Arquivo do Autor: Antonio Ferreira da Silva Galdino

Sobre Antonio Ferreira da Silva Galdino

HISTORIADOR E AMANTE DO FUTEBOL DO PASSADO SEJA NACIONAL OU INTERNACIONAL.

OS MAIORES GOLEIROS ARTILHEIROS DO FUTEBOL MUNDIAL

Divulgada pela IFFHS que é um orgão especializados em estatisticas futebolisticas e nela consta uma relação dos maiores goleiros goleadores do futebol mundial segue abaixo a relação liderada pelo Rogério Ceni goleiro do São Paulo FC.

1. Rogério Ceni São Paulo FC do Brasil 83 GOLS

2. José Luis Félix Chilavert* CA Peñarol Montevideo Paraguai 62 GOLS

3. René Higuita ** CS Deportiva y C de Pereira da Colômbia 41 GOLS

4. Jorge Campos* Puebla FC do México 40 GOLS

5. Dimitar Ivankov Bursaspor K Bursa da Bulgária 35 GOLS

6. Johnny Martín Vegas Sport Ancash Huaraz do Perú 34 GOLS

7. Álvaro Misael Alfaro CD Atlético Balboa de El Salvador 31 GOLS

8. Hans-Jörg Butt Sport Lisboa e Benfica de Portugal Alemanha 28 GOLS

9. Marco Antonio Cornez* Deportes Iquique do Chile 24 GOLS

10. Dragan Pantelić* FK Radnicki Nis da Sérvia 22 GOLS

11. Žarko Lučić* FK Mladost Podgorica de Montenegro 21 GOLS

12. Nizami Sadigov* Turan Tovuz do Azerbaijão 21 GOLS

Fonte: IFFHS

BOTAFOGO vs YPIRANGA A PRIMEIRA GRANDE RIVALIDADE DO FUTEBOL DA BAHIA.

Enganam-se muitos que pensam que o tradicional clássico BA-VI é o mais antigo do futebol da Bahia, afinal é um dos maiores do nosso futebol onde sempre temos casa cheia, jogos terminados em confusões, brigas entre jogadores e dirigentes onde até mesmo um desses jogos foi terminar numa delegacia de policia. Pois bem o BA-VI só passou a ter a rivalidade levada aos extremos no inicio dos anos 50 quando o Vitória voltou a se dedicar mais ao futebol e a ganhar títulos e a ser um ferrenho adversário do Bahia, clube fundado em 1931 e que passou a dominar o futebol baiano daí por diante, antes mesmo do Bahia ter o Vitória como maior rival o mesmo teve no Botafogo de Salvador e no Ypiranga seus maiores rivais até 1937 quando surge o Galicia passando a dividir com o tricolor a pose do nosso futebol, durante o final da década de 30 e inicio da de 40 o jogo entre Bahia e Galicia era comparado ao Fla-Flu no Rio de Janeiro. Porém no inicio do nosso futebol aqui trazido por Zuza Ferreira até meados de década de 10 não tínhamos lá grandes rivalidades esta se passou a se acirrar a partir do ano de 1917 quando Ypiranga o auri-negro o mais querido e o Botafogo o alvirrubro o glorioso, passaram a dominar o futebol em nosso estado com suas conquistas alternadas de 1917 a 1930 apenas duas agremiações fora Botafogo e Ypiranga venceram o campeonato baiano a Associação Atlética da Bahia e o Clube Bahiano de Tênis os outros títulos ou eram do Botafogo ou do Ypiranga.

A rivalidade que começou no Ground do Rio Vermelho logo se transferiu para o então inaugurado Campo da Graça que tinha uma capacidade para 7.000 pessoas entre arquibanca e geral e 100 para automóveis, isso mesmo no Campo da Graça tinha entradas para automóveis como nos drive-in. No inicio dos anos 20 a rivalidade tomava conta da cidade de Salvador quando se antecedia a partida entre os clubes mais populares o Ypiranga tinha em seu quadro o maior jogador da Bahia: Apolinário Santana o (Popó) ídolo no estado tinha até uma musica “Popó chuta chuta, chuta por favor, mela, mela, mela e lá vai é gol” (melar na época era driblar o adversário), com uma linha média formada por Mica, Nebulosa e Hercílio e uma linha de ataque formada por Lago, Popó, Dois Lados, Matices e Cabloco o Ypiranga assombrava com goleadas de quatro, cinco, seis e até mesmo de dez gols, em 1923 no dia 15 de abril em uma tarde de gala Popó marca os cinco gols do Ypiranga sobre o Fluminense/RJ no Campo da Graça em jogo vencido pelo auri-negro por 5 a 4.

Já no Botafogo que também tinha uma linha media espetacular como assim me contava Chico Bezerra, a quem eu tive o prazer de conhecer em 1987 quando trabalhava em um escritório de advocacia, ele que fora jogador do Vitória e depois do Botafogo, a linha formada por Serafim, Tenente e Chico Bezerra, tinha no ataque um arsenal vigoroso formado por Tatuí, Macedo, Manteiga, Seixas e Pelego, sendo Manteiga o seu astro principal ele também foi o grande nome na vitória sobre o Fluminense/RJ no dia 12 de abril de 1923 marcando os dois gols do alvi-rubro.

Com estes grandes quadros compostos de bons jogadores se tem a idéia do que era este jogo, campeão em 1917/1918, viu o sonho do tri se acabar em duas derrotas por 1 a 0 e 2 a 1 para o rival e nem chegar a final e ver o Botafogo levantar a taça, em 1920 volta a erguer a taça numa final memorável contra a Associação Atlética por 1 a 0 com um gol de Dois Lados, que após o jogo teve o pé que marcou o gol banhado por champagne, e com uma goleada de 4 a 1 sobre o rival. Em 1921 um Ypiranga arrasador vence facilmente o campeonato com onze vitórias nos onze jogos e claro bate o rival por 2 a 1 no dia 08/05/1921.

Na temporada seguinte o glorioso reacende a rivalidade ao impedir um novo tri do Ypiranga e vencer as duas partidas entre eles uma por 2 a 0 em 14/07/22 e uma goleada pra fechar com chave de ouro a campanha por 7 a 0 no dia da padroeira de Salvador Nsª Srª da Conceição dia 08/12/22 com esta goleada o auri-negro ficou apenas na quarta colocação, Manteiga e Seixas brindaram o torcedor e em especial Pedro Capenga que comandava a animação no lado da torcida alvirrubra. No ano seguinte mais alegrias para os botafoguenses com a conquista de um inédito bicampeonato em uma final extra contra a Associação Atlética da Bahia por 1 a 0 gol de Pelego nos confrontos houve uma vitória para cada Ypiranga 2 a 0 e uma do Botafogo 3 a 1.

Em 1924 a Associação Atlética da Bahia vence o campeonato, nos jogos entre os rivais mais uma vez uma vitória para cada Botafogo 2 a 0 e Ypiranga 3 a 0, porém neste ano houve um quadrangular final e ambos foram eliminados nas semifinais, já em 1925 tivemos a retomada da hegemonia da dupla com o Ypiranga campeão neste ano e duas vitórias esmagadoras por 3 a 0 e 5 a 1, no ano seguinte o Botafogo leva a melhor nos turnos uma vitória para cada 4 a 2 para o Botafogo e 1 a 0 Ypiranga que tirou o título neste jogo e levando a decisão para uma extra já em 1927 no dia 09 de janeiro festa alvirrubra com uma acachapante vitória por 7 a 2 neste jogo um jovem Rubinho comandou a goleada marcando três gols, mais tarde jogou também no Bahia. Em 1927 o campeão é o Clube Bahiano de Tênis mais nos clássicos só deu Ypiranga que venceu por 3 a 2 e 4 a 1.

Em 1928 e 1929 o Ypiranga vem com a corda toda pra ter posse da hegemonia da terra e com uma novidade na linha de frente Pelágio um atacante rápido, habilidoso que passou a ser o terror das defesas adversárias, no dia 19/08/28 um jogão com um empate em 5 a 5 segundo Chico Bezerra neste jogo ele se contundiu após um choque com Delano do Ypiranga e nunca mais voltou a jogar, no segundo turno o Ypiranga venceu por 7 a 4 e venceu o campeonato com outra goleada diante o Bahiano de Tênis por 7 a 3 neste ano o auri-negro marcou 47 gols e 10 jogos media fabulosa de 4,7 gols por jogo. No ano de 1929 os dois travaram uma disputa bem acirrada até a rodada final, no turno a Ypiranga venceu por 2 a 0 com gols de Pelágio, no segundo houve um empate em 4 a 4 o time canário somente se sagrou campeão por ter a Associação Atlética da Bahia segurado um empate contra o Botafogo em 4 a 4 na ultima rodada e deu ao Ypiranga mais um bicampeonato, fato que levou um diretor do mais querido a se dirigir para a Associação Atlética à noite e pagar uma rodada de gasosa de limão aos atletas a agremiação como agradecimento ao título Brás Moscoso que era famoso por ter dado a chance de muita gente começar no futebol no amadorismo, pois os atletas às vezes se atrasavam para o jogo por irem de bonde ou a pé e ele pegava jovens na arquibanca ou geral e botava o cara pra jogar mesmo fato feito com Rubinho, Gegê, Nelson e Serra.

No ano de 1930 o Botafogo mais uma vez estragou a tentativa de um tricampeonato do Ypiranga que apesar do ataque arrasador com 44 gols em 8 jogos não foram o suficiente para levar o time à conquista, nos jogos entre eles Botafogo 3 a 1 no turno e Ypiranga 3 a 0 no returno, neste ano o Ypiranga aplicou uma sonora goleada diante o Democrata FC por 16 a 0 com Pelágio marcando 6 vezes e Popó 4 vezes.

Em 1931 surge à nova e maior força do futebol da Bahia, o Esporte Clube Bahia e logo de inicio começa a demolir a hegemonia da dupla que elevava o nome do futebol na Bahia, o Ypiranga ainda venceu os campeonatos de 1932, 1939 e 1951, enquanto o Botafogo venceu o campeonato de 1935 e o primeiro de 1938 já que neste ano se realizou dois torneios o outro vencido pelo Bahia, em 1933 surge o Galicia que levou a taça em 1937 e 1941, 1942 e 1943 e passou a rivalizar com o Bahia no jogo mais quente do estado. Em 1932 o Ypiranga levantou a taça com Baiano na zaga que depois se transferiu para o Andaraí do Rio, Nova no gol, Popó e Lago ainda dando muito trabalho na frente e Pelágio que no ano seguinte se transferiu para o Bahia, nos jogos contra o Botafogo foram dois empates em 1 a 1 e 2 a 2, em 1935 o Botafogo levou a melhor venceu uma por 4 a 2 e perdeu a outra por 2 a 1, neste ano o Botafogo apresentou para o futebol baiano o atacante Henrique que era apelidado de Teleco mais não o que foi ídolo no Corinthians eles se pareciam segundo a crônica da época fato relatado por Jorge San Martin a minha pessoal em 2006.

Em 1938 o Botafogo vence o seu ultimo campeonato e em três confrontos com o rival todos empatados por 2 a 2 o primeiro e os dois últimos em 3 a 3 e com este empate no ultimo clássico o alvirrubro ergueu a sua ultima taça. Em 1939 o Ypiranga leva a taça para casa com uma novidade são três turnos, com um empate em 3 a 3 no terceiro turno e uma vitória por 3 a 2 no primeiro e 7 a 2 no segundo para o mais querido, o fato interessante é que apesar da rivalidade entre ambos na época o Ypiranga só levou o troféu porque na ultima rodada o Botafogo derrotou o Galicia por 3 a 2 resultado que deu o titulo ao clube da Vila Canária.

Em 1951 é a vez do ultimo titulo do Ypiranga, o primeiro campeão de um campeonato na Fonte Nova recém inaugurada, com um time que para muito que viram jogar foi um dos maiores quadros do futebol da Bahia: Ferrari; Pequeno e Valder; Walter, Zizo e Raimundo; Chaves, Antonio Mario, Novinha, Israel e Raimundinho era quase que imbatível só tenho registro de uma partida vencida pelo Ypiranga por 4 a 1 com gols de Antonio Mario (2) e Israel (2).

Em 1965 tivemos um dos últimos ou talvez o ultimo grande capitulo da historia do clássico quando houve a decisão do 1º turno que ficou conhecido como o super turno quando ao lado do Fluminense de Feira tivemos um triangular sensacional em ida e volta com o Ypiranga vencendo o jogo da ida por 2 a 1 e no final do returno o Botafogo venceu de forma magistral por 4 a 1 Nilson (2), Machado e Dario ©; Zé Oto marcou o gol do auri-negro com este resultado o Botafogo venceu o primeiro turno naquele ano.

Conheci muitas pessoas além de meu finado pai que me falavam deste jogo, gente como Chico Bezerra e Valder que jogaram partidas eletrizantes entre eles mesmo em épocas diferentes Chico jogou nos anos dourados do clássico e Valder em tempos que o clássico maior era Bahia e Galicia ou Bahia e Ypiranga, mais me falava que quando o jogo era contra o Botafogo a chama da rivalidade se ascendia como em 1950 numa goleada de 6 a 1 do Ypiranga com Antonio Mario só faltando chover no Campo da Graça com dois golaços e passes e jogadas de categoria, já em 1956 foi à vez de Zague levar Valder e seus companheiros a loucura na vitória de 4 a 1 do alvirrubro diante o rival mais no segundo turno houve o troco com vitória auri-negra por 4 a 2 com Vadu marcando dois e Antonio Mario e Amor completando o massacre, são histórias fantásticas relatadas por gente que este mais que lá, esteve dentro do gramado correndo, suando, brigando tentado levar o seu clube a vitória em um jogo que mexia com os nervos da população nos primórdio do nosso futebol.

Em 1976 eu tive o prazer de acompanhar pela primeira vez um clássico entre Ypiranga e Botafogo numa preliminar de Bahia e Galicia, ao ver a entrada dos clubes em campo o Botafogo com suas camisas vermelhas, calções brancos e meias vermelhas e o Ypiranga com suas camisas amarelas com listras finas negras, calções amarelos e meias amarelas e negras fiquei a imaginar como não seriam no passado glorioso aquelas duas equipes jogando no Campo da Graça lotado, deveria se muita emoção.

No dia 03 de Junho de 1987 foi realizado o ultimo embate entre os dois rivais pelo segundo turno do campeonato baiano de 1987 na Fonte Nova numa rodada dupla que teve na preliminar o Galicia perdendo para o Fluminense de Feira por 1 a 0, naquela tarde de chuva na Fonte Nova estive presente como passei a fazer desde de 1976 para ver aquele jogo que me atraia pelos padrões dos times, aquele foi o ultimo confronto entre ambos um empate em 1 a 1 com Carlinhos Mocotó marcando para o Botafogo e Rubem para o Ypiranga e para a minha tristeza de ser o ultimo o Botafogo jogou de branco e o Ypiranga todo de amarelo.

Texto: Galdino Silva
Fontes: RSSSF Brasil
Blog granadeiros azulinos
Jornal A Tarde

OUTUBRO MÊS ABENÇOADO PARA O FUTEBOL! MUITOS CRAQUES NASCERAM NO MÊS 10

Realmente o mês de outubro é para o futebol um transbordo de natalidade de grandes personalidades do mundo do futebol de todos os tempos, muitos craques fantasticos nasceram no mês que leva o numero dez, dez de camisa 10 que simboliza e imortalizou muitos craques do passado e no presente ainda é marca registrada do diferencial jogador e craque do mundo extraordinário do futebol mundial.

01/10/1966 – GEORGE WEAH – LIBERIA
02/10/1935 – OMAR SIVORI – ARGENTINA
03/10/1981 – ZLATAN IBRAHIMOVIC – SUÉCIA
05/10/1960 – CARECA – BRASIL
07/10/1934 – PAGÃO – BRASIL
08/10/1928 – DIDI -BRASIL
08/10/1968 – ZVONIMIR BOBAN – CROACIA
11/10/1937 – BOBBY CHARLTON – INGLATERRA
12/10/1922 – WALDEMAR FIUME – BRASIL
13/10/1931 – RAYMOND KOPA – FRANÇA
16/10/1953 – PAULO ROBERTO FALCÃO – BRASIL
18/10/1933 – GARRINCHA – BRASIL
20/10/1956 – DARIO PEREYRA – URUGUAI
21/10/1933 – GENTO – ESPANHA
22/10/1929 – LEV YASHIN – RUSSO
23/10/1940 – PELÉ – BRASIL
30/10/1960 – DIEGO MARADONA – ARGENTINA
31/10/1964 – MARCO VAN BASTEN – HOLANDA
31/10/1920 – FRITZ WALTER – ALEMANHA

Deu até pra fazer uma seleção com estes jogadores nascidos no mês de outubro, tive de fazer algumas adaptações mais deu um timaço:

SELEÇÃO: YACHIN; WALDEMAR FIUME, FALCÃO e DARIO PEREYRA ; KOPA, DIDI, MARADONA, PELÉ E GENTO; GARRINCHA E VAN BASTEN.

Tem até treinador para este esquadrão:

ARSÉNE WENGER – francês nascido no dia 22/10/1949, hoje técnico do Arsenal da Inglaterra.

Texto: Galdino Silva
Fontes: Wikipédia

ARTIGO DA SEMANA N° 43/2008 1941/1942 E 1943 OS ANOS DOURADOS DO GALICIA

A década que reservava grandes emoções para o torcedor galiciano começou com o Galícia tentando vencer o Campeonato Baiano do ano anterior. Devido a problemas estruturais e de organização, o Baianão de 39 terminou somente no dia de Yemanjá.

Dois de fevereiro de 1940 foi a data do jogo que deu o título baiano de 1939 ao Ypiranga. O Galícia ocupava o segundo lugar na tabela e precisava vencer o Botafogo para sagrar-se campeão. Chegou a estar à frente do placar, mas permitiu a virada do clube chamado de “glorioso” e perdeu o jogo por 3×2, ficando com o vice-campeonato.

Na década de 1940, o jogo Galícia x Bahia era considerado pela imprensa como o “Fla x Flu baiano”. Isso, porque as duas equipes quando se enfrentavam davam o melhor de si para conquistar a vitória. A rivalidade se assemelha ao memorável Ba x Vi, dos dias de hoje.

Porém, o acontecimento esportivo de mais notoriedade dos anos de 1940 foi à conquista do Tri-campeonato Baiano pelo Galícia. Os três anos seguintes a 1940 foram determinantes para sagrar o Azulino como um grande clube de futebol baiano. A mídia, que havia criticado os azulinos pelas campanhas não muito convincentes nos anos posteriores à conquista do campeonato de 1937, percebia que o Galícia teria destaque no início da década e alertavam que o clube lutaria para reconquistar o título de “O Demolidor de Campeões” – termo usado pela imprensa atribuído ao jornalista do jornal A Tarde, Aristóteles Gomes, a autoria do apelido.

Antes da empreitada em busca do que seria uma seqüência de conquistas do Baianão, o Galícia conquistou em 24/3/1941 o título de campeão do Torneio Relâmpago, vencendo o Bahia na final por 6×4. Os artilheiros do jogo foram Curto e Cacuá, que marcaram dois gols cada, Vevé e Tabaréo marcaram um, cada.

E não foi só isso! Os granadeiros realizaram a façanha de derrubar grandes clubes do eixo Rio-São Paulo, como narra o Diário de Notícias de 31/3/1941: “Não desmerecendo a sua tradição e o seu valor, após 90 minutos de luta equilibrada, disputada palmo a palmo, deixou o campo com as honras do triunfo o ‘Demolidor de Campeões’ – O Galícia soube corresponder à confiança do público esportivo baiano realizando ontem a façanha de derrotar o Vasco da Gama por 2×1. Gols de Reginaldo e Cacuá”.

O Campeonato Baiano de 41 iniciou no dia 12 de maio, com o Galícia vencendo o Fluminense de Salvador, por 2×1. Daí em diante foi só alegria. O Galícia se manteve invicto até as últimas rodadas do campeonato. 2×1 no Vitória e no Bahia, e 5×2 no Botafogo, foram algumas das brilhantes vitórias da equipe galiciana.

Até um empate em 1×1 com o Ypiranga, contando com apenas nove jogadores em campo [o Galícia], foi abrilhantada pela cobertura midiática. Como era o ano de intensas alegrias, fatos inusitados também ocorreram. Num jogo amistoso o Galícia detonou uma goleada de 13×1 em cima da equipe do Hipagriba. Novinha e Mário Porto foram quem mais marcaram, três gols cada. Curto fez dois gols e Carapicú, Palmer e Mimi fecharam a contagem.

Mas, pra variar, Cartolas baianos tentaram ofuscar mais uma vez o brilho inquestionável do azulino. O Bahia queria uma melhor de três contra o Galícia, na final. O azulino, por sua vez, não concordava e considerava-se com quatro pontos à frente do Tricolor na tabela. Depois de muita confusão e indefinição o Campeonato Baiano de 1941 encerrou no dia 25 de fevereiro de 1942, tendo o Galícia proclamado Campeão Baiano.

Já o bicampeonato não foi tão truculento. Depois de uma campanha invejável a equipe granadeira conquistou o Campeonato Baiano de 1942, vencendo o seu sempre freguês, o Bahia, por 3×1, no dia 31 de outubro de 1942. Gols de Palito (dois) e Reginaldo.

A história do Tri, é, sem dúvida, cheia de emoção. O Campeonato de 1943 foi decidido em uma melhor de três contra o Botafogo. O Galícia chegou à disputa do título após está, quase todo o campeonato, na terceira colocação da tabela, e o Botafogo liderando.

A chegada para a reta final foi alcançada por mérito do próprio Galícia, que impediu a acelerada marcha do Botafogo rumo ao título. No jogo em que o Botafogo sagrar-se-ia campeão se vencesse ou empatasse, o Galícia derrubou-o por 3×0. Todos os três gols de Izaltino. E se lançou para a disputa do título.

No primeiro confronto o Galícia saiu na frente e ganhou o jogo por 4×2, no dia 18/4/1944, com gols de Izaltino, Pequeno, Louro e Curto. No segundo embate, no dia 25/4/1944, o Botafogo venceu por 2×1, dando mais emoção à final. Na última e decisiva partida do Campeonato Baiano de 1943 o time da Cruz de Santiago, o Galícia, venceu o Botafogo por 5×1, sagrando-se TRI-CAMPEÃO BAIANO, no dia 28 de abril de 1944, com gols de Pequeno (fez dois), Izaltino, Curto e Alberto.

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O time base desta conquista está guardado ainda vivo na memória do torcedor granadeiro e dos bons amantes do futebol, tenho o prazer da amizade de dois sobrinhos de Carapicu os meus amigos Walter Silva e MIlton Silva que foi campeão baiano de 1946 pelo Guarani, que me falam da magia de ver aquela equipe jogando um futebol vistoso e que derrotava qualquer equipe do Brasil ou da América do Sul.

Equipe de 1941: Nova , Carapicú, e Daruanda; Nevercínio, Falabaixinho e Nouca; Louro, Curto, Pequeno, Novinha e Isaltino. Reservas: Valter, Cacuá e Carola.

Campanha de 1941:

25/5/1941
Galícia Esporte Clube 2-1 Botafogo Sport Club

15/6/1941
Galícia Esporte Clube 2-1 Esporte Clube Vitória

29/6/1941
Galícia Esporte Clube 1-0 Esporte Clube Ypiranga

13/7/1941
Galícia Esporte Clube 2-1 Esporte Clube Bahia

17/8/1941
Galícia Esporte Clube 5-2 Botafogo Sport Club

7/9/1941
Galícia Esporte Clube 3-3 Esporte Clube Vitória

21/9/1941
Galícia Esporte Clube 1-1 Esporte Clube Ypiranga

05/10/1941
Esporte Clube Bahia 1-0 Galícia Esporte Clube

Equipe de 1942: Nova , Carapicú, e Daruanda; Nevercínio, Carola e Nouca; Louro, Curto, Pequeno, Cacuá e Isaltino.

Campanha de 1942:

14/6/1942
Galícia Esporte Clube 4-2 Esporte Clube Ypiranga

09/7/1942
Galícia Esporte Clube 5-4 Botafogo Sport Club

26/7/1942
Galícia Esporte Clube 6-4 Guarany Sport Club

06/8/1942
Galícia Esporte Clube 4-1 Esporte Clube Bahia

16/8/1942
Galícia Esporte Clube 2-1 Esporte Clube Ypiranga

07/9/1942
Galícia Esporte Clube 5-1 Botafogo Sport Club

27/9/1942
Galícia Esporte Clube 3-1 Esporte Clube Vitória

11/10/1942
Galícia Esporte Clube 5-1 Guarany Sport Club

30/10/1942
Galícia Esporte Clube 3-1 Esporte Clube Bahia

Equipe de 1943: Nova , Carapicú, e Palmer; Nevercínio, Carola e Nouca; Louro, Curto, Pequeno, Cacuá e Isaltino. Reservas: Valter, Falabaixinho e Daruanda, Tallas e Neiva.

Campanha 1943:

09/5/1943
Esporte Clube Vitória 4-3 Galícia Esporte Clube

13/6/1943
Galícia Esporte Clube 1-1 Esporte Clube Bahia

25/7/1943
Galícia Esporte Clube 4-1 Guarany Sport Club

15/8/1943
Botafogo Sport Club 2-1 Galícia Esporte Clube

12/3/1944
Galícia Esporte Clube 3-1 Esporte Clube Ypiranga

03/10/1943
Galícia Esporte Clube 3-2 Esporte Clube Bahia

02/1/1944
Galícia Esporte Clube 6-0 Guarany Sport Club

16/1/1944
Galícia Esporte Clube 6-0 Botafogo Sport Club

30/1/1944
Galícia Esporte Clube 3-2 Esporte Clube Vitória

19/3/1944
Galícia Esporte Clube 4-4 Esporte Clube Ypiranga

30/3/1944
Botafogo Sport Club 3-3 Galícia Esporte Clube

2/4/1944
Esporte Clube Vitória 4-1 Galícia Esporte Clube

9/4/1944
Galícia Esporte Clube 3-0 Botafogo Sport Club

13/4/1944
Galícia Esporte Clube 3-2 Esporte Clube Vitória

18/4/1944
Galícia Esporte Clube 4-2 Botafogo Sport Club

23/4/1944
Botafogo Sport Club 2-1 Galícia Esporte Clube

27/4/1944
Galícia Esporte Clube 5-1 Botafogo Sport Club

SERIE DEMOLIDOR DE CAMPEÕES:

Galicia 2 x 1 Vasco da Gama/RJ em Salvador em 1941

Galicia 4 x 1 Sport Recife em Salvador em 1941

Galicia 3 x 3 Sport Recife em Recife em 1941

Galicia 7 x 1 Ceará Sporting em Salvador em 1941

Galicia 4 x 2 São Paulo FC em Salvador em 1941

Galicia 9 x 2 Riachuelo/SE em 1941

Galicia 6 x 0 Cotinguiba/SE – 1942

Galicia 4 x 3 Gimnasia y Esgrima/ARG – 1941

Galicia 3 x 2 Gimnasia y Esgrima/ARG – 1941

Galicia 2 x 1 Sport Recife em Recife – 1942

Galicia 3 x 1 Sport Recife em Salvador – 1942

Galicia 4 x 1 Maguary em Fortaleza – 1943

Fontes: blog granadeiros azulinos
textos: Carlos Eduardo Freitas
Jornal A Tarde

1976! UM BAVI TERMINA NA DELEGACIA. EM 1995 NOVA EMBATE EM UMA DP.

Geralmente, o futebol ocupa, nos jornais, o espaço dedicado aos esportes. O Campeonato Baiano de 1976 mudou um pouco a regra. No dia 25 de julho, assim que o clássico Bahia x Vitória terminou, a Fonte Nova foi palco de um conflito que envergonhou o futebol baiano. Os jogadores do Bahia, que tinham sido derrotados por 1X0, inconformados com o resultado, partiram para cima dos jogadores do Vitória. Não foi o primeiro incidente, já que em outros jogos, a prática anti-desportiva foi idêntica. Só que, desta vez, acabou na delegacia.

Rodolf Fischer, Jurandir, Jorge Valença e Léo Sales, todos eles jogadores do Esporte Clube Vitória, dirigiram-se até a Primeira delegacia no mesmo dia. Acompanhados pelo presidente do clube Alexi Portela, foram submetidos a exame de corpo delito. O artilheiro argentino Fischer apontou Paulo Maracajá ( diretor do Bahia), Perivaldo, Sapatão e Jesum (jogadores), como os seus agressores. Irritado, Fischer lamentou o acontecimento:

“Esses caras são uns selvagens. Não sabem perder. Todo jogo que ganhamos eles procuram apelar. Perdemos recentemente para eles e não houve problemas. Futebol não é isto. Vim da escola do futebol argentino, onde o esporte é muitas vezes viril, mas não há deslealdade. Futebol é para profissionais autênticos e não para selvagens.”

Este episódio originou alguns comentários irônicos e espirituosos. Tim, o técnico do Vitória, que fora um dos grandes craques do futebol brasileiro, comentou:

“Andaram falando que o Bahia viria a campo treinar. Realmente, também preparei meu time para um treino. E como em treino, tem que haver gol, o Vitória foi lá e ganhou o coletivo.”

Já o presidente do Esporte Clube Vitória, Alexi Portela, para protestar contra o ato de violência, enviou uma carta de renúncia ao presidente do Conselho Deliberativo, Luis Catarino Gordilho. O trecho mais interessante da carta é o seguinte:

“Sou presidente de um clube de futebol e não presidente de uma equipe de lutadores profissionais. Não vou trazer craques para o meu time para depois fazer suas esposas viúvas. Meus jogadores são agredidos todas as vezes que ganham do Bahia. Então, cheguei à conclusão de que ganhar do Bahia é um crime. Como não podemos ganhar do Bahia, sem que nossos jogadores sejam massacrados, é melhor sair para não comandar um time que deixará muitas senhoras viúvas.”

Eram tempos de glórias do nosso futebol, um campeonato bem disputado não somente por Bahia e Vitória, mais também pelo Fluminense de Feira, Itabuna e Atlético de Alagoinhas que venceu todos os jogos contra o Vitória neste ano e a cada clássico havia um avitória para cada quadro, como o Bahia tinha vencido o anterior por 3 a 1, se acharam invenciveis e favorito para este jogo e o Vitória que já havia conquistado duas fases do campeonato e vinha de uma derrota para o Atlético de Alagoinhas também por 3 a 1 ai o Bahia contou com ovo antes da galinha por e perdeu por 1 a 0 gol de Fischer e depois do jogo o sururu tomou conta por todos foram pra cima do arbitro Clinamute Vieira França, todos digo do Bahia os jogadores do Vitória tentaram proteger o arbitro e ai o pau quebrou mais não era a primeira vez naquele ano, em outras jogos que o Bahia saiu derrotado para o Vitória houve quase confusão e neste não teve como não conter a fúria sem causa dos jogadores em questão.

Sem dúvidas um dos fatos lamentaveis do futebol baiano.

Em outro Ba-Vi pelo Campeonato Baiano, em 1995, na tentativa de desestabilizar o adversário, forçar uma agressão e, consequentemente, expulsão, o falastrão e baixinho meia Preto, do Vitória, insinuou que ter mantido relações sexuais com a mulher do tricolor Parreira, zagueiro. Prontamente, o defensor do Bahia revidou e acabou levando o vermelho, para a satisfação de Preto e da torcida rubro-negra.

Na saída do gramado, Parreira cometeu a asneira de narrar o fato aos repórteres. Como os dois atletas moravam no mesmo condomínio, na orla de Salvador, a imprensa logo tratou de especular que o suposto envolvimento sentimental entre Preto e a esposa do colega realmente acontecia, o que foi negado pelo provocador.

O caso teve enorme repercussão e foi parar, logicamente, nas arquibancadas. Em outro clássico, dias depois, um dos coros da galera rubro-negra era – “Preto transou com a mulher Parreira”, repetido exaustivamente, para desespero do zagueirão.

Inflamado com os gritos da torcida adversária e as provocações de Preto, Parreira deu um soco no meia e, novamente, foi expulso. Só que, após o jogo, não foi para a sua casa, e sim para a residência de Preto.

Parreira invadiu a casa do meia, armado com um revólver. Puxou o colega pelos cabelos e o levou até a sua casa. Mandou que ele ajoelhasse em frente à sua esposa e, com a arma apontada para a cabeça, desmentisse o adultério. O “pedido” foi plenamente atendido.

Liberado, Preto foi até a delegacia e prestou queixa. Parreira alegou ter agido em defesa da honra. E ficou por isso mesmo.

Este também foi outro fato lamentável do nosso futebol, quem jogou futebol sabe que dentro de campo as vezes saem estas baboseiras um xinga o outro; o outro manda aquele outro tomar naquele lugar, chamam uns aos outros de filho da p… e etc, neste dia Preto que como eu era mestre em destabilizar o emocional de qualquer um fraco de cabeça mais quase pagou caro ainda bem que ficou somente nisto.

Textos: Galdino Silva
Fonte: A História dos Ba-Vis de Normado Reis
Canal EC Vitória na net

CODINOMES E ALCUNHAS DO FUTEBOL BAIANO DO PASSADO E DO PRESENTE

Aqui na Bahia sempre foi costume da nossa crônica esportiva batizar os jogadores dos nossos clubes com apelidos, adjetivos e outros codinomes em uma entrevista com Jorge San Martins um dos mais brilhantes nomes da nosso crônica esportiva, para mim o maior ele me concedeu o prazer de estar com ele neste dia quando preparava o Programa Esporte Nativa da Radio Comunitária onde eu trabalhava.

DOIS LADOS – Atacante do Ypiranga na década de 20 ( O Especialista)

GAMBARROTA – Atacante do Bahia na década de 30 (Gambá)

FALABAIXINHO – Meia atacante do Galicia nas décadas de 30 e 40 (O Malabarista)

GERECO – Atacante do Bahia nas década de 40 e 50 ( O Craque)

FABRINI – Meia do Bahia na década de 40 ( O Cérebro)

ZÉ HUGO – Atacante do Bahia na década de 40 e 50 ( El Matador)

VELAU – Atacante do Bahia na década de 40 ( O Inspirado)

LESSA – Goleiro do Bahia anos 40 ( Uma garantia)

PERIPERI – Goleiro do Ypiranga e do Vitória anos 50 (O homem elástico)

TOMBINHO – Atacante do Vitória anos 50 ( O Terremoto)

NADINHO – Goleiro do Vitória e do Bahia anos 50 e 60 ( O Macho)

CARLITO – Atacante do Bahia anos 40 e 50 (O Matador)

MARITO – Atacante do Bahia anos 50 e 60 ( Diabo Loiro)

HENRIQUE – Zagueiro do Bahia nos anos 50 e 60 ( O Imponente)

QUARENTINHA – Atacante do Vitória anos 50 ( Cabeção)

MARIO – Meia do Bahia anos 60 ( O Maestro)

DIDICO – Atacante do Vitória anos 60 ( Terrível Matador)

ENALDO – Meia do Galicia anos 60 ( Categoria)

ROBERTO REBOUÇAS – Zagueiro do Bahia anos 60 e 70 ( O Xerife)

ELISEU – Meia do Bahia anos 60 e 70 ( O gênio)

DOUGLAS – Meia do Bahia anos 70 ( O Lorde)

OSNI – Atacante do Vitória e do Bahia anos 70 e 80 ( O Baxinho Infernal)

JUCA – Lateral Esquerdo do Atlético de Alagoinhas ( O Carcará)
BAIACO – Volante do Bahia anos 70 ( O operário padrão tricolor)

THYRSON – Atacante do Bahia anos 70 ( O Chiqitita)

FREITAS – Atacante do Fluminense de Feira anos 60 e 70 (O Índio Apache)

DAVI – Meia do Vitória anos 70 (Cara de Jegue)

FISCHER – Atacante do Vitória anos 70 – ( O Touro Indomável)

SIVALDO – Atacante do Botafogo/BA e Vitória anos 70 ( O Gato Feliz)

XAXÁ – Zagueiro do Vitória anos 70 – ( O Xerifão)

JESUM – Atacante do Bahia anos 70 – ( Uri Jesum – alusão a Uri Geller)

SABINO – Atacante do Leônico e Fluminense de Feira (Coice de Mula)

IBERÊ – Goleiro do Vitória e Leônico anos 70 e 80 ( Doutor – é formado em medicina)

WASHINGTON LUIZ – Jogador do Bahia anos 70 e 80 ( O Gato Seco ou Coringa)

EMO – Meia do Bahia anos 80 – ( O Seco)

BIGU – Volante do Vitória anos 80 ( O Deus da Raça) para a crônica local.

SALES – Volante do Bahia anos 80 – (Super Sales)

DEMA – Volante do Vitória e Galicia anos 80 ( Carregador de Piano)

MARCÃO – Volante da Catuense anos 80 ( O Canhão de Navarrone)

MARINHO – Meia do Bahia anos 80 ( O Apolônio)

EDINHO – Lateral do Fluminense de Feira e do Bahia anos 70 e 80 (Jacaré)

RICKY – Atacante do Vitória anos 80 – (A Gazela Africana)

CHARLES – Atacante do Bahia anos 80 e 90 ( Anjo 45)

BOBÔ – Meia da Catuense e Bahia anos 80 e 90 ( A Elegância Sutil)

ARTHURZINHO – Meia do Vitória anos 90 ( Rei Arthur)

AGNALDO – Atacante do Vitória anos 90 ( O Capacete)

NALDINHO – Atacante da Catuense e Bahia anos 80 e 90 ( Maritaca)

LIMA SERGIPANO – Volante do Bahia anos 90 – (Cabo Lima)

NEI SANTOS – Volante do Vitória anos 90 ( O Capitão)

RUSSO – Lateral do Vitória anos 90 – ( O Cangaceiro ou O Lampião)

ZÉ ROBERTO – Atacante do Vitória anos 90 ( O Loiro Infernal)

UESLEI – Atacante do Bahia e Vitória anos 90 – ( O Pitbull)

NONATO – Atacante do Bahia anos 00 ( O Jabuti Atômico)

BEBETO CAMPOS – Meia do Vitória e Bahia anos 90 e 00 ( A Formiga Atômica)

Fonte: Jorge San Martins cronista e radialista do Radio Baiano.
Entrevista me cedida em 04/09/2006 para o programa Esporte Nativa da Nativa FM 88.3 Radio Comunitária.

SELEÇÃO ESTADUAIS! SERIA UM CAMPEONATO DAQUELES SE FOSSE DISPUTADO NOVAMENTE

Antigamente no Brasil, antes de serem disputados o Torneio Rio-São Paulo, Taça Brasil, Robertão e Campeonato Brasileiro era disputado o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais mais o Distrito Federal, com o surgimento de novas competições, esta veio com o tempo a ser extinta, no inicio dos anos setenta criou-se um campeonato de juniores de seleções estaduais e com o tempo também deixou de ser disputado. Imaginando como seria uma competição realizada hoje e com os jogadores somente podendo defender os seus estados de origem, fiz uma pesquisa e formei algumas seleções e olhem tem cada timaço e certamente seria uma competição muito equilibrada.

SELEÇÃO DE ALAGOAS

Flávio – Parana
Wagner Diniz – Vasco
Pepe – Real Madrid
Paulo Marcos – Asa
Jadilson – Cruzeiro
Jânio – Asa
Adriano Gabiru – Sport
Morais – Corinthians
Souza – Grêmio
Aloisio – ex-São Paulo
Elton – ex-Corinthians

SELEÇÃO DA BAHIA

Fabio Costa – Santos
Daniel Alves – Barcelona
Eduardo – Botafogo/RJ
Edcarlos – Fluminense/RJ
Junior – São Paulo
Rogério – Bahia
Jorge Wagner – São Paulo
Marquinhos – Vitória
Marcelo Ramos – Bahia
Liedson – Sporting Lisboa
Obina – Flamengo

SELEÇÃO DO CEARÁ

Raul Gomes – Fortaleza
Amaral – Palmeiras
Anderson Martins – Vitória
Ediglê – ex-Inter/RS
Esquerdinha – Icasa
Jonâtas – Flamengo
Dudu Cearense – ex-CSKA
Índio – ex-Vitória
Iarley – Ceará
Jardel – Criciuma
Jajá – Cruzeiro

SELEÇÃO DISTRITO FEDERAL

Alê – Beira Mar/POR
Nem – Atlético/MG
Lucio – Bayer Munique
Digão – Catania
Elivelton- Gama
Robston- Atlético/GO
Túlio – Botafogo/RJ
Amoroso – ex São Paulo
Kaká – Milan
Dimba – Brasiliense
Washington- Fluminense/RJ

SELEÇÃO DO ESPIRITO SANTO

Nilson ex-Vitória
Fabinho Capixaba – Mirasol
Gladstone – Palmeiras
Fabiano Eller – Santos
Maxwell – Internazionale
Maycon – Juventude
Cicero – Hertha Berlim
Luis C.Capixaba – Paysandu
Alan Delon – Ceará
Somália – Fluminense/RJ
Sávio – Desportiva

SELEÇÃO DE GOIAS

Rodrigo Calaça – Goiás
Wilson Goiano –
Renato Silva – Botafogo/RJ
Rogério Correia – Goiás
Romerito – Goiás
Danilo Portugal – Goiás
Sandro Goiano – Sport
Zé Roberto – Schalke 04
Juninho – Atlético/GO
Fernandão – Futebol Árabe
Túlio – Vila Nova

SELEÇÃO DO MARANHÃO

Clemer – Inter/RS
Arlindo Maracanã – Avai
Leonardo – Futebol Arabe
Marcio Araújo – Atlético/MG
Dutra – Sport
Fredson – Espanyol
Anailson – Atlético/GO
Jackson – Vitória
França – Futebol Japonês
Cleber Pereira – Santos
Guilherme – Cruzeiro

SELEÇÃO DO MATO GROSSO

Fabio – Cruzeiro
Schneider – Boavista/RJ
Fabricio – Ceará
Paulino – Luverdense
Nilton – Corinthians
Cadu – Futebol Árabe
Beto – Vasco
Everton – Flamengo
Bruno – Vitória Setúbal
Geilson – Atlético/PR
Jael – Atlético/MG

SELEÇÃO DO MATO GROSSO DO SUL

Marcelo Moretto – Benfica/POR
Alex Sandro – Nautico
Brenno – Partizan/CRO
Edmilson – Palmeiras
Eduardo Rosa – Marilia
Lucas – Liverpool
Jorge Henrique – Atlético/GO
Keirrison – Coritiba
Danilinho – Jaguares/Mex
Alberto – Barueri
Alex Dias – Goiás

SELEÇÃO DE MINAS GERAIS

Bruno- Flamengo
Denis – Corinthians
Roque Junior – Palmeiras
Thiago Heleno – Cruzeiro
Dedé – Borusia Dortmund
Gilberto Silva – Panatinaikos
Cristian – Corinthians
Wagner – Cruzeiro
Ramón Menezes – vitória
Alex Mineiro – Palmeiras
Kerlon – Chievo Verona

SELEÇÃO DO PARA

Alex Faváro- Paysandu
Pará – Ponte Preta
Marcelo Heleno – Santa Cruz
Vanderson – Vitória
Wellington Saci – Corinthians
Jobson – Paysandu
Elson – ex- Guarani
Luis Mario – Criciuma
Landu – Vasco
Lima – Santos
Nonato – Atlético/GO

SELEÇÃO DO PARANA

Rogério Ceni – São Paulo
Rafinha – Schalke 04
Aválos – Barueri
Naldo – Werder Brehme
Adriano – Sevilha
Marcão – Inter/RS
Belleti – Chelsea
Alex – Fernebaçhe
Lucio Flávio – Botafogo/RJ
Nilmar – Inter/RS
Alexandre Pato – Milan

SELEÇÃO DE PERNAMBUCO

Bosco – São Paulo
Tamandaré – Coritiba
Edson – Academica
Rovérsio – Santa Cruz
Leonardo – Nautico
Hernandes – São Paulo
Juninho – Lyon
Cleber Santana – Atlético
Carlinhos Bala – Sport
Rivaldo – Uzbequistão
Araújo – Emirados Arabe

SELEÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL

Renan – Valência
Paulo Baier – Goiás
Anderson Polga – Sporting Lisboa
Bolívar – Monaco
Anderson Pico – Grêmio
Mineiro – Chelsea
Emerson – Real Madrid
Anderson – Manchester United
Ronaldinho Gaúcho – Milan
Rafael Sobis – Futebol Arabe
Carlos Eduardo – Futebol Alemão

SELEÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE

Toni – Potiguar de Mossoró
Apodi – São Caetano
Alysson – Bahia
Adalberto – América/RN
Berg – Nautico
Matuzalem – Lazio
Ramalho – Goiás
Richarlyson – São Paulo
Souza – Atlético/MG
Marcio Mossoró –ex-Inter/RS
Marcos Bambam – Fortaleza

SELEÇÃO DO RIO DE JANEIRO

Julio César – Internazionale
Leo Moura – Flamengo
Juan – Roma
Thiago Silva – Fluminense/RJ
Junior César – Fluminense/RJ
Ramires – Cruzeiro
Ibson – Flamengo
Diego Souza – Palmeiras
Roger – Futebol Arabe
Ronaldo – Milan
Adriano – Internazionale

SELEÇÃO DE SANTA CATARINA

Rafael Cordova – Atlético/GO
Maicon – Internazionale
Paulão – Figueirense
Fabio Fidelis – Avai
Edno – Portuguesa
Eduardo Costa – Bordeuax
Ademir Sopa – São Caetano
Marquinhos – Avai
Douglas – Corinthians
Rodrigo Gral – Futebol do Catar
Jean Coral – Vitória Guimarães

SELEÇÃO DE SÃO PAULO

Marcos – Palmeiras
Ilsinho – Shaktar Donesk
Alex Silva – Hamburgo
Chicão – Corinthians
Kleber – Santos
Fabinho – Corinthians
Zé Roberto – Bayern Munique
Diego – Werder Brehme
Dentinho – Corinthians
Luis Fabiano – Sevilha
Robinho – Manchester City

SELEÇÃO DE SERGIPE

Marcio – Atlético/GO
Elicarlos – Nautico
Valdson – Confiança
Alysson – Sergipe
Misso – Ex- Ponte Preta
Jailton – Flamengo
Canindé – Criciuma
Marcelinho – Confiança
Robson Luis – Santa Cruz
Cristiano – Ex- Bahia
Eanes – Nautico

Ficou de fora os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Paraiba, Piaui Rondônia, Roraima e Tocantins por não ter conseguido formar um time com onze jogadores nascidos nos respectivos estados.

Texto: Galdino Silva
Fontes: www.sambafoot.com.br
RSSSF Brasil
flaestatistica e flapédia

BAIANIDADE RUBRO-NEGRA! BAIANOS QUE ABALARAM NO MENGÃO.

Aldair Nascimento Santos – ALDAIR
Data de Nascimento : 30/11/1965
Local : Ilheús(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 26/05/1985
Data do Ultimo Jogo : 21/06/1989
Nº Jogos : 185
N º Gols : 11

José Roberto Gama de Oliveira – BEBETO
Data de Nascimento : 16/02/1964
Local : Salvador(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 23/03/1983
Data do Ultimo Jogo : 03/11/1996
Nº Jogos : 307
N º Gols : 151

Raimundo Nonato Tavares da Silva – BOBÔ
Data de Nascimento : 28/11/1962
Local : Senhor do Bonfim(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 06/08/1990
Data do Ultimo Jogo : 16/12/1990
Nº Jogos : 25
N º Gols : 14

Charles Fabian Figueiredo Santos -CHARLES
Data de Nascimento : 12/04/1968
Local : Itapetinga(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 06/02/1994
Data do Ultimo Jogo : 23/07/1994
Nº Jogos : 29
N º Gols : 18

Edilson Ferreira da Silva – EDILSON
Data de Nascimento : 17/09/1971
Local : Salvador(BA)
Posição : meio campo
Data do 1º Jogo : 22/08/2000
Data do Ultimo Jogo : 14/12/2001
Nº Jogos : 117
N º Gols : 51

José Fabio Alves de Azevedo – FABÃO
Data de Nascimento : 15/06/1976
Local : Vera Cruz(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 10/10/1998
Data do Ultimo Jogo : 10/09/2000
Nº Jogos : 86
N º Gols : 2

Fabio da Silva Moraes – FABIO BAIANO
Data de Nascimento : 22/04/1975
Local : Feira de Santana(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 17/06/1992
Data do Ultimo Jogo : 08/02/2004
Nº Jogos : 327
N º Gols : 40

Raimundo Ferreira Ramos Júnior – JUNIOR BAIANO
Data de Nascimento : 14/03/1970
Local : Feira de Santana(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 11/12/1988
Data do Ultimo Jogo : 22/10/2005
Nº Jogos : 335
N º Gols : 32

Liédson da Silva Muniz – LIEDSON
Data de Nascimento : 17/12/1977
Local : Cairu(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 03/07/2002
Data do Ultimo Jogo : 17/11/2002
Nº Jogos : 29
N º Gols : 15

Luís Edmundo Pereira – LUIS PEREIRA
Data de Nascimento : 21/06/1949
Local : Juazeiro(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 14/09/1980
Data do Ultimo Jogo : 19/04/1981
Nº Jogos : 35
N º Gols : 1

Valdemiro Lima da Silva – MERICA
Data de Nascimento : 13/09/1953
Local : Santo Amaro da Purificação(BA)
Posição : meio campo
Data do 1º Jogo : 11/09/1975
Data do Ultimo Jogo : 19/07/1978
Nº Jogos : 183
N º Gols : 9

João Batista Nunes de Oliveira – NUNES
Data de Nascimento : 20/05/1954
Local : Feira de Santana(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 30/03/1980
Data do Ultimo Jogo : 10/09/1990
Nº Jogos : 214
N º Gols : 99

Manuel de Brito Filho – OBINA
Data de Nascimento : 31/01/1983
Local : Vera Cruz(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 13/04/2005
Data do Ultimo Jogo : 02/12/2007
Nº Jogos : 106
N º Gols : 32

Mario Felipe Pedreira – ONÇA
Data de Nascimento : 13/07/1943
Local : Santa Luz(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 14/01/1968
Data do Ultimo Jogo : 01/08/1971
Nº Jogos : 164
N º Gols : 7

Antônio Dias dos Santos – TONINHO BAIANO
Data de Nascimento : 07/06/1948
Local : Vera Cruz(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 30/01/1976
Data do Ultimo Jogo : 10/06/1980
Nº Jogos : 241
N º Gols : 23

FONTE: fLaestatistica