Taylor, Steep, Hall, McDonald e Twaits.

O Christian Brothers: Mengues; Lydon e Thomas January; John January, Charles January e Ratican; Brittingham, Cudmore, Bartiff, Brockmeyer e Lawler.

Saint Rose: Frost; George Cooke e Harry Jameson; Brady, Dooling (Johnson) e Dierkes; Cosgrove, O’Connell, Claude Jameson, Tate e Thomas Cooke

Essas olimpiadas foram marcadas pela humilhação, os organizadores submetiam os pigmeus, nativos da america do sul, africanos a um verdadeiro constrangimento, eles ficavam assustados, com medo em meio a um estadio cheio de espectadores tropeçavam nas proprias pernas, tambem pudera eles eram pessoas que na sua maioria que apenas pescava ou caçava para sobreviver.

Esses jogos eram um verdadeiro circo a os espectadores era a platéia , os nativos os palhaços! Isso ficou conhecido como “jogos antropologicos”.

Irritado com isso o Barão de Coubertain disse: “esses que não sabem hoje arremessar um dado, um dia serão melhores que vocês!”

Foram realizados 390 competições – O Barão de Coubertaim, presidente do COI, homologou APENAS 88 !
O decatlo foi criado nessa época porém seu reconhecimento por parte do COI, só se deu em 1954, sendo o campeão o irlandes Thomas Kiely, portanto,meio século depois.

O futebol, diferente de outras modalidades que foram reprovadas pelo Barão de Coubertaim, Presidente do Comitê Olímpico Internacional, foi homologado Sim pela entidade máxima que reje a maior competição do Esporte de todo o mundo.

É bom lembrar que o Comitê Olimpico Internacional, reconhece tais feitos e estes clubes juntos com seus jogadores estão na seleta galeria dos campeões olímpicos.

Ano Ouro Prata Bronze
1900 Upton Park (G.Bretanha) França Bélgica
1904 Galt FC (Canadá) Christian Brothers School (EUA) Saint Rose School (EUA

Fonte: Campeôes do Futebol

ELES SURGIRAM COMO CRAQUES! MAS NÃO EMPLACARAM!

Washington, nascido em 23 de janeiro de 1953, em Bauru, apontado como o novo Pelé por muitos começou a carreira no Guarani/SP, em 1972 chegou a ser convocado para a seleção brasileira, em 1974 foi contratado pelo Corinthians mais fez somente 24 jogos e marcou 6 gols, depois rodou por vários clubes como Vitória/Ba, Noroeste, Ferroviária, Goiás e Rio Branco/MG, o apelido de novo Pelé com certeza atrapalhou bastante a sua carreira.

Alberto Leguelé, nascido em Santo Amaro da Purificação/Ba em 28/02/1953, revelado pelo Bahia em 1973 por Evaristo de Macedo, chegou a seleção brasileira pré-olimpica em 1976, contratado pelo Flamengo em 1978, chegou com fama de craque, principalmente depois de marcar um gol antológico no Maracanã contra o Vasco em 1976, porém no Flamengo a sombra de Zico, Adílio e Titã atrapalhou muito a sua carreira no time do Gávea, retornou á Bahia, onde defendeu o Vitória, Ypiranga, CSA, Nacional/AM e Galicia.

Cristóvão nascido em Salvador em 09/06/1959, revelado pelo Bahia após ter sido convocado para a seleção brasileira de juniores, passou a ser cobrado a sua presença nos titulares do Bahia tanto pela mídia e pela torcida, sua estréia não foi nada animadora num amistoso do Bahia contra a Seleção da Tchescolováquia em 1979, fora criticado por perder a bola no gol dos tchecos e o Bahia acabou derrotado por 1 a 0, no inicio de 1980 foi negociado para o Fluminense/RJ onde também não se destacou, seguiu para o Atlético/PR até 1985, em 1986 chegou ao Corinthians e nada, somente no Grêmio voltou a ter bons momentos como no inicio de sua carreira e voltou a seleção só que agora a principal, depois do Grêmio passou pela Portuguesa e Guarani mais sem deixar saudades.

Gilmar Popoca, nascido em Manaus/AM em 18/02/1964, chegou a ser apontado como um dos sucessores de Zico no Flamengo, talentoso meia-esquerda que começou a ganhar a fama em 1983, quando ajudou a seleção juniores do Brasil a conquistar o Mundial da categoria, num time que tinha Geovani, Bebeto, Jorginho e Dunga, Gilmar aparecia constantemente entre os titulares do Flamengo, o que favoreceu sua convocação para os jogos olímpicos de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1984, Com a camisa do rubro-negro carioca, Gilmar chegou a fazer boas partidas, mas não o suficiente para deixar os flamenguistas sem muitas saudades de Zico. Gilmar fez 109 jogos pelo time da Gávea, 55 vitórias, 28 empates e 28 derrotas, e marcou 29 gols. Depois do Flamengo passou por Ponte Preta, Santos e São Paulo mais sem muito cartaz.

Carlos Alberto Borges, nascido no dia 14 de dezembro de 1960, em Quintana (SP) revelado pelo Marilia, em 1982 chegou ao Palmeiras, com bom toque de bola e boa visão de jogo, suas atuações excelentes o levaram a seleção em 1983, curiosamente depois da passagem pela seleção e ser atingido por um raio que caiu num treino do Palmeiras o seu futebol sumiu , depois do Palmeiras, passou pelo Santos e Novo Horizontino.

Pianelli, nascido em Piracicaba, no dia 2 de maio de 1963, em 1984 surgiu revelado pelo São Paulo como um assombro, mais logo foi ofuscado pela contratação de Pita e depois nisto nunca mais se firmou no time titular, ficou no tricolor do Morumbi até 1987 quando foi defender o XV de Piracicaba onde voltou a brilhar mais sem a mesma intensidade e depois no Comercial de Ribeirão Preto.

Ademir Chagas, o Bigu surgiu no Flamengo no brasileiro de 1983 como uma promessa, em 1984 depois de uma derrota do Flamengo ele considerado um desastre na partida nunca mais teve chances, comparado a Andrade pelo seu estilo de jogo, acabou vindo para o Vitória/BA onde virou ídolo da torcida ao marcar o gol do título do campeonato baiano de 1985, depois rodou por Portugal, África do Sul, Moto Clube, Paysandu, Santo André e encerrou no São Caetano em 1999.
Francisco Carlos o Chiquinho foi um atacante revelado pelo Botafogo/SP no campeonato paulista de 1984, onde marcou muitos gols o que chamou a atenção dos dirigentes do Flamengo que o trouxeram para o Rio em 1985, chegando com status de goleador, veloz, e bom cabeçeador no entanto no Flamengo ele não conseguiu explodir mesmo chegando a atuar com Adílio, Zico e Titã, ficou apenas um ano e foi negociado com o Benfica e depois seguiu no futebol português, onde defendeu também o Vitórias de Guimarães, de 88 a 91, o Sporting de Braga, de 91 a 93, o Vitória de Setúbal, de 93 a 95, o Acadêmico Viseu, de 95 a 97, o Atlético, de 97 a 98 e o Mafra, de 98 a 2002.

Pedrinho Maradona, Ele chamou a atenção por sua habilidade e por sua canhotinha e logo ganhou o apelido de Maradona. Na realidade, Pedrinho Maradona estava longe de ser o craque argentino, mas era um jogador de boa criatividade no meio de campo.
Destacou-se primeiro no Atlético Paranaense, antes de ser negociado com o Guarani em 88. No Guarani, Pedrinho Maradona não teve muitas oportunidades como titular, já que o Bugre contava com ótimos meias, entre eles Marco Antônio Boiadeiro, Neto e Barbiéri.
Assim como Pedrinho, aqui na Bahia chegou em 1984 um talentoso jogador com o apelido de Dico Maradona com uma habilidade fora do comum Dico logo caiu nas graças da torcida que chegava cedo a Fonte Nova para vê-lo nas preliminares, em 1987 passou a fazer parte do time de cima mais sem o mesmo brilho dos juniores, nunca se firmou como titular apesar de fazer parte do grupo campeão brasileiro de 1988 em 1990 transferiu-se para o Vitória onde ficou até 1992 mais já sem o brilho de outras épocas certamente o nome Maradona adicionado aos seus devem ter incomodado muito a estes jovens talentos que não vingaram muito no nosso futebol.

Sidney, ponta esquerda do São Paulo, lançado por Cilinho em 1984, formou com Silas, Muller os menudos do Morumbi, em 1986 chegou a seleção brasileira em dois amistosos na Europa diante de Alemanha e Hungria e só, ficou no São Paulo até 1987, teve uma rápida passagem pelo Flamengo alguém se lembra? Depois do Flamengo esteve no Santos em 1988 e encerrou sua carreira muito cedo.

Adriano, revelado pelo Guarani/SP chegando a ser comparado a Neto e uma das grandes promessas do futebol brasileiro. Brilhou nas seleções brasileiras de base e em 1996 chegou ao São Paulo clube que defendeu de 96 a 99 e de 2001 a 2003, porem sua carreira no tricolor foi marcada por altos e baixos e aquela promessa sempre ficou na mesma, teve passagens pelo Náutico, Atlético/MG, Sport, Bahia, Urawa Reds/JAP, Pogon/Pol, CRB e Atlético Nacional/Col, hoje além de cartola do Oeste/SP atua ainda como jogador.

Vitor, lateral revelado pelo São Paulo de Telê Santana em 1991, chegou a ser comparado com Zé Maria pela forças física e vigor nas subidas ao ataque, seu currículo de títulos é de fazer inveja, mais ele nunca conseguiu se firmar por onde passou, além de São Paulo onde conquistou brasileiro, libertadores e mundial, jogou pelo Corinthians, Cruzeiro, Vasco, Real Madrid, Botafogo, Osasco e Juventus/SP, teve
uma passagem quase despercebida pela seleção em 93 com Parreira mais como nos clubes nunca se firmou.

Fonte Pesquisa: Site do Milton Neves
Textos: Galdino Silva

FILOSOFIA E PERÓLAS DO MUNDO DA BOLA

“Futebol é muito simples: quem tem a bola ataca; quem não tem defende.” Neném Prancha

“Tragam-me a pobremática, que eu chego com a solucionática.” Dadá Maravilha ex-atacante do nosso futebol.

“Comigo ou semigo o Bahia ai de vencer o jogo” Baiaco ex-volante do Bahia, antes de uma partida contra o Botafogo/BA em 1971.

“Jogador brasileiro não vai ter problema no México, não. Tudo já morou em favela e não pode se queixar de altitude. ” Neném Prancha

” Vou dar o meu melhor de mim próprio” Rui Barros ex-jogador portugês.

“Apartir de agora meu coração só tem uma cor! a rubro-negra” Fabão zagueiro ex-São Paulo ao chegar ao Flamengo em 1998.

“Quando o jogo está a mil, a minha naftalina sobe lá em cima!” Jardel atacante quando defendia o Grêmio.

“Se concentração ganhasse jogo, o time da penitenciária não perdia uma. ” Neném Prancha

“É tudo muito simples, uma situação que pode ser resumida em duas palavras: A-ZAR” Marinho Chagas ex-lateral do Fluminense e Seleção.

“Pô, o pessoal aqui na Bahia é muito hospitalar!” Zanata ex-lateral do Bahia.

” Pô, isso aqui até parece um cardume de abelhas…” Edson Ampola ex-jogador do Santos durante uma tarde de autográfos.

“Não o meu nome é Dão; Dão de João entende” Dão ex-atacante do Vitoria/BA ao tentar explicar a origem do seu apelido para um reporter da Rede Bandeirantes.

“Estou muito feliz e honrado de poder jogar na cidade onde Cristo nasceu” Claudiomiro ex-atacante do Internacional ao chegar em Belém do Pará.

“Chegarei de surpresa dia 15, às duas da tarde, vôo 619 da VARIG…”
Mengálvio, ex-meia do Santos, em telegrama mandado a família quando em excursão à Europa:

“Só existem três coisas que param no ar: beija-flor, helicóptero e Dadá.” Dadá Maravilha.

“É do tipo Águas de Março… – e explicando – É pau, é pedra, é o fim do caminho…” frase de um atacante do nosso futebol sobre Junior Baiano.

– Jogamos dentro de uma situação…
– Só temos dois caminhos: o sim e o não…
– Está faltando o faz-me-rir (salário)…

Sebastião Lazaroni quando treinava o Botafogo/RJ.

“Olha Fernando, um gato entrou no meio do transformador, e veja só, ele se transformou numa verdadeira tocha humana…” Reporter de campo Lero em um jogo no Canindé quando a luz fora interrompida por causa de um gato que caiu num transformador de energia.

“O time estava com um esquema mais difícil. Eu sentia que estava saindo das minhas características e isso me prejudicava. O melhor é simplificar. Mas é dificil fazer o fácil…” Túlio Maravilha

“Afastei o Alexandre, porque resolvi privatizar a disciplina.” Joel Santana quando treinava o Botafogo/RJ.

“Não foi nada especial, só chutei com pé que estava mais à mão… ” João Pinto, ex-jogador português.

“Bem, o equipo estava à beira do abismo. Agora, graças a Deus, deu um passo adiante…” João Pinto, ex-jogador português.

“Jogador tem que ser completo, tem que ser como o pato, que é aquático e gramático.” Vicente Mateus ex-presidente do Corinthians.

“O juiz deverá adiar a partida para depois…” Galvão Bueno durante uma falha na iluminação do estádio de Wembley.

” O Flamengo finge que me paga! eu finjo que jogo…! ” Vampeta quando defendia o Flamengo.

“HAJA O QUE HAJAR, O CORINTHIANS VAI SER CAMPEÃO” Vicente Mateus durante as finais de 1977.

Fontes Dados Pesquisas: bobeiras.com.br
blog do veloso
rabisco.net

BAHIA DE TODOS OS TÍTULOS! TIMES BASE DO BAHIA EM SUAS CONQUISTAS

Campeão do Torneio Inicio de 1931 (A primeira conquista. “Nasceu para vencer”

Teixeira Gomes; Leônidas e Gueguê; Pega-Pinto, Romeu e Gia; Bayma, Canoa, Milton, Gambarrota e Guarany.

Campeão Baiano de 1931

Teixeira Gomes; Odilon e Leônidas; Milton, Canoa e Gia; Bayma, Guarany, Gambarrota, Raul e Rubinho.

Campeão Baiano de 1933

Teixeira Gomes; Odilon e Leônidas, Milton, Cano e Gia; Bayma (Astério), Pelágio (Sandoval) Gambarrota (Celso), Raul e Rubens (Rubinho). Técnico: Armando Cunha

Campeão Baiano de 1934

Nova; Odilon e Bisa; Nouca, Canoa (Guga) e Gia; Ito, Milton (Ludovico), Pelágio, Betinho (Nestor) e Jorge (Odyr). Técnico: Armando Cunha

Campeão Baiano de 1936

Mota; Leônidas e Bisa (Bastos); Nouca, Guga e Gia; Betinho (Sandoval), Milton (Astério), Tintas, Vareta e Jorge (Ito). Técnico: Nicanor Souza

Campeão Baiano de 1938 (Segundo Campeonato de 38)

Menezes (Maia); Baiano e Tarzan (Serra); Mario Ramos, Munt e Gia (Guga); Pedro Amorim; Marzol (Antenor), Vareta, Tintas (Kuko) e Jorge.

Campeão Baiano de 1940

Menezes; Heitor e Serra; Papetti, Bianchi e Gia (Avalle); Antenor, Vareta, Nestor (Tintas), Jorge e Luiz Viana.

Campeão Baiano de 1944

Yoyô; Baiano e Salvador; Silva, Bianchi e Avalle; Gereco, Fernando Cacetão, Zé Hugo, Camerino (Zezito) e Pipiu. Técnico: Nicanor Souza

Campeão Baiano de 1945

Yoyô; Salvador e Zé Grilo; Silva, Prazeres (Bianchi), Avalle (Pedrinho); Gereco, Evilásio, Zé Hugo, Pipiu (Luiz Viana) e Tuca. Técnico: Nicanor Souza e Armando Simões
Campeão Baiano de 1947

Lessa; Arnaldo e Zé Grilo; Pedrinho, Rodrigues e Evilásio; Gereco, Fernando Cacetão (Arquimedes), Zé Hugo (Baiano), Velau e Isaltino (Viana). Técnico: Bianchi

Campeão Baiano de 1948

Lessa; Arnaldo e Zé Grilo; Pedrinho, Ivon e Evilásio; Gereco, Zé Hugo (Baiano), Velau (Farine), Viana e Isaltino. Técnico: Armando Bahia Monteiro

Campeão Baiano de 1949

Lessa; Arnaldo e Zé Grilo; Toia, Ivon e Pedrinho; Camerino, Gereco, Zé Hugo, Carlito e Isaltino. Técnico: Armando Bahia Monteiro

Campeão Baiano de 1950

Lessa; Arnaldo e Zé Grilo (Dario); Toia, Ivon e Pedrinho (Evilásio); Camerino, Zé Hugo (Viana), Gereco (China), Carlito e Isaltino (Roberto). Técnico: Armando Bahia Monteiro

Campeão do Torneio Otávio Mangabeira Inauguração da Fonte Nova 1951

Zaluar; Valdir e Dario; Guio, Ivon e Nilton; Gereco, Zé Hugo, China, Carlito e Isaltino.

Campeão Baiano de 1952

Lessa; Dario (Arnaldo) e Bacamarte (Zé Grilo); Enoque, Juca (Patrocínio) e Nilton; China (Gereco); Camerino (Zé Hugo), Carlito, Maneca (Roberto) e Isaltino.

Campeão Baiano de 1954

Osvaldo Baliza; Juvenal e Bacamarte; Job, Chagas e Rui; Raimundo (Foca), Marito, Carlito, Ruivo (Naninho) e Lierte. Técnico: Armando Simões.

Campeão Baiano de 1956

Jair; Leone, Juvenal Amarijo, Bacamarte e Job; Florisvaldo e Rui(Otoney):
Marito (Frader), Carlito, Hamilton (Isaltino) e Vassil. Técnico: Lourival Lorenzi

Campeão Baiano de 1958

Nadinho; Leone, Vicente (Bacamarte), Henrique e Nenzinho; Bombeiro (Florisvaldo) e Otoney; Marito, Ari (Carlito), Geraldo e Biriba. Técnico: Geninho

Campeão Baiano de 1959

Nadinho; Leone, Henrique (Bacamarte), Vicente e Nenzinho; Beto (Florisvaldo) e Flávio; Marito, Alencar (Carlito), Carioca (Léo) e Biriba (Ari). Técnico: Geninho

Campeão da Taça Brasil de 1959

Nadinho; Beto, Henrique, Vicente e Nenzinho; Flávio e Mario; Marito, Alencar, Léo e Biriba. Técnico:Geninho

Campeão do Torneio da Amizade no Uruguai em 1959

Nadinho (Jair); Leone, Bacamarte (Vicente), Henrique e Florisvaldo; Beto e Flávio; Marito, Carlito (Alencar), Carioca (Léo), Biriba (Ari). Técnico: Geninho

Campeão Baiano de 1960

Nadinho; Calmon, Henrique, Bacamarte e Florisvaldo; Flávio (Bombeiro) e Mario; Marito, Alencar (Ari), Léo (Pernambuco) e Biriba

Campeão Baiano de 1961

Nadinho (Jair); Agnaldo, Henrique, Vicente e Florisvaldo; Flávio e Mario; Marito, Alencar (Carlito), Léo (Didico) e Biriba

Campeão Baiano de 1962

Nadinho; Helio, Henrique (Nilsinho), Vicente (Gonzaga) e Florisvaldo (Ney Andrade); Vadu e Mário; Marito, Hamilton (Aduce), Agnaldo (Didico) e Biriba. Técnico: Pinguela

Campeão Baiano de 1967

Jurandir; Luis Didão, Nildo, Dario e Pão; Ailton (João Adolfo) e Elizeu; Zé Eduardo (Gajé), China, Adauri e Canhoteiro (Biriba). Técnico: Eli do Amparo.

Campeão Baiano de 1970

Jurandir; Paez (Aguiar), Nildo, Roberto Rebouças e Souza (Gigo); Baiaco e Elizeu; Carlinhos, Sanfilippo (Beijoca), Zé Eduardo e Arthur. Técnico: Fleitas Solich

Campeão Baiano de 1971

Renato 74; Aguiar, Zé Oto (Nelson Cazumbá), Roberto Rebouças e Souza; Baiaco e Elizeu; Adilson, Sanfilippo, Amorim (Zé Eduardo) e Carlinhos (Nilo). Técnico: Silvio Pirilo

Campeão Baiano de 1973

Buttice (Zé Luis); Ubaldo, Altivo, Roberto Rebouças e Romero; Baiaco, Fito e Douglas; Natal (Caldeira), Picolé e Peri (Everaldo). Técnico: Evaristo de Macedo

Campeão Baiano de 1974

Rafael; Ubaldo, Sapatão, Roberto Rebouças e Romero; Baiaco, Fito e Douglas (Piolho), Thirson, Jorge Campos e Marquinhos. Técnico: Paulo Amaral

Campeão Baiano de 1975

Luis Antonio; Perivaldo, Sapatão, Roberto Rebouças e Romero; Baiaco (Fernando), Fito e Douglas; Thirson, Mickey (Jorge Campos) e Picolé (Piolho). Técnico: Zezé Moreira.

Campeão Baiano de 1976

Luis Antonio; Perivaldo, Sapatão, Zé Augusto (Roberto Rebouças) e Romero; Baiaco, Fito (Gibira) e Douglas; Jorge Campos, Beijoca e Jesum. Técnico: Orlando Fantoni

Campeão Baiano de 1977

Luis Antonio; Toninho (Edmilson), Sapatão, Zé Augusto e Romero; Baiaco, Fito (Gibira) e Douglas (Alberto Leguelé); Jorge Campos (Washington Luiz), Zé Neto (Miltão) e Jesum (Mazinho). Técnico: Carlos Froner.

Campeão Baiano de 1978

Luis Antonio (Ronaldo); Toninho (Edmilson), Sapatão (Eliberto), Zé Augusto e Romero (Ricardo Longhi); Baiaco, Merica (Fito) e Douglas; Washington Luiz, Beijoca e Jesum (Valdo). Técnico: Carlos Froner

Campeão Baiano de 1979

Luis Antonio; Toninho (Edmilson), Sapatão, Zé Augusto e Romero (Ricardo Longhi); Baiaco, Perez (Fito) e Douglas (Ailton); Botelho (Washington Luiz), Caio Cambalhota (Beijoca) e Gilson Gênio (Téo). Técnico: Zezé Moreira

Campeão Baiano de 1981

Renato; Edinho (Alves), Zé Augusto, Geraldo e Washington Luiz; Edson Soares (Helinho), Emo (Sena) e Léo Oliveira; Osni, Dario e Gilson Gênio. Técnico: Aimoré Moreira.

Campeão Baiano de 1982

Ronaldo; Edinho, Zé Augusto, Edson Soares e Paulo César (Washington Luiz); Helinho, Léo Oliveira e Sena; Osni (Emo), Dario (Ricardo Silva) e Robson. Técnico Carlos Froner.

Campeão do Torneio Imprensa de 1983

Ronaldo (Ricardo); Edinho (Nelinho), Amadeu, Edson Soares e Miguel (Paulo César); Washington Luiz, Sales e Léo Oliveira (Ivanzinho); Osni, Raimundinho e Robson (Rodrigues). Técnico: Paulo Amaral

Campeão Baiano de 1983

Ronaldo; Edinho, Amadeu, Edson Soares e Paulo César (Washington Luiz); Helinho (Sales), Léo Oliveira e Emo; Osni, Heber (Raimundinho) e Robson (Rodrigues). Técnico: Florisvaldo Barreto

Campeão Baiano de 1984

Ronaldo; Edinho, Amadeu, Edson Soares e Paulo César (Miguel); Helinho (Sales), Emo e Leandro (Marinho); Osni, Ademir Patrício (Carlinhos) e Robson. Técnico: Osni

Campeão Baiano de 1986

Rogério; Zanata, Estevam, Pereira (Claudir) e Edinho (Alcir); Paulo Martins (Pires), Leandro e Bobô; Zé Carlos (Marcelino), Cláudio Adão e Emo (Nenê). Técnico: Orlando Fantoni

Campeão Baiano de 1987

Rogério; Zanata, Pereira, Claudir (Mauricio) e Edinho (Emerson); Sales, Leandro e Bobô; Zé Carlos, Ronaldo Marques (Joãozinho) e Sandro (Marquinhos). Técnico: Orlando Fantoni

Campeão Baiano de 1988

Sidmar; Zanata, Pereira, Claudir (João Marcelo) e Paulo Robson; Sales (Paulo Rodrigues), Gil e Bobô (Dico Maradona); Osmar (Zé Carlos),Renato (Charles) e Sandro (Marquinhos) Técnico: Evaristo de Macedo

Campeão Brasileiro de 1988

Ronaldo (Sidmar); Tarantini (Edinho), Pereira (João Marcelo), Claudir e Paulo Robson; Paulo Rodrigues, Gil e Zé Carlos (Osmar); Bobô (Dico Maradona), Charles (Renato) e Marquinhos (Sandro). Técnico: Evaristo de Macedo

Campeão Baiano de 1991

Sérgio Néri; Maílson, Jorginho, Normando e Alex; Paulo Rodrigues, Gil, Lima Sergipano (Uéslei) e Luis Henrique; Naldinho (Zezinho) e Vandick (Marcelo Ramos)
Técnico: Luis Antonio

Campeão Baiano de 1993

Rodolfo Rodriguez; Maílson (Nilmar) , Jorginho, Vilmar (Ronald) e Alex; Lima Sergipano, Nengo (Uéslei), Luvanor e Cacau; Naldinho e Marcelo Ramos (Edmilson). Técnico: João Francisco

Campeão Baiano de 1994

Jean; Odemilson, Advaldo, Missinho e Serginho; Maciel (Raudinei), Souza, Uéslei e Paulo Emilio; Zé Roberto (Naldinho) e Marcelo Ramos. Técnico: Joel Santana

Campeão da Copa Renner 1997

Aílton Cruz, Clébson (Róbson Barbosa), Fabão, Parreira e Wanderley; Lima, Eduardo, Juninho (Mantena) e Messias; Valdo (Róbson Luís) e Edmundo (Júnior). Técnico: Procópio Cardoso.

Campeão Baiano de 1998

Jean; Clebson, Nenê, Samuel (Fabão) e Branco (Chiquinho); Bebeto Campos, Fabio Baiano, Uéslei e Marquinhos; Zinho (Robson Luiz) e Guga (Edmundo) Técnico: Evaristo de Macedo

Campeão Baiano de 1999 (Divido com o Vitória)

Gilberto; Clebson (Vinícius), Júnior, Wellington (Isaias) e Jefferson; Bebeto Camos, Lima (Marcão) Luis Carlos Capixaba e Jorge Wagner; Robson Luiz (Dimba)e Uéslei. Técnico: Joel Santana.
Campeão do Nordeste 2001

Émerson; Japinha, Jean Elias, Carlinhos e Jefferson; Preto, Bebeto, Capixaba (Mantena) e Alex Oliveira; Nonato (Fábio Costa) e Robgol (Washington).
Técnico: Evaristo de Macedo.

Campeão Baiano de 2001

Emerson; Japinha (Mantena), Jean Elias, Carlinhos (Accioly) e Jefferson; Preto, Bebeto Campos (Ramos), Wagner (Luis Carlos Capixaba) e Alex Oliveira; Nonato (Fabio Costa) e Robgol (Vinicius). Técnico: Evaristo de Macedo.

Campeão do Nordeste de 2002

Émerson, Mantena, Marcelo Souza, Valdomiro e Chiquinho; Ramalho, Bebeto Campos, Preto e Sérgio Alves (Capixaba); Róbson (Accioly) e Nonato (Alan). Técnico: Bobô.
Técnico: Evaristo de Macedo.

Fontes: Livro Esporte Clube da Felicidade de Nestor Mendes Jr.
Bahia uma história de lutas e glórias de Normando Reis Carlos Casaes

CLUBES E SEUS CODINOMES

Sabemos que a maioria dos clubes tem um codinome ou uma alcunha como ele é conhecido segue alguns do Brasil e Exterior pra vocês curtirem!.

Americano/RJ – Fantasma de Campos
Atlético/MG – Galo das Alterosas
Atlético/PR – Furacão
América/MG – Coelho de Minas
América/RJ – Mecão
Bangu/RJ – Time Proletário
Bahia/BA – Esquadrão de Aço ou Tricolor de Aço
Botafogo/RJ – Fogão
Botafogo/SP – Botinha
Brasil/RS – Time Xavante
Comercial/SP – Bafo
Caxias/RS – Time Grená
Confiança/SE – Trovão Azul
Catuense/BA – Laranja Mecânica
Camaçari/BA – Time do Pólo
Ceará/CE – Vozão
Central/PE – Alvinegro
Chapecoense/SC – Furacão do Oeste
Corinthians/SP – Timão ou Time Mosqueteiro
Corinthians/AL – Nelsão
Coritiba/BA – Coxa
CRB/AL – Galo da Praia
Cruzeiro/MG – Raposa Mineira
Ferroviário/Ce – Ferrim ou Moleque Malino
Figueirense/SC – Figueira
Flamengo/RJ – Mengão ou Mais Querido
Flamengo/SP – Rubro-Negro
Fluminense/RJ – Fluzão ou Time Pó de Arroz
Fluminense/BA – Touro do Sertão
Fortaleza/CE – Tricolor do Pici
Francana/SP – Veterana
Galicia/BA – Time Granadeiro ou Demolidor de Campeões
Gama/DF – Verdão
Grêmio/RS – Tricolor dos Pampas
Guarani/SP – Bugre Campineiro
Guaratinguetá – Tricolor do Vale ou Guará
Íbis/PE – Pior time do mundo
Imperatriz/MA – Cavalo de Aço
Internacional/RS – Colorado ou Rolo Compressor
Itabaiana/SE – Tremendão da Serra
Itabuna/BA – Azulão Grapiuna
J.Malucelli/PR – Caçula
Juazeiro/BA – Time das Carrancas
Juventus/SP – Moleque Travesso ou Time da Mooca
Londrina/PR – Tubarão
Linense/SP – Elefante da Noroeste
Madureira/RJ – Tricolor Suburbano
Marcilio Dias/SC – Marinheiro
Moto Clube/MA – Bicho Papão
Náutico/PE – Alvirrubro
Noroeste/SP – Norusca
Palmeiras/SP – Verdão, Porco ou Palestra
Paysandu/PA – Papão da Curuzu
Ponte Preta/SP – Macaca
Portuguesa/SP – Lusa
Portuguesa Santista/SP – Briosa
Remo/PA – Leão Azul
Rio Branco/AC – Estralão
Santa Cruz/PE – Tricolor do Arruda ou Time Coral
Santos/SP – Time Praiano, Time da Vila ou Peixe
Santo André/SP – Ramalhão
São Raimundo/AM – Tufão da Colina
Sampaio Correia/MA – Bolívia
São Caetano/SP – Azulão
São José/SP – Águia do Vale
São Paulo/SP – Tricolor do Morumbi ou Tricolor Paulista
Sport/PE – Leão da Ilha ou
Sertãozinho/SP – Touro dos Canaviais
Taubaté/SP – Burro da Central
Treze/PB – Galo da Borborema
Tupi – Galo Carijó
Uberlândia/MG – Verdão
União S.João/SP – Araras
Vasco da Gama/RJ – Vascão, Time Cruzmaltino, Time da Cruz de Malta
Vitória/BA – Leão da Barra ou Time Vermelho e Preto
Vila Nova/Go – Vila
Volta Redonda/RJ – Voltaço
XJ Jaú/SP – Galo da Comarca
Ypiranga/BA – Time Amarelo e Preto ou Mais Querido

Exterior:

Benfica/Por – Encarnados ou Águias
Braga/Por – Arsenalistas
Belenenses/Por – Azuis do Restelo
Boavista/Por – Enxadrezados
Atlético Madrid/Esp – Rojiblancos ou Colchoneros
Barcelona/Esp – Barça
Real Madrid/Esp – Equipó Merengue
Sevilha/Esp – Palanganas
Valência/Esp – Che
Genoa/Ita – Il Grifoni
Juventus/Ita – La Vecchia Signora
Milan/Ita – La Squadra Rossonera
Sampdoria/Ita – Samp
Torino/Ita – Equipe Granata
Bayern Munique/Ale – FC Hollywood ou Die Roten (Os vermelhos)
Arsenal/Ing – The Gunners ( Os Artilheiros)
Chelsea/Ing – The Pensioners (Os Pensionistas)
Liverpoll/Ing – Red’s (OS vermelhos)
Manchester United/Ing – The Red Devils (Os diabos vermelhos)

Seleções:

Alemanha ( Die Nationalelf)
Africa do Sul (Bafana bafanas)
Argentina ( Los Gauchos)
Bélgica ( Os diabos vermelhos)
Brasil ( Seleção Canarinho)
Camarões ( Os leões indomáveis)
Chile ( La Roja)
Costa do Marfim ( Os Elefantes)
Espanha (La Furia)
França ( Le Blues)
Inglaterra (The English Team)
Itália ( La Squadra Azzurra)
Nigéria ( As Super Águias)
Uruguai ( Celeste Olimpica)

Fontes: Sambafoot e Wikipédia

ELES QUASE LEVANTARAM A TAÇA!

Bom segundo os especialistas em futebol, as eliminatórias já fazem parte do mundial, segundo a FIFA a Copa do Mundo tem seu inicio com as eliminatórias continentais e sua fase final num país sede previamente escolhido como a Africa do Sul em 2010 e o Brasil em 2014. Preparei aqui um relação dos jogadores que jogaram as eliminatórias nos anos que o Brasil disputou esta fase mais não chegaram a ir a fase final de uma Copa do Mundo.

Eliminatórias de 1957 para a Copa da Suécia em 1958

Roberto Belangero [Corinthians)
Evaristo [Flamengo]
Índio [Flamengo]

Eliminatórias de 1969 para a Copa do México em 1970

Djalma Dias [Santos]
Rildo [Santos]
Lula [Corinthians]

Eliminatórias de 1993 para a Copa do EUA em 1994

Válber [São Paulo]
Luís Henrique [Monaco]
Careca I [Kashiwa Reysol]
Evair[Palmeiras]
Palhinha [São Paulo]
Elivélton [São Paulo]
Valdeir[Bordeaux]
Antônio Carlos [Palmeiras]
Ricardo Gomes [Paris Saint-Germain]

Eliminatórias de 2000/2001 para a Copa de 2002

Evanílson [Borussia Dortmund]
Antônio Carlos [Roma]
Émerson I [Bayer Leverkusen]
Alex [Palmeiras]
Zé Roberto [Bayer Leverkusen]
Jardel [Porto]
Élber [Bayern Münique]
Athirson [Flamengo]
Amoroso [Parma]
Edmundo [Vasco]
França [São Paulo]
César Sampaio [Palmeiras]
Sávio [Real Madrid]
Guilherme [Atlético-MG]
Flávio Conceição [La Coruña]
Djalminha [La Coruña]
Marques [Atlético-MG]
Marcos Assunção [Roma]
Émerson Carvalho [Portuguesa]
Romário [Vasco]
Cléber [Cruzeiro]
Sylvinho [Arsenal]
Donizete Oliveira [Cruzeiro]
Juninho Pernambucano [Vasco]
Ricardinho [Cruzeiro]
Euller [Vasco]
Adriano [Flamengo]
César [São Caetano]
Alessandro II [Atlético-PR]
Leomar [Sport Recife]
Washington [Ponte Preta]
Mineiro [Ponte Preta]
Marcelinho [Corinthians]
Ewerthon [Corinthians]
Juan [Flamengo]
Tinga [Grêmio]
Eduardo Costa [Bordeaux]
Marcelinho “Paraíba” [Hertha Berlim]
Serginho [Milan]

Rapaziada boa de bola mais não tiveram oportunidade de dar continuidade de mostrar seu valor na fase final das Copas muitos ainda jogam quem sabem em 2010.

Texto: Galdino Silva
Fonte: RSSSF e CBF News

LESSA UM GOLEIRO UMA GARANTIA!

Para muitos torcedores do Bahia, Nadinho (O Homão) é considerado o maior goleiro do EC Bahia, e para muitos outros torcedores como os do Vitória clube pelo qual ele veio a ser campeão baiano em 1953 e 1955, porém para os mais antigos não houve um goleiro na Bahia superior a Walter Lessa, nascido em 07 de agosto de 1920 em Recife/PE, Lessa chegou ao Bahia em 1947 para substituir o lendário Yoyô que se afastará do futebol, com 1,77 e pesando 60 kgs e jeito meio desengonçado e orelhas de abano, lembrava as figuras dos filmes de terror de Boris Karloff ou Bella Lugosi em suas duas primeiras partidas o Bahia sofreu duas derrotas e ele chegou a perder a posição para Elba, mais logo em um jogo contra o Ypiranga, ele voltou para firmar-se de vez na meta tricolor.

Com seu fisico esquelético, visto de longe parecia uma aranha sob as traves, com Lessa no gol e uma zaga formada por Arnaldo e Zé Grilo, o Bahia ganhou tudo na Bahia entre 1947 á 1950, inclusive o Norte-Nordeste de 1948.

Sempre atuando com um gorro, em 1947 num amistoso contra o São Paulo no Campo da Graça quando o Bahia goleiou o tricolor paulista por 7 a 2, Lessa fechou a meta em uma das suas maiores atuação parando Remo, Teixeirinha, Neco e Ferrari do ataque tricolor, em outro jogo em Recife contra o Santa Cruz após tomar um gol em que a bola passou por entre suas pernas o que gerou ironias dos jogadores pernambucanos, irritado Lessa fecha o gol e o Bahia vence por 2 a 1, as noticias se davam conta da extraordinária atuação do goleiro tricolor e ele foi saudado com honras no retorno da equipe.

Depois de oito anos no clube, Lessa se despede do tricolor e vai defender o Botafogo de Salvador com ele na meta a equipe alvi-rubra chega a final contra o Bahia e perde por 2 a 0, segundo Osório Vilas Boas presidente ele havia solicitado a um pai de santo para amarrar Lessa para a final, uma semana depois o Bahia convida o Corinthians para o jogo das faixas e como Osvaldo Baliza goleiro que substituiu Lessa no gol do Bahia havia abandonado o clube por não receber seus bichos, a direção do clube convida Lessa para o jogo das faixas e o Bahia leva de 6 a 1 dos paulistas, já nos vestiários Osório se lembra da trabalho de amarração e havia esquecido de desamarra o arqueiro, dois dias depois em um novo jogo o Bahia vence por 2 a 1 mais com Baliza no gol que retornou depois de receber seus bichos.

Segundo meu falecido pai Antonio Galdino, Sr. Raulino e Manuel Cristovão que o viram jogar afirmam que Lessa foi o maior goleiro a atuar nas terras baianas pela sua elasticidade, plastica, agilidade e impulsão, suas saidas de gol eram perfeita e foi Lessa imortalizado por um tricolor fanático Gilberto Gil na musica “Tradição” “No tempo que Lessa era goleiro do Bahia! um goleiro uma garantia”.

Texto: Galdino Silva
Fonte: Livro Esporte Clube da Felicidade de Nestor Mendes Jr.

RECORDAR É VIVER! MEUS JOGOS INESQUECIVEIS

Palmeiras 1 x 0 Corinthians
Data: 22/12/1974

Estava eu começando a entender a magia do futebol tinha visto o Bahia vencer o Vitória por 1 a 0 e conquistar o bicampeonato baiano, e a partida transmitida pela TV me fez tornar-me palmeirense ainda mais por este jogo do que por minha descendência italiana. O gol de Ronaldo que fez calar o Morumbi e aumentar a fila corintiana ainda volta a minha mente quando vejo o Palmeiras de hoje de altos e baixos.

Fluminense 1 x 1 Corinthians (1 x 4 nos pênaltis)
Data: 5 de dezembro de 1976

Apesar de ser palmeirense e flamenguista, eu como já fanático pelo futebol estava colado na TV naquele domingo de sol em Salvador, confesso que fiquei assustado com aquele mundo de gente nas arquibancadas a chuva atrapalhou o jogo mais as cenas daquela festa das torcidas é algo difícil de esquecer, meu primo Salvador estava no Rio de Janeiro pois ele tomava curso para ingressar na Copene aqui no Polo-Petroquimico de Camaçari e me falou da experiência marcante daquele dia.

Brasil 1 x 1 Alemanha Ocidental
Data: 12/06/1977

Nesta domingo acordei com uma expectativa do jogo que prometia os campões mundiais jogando com o Brasil, mais também neste dia eu fui com meu pai para um sitio na Valéria bairro periférico de Salvador onde ele tinha uma criação de porcos, saímos de lá já com o jogo iniciado e ainda viemos passar num local onde meu pai dava plantão pela secretaria de saúde do estado da Bahia, assisti o segundo tempo no refeitório, com todos os colegas de meu pai, o Brasil perdia por 1 a 0 gol de Fischer, e o empate veio no final com Rivelino debaixo de chuva, este foi um dos jogos da seleção que sempre guardo na lembrança.

Ponte Preta 0 X 1 Corinthians
Data: 06/10/1977

Foi um dos melhores jogos que assistir até hoje, bem jogado com as duas equipes buscando a vitória e o Timão venceu com um gol iluminado de Palhinha gol de nariz que o tirou do restante da decisão.

Corinthians 1 X 2 Ponte Preta
Data: 10/10/1977

Morumbi lotado mais de 146.000 pagantes para ver o tabu de 22 anos sem títulos cair e quase caiu quase ainda não foi neste dia, Geraldão abriu o escore e deu a nitida impressão que a tarde seria de festa e glória mais Rui Rei e Dicá calaram o Morumbi assim como Ronaldo em 1974.

Corinthians 1 X 0 Ponte Preta
Data: 13/10/1977

Este jogo como todos os outros jogos da decisão foram emocionantes sem duvidas nosso amigo Gil Maluf que o diga, assisti todos os três jogos e torci pela macaca que tinha um belo time mais não deu, era o ano do Corinthians está escrito que o tabu acabaria naquele ano, sem duvidas foram três jogos inesquecíveis.

Flamengo 1 x 0 Vasco
Data: 03/12/1978

Não tem rubro-negro neste mundo que tenha visto este jogo que não tenha ainda viva na memória a subida magistral do Deus da Raça e de cabeça selar a conquista e vingando a derrota de 1977, tinha acabo de chegar da Valéria com meu pai e meu primo Cafuringa, liguei a TV acabava de começar o segundo tempo, minha mama mandava eu ir tomar banho pois quando voltava da criação de porcos e mesmo tendo tomado banho lá a mama mandava tomar outro banho, segurei a onda e quando saiu o gol eu explodir de alegria e muita gozação ao meu primo que é vascaíno roxo.

Bahia 1 x 0 Vitória
Data: 28/09/1979

Bem numa sexta-feira a noite, eu não tinha esperança do Bahia ser campeão, o time era limitado demais e teve as saídas de Beijoca e Ailton no transcorrer do campeonato e uma seria contusão de Osni e o Vitória vinha bem e dando sorte, nas partidas decisivas a estrela do Bahia brilhou e com um frango espetacular de Gelson naquela sexta-feira o Bahia conquistou o seu heptacampeonato um marco inédito na vida do clube, foi a primeira vez que vi uma final ao vivo dentro da saudosa Fonte Nova.

Flamengo 3 x 2 Atlético/MG
Data: 01/06/1980
A dia inesquecível em todos os sentidos, desde cedo aqui onde moro meus amigos tentavam secar o Flamengo de todo o jeito, somente eu, Sérgio e Tatau aquele mesmo do Araketu que morou aqui no bairro até aquele ano, torcíamos para o Mengão. Assistir o jogo sozinho na sala nervoso, a cada gol um alivio, mais quando Reinaldo empatou o jogo confesso que fiquei inquieto e sem esperança, o gol antológico de Nunes sinceramente nem mesmo esperava aquele gol, mais quando a bola encontrou as redes nossa explodir de alegria depois do jogo sair para a rua para perturbar os anti-flamenguistas aqui do bairro: Gilvan, China, Edson, Bonfim, Pantera e Bicudinha.

Bahia 5 X 0 Santa Cruz
Data: 05/04/1981

Para mim este é o maior jogo da história do Bahia nos seus 77 anos de existência, eu estava acreditando que o time que precisava vencer por cinco gols de diferença pudesse vencer pelo escore desejado, o time vinha da Taça de Prata e caiu na segunda fase da Taça de Ouro no mesmo ano, meu pai só liberou a grana para irmos ao jogo eu e meu primo Cafuringa faltando meia hora para a partida começar, como moro perto do estádio da Fonte Nova, saímos correndo e entramos no estádio e as equipes estavam entrando em campo, o jogo começou eletrizante com o Bahia marcando logo dois gols nos primeiros quinze minutos, o engraçado neste jogo foi o bom número de torcedores do Bahia que pagaram para entrar na Fonte Nova logo após o time marcar o terceiro gol, a massa veio chegando para empurrar o time em uma das suas maiores vitórias.

Flamengo 2 X 0 Cobreloa
Data: 23/11/1981

Um noite feliz na minha vida, aquele time o maior time do Flamengo que vi jogar conquistava a América, foram jogos difíceis desde o jogo em Santiago nunca tive raiva de um clube como senti do Cobreloa, até não vou muito com este time por causa do anti-jogo realizado na decisão. Mais naquela noite ficou dito e escrito por todas as linhas quem jogava o melhor futebol no continente com um show de Zico demos um cartão vermelho e preto para a violência dos chilenos. Os gols de Zico na narração de Jorge Curi ainda me arrepio quando escuto de uma gravação que tenho guardada com carinho.

Flamengo 3 x 0 Liverpool
Data: 13/12/1981

Quando o Flamengo venceu a Libertadores eu vibrei com o título, então falei que agora só faltava o mundo para o Flamengo se igualar ao Santos único clube até então a ser campeão mundial interclubes, porem eu fui alertado por Gilvan um tricolor carioca roxo que o Fla não tinha chances pois o Liverpool era mais forte e base da seleção inglesa, bem quando começou o jogo o Flamengo venceu fácil como quis bastou um tempo somente para bailarmos em campo e o mundo era vermelho e preto.

Brasil 2 X 3 Itália
Data: 05/07/1982

Estava no inicio das férias da escola e tinha ido ao centro da cidade ver algumas roupas o jogo começou ao meio dia o corre corre para as portas das lojas de eletrodomésticos era enorme as seleções entram em campo, saio em disparada para casa ao entrar na sala sai o primeiro gol da Itália, durante a primeira fase disputada no mês de junho que o mês das festas juninas minha mama fazia bolos de aimpim (macaxeira) e carimã (puba) e estes jogos foram a tarde, na segunda fase a mama com os jogos ao meio dia ela resolveu não fazer os bolos, mais neste dia no almoço lá em casa teve macarrão e ao molho com polpetta (almôndegas) não poderia dar outra coisa.

Alemanha 3 X 3 França
Data: 08/07/1982
Um jogão este ai, sem duvidas um dos maiores de todas as copas, depois do Brasil a França jogavam um futebol mais bonito e ofensivo comandados por Platini vibrei e torci muito para os Lê Blues fiquei triste com a derrota para uma Alemanha de força na camisa e um jogo tático sem graça ainda bem que na final deu Itália.

Fluminense 1 X 0 Flamengo
Data:11/12/1983

Uma tarde triste para mim no mundo do futebol o meu Bahia perderá para a Catuense por 2 a 0 na Fonte Nova com dois gols de Boca e eu acompanhava pelo radio o jogo do Rio e quando Assis fez o gol do Fluminense, depois de tomar um sufoco danado do Flamengo o jogo todo ai que raiva, cheguei a torcer para o Flamengo entregar o jogo para o Bangu mais o tive honrou sua camisa e deu o caneco para o rival.

Bahia 1 X 0 Vitória
Data: 25/11/1984

Pode não ter sido um dos maiores Bavis mais teve de tudo neste jogo, o empate classificava o Vitória para as finais, o time tinha se reforçado trazendo do América/RJ o nigeriano Ricky e o ponta Framber e trouxe do futebol amador daqui mesmo o Lula Mamão, o jogo foi eletrizante o Vitória aproveitava a velocidade de Ricky a ameaçava nos contra ataques armados por Lula e Jackson, num deles houve um pênalti em Lula Ricky bateu três vezes e perdeu as três Ronaldo goleiro do Bahia saiu em todas elas houve invasão de campo por parte de Paulo Maracajá presidente do Bahia na época, na ultima cobrança Ronaldo saiu escandalosamente mais o juiz desta vez não teve peito para mandar repetir e no final do jogo o Bahia marcou com Marinho Apolônio e tirou o Vitória das finais.

Flamengo 1 X 1 Fluminense
Data: 11/12/1985

Mais uma vez num 11 de dezembro, ouvindo pelo radio o Fla domina o jogo e num deslize da defesa o Flu marca com Washington, o restante do jogo é sufoco do Mengo com Paulo Vitor fazendo o que pode e o Flu nos contra ataques ameaçando liquidar a fatura, eis que perto do final Leandro acerta um tirambaço de fora da área e o Flamengo empata.

Bahia 1 X 0 Sport
19/10/1986

Este jogo foi um passeio de bola do Bahia diante o seu rival pernambucano, não fosse a atuação primorosa de seu goleiro Paulo Cesar aquele mesmo que depois defendeu o Cruzeiro seria uma goleada de no minimo 7 a 0, pois além das grandes defesas e Bahia desperdiçou inumeras oportunidades de gols, no final perto do apagar das luzes numa cobrança de falta magistral e quase sem ângulo Marinho Apolônio levou a loucura a massa de mais de 50.000 na velha Fonte Nova.

Bahia 0 X 1 Portuguesa
10/12/1986

Amigos neste dia numa quarta-feira á noite eu vi uma das maiores atuações de um goleiro na minha vida, Serginho da Lusa pegou tudo, até pensamento como diriam os mais antigos, foi um festival de defesas sensacionais de todos os tipos e como quem não faz leva, em uma cobrança de falta Alberis fez o gol da vitória da Lusa numa noite memóravel de Serginho.

Guarani 3 X 3 São Paulo
25/02/1987

Foi uma noite inesquecivel, torcendo para o bugre por causas das cores igual a do Palmeiras, fazias as contas para o fim da partida que o bugre vencia por 3 a 2 em um jogaço digna de uma final. O Guarani tinha um timaço com Ricardo Rocha, Boiadeiro, Evair e João Paulo e o São Paulo com Muller, Silas, Pita e Careca, antes do apito final da prorrogação Careca marcou o tento de empate e levou a decisão para os penaltis e o tricolor levou a taça, fiquei triste o bugre não merecia perder aquele campeonato.

Bahia 0 X 3 Vasco
13/09/1987

Tarde de Romário na Fonte Nova foi a primeira vez que vi o Baixinho ao vivo e ele não se fez de rogado e deu uma aula de como marcar gols, ele fez os três da humilhante vitória vascaina diante o Bahia, João Marcelo e Pereira jamais se esqueceram desta tarde de Romário na Fonte Nova.

Flamengo 3 X 1 Santa Cruz
22/11/1987

Bastava uma vitória simples e o Mengão estaria nas semi-finais da Copa União, Maracanã com mais de 60.000 pagantes para ver como nos velhos tempos, um baile de Zico. o Galo deu show fez todos os gols do Fla e a velha mistica voltou a prevalecer “Se deixar o Flamengo entrar já era” e não deu outra.

Atlético/MG 2 X 3 Flamengo
13/12/1987

Realmente o dia 13 de Dezembro é um dia iluminado para o Flamengo, sete anos depois da final do brasileiro de 1980, lá estavam os dois clubes agora em uma semi-final, a vantagem era do Galo por ter melhor campanha, o Fla se garantiu na rodada final e venceu o primeiro jogo no Maracanã por 1 a 0, uma vitória simples do Galo o levaria a final, o jogo começa alucinante e o Flamengo abre 2 a 0 para desespero do torcedor do Atlético, o segundo tempo em poucos minutos os Galo empata e tudo se caminha para uma virada histórica eis ai que aparece Renato Gaúcho para calar o Mineirão e levar o Mengão a mais um final de brasileiro jogo memorável e inesquecivel.

Bahia 0 X 0 Sport
01/02/1989

Quinta-Feira á noite eu prestava serviço na Receita Federal, sai de lá por volta das 19:00 hrs e fui direto para o Estádio, sozinho sem os companheiros de Fonte Nova, como em 1986 o Bahia estava em uma quarta de finais de um brasileiro depois de um empate no Recife mais um empate no tempo normal e outro na prorrogação e estavamos na semi-final, o jogo foi equilibrado até a prorrogação quando o Sport se lançou todo a frente e se não fosse o goleiro Ronaldo que fez duas defesas milagrosas nos pés de Nando atacante do Sport, adeus Bahia, já era madrugada do dia 02 de fevereiro e muitos torcedores do Bahia foram ao Rio Vermelho saudar Iemanjá no dia da sua festa, eu preferir ir até as saidas do atletas e comprimentar Ronaldo por ele ter dado a nossa classificação.

Bahia 2 X 1 Fluminense/RJ
12/02/1989

Depois de um empate sem gols no Rio e tendo a oportunidade de ter vencido até por mais de um gol, o Bahia estava na mesma situação do jogo contra o Sport para chegar a final, nunca tinha visto o Bahia chegar tão longe num brasileiro, comprei os ingressos na sexta-feira e no sufoco, engraçado que fui ao jogo acompanhado de dois amigos lá da Receita Federal que eram cariocas um tricolor e o outro botafoguense, chegamos lá por volta das 14:00 hrs, estádio já lotado, 110.000 pessoas maior publico até hoje no norte-nordeste do Brasil. Logo aos 3 minutos Washington cala a Fonte Nova, mais depois o Bahia comandado por Bobô empatou e virou com Gil, era festa nas arquibancadas, além da final estavamos na Libertadores era um sonho que venha o Inter.

Bahia 2 X 1 Internacional
15/02/1989

Foi um jogo daqueles, mais uma vez o Bahia saiu atrás com um gol de Leomir, mais o time jogava melhor, com toques rápidos e triângulações de Zé Carlos, Bobô e Marquinhos, o Inter era envolvido facilemente, logo o empate fez a Fonte Nova explodir o Bahia virou no inicio do segundo tempo, e teve chances de fazer 3, 4 ou 5 mais no final ficou assim mesmo, ao sair do estádio eu estava acompanhado de meu primo Salvador, falei rapaz lá vai ser duro mais estou convicto que a Taça é nossa como em 1959.

Bahia 0 X 0 Internacional
19/02/1989

Estava desde a sexta-feira sem conseguir dormir, ansioso para o jogo de domingo, meu Chefe na Receita Sebastião Bucar me dizia que o Bahia não teria chances no Beira Rio e que Inter ganharia facil, eu rebati dizendo o Flu também tiraria o Bahia segundo ele, meu pai que era o Bahia fanático, trabalhou clube de 1953 á 1961 estava na terra dele, assistir o jogo na casa da minha namorada na epóca Najíla, somente eu e ela que é uma tricolor daquelas, ao final da partida com um sufoco no inicio com Ronaldo salvando duas vezes de maneiras espetacular e o Bahia no final perdendo chances incriveis o jogo teve seu final era festa, Bahia campeão brasileiro, imaginem a nossa festa aqui na casa dela!!!!! a noite foi uma criança.

Bahia 1 X 1 Vitória
07/08/1994

Depois de um inicio de campeonato preocupante e tendo tomado duas de 4 do Vitória o Bahia se recuperou com Joel Santana em um ano que houve 11 Bavis no campeonato, na rodada final o Bahia jogava por um empate simples, o jogo começou com o Vitória saindo mais e o Bahia perdendo chances claras do gols com Marcelo Ramos e Zé Roberto cara a cara com Roger, no final do primeiro tempo o Vitória marca com Dão e no segundo tempo as coisas se invertem, o Bahia aperta e o Vitória perde chances de liquidar a fatura com Alex Alves, Pichetti e Rodrigo, eu e Najila estavamos nas cadeiras numeradas e ela nervosa agitada se desesperava a cada jogada errada, de repente eu disse calma amore, o gol vai sair no final pode ter certeza, bem aos 44 minutos a bola sobra para Raudinei e ele não perdoa fuzila na saida de Roger e marca o gol do título, delirio total no estádio em mais um festa tricolor á ultima em grande estilo.

Flamengo 3 X 1 Vasco da Gama
27/05/2001

Amigos uma semana antes o Flamengo perderá de virada por 2 a 1, e ao acabar este jogo Edmar um amigo que detesta o Mengão me disse que já era título e o Vasco era campeão, pois bem disse a ele que o Flamengo seria campeão vencendo por 3 a 1 e com um gol no final, passei a semana toda repetindo até ele sumir das minhas vista e só aparecer no sabado dia da final, quando Edilson fez 2 a 1 para o Flamengo, ele me olhou e eu disse a ele se lembre o terceiro gol será perto dos 43 a 45 minutos finais. ele riu meio amarelado, quando Roma sofreu a falta eu disse a ele!!! é agora é agora o gol do título ao ver a bola entrar no ângulo de Helton não teve que me segurasse, Edmar saiu de minha casa correndo apavorado e eu atrás dele dizendo viu ai bicho eu sou o profeta eu sou o profeta é nossa a taça, pior que ele nem vascaino é. O restante do final de semana foi só alegria.

Texto: Galdino Silva