Arquivo do Autor: Antonio Ferreira da Silva Galdino

Sobre Antonio Ferreira da Silva Galdino

HISTORIADOR E AMANTE DO FUTEBOL DO PASSADO SEJA NACIONAL OU INTERNACIONAL.

OUTUBRO MÊS ABENÇOADO PARA O FUTEBOL! MUITOS CRAQUES NASCERAM NO MÊS 10

Realmente o mês de outubro é para o futebol um transbordo de natalidade de grandes personalidades do mundo do futebol de todos os tempos, muitos craques fantasticos nasceram no mês que leva o numero dez, dez de camisa 10 que simboliza e imortalizou muitos craques do passado e no presente ainda é marca registrada do diferencial jogador e craque do mundo extraordinário do futebol mundial.

01/10/1966 – GEORGE WEAH – LIBERIA
02/10/1935 – OMAR SIVORI – ARGENTINA
03/10/1981 – ZLATAN IBRAHIMOVIC – SUÉCIA
05/10/1960 – CARECA – BRASIL
07/10/1934 – PAGÃO – BRASIL
08/10/1928 – DIDI -BRASIL
08/10/1968 – ZVONIMIR BOBAN – CROACIA
11/10/1937 – BOBBY CHARLTON – INGLATERRA
12/10/1922 – WALDEMAR FIUME – BRASIL
13/10/1931 – RAYMOND KOPA – FRANÇA
16/10/1953 – PAULO ROBERTO FALCÃO – BRASIL
18/10/1933 – GARRINCHA – BRASIL
20/10/1956 – DARIO PEREYRA – URUGUAI
21/10/1933 – GENTO – ESPANHA
22/10/1929 – LEV YASHIN – RUSSO
23/10/1940 – PELÉ – BRASIL
30/10/1960 – DIEGO MARADONA – ARGENTINA
31/10/1964 – MARCO VAN BASTEN – HOLANDA
31/10/1920 – FRITZ WALTER – ALEMANHA

Deu até pra fazer uma seleção com estes jogadores nascidos no mês de outubro, tive de fazer algumas adaptações mais deu um timaço:

SELEÇÃO: YACHIN; WALDEMAR FIUME, FALCÃO e DARIO PEREYRA ; KOPA, DIDI, MARADONA, PELÉ E GENTO; GARRINCHA E VAN BASTEN.

Tem até treinador para este esquadrão:

ARSÉNE WENGER – francês nascido no dia 22/10/1949, hoje técnico do Arsenal da Inglaterra.

Texto: Galdino Silva
Fontes: Wikipédia

ARTIGO DA SEMANA N° 43/2008 1941/1942 E 1943 OS ANOS DOURADOS DO GALICIA

A década que reservava grandes emoções para o torcedor galiciano começou com o Galícia tentando vencer o Campeonato Baiano do ano anterior. Devido a problemas estruturais e de organização, o Baianão de 39 terminou somente no dia de Yemanjá.

Dois de fevereiro de 1940 foi a data do jogo que deu o título baiano de 1939 ao Ypiranga. O Galícia ocupava o segundo lugar na tabela e precisava vencer o Botafogo para sagrar-se campeão. Chegou a estar à frente do placar, mas permitiu a virada do clube chamado de “glorioso” e perdeu o jogo por 3×2, ficando com o vice-campeonato.

Na década de 1940, o jogo Galícia x Bahia era considerado pela imprensa como o “Fla x Flu baiano”. Isso, porque as duas equipes quando se enfrentavam davam o melhor de si para conquistar a vitória. A rivalidade se assemelha ao memorável Ba x Vi, dos dias de hoje.

Porém, o acontecimento esportivo de mais notoriedade dos anos de 1940 foi à conquista do Tri-campeonato Baiano pelo Galícia. Os três anos seguintes a 1940 foram determinantes para sagrar o Azulino como um grande clube de futebol baiano. A mídia, que havia criticado os azulinos pelas campanhas não muito convincentes nos anos posteriores à conquista do campeonato de 1937, percebia que o Galícia teria destaque no início da década e alertavam que o clube lutaria para reconquistar o título de “O Demolidor de Campeões” – termo usado pela imprensa atribuído ao jornalista do jornal A Tarde, Aristóteles Gomes, a autoria do apelido.

Antes da empreitada em busca do que seria uma seqüência de conquistas do Baianão, o Galícia conquistou em 24/3/1941 o título de campeão do Torneio Relâmpago, vencendo o Bahia na final por 6×4. Os artilheiros do jogo foram Curto e Cacuá, que marcaram dois gols cada, Vevé e Tabaréo marcaram um, cada.

E não foi só isso! Os granadeiros realizaram a façanha de derrubar grandes clubes do eixo Rio-São Paulo, como narra o Diário de Notícias de 31/3/1941: “Não desmerecendo a sua tradição e o seu valor, após 90 minutos de luta equilibrada, disputada palmo a palmo, deixou o campo com as honras do triunfo o ‘Demolidor de Campeões’ – O Galícia soube corresponder à confiança do público esportivo baiano realizando ontem a façanha de derrotar o Vasco da Gama por 2×1. Gols de Reginaldo e Cacuá”.

O Campeonato Baiano de 41 iniciou no dia 12 de maio, com o Galícia vencendo o Fluminense de Salvador, por 2×1. Daí em diante foi só alegria. O Galícia se manteve invicto até as últimas rodadas do campeonato. 2×1 no Vitória e no Bahia, e 5×2 no Botafogo, foram algumas das brilhantes vitórias da equipe galiciana.

Até um empate em 1×1 com o Ypiranga, contando com apenas nove jogadores em campo [o Galícia], foi abrilhantada pela cobertura midiática. Como era o ano de intensas alegrias, fatos inusitados também ocorreram. Num jogo amistoso o Galícia detonou uma goleada de 13×1 em cima da equipe do Hipagriba. Novinha e Mário Porto foram quem mais marcaram, três gols cada. Curto fez dois gols e Carapicú, Palmer e Mimi fecharam a contagem.

Mas, pra variar, Cartolas baianos tentaram ofuscar mais uma vez o brilho inquestionável do azulino. O Bahia queria uma melhor de três contra o Galícia, na final. O azulino, por sua vez, não concordava e considerava-se com quatro pontos à frente do Tricolor na tabela. Depois de muita confusão e indefinição o Campeonato Baiano de 1941 encerrou no dia 25 de fevereiro de 1942, tendo o Galícia proclamado Campeão Baiano.

Já o bicampeonato não foi tão truculento. Depois de uma campanha invejável a equipe granadeira conquistou o Campeonato Baiano de 1942, vencendo o seu sempre freguês, o Bahia, por 3×1, no dia 31 de outubro de 1942. Gols de Palito (dois) e Reginaldo.

A história do Tri, é, sem dúvida, cheia de emoção. O Campeonato de 1943 foi decidido em uma melhor de três contra o Botafogo. O Galícia chegou à disputa do título após está, quase todo o campeonato, na terceira colocação da tabela, e o Botafogo liderando.

A chegada para a reta final foi alcançada por mérito do próprio Galícia, que impediu a acelerada marcha do Botafogo rumo ao título. No jogo em que o Botafogo sagrar-se-ia campeão se vencesse ou empatasse, o Galícia derrubou-o por 3×0. Todos os três gols de Izaltino. E se lançou para a disputa do título.

No primeiro confronto o Galícia saiu na frente e ganhou o jogo por 4×2, no dia 18/4/1944, com gols de Izaltino, Pequeno, Louro e Curto. No segundo embate, no dia 25/4/1944, o Botafogo venceu por 2×1, dando mais emoção à final. Na última e decisiva partida do Campeonato Baiano de 1943 o time da Cruz de Santiago, o Galícia, venceu o Botafogo por 5×1, sagrando-se TRI-CAMPEÃO BAIANO, no dia 28 de abril de 1944, com gols de Pequeno (fez dois), Izaltino, Curto e Alberto.

[img:Galicia_42.jpg,resized,alinhar_esq]

[img:Galicia_42_1.jpg,resized,alinhar_esq]

O time base desta conquista está guardado ainda vivo na memória do torcedor granadeiro e dos bons amantes do futebol, tenho o prazer da amizade de dois sobrinhos de Carapicu os meus amigos Walter Silva e MIlton Silva que foi campeão baiano de 1946 pelo Guarani, que me falam da magia de ver aquela equipe jogando um futebol vistoso e que derrotava qualquer equipe do Brasil ou da América do Sul.

Equipe de 1941: Nova , Carapicú, e Daruanda; Nevercínio, Falabaixinho e Nouca; Louro, Curto, Pequeno, Novinha e Isaltino. Reservas: Valter, Cacuá e Carola.

Campanha de 1941:

25/5/1941
Galícia Esporte Clube 2-1 Botafogo Sport Club

15/6/1941
Galícia Esporte Clube 2-1 Esporte Clube Vitória

29/6/1941
Galícia Esporte Clube 1-0 Esporte Clube Ypiranga

13/7/1941
Galícia Esporte Clube 2-1 Esporte Clube Bahia

17/8/1941
Galícia Esporte Clube 5-2 Botafogo Sport Club

7/9/1941
Galícia Esporte Clube 3-3 Esporte Clube Vitória

21/9/1941
Galícia Esporte Clube 1-1 Esporte Clube Ypiranga

05/10/1941
Esporte Clube Bahia 1-0 Galícia Esporte Clube

Equipe de 1942: Nova , Carapicú, e Daruanda; Nevercínio, Carola e Nouca; Louro, Curto, Pequeno, Cacuá e Isaltino.

Campanha de 1942:

14/6/1942
Galícia Esporte Clube 4-2 Esporte Clube Ypiranga

09/7/1942
Galícia Esporte Clube 5-4 Botafogo Sport Club

26/7/1942
Galícia Esporte Clube 6-4 Guarany Sport Club

06/8/1942
Galícia Esporte Clube 4-1 Esporte Clube Bahia

16/8/1942
Galícia Esporte Clube 2-1 Esporte Clube Ypiranga

07/9/1942
Galícia Esporte Clube 5-1 Botafogo Sport Club

27/9/1942
Galícia Esporte Clube 3-1 Esporte Clube Vitória

11/10/1942
Galícia Esporte Clube 5-1 Guarany Sport Club

30/10/1942
Galícia Esporte Clube 3-1 Esporte Clube Bahia

Equipe de 1943: Nova , Carapicú, e Palmer; Nevercínio, Carola e Nouca; Louro, Curto, Pequeno, Cacuá e Isaltino. Reservas: Valter, Falabaixinho e Daruanda, Tallas e Neiva.

Campanha 1943:

09/5/1943
Esporte Clube Vitória 4-3 Galícia Esporte Clube

13/6/1943
Galícia Esporte Clube 1-1 Esporte Clube Bahia

25/7/1943
Galícia Esporte Clube 4-1 Guarany Sport Club

15/8/1943
Botafogo Sport Club 2-1 Galícia Esporte Clube

12/3/1944
Galícia Esporte Clube 3-1 Esporte Clube Ypiranga

03/10/1943
Galícia Esporte Clube 3-2 Esporte Clube Bahia

02/1/1944
Galícia Esporte Clube 6-0 Guarany Sport Club

16/1/1944
Galícia Esporte Clube 6-0 Botafogo Sport Club

30/1/1944
Galícia Esporte Clube 3-2 Esporte Clube Vitória

19/3/1944
Galícia Esporte Clube 4-4 Esporte Clube Ypiranga

30/3/1944
Botafogo Sport Club 3-3 Galícia Esporte Clube

2/4/1944
Esporte Clube Vitória 4-1 Galícia Esporte Clube

9/4/1944
Galícia Esporte Clube 3-0 Botafogo Sport Club

13/4/1944
Galícia Esporte Clube 3-2 Esporte Clube Vitória

18/4/1944
Galícia Esporte Clube 4-2 Botafogo Sport Club

23/4/1944
Botafogo Sport Club 2-1 Galícia Esporte Clube

27/4/1944
Galícia Esporte Clube 5-1 Botafogo Sport Club

SERIE DEMOLIDOR DE CAMPEÕES:

Galicia 2 x 1 Vasco da Gama/RJ em Salvador em 1941

Galicia 4 x 1 Sport Recife em Salvador em 1941

Galicia 3 x 3 Sport Recife em Recife em 1941

Galicia 7 x 1 Ceará Sporting em Salvador em 1941

Galicia 4 x 2 São Paulo FC em Salvador em 1941

Galicia 9 x 2 Riachuelo/SE em 1941

Galicia 6 x 0 Cotinguiba/SE – 1942

Galicia 4 x 3 Gimnasia y Esgrima/ARG – 1941

Galicia 3 x 2 Gimnasia y Esgrima/ARG – 1941

Galicia 2 x 1 Sport Recife em Recife – 1942

Galicia 3 x 1 Sport Recife em Salvador – 1942

Galicia 4 x 1 Maguary em Fortaleza – 1943

Fontes: blog granadeiros azulinos
textos: Carlos Eduardo Freitas
Jornal A Tarde

1976! UM BAVI TERMINA NA DELEGACIA. EM 1995 NOVA EMBATE EM UMA DP.

Geralmente, o futebol ocupa, nos jornais, o espaço dedicado aos esportes. O Campeonato Baiano de 1976 mudou um pouco a regra. No dia 25 de julho, assim que o clássico Bahia x Vitória terminou, a Fonte Nova foi palco de um conflito que envergonhou o futebol baiano. Os jogadores do Bahia, que tinham sido derrotados por 1X0, inconformados com o resultado, partiram para cima dos jogadores do Vitória. Não foi o primeiro incidente, já que em outros jogos, a prática anti-desportiva foi idêntica. Só que, desta vez, acabou na delegacia.

Rodolf Fischer, Jurandir, Jorge Valença e Léo Sales, todos eles jogadores do Esporte Clube Vitória, dirigiram-se até a Primeira delegacia no mesmo dia. Acompanhados pelo presidente do clube Alexi Portela, foram submetidos a exame de corpo delito. O artilheiro argentino Fischer apontou Paulo Maracajá ( diretor do Bahia), Perivaldo, Sapatão e Jesum (jogadores), como os seus agressores. Irritado, Fischer lamentou o acontecimento:

“Esses caras são uns selvagens. Não sabem perder. Todo jogo que ganhamos eles procuram apelar. Perdemos recentemente para eles e não houve problemas. Futebol não é isto. Vim da escola do futebol argentino, onde o esporte é muitas vezes viril, mas não há deslealdade. Futebol é para profissionais autênticos e não para selvagens.”

Este episódio originou alguns comentários irônicos e espirituosos. Tim, o técnico do Vitória, que fora um dos grandes craques do futebol brasileiro, comentou:

“Andaram falando que o Bahia viria a campo treinar. Realmente, também preparei meu time para um treino. E como em treino, tem que haver gol, o Vitória foi lá e ganhou o coletivo.”

Já o presidente do Esporte Clube Vitória, Alexi Portela, para protestar contra o ato de violência, enviou uma carta de renúncia ao presidente do Conselho Deliberativo, Luis Catarino Gordilho. O trecho mais interessante da carta é o seguinte:

“Sou presidente de um clube de futebol e não presidente de uma equipe de lutadores profissionais. Não vou trazer craques para o meu time para depois fazer suas esposas viúvas. Meus jogadores são agredidos todas as vezes que ganham do Bahia. Então, cheguei à conclusão de que ganhar do Bahia é um crime. Como não podemos ganhar do Bahia, sem que nossos jogadores sejam massacrados, é melhor sair para não comandar um time que deixará muitas senhoras viúvas.”

Eram tempos de glórias do nosso futebol, um campeonato bem disputado não somente por Bahia e Vitória, mais também pelo Fluminense de Feira, Itabuna e Atlético de Alagoinhas que venceu todos os jogos contra o Vitória neste ano e a cada clássico havia um avitória para cada quadro, como o Bahia tinha vencido o anterior por 3 a 1, se acharam invenciveis e favorito para este jogo e o Vitória que já havia conquistado duas fases do campeonato e vinha de uma derrota para o Atlético de Alagoinhas também por 3 a 1 ai o Bahia contou com ovo antes da galinha por e perdeu por 1 a 0 gol de Fischer e depois do jogo o sururu tomou conta por todos foram pra cima do arbitro Clinamute Vieira França, todos digo do Bahia os jogadores do Vitória tentaram proteger o arbitro e ai o pau quebrou mais não era a primeira vez naquele ano, em outras jogos que o Bahia saiu derrotado para o Vitória houve quase confusão e neste não teve como não conter a fúria sem causa dos jogadores em questão.

Sem dúvidas um dos fatos lamentaveis do futebol baiano.

Em outro Ba-Vi pelo Campeonato Baiano, em 1995, na tentativa de desestabilizar o adversário, forçar uma agressão e, consequentemente, expulsão, o falastrão e baixinho meia Preto, do Vitória, insinuou que ter mantido relações sexuais com a mulher do tricolor Parreira, zagueiro. Prontamente, o defensor do Bahia revidou e acabou levando o vermelho, para a satisfação de Preto e da torcida rubro-negra.

Na saída do gramado, Parreira cometeu a asneira de narrar o fato aos repórteres. Como os dois atletas moravam no mesmo condomínio, na orla de Salvador, a imprensa logo tratou de especular que o suposto envolvimento sentimental entre Preto e a esposa do colega realmente acontecia, o que foi negado pelo provocador.

O caso teve enorme repercussão e foi parar, logicamente, nas arquibancadas. Em outro clássico, dias depois, um dos coros da galera rubro-negra era – “Preto transou com a mulher Parreira”, repetido exaustivamente, para desespero do zagueirão.

Inflamado com os gritos da torcida adversária e as provocações de Preto, Parreira deu um soco no meia e, novamente, foi expulso. Só que, após o jogo, não foi para a sua casa, e sim para a residência de Preto.

Parreira invadiu a casa do meia, armado com um revólver. Puxou o colega pelos cabelos e o levou até a sua casa. Mandou que ele ajoelhasse em frente à sua esposa e, com a arma apontada para a cabeça, desmentisse o adultério. O “pedido” foi plenamente atendido.

Liberado, Preto foi até a delegacia e prestou queixa. Parreira alegou ter agido em defesa da honra. E ficou por isso mesmo.

Este também foi outro fato lamentável do nosso futebol, quem jogou futebol sabe que dentro de campo as vezes saem estas baboseiras um xinga o outro; o outro manda aquele outro tomar naquele lugar, chamam uns aos outros de filho da p… e etc, neste dia Preto que como eu era mestre em destabilizar o emocional de qualquer um fraco de cabeça mais quase pagou caro ainda bem que ficou somente nisto.

Textos: Galdino Silva
Fonte: A História dos Ba-Vis de Normado Reis
Canal EC Vitória na net

CODINOMES E ALCUNHAS DO FUTEBOL BAIANO DO PASSADO E DO PRESENTE

Aqui na Bahia sempre foi costume da nossa crônica esportiva batizar os jogadores dos nossos clubes com apelidos, adjetivos e outros codinomes em uma entrevista com Jorge San Martins um dos mais brilhantes nomes da nosso crônica esportiva, para mim o maior ele me concedeu o prazer de estar com ele neste dia quando preparava o Programa Esporte Nativa da Radio Comunitária onde eu trabalhava.

DOIS LADOS – Atacante do Ypiranga na década de 20 ( O Especialista)

GAMBARROTA – Atacante do Bahia na década de 30 (Gambá)

FALABAIXINHO – Meia atacante do Galicia nas décadas de 30 e 40 (O Malabarista)

GERECO – Atacante do Bahia nas década de 40 e 50 ( O Craque)

FABRINI – Meia do Bahia na década de 40 ( O Cérebro)

ZÉ HUGO – Atacante do Bahia na década de 40 e 50 ( El Matador)

VELAU – Atacante do Bahia na década de 40 ( O Inspirado)

LESSA – Goleiro do Bahia anos 40 ( Uma garantia)

PERIPERI – Goleiro do Ypiranga e do Vitória anos 50 (O homem elástico)

TOMBINHO – Atacante do Vitória anos 50 ( O Terremoto)

NADINHO – Goleiro do Vitória e do Bahia anos 50 e 60 ( O Macho)

CARLITO – Atacante do Bahia anos 40 e 50 (O Matador)

MARITO – Atacante do Bahia anos 50 e 60 ( Diabo Loiro)

HENRIQUE – Zagueiro do Bahia nos anos 50 e 60 ( O Imponente)

QUARENTINHA – Atacante do Vitória anos 50 ( Cabeção)

MARIO – Meia do Bahia anos 60 ( O Maestro)

DIDICO – Atacante do Vitória anos 60 ( Terrível Matador)

ENALDO – Meia do Galicia anos 60 ( Categoria)

ROBERTO REBOUÇAS – Zagueiro do Bahia anos 60 e 70 ( O Xerife)

ELISEU – Meia do Bahia anos 60 e 70 ( O gênio)

DOUGLAS – Meia do Bahia anos 70 ( O Lorde)

OSNI – Atacante do Vitória e do Bahia anos 70 e 80 ( O Baxinho Infernal)

JUCA – Lateral Esquerdo do Atlético de Alagoinhas ( O Carcará)
BAIACO – Volante do Bahia anos 70 ( O operário padrão tricolor)

THYRSON – Atacante do Bahia anos 70 ( O Chiqitita)

FREITAS – Atacante do Fluminense de Feira anos 60 e 70 (O Índio Apache)

DAVI – Meia do Vitória anos 70 (Cara de Jegue)

FISCHER – Atacante do Vitória anos 70 – ( O Touro Indomável)

SIVALDO – Atacante do Botafogo/BA e Vitória anos 70 ( O Gato Feliz)

XAXÁ – Zagueiro do Vitória anos 70 – ( O Xerifão)

JESUM – Atacante do Bahia anos 70 – ( Uri Jesum – alusão a Uri Geller)

SABINO – Atacante do Leônico e Fluminense de Feira (Coice de Mula)

IBERÊ – Goleiro do Vitória e Leônico anos 70 e 80 ( Doutor – é formado em medicina)

WASHINGTON LUIZ – Jogador do Bahia anos 70 e 80 ( O Gato Seco ou Coringa)

EMO – Meia do Bahia anos 80 – ( O Seco)

BIGU – Volante do Vitória anos 80 ( O Deus da Raça) para a crônica local.

SALES – Volante do Bahia anos 80 – (Super Sales)

DEMA – Volante do Vitória e Galicia anos 80 ( Carregador de Piano)

MARCÃO – Volante da Catuense anos 80 ( O Canhão de Navarrone)

MARINHO – Meia do Bahia anos 80 ( O Apolônio)

EDINHO – Lateral do Fluminense de Feira e do Bahia anos 70 e 80 (Jacaré)

RICKY – Atacante do Vitória anos 80 – (A Gazela Africana)

CHARLES – Atacante do Bahia anos 80 e 90 ( Anjo 45)

BOBÔ – Meia da Catuense e Bahia anos 80 e 90 ( A Elegância Sutil)

ARTHURZINHO – Meia do Vitória anos 90 ( Rei Arthur)

AGNALDO – Atacante do Vitória anos 90 ( O Capacete)

NALDINHO – Atacante da Catuense e Bahia anos 80 e 90 ( Maritaca)

LIMA SERGIPANO – Volante do Bahia anos 90 – (Cabo Lima)

NEI SANTOS – Volante do Vitória anos 90 ( O Capitão)

RUSSO – Lateral do Vitória anos 90 – ( O Cangaceiro ou O Lampião)

ZÉ ROBERTO – Atacante do Vitória anos 90 ( O Loiro Infernal)

UESLEI – Atacante do Bahia e Vitória anos 90 – ( O Pitbull)

NONATO – Atacante do Bahia anos 00 ( O Jabuti Atômico)

BEBETO CAMPOS – Meia do Vitória e Bahia anos 90 e 00 ( A Formiga Atômica)

Fonte: Jorge San Martins cronista e radialista do Radio Baiano.
Entrevista me cedida em 04/09/2006 para o programa Esporte Nativa da Nativa FM 88.3 Radio Comunitária.

SELEÇÃO ESTADUAIS! SERIA UM CAMPEONATO DAQUELES SE FOSSE DISPUTADO NOVAMENTE

Antigamente no Brasil, antes de serem disputados o Torneio Rio-São Paulo, Taça Brasil, Robertão e Campeonato Brasileiro era disputado o Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais mais o Distrito Federal, com o surgimento de novas competições, esta veio com o tempo a ser extinta, no inicio dos anos setenta criou-se um campeonato de juniores de seleções estaduais e com o tempo também deixou de ser disputado. Imaginando como seria uma competição realizada hoje e com os jogadores somente podendo defender os seus estados de origem, fiz uma pesquisa e formei algumas seleções e olhem tem cada timaço e certamente seria uma competição muito equilibrada.

SELEÇÃO DE ALAGOAS

Flávio – Parana
Wagner Diniz – Vasco
Pepe – Real Madrid
Paulo Marcos – Asa
Jadilson – Cruzeiro
Jânio – Asa
Adriano Gabiru – Sport
Morais – Corinthians
Souza – Grêmio
Aloisio – ex-São Paulo
Elton – ex-Corinthians

SELEÇÃO DA BAHIA

Fabio Costa – Santos
Daniel Alves – Barcelona
Eduardo – Botafogo/RJ
Edcarlos – Fluminense/RJ
Junior – São Paulo
Rogério – Bahia
Jorge Wagner – São Paulo
Marquinhos – Vitória
Marcelo Ramos – Bahia
Liedson – Sporting Lisboa
Obina – Flamengo

SELEÇÃO DO CEARÁ

Raul Gomes – Fortaleza
Amaral – Palmeiras
Anderson Martins – Vitória
Ediglê – ex-Inter/RS
Esquerdinha – Icasa
Jonâtas – Flamengo
Dudu Cearense – ex-CSKA
Índio – ex-Vitória
Iarley – Ceará
Jardel – Criciuma
Jajá – Cruzeiro

SELEÇÃO DISTRITO FEDERAL

Alê – Beira Mar/POR
Nem – Atlético/MG
Lucio – Bayer Munique
Digão – Catania
Elivelton- Gama
Robston- Atlético/GO
Túlio – Botafogo/RJ
Amoroso – ex São Paulo
Kaká – Milan
Dimba – Brasiliense
Washington- Fluminense/RJ

SELEÇÃO DO ESPIRITO SANTO

Nilson ex-Vitória
Fabinho Capixaba – Mirasol
Gladstone – Palmeiras
Fabiano Eller – Santos
Maxwell – Internazionale
Maycon – Juventude
Cicero – Hertha Berlim
Luis C.Capixaba – Paysandu
Alan Delon – Ceará
Somália – Fluminense/RJ
Sávio – Desportiva

SELEÇÃO DE GOIAS

Rodrigo Calaça – Goiás
Wilson Goiano –
Renato Silva – Botafogo/RJ
Rogério Correia – Goiás
Romerito – Goiás
Danilo Portugal – Goiás
Sandro Goiano – Sport
Zé Roberto – Schalke 04
Juninho – Atlético/GO
Fernandão – Futebol Árabe
Túlio – Vila Nova

SELEÇÃO DO MARANHÃO

Clemer – Inter/RS
Arlindo Maracanã – Avai
Leonardo – Futebol Arabe
Marcio Araújo – Atlético/MG
Dutra – Sport
Fredson – Espanyol
Anailson – Atlético/GO
Jackson – Vitória
França – Futebol Japonês
Cleber Pereira – Santos
Guilherme – Cruzeiro

SELEÇÃO DO MATO GROSSO

Fabio – Cruzeiro
Schneider – Boavista/RJ
Fabricio – Ceará
Paulino – Luverdense
Nilton – Corinthians
Cadu – Futebol Árabe
Beto – Vasco
Everton – Flamengo
Bruno – Vitória Setúbal
Geilson – Atlético/PR
Jael – Atlético/MG

SELEÇÃO DO MATO GROSSO DO SUL

Marcelo Moretto – Benfica/POR
Alex Sandro – Nautico
Brenno – Partizan/CRO
Edmilson – Palmeiras
Eduardo Rosa – Marilia
Lucas – Liverpool
Jorge Henrique – Atlético/GO
Keirrison – Coritiba
Danilinho – Jaguares/Mex
Alberto – Barueri
Alex Dias – Goiás

SELEÇÃO DE MINAS GERAIS

Bruno- Flamengo
Denis – Corinthians
Roque Junior – Palmeiras
Thiago Heleno – Cruzeiro
Dedé – Borusia Dortmund
Gilberto Silva – Panatinaikos
Cristian – Corinthians
Wagner – Cruzeiro
Ramón Menezes – vitória
Alex Mineiro – Palmeiras
Kerlon – Chievo Verona

SELEÇÃO DO PARA

Alex Faváro- Paysandu
Pará – Ponte Preta
Marcelo Heleno – Santa Cruz
Vanderson – Vitória
Wellington Saci – Corinthians
Jobson – Paysandu
Elson – ex- Guarani
Luis Mario – Criciuma
Landu – Vasco
Lima – Santos
Nonato – Atlético/GO

SELEÇÃO DO PARANA

Rogério Ceni – São Paulo
Rafinha – Schalke 04
Aválos – Barueri
Naldo – Werder Brehme
Adriano – Sevilha
Marcão – Inter/RS
Belleti – Chelsea
Alex – Fernebaçhe
Lucio Flávio – Botafogo/RJ
Nilmar – Inter/RS
Alexandre Pato – Milan

SELEÇÃO DE PERNAMBUCO

Bosco – São Paulo
Tamandaré – Coritiba
Edson – Academica
Rovérsio – Santa Cruz
Leonardo – Nautico
Hernandes – São Paulo
Juninho – Lyon
Cleber Santana – Atlético
Carlinhos Bala – Sport
Rivaldo – Uzbequistão
Araújo – Emirados Arabe

SELEÇÃO DO RIO GRANDE DO SUL

Renan – Valência
Paulo Baier – Goiás
Anderson Polga – Sporting Lisboa
Bolívar – Monaco
Anderson Pico – Grêmio
Mineiro – Chelsea
Emerson – Real Madrid
Anderson – Manchester United
Ronaldinho Gaúcho – Milan
Rafael Sobis – Futebol Arabe
Carlos Eduardo – Futebol Alemão

SELEÇÃO DO RIO GRANDE DO NORTE

Toni – Potiguar de Mossoró
Apodi – São Caetano
Alysson – Bahia
Adalberto – América/RN
Berg – Nautico
Matuzalem – Lazio
Ramalho – Goiás
Richarlyson – São Paulo
Souza – Atlético/MG
Marcio Mossoró –ex-Inter/RS
Marcos Bambam – Fortaleza

SELEÇÃO DO RIO DE JANEIRO

Julio César – Internazionale
Leo Moura – Flamengo
Juan – Roma
Thiago Silva – Fluminense/RJ
Junior César – Fluminense/RJ
Ramires – Cruzeiro
Ibson – Flamengo
Diego Souza – Palmeiras
Roger – Futebol Arabe
Ronaldo – Milan
Adriano – Internazionale

SELEÇÃO DE SANTA CATARINA

Rafael Cordova – Atlético/GO
Maicon – Internazionale
Paulão – Figueirense
Fabio Fidelis – Avai
Edno – Portuguesa
Eduardo Costa – Bordeuax
Ademir Sopa – São Caetano
Marquinhos – Avai
Douglas – Corinthians
Rodrigo Gral – Futebol do Catar
Jean Coral – Vitória Guimarães

SELEÇÃO DE SÃO PAULO

Marcos – Palmeiras
Ilsinho – Shaktar Donesk
Alex Silva – Hamburgo
Chicão – Corinthians
Kleber – Santos
Fabinho – Corinthians
Zé Roberto – Bayern Munique
Diego – Werder Brehme
Dentinho – Corinthians
Luis Fabiano – Sevilha
Robinho – Manchester City

SELEÇÃO DE SERGIPE

Marcio – Atlético/GO
Elicarlos – Nautico
Valdson – Confiança
Alysson – Sergipe
Misso – Ex- Ponte Preta
Jailton – Flamengo
Canindé – Criciuma
Marcelinho – Confiança
Robson Luis – Santa Cruz
Cristiano – Ex- Bahia
Eanes – Nautico

Ficou de fora os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Paraiba, Piaui Rondônia, Roraima e Tocantins por não ter conseguido formar um time com onze jogadores nascidos nos respectivos estados.

Texto: Galdino Silva
Fontes: www.sambafoot.com.br
RSSSF Brasil
flaestatistica e flapédia

BAIANIDADE RUBRO-NEGRA! BAIANOS QUE ABALARAM NO MENGÃO.

Aldair Nascimento Santos – ALDAIR
Data de Nascimento : 30/11/1965
Local : Ilheús(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 26/05/1985
Data do Ultimo Jogo : 21/06/1989
Nº Jogos : 185
N º Gols : 11

José Roberto Gama de Oliveira – BEBETO
Data de Nascimento : 16/02/1964
Local : Salvador(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 23/03/1983
Data do Ultimo Jogo : 03/11/1996
Nº Jogos : 307
N º Gols : 151

Raimundo Nonato Tavares da Silva – BOBÔ
Data de Nascimento : 28/11/1962
Local : Senhor do Bonfim(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 06/08/1990
Data do Ultimo Jogo : 16/12/1990
Nº Jogos : 25
N º Gols : 14

Charles Fabian Figueiredo Santos -CHARLES
Data de Nascimento : 12/04/1968
Local : Itapetinga(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 06/02/1994
Data do Ultimo Jogo : 23/07/1994
Nº Jogos : 29
N º Gols : 18

Edilson Ferreira da Silva – EDILSON
Data de Nascimento : 17/09/1971
Local : Salvador(BA)
Posição : meio campo
Data do 1º Jogo : 22/08/2000
Data do Ultimo Jogo : 14/12/2001
Nº Jogos : 117
N º Gols : 51

José Fabio Alves de Azevedo – FABÃO
Data de Nascimento : 15/06/1976
Local : Vera Cruz(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 10/10/1998
Data do Ultimo Jogo : 10/09/2000
Nº Jogos : 86
N º Gols : 2

Fabio da Silva Moraes – FABIO BAIANO
Data de Nascimento : 22/04/1975
Local : Feira de Santana(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 17/06/1992
Data do Ultimo Jogo : 08/02/2004
Nº Jogos : 327
N º Gols : 40

Raimundo Ferreira Ramos Júnior – JUNIOR BAIANO
Data de Nascimento : 14/03/1970
Local : Feira de Santana(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 11/12/1988
Data do Ultimo Jogo : 22/10/2005
Nº Jogos : 335
N º Gols : 32

Liédson da Silva Muniz – LIEDSON
Data de Nascimento : 17/12/1977
Local : Cairu(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 03/07/2002
Data do Ultimo Jogo : 17/11/2002
Nº Jogos : 29
N º Gols : 15

Luís Edmundo Pereira – LUIS PEREIRA
Data de Nascimento : 21/06/1949
Local : Juazeiro(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 14/09/1980
Data do Ultimo Jogo : 19/04/1981
Nº Jogos : 35
N º Gols : 1

Valdemiro Lima da Silva – MERICA
Data de Nascimento : 13/09/1953
Local : Santo Amaro da Purificação(BA)
Posição : meio campo
Data do 1º Jogo : 11/09/1975
Data do Ultimo Jogo : 19/07/1978
Nº Jogos : 183
N º Gols : 9

João Batista Nunes de Oliveira – NUNES
Data de Nascimento : 20/05/1954
Local : Feira de Santana(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 30/03/1980
Data do Ultimo Jogo : 10/09/1990
Nº Jogos : 214
N º Gols : 99

Manuel de Brito Filho – OBINA
Data de Nascimento : 31/01/1983
Local : Vera Cruz(BA)
Posição : atacante
Data do 1º Jogo : 13/04/2005
Data do Ultimo Jogo : 02/12/2007
Nº Jogos : 106
N º Gols : 32

Mario Felipe Pedreira – ONÇA
Data de Nascimento : 13/07/1943
Local : Santa Luz(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 14/01/1968
Data do Ultimo Jogo : 01/08/1971
Nº Jogos : 164
N º Gols : 7

Antônio Dias dos Santos – TONINHO BAIANO
Data de Nascimento : 07/06/1948
Local : Vera Cruz(BA)
Posição : zagueiro
Data do 1º Jogo : 30/01/1976
Data do Ultimo Jogo : 10/06/1980
Nº Jogos : 241
N º Gols : 23

FONTE: fLaestatistica

O FUTEBOL NOS JOGOS OLIMPICOS DE 1900 E 1904

Você se alegra quando seu time do coração leva a taça do campeonato estadual, regional, nacional ou continental? Se orgulha quando é campeão do mundo? Então, o que diria se seu time conseguisse uma proeza que é o sonho do futebol brasileiro, a medalha de ouro olímpica! Pois bem, ao contrário do que muitos pensam, o primeiro campeão olímpico de futebol não foi o Uruguai, Alemanha, Argentina, União Soviética ou a Hungria do lendário Puskas…
Essa façanha pertence a dois clubes: o Upton Park F.C. da Grã-Bretanha, em 1900, nas olimpíadas de Paris-França e, ao Galt F.C. do Canadá nos jogos de Saint Louis, em 1904, nos Estados Unidos.

A FIFA, órgão máximo do futebol mundial, não reconhece os titulos olimpicos desses clubes, da mesma forma não considera como mundiais os títulos intercontinentais ou da copa toyota.

Porque ela não reconhece, não sei; talvez porque no caso do Upton Park, a arrogante Grã-Bretanha da época, inventora do futebol, exigiu e os fracos organizadores do evento cederam muitos privilégios, tais como:
1° – o torneio só teria três participantes.
2° – o Upton Park deveria fazer a final.
3° – as representações da Bélgica e da França jogariam em jogo único-eliminatório, para decidir o outro finalista.

Irritados por tamanha exigência, a Union des Societès Françaises de Sports Athlétiques (USFSA) fez o melhor time possivel na esperança de conquistar o titulo. Tanto que, no jogo eliminatório, derrotou a Bélgica por 7×4. Na decisão, os franceses amarelaram e foram massacrados pelo Upton Park por 4×0.

As equipes participantes tiveram como time base na disputa, a seguinte escalação:
UPTON PARK: Jones; Buckeham e Grosling; Chalk, Burridge e Quash; Turner, Spackman, Nicholas, Zealley e Haslam.

FRANÇA: Huteau; Bach e Allemane; Gaillard, Bloch e Macaire; Fraysse ( Peltier), Garnier, Lambert, Grandjean e Canele (Duparc).

BELGICA: Leboutte; Kelcom e Moreau; Renier, Pelgrims e Van Hoorden; Neefs, Thornton (Delbeque) Spaunoghe, Van Heuckelum e Londot.

Em 1904, foram três os participantes; os norte americanos: Christian Brothers College e St. Rose School, mais o representante do vizinho e irmão Canadá, Galt Football Club que levou a melhor na decisão contra o Christian Brothers College. Ganhou sem deixar sombra de dúvidas pelo placar de 7×0 e ficou com o ouro.

O Galt Footbal Club/Canadá teve como time base a seguinte escalação: Linton; Ducker,e Gourley; Fraser, Johnson e Lane; Taylor, Steep, Hall, McDonald e Twaits.

O Christian Brothers: Mengues; Lydon e Thomas January; John January, Charles January e Ratican; Brittingham, Cudmore, Bartiff, Brockmeyer e Lawler.

Saint Rose: Frost; George Cooke e Harry Jameson; Brady, Dooling (Johnson) e Dierkes; Cosgrove, O’Connell, Claude Jameson, Tate e Thomas Cooke

Essas olimpiadas foram marcadas pela humilhação, os organizadores submetiam os pigmeus, nativos da america do sul, africanos a um verdadeiro constrangimento, eles ficavam assustados, com medo em meio a um estadio cheio de espectadores tropeçavam nas proprias pernas, tambem pudera eles eram pessoas que na sua maioria que apenas pescava ou caçava para sobreviver.

Esses jogos eram um verdadeiro circo a os espectadores era a platéia , os nativos os palhaços! Isso ficou conhecido como “jogos antropologicos”.

Irritado com isso o Barão de Coubertain disse: “esses que não sabem hoje arremessar um dado, um dia serão melhores que vocês!”

Foram realizados 390 competições – O Barão de Coubertaim, presidente do COI, homologou APENAS 88 !
O decatlo foi criado nessa época porém seu reconhecimento por parte do COI, só se deu em 1954, sendo o campeão o irlandes Thomas Kiely, portanto,meio século depois.

O futebol, diferente de outras modalidades que foram reprovadas pelo Barão de Coubertaim, Presidente do Comitê Olímpico Internacional, foi homologado Sim pela entidade máxima que reje a maior competição do Esporte de todo o mundo.

É bom lembrar que o Comitê Olimpico Internacional, reconhece tais feitos e estes clubes juntos com seus jogadores estão na seleta galeria dos campeões olímpicos.

Ano Ouro Prata Bronze
1900 Upton Park (G.Bretanha) França Bélgica
1904 Galt FC (Canadá) Christian Brothers School (EUA) Saint Rose School (EUA

Fonte: Campeôes do Futebol

ELES SURGIRAM COMO CRAQUES! MAS NÃO EMPLACARAM!

Washington, nascido em 23 de janeiro de 1953, em Bauru, apontado como o novo Pelé por muitos começou a carreira no Guarani/SP, em 1972 chegou a ser convocado para a seleção brasileira, em 1974 foi contratado pelo Corinthians mais fez somente 24 jogos e marcou 6 gols, depois rodou por vários clubes como Vitória/Ba, Noroeste, Ferroviária, Goiás e Rio Branco/MG, o apelido de novo Pelé com certeza atrapalhou bastante a sua carreira.

Alberto Leguelé, nascido em Santo Amaro da Purificação/Ba em 28/02/1953, revelado pelo Bahia em 1973 por Evaristo de Macedo, chegou a seleção brasileira pré-olimpica em 1976, contratado pelo Flamengo em 1978, chegou com fama de craque, principalmente depois de marcar um gol antológico no Maracanã contra o Vasco em 1976, porém no Flamengo a sombra de Zico, Adílio e Titã atrapalhou muito a sua carreira no time do Gávea, retornou á Bahia, onde defendeu o Vitória, Ypiranga, CSA, Nacional/AM e Galicia.

Cristóvão nascido em Salvador em 09/06/1959, revelado pelo Bahia após ter sido convocado para a seleção brasileira de juniores, passou a ser cobrado a sua presença nos titulares do Bahia tanto pela mídia e pela torcida, sua estréia não foi nada animadora num amistoso do Bahia contra a Seleção da Tchescolováquia em 1979, fora criticado por perder a bola no gol dos tchecos e o Bahia acabou derrotado por 1 a 0, no inicio de 1980 foi negociado para o Fluminense/RJ onde também não se destacou, seguiu para o Atlético/PR até 1985, em 1986 chegou ao Corinthians e nada, somente no Grêmio voltou a ter bons momentos como no inicio de sua carreira e voltou a seleção só que agora a principal, depois do Grêmio passou pela Portuguesa e Guarani mais sem deixar saudades.

Gilmar Popoca, nascido em Manaus/AM em 18/02/1964, chegou a ser apontado como um dos sucessores de Zico no Flamengo, talentoso meia-esquerda que começou a ganhar a fama em 1983, quando ajudou a seleção juniores do Brasil a conquistar o Mundial da categoria, num time que tinha Geovani, Bebeto, Jorginho e Dunga, Gilmar aparecia constantemente entre os titulares do Flamengo, o que favoreceu sua convocação para os jogos olímpicos de Los Angeles, nos Estados Unidos, em 1984, Com a camisa do rubro-negro carioca, Gilmar chegou a fazer boas partidas, mas não o suficiente para deixar os flamenguistas sem muitas saudades de Zico. Gilmar fez 109 jogos pelo time da Gávea, 55 vitórias, 28 empates e 28 derrotas, e marcou 29 gols. Depois do Flamengo passou por Ponte Preta, Santos e São Paulo mais sem muito cartaz.

Carlos Alberto Borges, nascido no dia 14 de dezembro de 1960, em Quintana (SP) revelado pelo Marilia, em 1982 chegou ao Palmeiras, com bom toque de bola e boa visão de jogo, suas atuações excelentes o levaram a seleção em 1983, curiosamente depois da passagem pela seleção e ser atingido por um raio que caiu num treino do Palmeiras o seu futebol sumiu , depois do Palmeiras, passou pelo Santos e Novo Horizontino.

Pianelli, nascido em Piracicaba, no dia 2 de maio de 1963, em 1984 surgiu revelado pelo São Paulo como um assombro, mais logo foi ofuscado pela contratação de Pita e depois nisto nunca mais se firmou no time titular, ficou no tricolor do Morumbi até 1987 quando foi defender o XV de Piracicaba onde voltou a brilhar mais sem a mesma intensidade e depois no Comercial de Ribeirão Preto.

Ademir Chagas, o Bigu surgiu no Flamengo no brasileiro de 1983 como uma promessa, em 1984 depois de uma derrota do Flamengo ele considerado um desastre na partida nunca mais teve chances, comparado a Andrade pelo seu estilo de jogo, acabou vindo para o Vitória/BA onde virou ídolo da torcida ao marcar o gol do título do campeonato baiano de 1985, depois rodou por Portugal, África do Sul, Moto Clube, Paysandu, Santo André e encerrou no São Caetano em 1999.
Francisco Carlos o Chiquinho foi um atacante revelado pelo Botafogo/SP no campeonato paulista de 1984, onde marcou muitos gols o que chamou a atenção dos dirigentes do Flamengo que o trouxeram para o Rio em 1985, chegando com status de goleador, veloz, e bom cabeçeador no entanto no Flamengo ele não conseguiu explodir mesmo chegando a atuar com Adílio, Zico e Titã, ficou apenas um ano e foi negociado com o Benfica e depois seguiu no futebol português, onde defendeu também o Vitórias de Guimarães, de 88 a 91, o Sporting de Braga, de 91 a 93, o Vitória de Setúbal, de 93 a 95, o Acadêmico Viseu, de 95 a 97, o Atlético, de 97 a 98 e o Mafra, de 98 a 2002.

Pedrinho Maradona, Ele chamou a atenção por sua habilidade e por sua canhotinha e logo ganhou o apelido de Maradona. Na realidade, Pedrinho Maradona estava longe de ser o craque argentino, mas era um jogador de boa criatividade no meio de campo.
Destacou-se primeiro no Atlético Paranaense, antes de ser negociado com o Guarani em 88. No Guarani, Pedrinho Maradona não teve muitas oportunidades como titular, já que o Bugre contava com ótimos meias, entre eles Marco Antônio Boiadeiro, Neto e Barbiéri.
Assim como Pedrinho, aqui na Bahia chegou em 1984 um talentoso jogador com o apelido de Dico Maradona com uma habilidade fora do comum Dico logo caiu nas graças da torcida que chegava cedo a Fonte Nova para vê-lo nas preliminares, em 1987 passou a fazer parte do time de cima mais sem o mesmo brilho dos juniores, nunca se firmou como titular apesar de fazer parte do grupo campeão brasileiro de 1988 em 1990 transferiu-se para o Vitória onde ficou até 1992 mais já sem o brilho de outras épocas certamente o nome Maradona adicionado aos seus devem ter incomodado muito a estes jovens talentos que não vingaram muito no nosso futebol.

Sidney, ponta esquerda do São Paulo, lançado por Cilinho em 1984, formou com Silas, Muller os menudos do Morumbi, em 1986 chegou a seleção brasileira em dois amistosos na Europa diante de Alemanha e Hungria e só, ficou no São Paulo até 1987, teve uma rápida passagem pelo Flamengo alguém se lembra? Depois do Flamengo esteve no Santos em 1988 e encerrou sua carreira muito cedo.

Adriano, revelado pelo Guarani/SP chegando a ser comparado a Neto e uma das grandes promessas do futebol brasileiro. Brilhou nas seleções brasileiras de base e em 1996 chegou ao São Paulo clube que defendeu de 96 a 99 e de 2001 a 2003, porem sua carreira no tricolor foi marcada por altos e baixos e aquela promessa sempre ficou na mesma, teve passagens pelo Náutico, Atlético/MG, Sport, Bahia, Urawa Reds/JAP, Pogon/Pol, CRB e Atlético Nacional/Col, hoje além de cartola do Oeste/SP atua ainda como jogador.

Vitor, lateral revelado pelo São Paulo de Telê Santana em 1991, chegou a ser comparado com Zé Maria pela forças física e vigor nas subidas ao ataque, seu currículo de títulos é de fazer inveja, mais ele nunca conseguiu se firmar por onde passou, além de São Paulo onde conquistou brasileiro, libertadores e mundial, jogou pelo Corinthians, Cruzeiro, Vasco, Real Madrid, Botafogo, Osasco e Juventus/SP, teve
uma passagem quase despercebida pela seleção em 93 com Parreira mais como nos clubes nunca se firmou.

Fonte Pesquisa: Site do Milton Neves
Textos: Galdino Silva