Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

Quem será rebaixado? Quem será Campeão?

Segundo matemático, um carioca deve cair. E Verdão já tem mais chances que o Grêmio de ser campeão

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O preciso matemático gaúcho Tristão Garcia apontou: “Existe 90% de chances de algum time do Rio terminar o Brasileiro entre os quatro últimos. No caso de dois times cariocas caírem juntos, a chance é de 32%”.
Ele também cravou que um campeão brasileiro tem tudo para descer à Segundona. “Existe 99% de chance de um campeão brasileiro cair (Fluminense, Vasco, Santos e Atlético-PR e Atlético-MG). Considero até o 12º lugar, o Atlético-MG.”
Já na briga pelo título, o estatístico restringe a disputa a três times. O Palmeiras já aparece com a maior probabilidade de ser penta (39%), enquanto o tri do Grêmio tem 36% das possibilidades. O Cruzeiro corre por fora, com 14%.

Postado no blog de Milton Neves em 23.09.2008

Enéas: O Gênio que dormia em campo

Enéas possuía um futebol da mais absoluta técnica e habilidade. Meio campista atacante, foi um dos melhores jogadores da história da Portuguesa de Desportos e um dos melhores já produzidos pelo futebol brasileiro em sua história. Inteligentíssimo, jogava futebol com extrema facilidade e sabedoria. Sua ginga de corpo era eletrizante e de um genuíno sambista de morro. Seu futebol lembrava Martinho da Vila no samba.

Ótimo nos dribles secos e fintas curtas, aprimoradas no tempo em que jogava futebol de salão. Enéas foi lapidando seu futebol com o passar dos anos, chegando a ser um dos melhores jogadores do mundo.

Goleador que tinha grande facilidade para abrir clarão na zaga adversária, com seus dribles curtos e em ziguezague. Ele era o grande esplendor. Trocava de pé, lançava, tocava, tudo feito com a máxima sutileza possível.

Perfeito em bater na bola e deslocar o goleiro adversário, sabia como, quando e onde descobrir o espaço escondido pela marcação para meter o gol. Entrava na área sempre com habilidade, nunca com força de trombador.

Frio e calculista, seu futebol desenvolvia novas tecnologias e conhecimentos. Tão craque e tão artista, que descrevia com a pelota as condições sob as quais um fenômeno ocorre. E ele conseguia estabelecer total controle sobre os fenômenos.
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Vê-lo jogar era como ter verdades, evidências e garantias de que o jogo teria diferenças e inovações. Um ponta-de-lança com grande poder de idéias e artifícios.

Quando inventava dribles, ele trazia um potencial de mudanças na conceituação do futebol, nas relações do gênero, nos laços míticos e na própria transformação de todas as realidades adjacentes e heterogêneas.
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Amor pela Portuguesa
Na Portuguesa de Desportos, o nosso saudoso Enéas, jogou 376 jogos e anotou 179 gols, sendo Campeão da Taça São Paulo 1973 do Campeonato Paulista do mesmo ano e da Taça Governador do Estado em 1976.

Um jogador que sabia evitar o corpo-a-corpo inútil e estúpido. Cracaço maneiro, matreiro e resvaladiço.

Sua técnica refinada era sempre uma garantia de belos gols e de jogadas do mais alto nível. Um atleta que carregou o time da Portuguesa nas costas, durante toda sua estada no Canindé. Quando estava em dia inspirado, brilhava tanto que superava e ofuscava a grandes craques de outros times como: Rivelino, Pelé, Zico, Pedro Rocha, etc. E isso aconteceu inúmeras vezes.

Enéas era o Príncipe que fazia o Rei Pelé lhe prestar tributo, aplaudí-lo e admirá-lo. A camisa da Portuguesa de Desportos fazia parte de seu corpo. Ele amava as cores vermelhas, verde e branca da Lusa.

Enéas foi um Rei negro, com sangue azul e com a nobreza e a majestade que só os reis possuem e não perdem jamais.

E quando a pelota estava sob seu total domínio, exercia uma variação impressionante de fórmulas artísticas e literárias, preludiando o sonho do gênio e sua vocação no quadrilátero verde.

Ele foi o Brasil narcísico, carnavalesco, autônomo, vencedor e com idéias próprias. Craque tipicamente brasileiro que nunca sujeitou-se à cultura futebolística estrangeira, sempre adotando uma metodologia criativa específica, que objetivava uma liberdade sem apegos e sem atavismos. Um jogador que dava sabor ao passe e ao toque de bola.

Contratado em 1980 pelo Bolonha da Itália, atuou também pela Udinese. Na sua repatriação atuou pela S.E. Palmeiras, jogou pelo Central de Cotia da terceira divisão Paulista, Desportiva Capixaba, etc.

Enéas assentava a poeira da emoção desmedida com o seu talento calmo e goleador. Jogador que sozinho decidia partidas e deixava o estádio inteiro deslumbrado com suas jogadas. Sempre requisitado, atuou pela Seleção Paulista, pelo combinado Rio-São Paulo, pela Seleção Olímpica e também pelo selecionado brasileiro em uma época recheada de grandes jogadores.

Um dos maiores ídolos da história rubro-verde
O seu futebol lúcido e fantástico era uma mistura de ópera-rock, salsa, merengue, jazz, blues e samba canção ao sabor de lasanha e espaguete. Um luxo. Seu futebol era tão belo que lembrava os quadros do pintor brasileiro Di Cavalcanti.

Enéas veio a falecer no dia 27 de dezembro de 1988, em decorrência de um acidente automobilístico.

Um homem querido, amigo, alegre, simples e bondoso. Um dos maiores ídolos da história da Portuguesa de Desportos e um dos maiores pontas-de-lança da história do futebol brasileiro em todos os tempos.

Um mito, um “Príncipe Negro” que amou e sentiu o futebol como nenhum outro.

Enéas foi o principal plano de Deus para que nós amassemos o futebol e fizéssemos dele nossa razão de viver e sonhar. — Texto: Luciano U. Nassar —

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Curiosidades do Craque
Enéas também foi precursor desse tipo de atleta que não gosta de treinar, que “dorme” em campo e que adora a noite, a bebida e as mulheres. Conta Sílvio Moredo, ex-diretor da nossa Lusa, que, durante uma partida contra o Santa Cruz, em Recife, Enéas fez de tudo para ser substituído ainda no primeiro tempo. Cinco minutos após descer para o vestiário, já estava na arquibancada de banho tomado e acompanhado por três garotas. “Ele tinha combinado com elas antes da partida. Dei-lhe um sermão no ônibus”, disse Moredo.

Badeco, ex-colega na Portuguesa, ressalta que as melhores qualidades de Enéas eram o drible curto e a capacidade de adivinhar o principal defeito de seus marcadores quando partia em direção ao gol. Assim, sempre driblava em cima da “perna ruim” do adversário. “Eu dizia que ele devia explorar mais esse potencial, mas nunca gostou de treinar. Ele respondia: ‘-Ah, deixa pra lá. Vamo tomar uma cervejinha!’. E ia mesmo”, lembra Badeco, rindo. Pois, quando conseguiu ir para a Itália, em 1980, Enéas se viu privado de todas as facilidades e fez as malas em menos de um ano, mesmo com proposta vantajosa da Udinese. Decisão errada: assinou às pressas com o Palmeiras, que passava por um dos piores períodos de vacas magras.

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Já são 20 anos sem o nosso Gênio que dormia em campo, mas que quando acordava era o pesadelo dos nossos adversários. É sempre bom recordar um grande craque como Enéas.

Vale a pena conferir!
O escritor Luciano Ubirajara Nassar lançou o livro “Rei Enéas, um gênio esquecido”, que conta a história do eterno craque.
http://colunas.globoesporte.com/luizfilho/2008/09/26/eneas-o-genio-que-dormia-em-campo/

Os Times Beneficiados pelas “Viradas de Mesa”

História

Ao longo das edições do Campeonato Brasileiro, muitas vezes o regulamento
foi mudado durante a competição, quando não foi simplesmente ignorado.
Segundo o levantamento que fiz, 45 equipes já foram beneficiadas, direta ou
indiretamente, por estas modificações.

Vejam as tristes e famosas “Viradas de Mesa”.

América (MG)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde estava em 1999, para a
Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)

America Football Club (RJ)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

América de Natal (RN)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

Americano de Campos (RJ)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Anapolina (GO)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Bahia (BA)

Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde estava em 1999, para a
Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)

Bandeirante (DF)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Bangu (RJ)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Botafogo (RJ)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Botafogo de Ribeirão Preto (SP)

Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000,
diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.

Bragantino (SP)

Ao se classificar em último lugar, entre os 24 participantes do Campeonato
Brasileiro de 1996, deveria ter sido rebaixado, no entanto, a CBF alegou a
existência de problemas relacionados à arbitragem e cancelou o rebaixamento.

Brasil de Pelotas (RS)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Caxias (RS)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Ceará (CE)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Central de Caruaru (PE)

Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.

Comercial (MS)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Coritiba (PR)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Criciúma (SC)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

CSA (AL)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Desportiva (ES)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

Figueirense (SC)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Fluminense (RJ)

Ao ficar em penúltimo lugar entre os 24 participantes do Campeonato
Brasileiro de 1996, deveria ter sido rebaixado, no entanto, a CBF alegou a
existência de problemas relacionados à arbitragem e cancelou o rebaixamento.

Foi resgatado diretamente da Segunda Divisão, onde tinha conseguido acesso
ao ser campeão da Terceira Divisão em 1999, para a Primeira Divisão do
Campeonato Brasileiro de 2000 ( a Copa João Havelange)

Fortaleza (CE)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Goiás (GO)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Goiatuba (GO)

Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.

Grêmio (RS)

O Regulamento do Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão de 1992 previa o
acesso de apenas duas equipes, no entanto, com uma fraca campanha durante a
Primeira Fase, o Grêmio foi beneficiado pela mudança do regulamento que
passou a classificar 12 equipes para a Primeira Divisão de 1993.

Joinville (SC)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Juventude (RS)

De acordo com o regulamento do Campeonato Brasileiro de 1999, que
considerava a média de pontos, o Juventude teria sido rebaixado, no entanto,
a confusão provocada pelos problemas que envolveram a falsificação de
documentos do jogador Sandro Hiroshi, permitiu que seu rebaixamento fosse
cancelado.

Marcílio Dias (SC)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Nacional (AM)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Náutico (PE)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Paraná Clube (PR)

Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000,
diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.

Paysandu (PA)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

Ponte Preta (SP)

Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1996 foi cancelado.

Remo (PA)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Ríver (PI)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Santa Cruz (PE)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Santos (SP)

Em 1982, o Santos ficou apenas em décimo no campeonato paulista que era
classificatório para o campeonato brasileiro. Deveria disputar a Taça de
Prata em 1983, no entanto, o critério para definição dos participantes foi
deixado de lado, e o Santos foi convidado a disputar a Taça de Ouro de 1983,
quando chegou a um surpreendente vice-campeonato.

São Caetano (SP)

Foi resgatado do Módulo Amarelo, equivalente a Segunda Divisão de 2000,
diretamente para a Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro de 2001.

Sergipe (SE)

Rebaixamento para a Terceira Divisão de 1997 foi cancelado.

Serra (ES)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Sobradinho (DF)

Beneficiado pela mudança de regra durante a Primeira Fase do Campeonato
Brasileiro de 1986, o que resultou em sua classificação para a Segunda Fase.
(mais detalhes no texto sobre o Vasco da Gama)

União São João de Araras (SP)

Acesso conseguido para a Primeira Divisão de 1993 graças à mudança de
regulamento que aconteceu durante a Primeira Fase da Segunda Divisão de
1992. (vide texto do Grêmio)

Foi salvo do rebaixamento em 1999 para a Terceira Divisão e resgatado para o
Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange em 2000.

Vasco da Gama (RJ)

O regulamento do Campeonato Brasileiro de 1974 previa que a final do
campeonato teria como mandante a equipe com melhor campanha ao longo de todo
o campeonato. No caso o jogo seria no Mineirão, uma vez que o Cruzeiro tinha
a melhor campanha, no entanto a equipe mineira foi punida, devido problemas
ocorridos em um jogo anterior realizado no Mineirão frente o próprio Vasco
da Gama. A CBD (atual CBF) não apenas tirou a partida final do Mineirão como
colocou no Maracanã, isto é, o regulamento foi ignorado.

O mesmo fato ocorrido com o Santos aconteceu com o Vasco em 1983, quando
ficou em nono no estadual daquele ano e foi “levado” para a Taca de Ouro de
1984, quando também conquistou o vice-campeonato.

Na Primeira Fase do Campeonato Brasileiro de 1986, o regulamento previa a
classificação de 6 equipes em cada um dos grupos que contava com 11
participantes. A equipe carioca fazia má campanha e inúmeras manobras foram
feitas tendo em vista punir outras equipes, com perda de pontos, entre elas
o Joinville e a Portuguesa. A solução foi aumentar o número de equipes
classificadas, o que significou a classificação do Vasco para a Segunda
Fase.

Villa Nova de Nova Lima (MG)

Foi resgatado para o Módulo Amarelo, Segunda Divisão, da Copa João Havelange
em 2000.

Mas afinal, São Paulo foi rebaixado no paulista em 1990?

Abaixo detalhes sobre os fatos ocorridos durante o Campeonato Paulista de
1990.

Ele foi dividido em 2 grupos:

Grupo 1: Corinthians, Internacional, Bragantino, Novorizontino, Palmeiras,
São Paulo, Mogi-Mirim, Santos, Portuguesa, União São João, São José e
Guarani.

Grupo 2: Catanduvense, Juventus, Botafogo, XV de Piracicaba, XV de Jaú,
América, Noroeste, São Bento, Santo André, Ferroviária, Ituano e Ponte Preta

1) Segundo o regulamento do Campeonato Paulista, durante as duas primeiras
fases as equipes se enfrentariam dentro e fora de seus grupos. Sendo que os
12 times com melhor campanha, independentemente do grupo do qual fazia
parte, se classificariam, automaticamente, para a Quarta Fase:

O que aconteceu: As equipes classificadas foram o Corinthians, Palmeiras,
Bragantino, Santos, Mogi-Mirim, Portuguesa e Novorizontino, pelo Grupo 1 e
XV de Piracicaba, XV de Jaú, Ferroviária, Ituano e América, pelo Grupo
2.(Regulamento Cumprido)

2) Conforme o regulamento os campeões de cada grupo se classificariam
automaticamente para a Copa do Brasil de 1991.

O que aconteceu: Corinthians e XV de Piracicaba foram os vencedores de seus
grupos e se classificaram para a Copa do Brasil de 1991. (Regulamento
Cumprido)

3) O regulamento informava que as equipes que não tivessem se posicionado
entre as 12 melhores aos longos das duas primeiras fases, deveriam disputar
a Terceira fase, uma espécie de repescagem. As equipes seriam divididas em
dois grupos de 6.

O que aconteceu: As equipes foram divididas em 2 grupos, o primeiro formado
por Botafogo, Internacional, Santo André, São Paulo, Ponte Preta e Noroeste
e o outro por Guarani, Catanduvense, São José, Juventus, União São João e
São Bento. (Regulamento Cumprido)

4) O regulamente definia que apenas os campeões de cada grupo desta terceira
fase, se classificariam para a quarta fase, quando se juntariam aos demais
12 classificados anteriormente, e seriam divididos em 2 grupos de 7.

O que aconteceu: Botafogo e Guarani foram os campeões de seus grupos e se
classificaram para a Quarta fase. Nesta fase, as equipes foram divididas em
2 grupos de 7. O primeiro grupo foi formado por Bragantino, Corinthians,
Botafogo, Santos, Ituano, Mogi-Mirim e XV de Jaú, o segundo grupo foi
constituído por Novorizontino, Palmeiras, Guarani, Portuguesa, América, XV
de Piracicaba e Ferroviária. (Regulamento Cumprido)

5) Quanto ao rebaixamento, vamos ao texto original do regulamento oficial do
Campeonato Paulista de 1990. Parágrafo 1º do artigo 5º: “Para o Campeonato
da Primeira Divisão de Futebol Profissional de 1991, o Grupo I será
constituído pelas 14 associações classificadas para disputar a quarta fase
do Campeonato de 1990 e o Grupo II será constituído pelas dez associações
restantes que não se classificaram para a quarta fase e mais quatro advindas
da Divisão Especial de 1990.” Parágrafo 2º – “No campeonato da primeira
divisão de futebol profissional de 1990, não haverá descenso à divisão
especial de futebol profissional. Mas a partir de 1991, ou a cada ano haverá
o descenso de uma associação da Primeira Divisão de Futebol Profissional e o
acesso de uma associação da Divisão Especail de Futebol Profissional”

O que aconteceu: O Campeonato Paulista de 1991 foi constituídos por 2 grupos
de 14 equipes: Grupo I formado pelos 14 classificados para a Quarta Fase do
Campeonato de 1990 – Corinthians, Palmeiras, Botafogo, Portuguesa, Guarani,
Bragantino, Santos, Ituano, América, Novorizontino, XV de Piracicaba, XV de
Jaú, Ferroviária e Mogi-Mirim; Grupo II formando pelas 10 equipes que não se
classificaram para a Quarta Fase do Campeonato de 1990: São Paulo,
Internacional, Santo André, Noroeste, Catanduvense, Juventus, Ponte Preta,
União São João, São José e São Bento, mais 4 equipes originária da Divisão
Especial de 1990 que foram: Olímpia, Marília, Sãocarlense e Rio Branco
(Regulamento Cumprido)

6) Por fim, voltando a Quarta Fase do Campeonato de 1990, o regulamento
previa que os campeões de cada grupo disputariam o título

O que aconteceu: Bragantino e Novorizontino foram campões de seus grupos e
decidiram o título em 2 jogos, nos dias 22 e 26 de agosto. O título foi
conquistado pelo Bragantino (Regulamento Cumprido)

FONTE: Blog do Birner, escrito por José Renato Sátiro Santiago Jr.

Pompéia mereceu um comercial da Gillete e da Rádio Globo

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“Criatividade é o que não faltou neste comercial da equipe esportiva da rádio Globo do Rio de Janeiro, então comandada pelo saudoso Waldir Amaral. A chamada enaltecia as grandes defesas do ex-goleiro do América Pompéia, descritas detalhadamente durante as partidas. Portanto, nada como ver o jogo ouvindo a rádio Globo….”

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Pompéia voa para fazer mais uma grande defesa em jogo no Maracanã. Ficou conhecido como um dos mais elásticos goleiros da história do futebol brasileiro

Fonte: site Milton Neves

HISTÓRIA DO MAJESTOSO – AAPP de CAMPINAS

HISTÓRIA DO MAJESTOSO
O Estádio foi construído com a ajuda da própria torcida. Moisés Lucarelli conseguiu unir os aficcionados a participarem do projeto. Fotos da época ilustram carros antigos em comboio transportando materiais para a construção. Quando foi inaugurado (1948) era um dos maiores estádios do país. Veja abaixo notícias de jornais de 1947 e 1948.

Cooperação pró estádio da A. A. Ponte Preta
Com algumas dezenas de milhares de tijolos e outros materiais em seu poder, iniciará agora a Associação Atlética Ponte Preta a fase mais ativa da campanha que visa a construção de seu estádio. Após haver lutado com incalculável número de dificuldades de toda ordem que tem retardado o desenvolvimento do trabalho, conseguiu a veterana agremiação esportiva finalizar a primeira etapa de sua tarefa, que consistiu na canalização de águas, remoção de terras e nivelamento do terreno. O que foi feito até agora representa parcela mínima do que está por fazer até o fim. Necessário se torna apelar para a compreensão de todos, a Comissão Pró Estádio da Ponte Preta fará distribuir lista de angariação de fundos, contribuindo, portanto, para o engrandecimento de Campinas.
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(Correio Popular, 09/jan/97 – HÁ 50 ANOS)

Caravana do tijolo no Estádio Pontepretano
No próximo domingo a Veterana A. A. Ponte Preta irá promover mais uma sugestiva “caravana do tijolo”. Cerca de 50 caminhões passarão pela cidade numa demonstração pujante do esforço hercúleo que desenvolve o clube de futebol mais velho do Brasil, para a construção da sua magnífica praça de esportes que tanto irá enriquecer o patrimônio urbanístico de Campinas. Os trabalhos da construção do estádio já passou da fase inicial para a fase da construção propriamente dita. Já se encontra em andamento a drenagem do campo de futebol e da pista de corrida. A drenagem será uma das melhores ou talvez a melhor que já se construiu no Brasil, em praça de esportes, posto que está sendo feita debaixo da mais rigorosa técnica moderna, sendo usados 1.800 metros de tubos.
[img:caminh__es_levando_tijolos.gif,resized,vazio]
(Correio Popular, 21/abr/97 – HÁ 50 ANOS)

“Cadeiras Perpétuas”
A comissão Pró-Estádio da Associação Atlética Ponte Preta está procedendo a venda das “Cadeiras perpétuas” do futuro estádio e vem obtendo amplo sucesso, pois cada dia que passa mais aumenta o número de adquirentes. Essas localidades especiais, que oferecem aos compradores a sua posse por toda a vida, estão sendo vendidas pelo preço de Cr$ 2.000,00.
(Correio Popular, 10/set/97 – HÁ 50 ANOS)

Estádio da Ponte Preta será inaugurado com torneio quadrangular
Para provar, diante de todos, o que podem a fibra e o amor que os pontepretanos dedicam ao clube, na Rua Proença sobe, cada vez mais belo, o estádio social da Ponte Preta. Ele estará pronto para ser inaugurado em breve. Num dia de festa para todos os campineiros, para todos os desportistas que desejam o progresso do desporto e da pátria. É pensamento do clube, presidido pelo dinâmico Dr. Aylton José Couto, promover um torneio quadrangular para as festas inaugurais do estádio. Seriam convidados o E.C. Vasco da Gama, campeão da América do Sul, e o São Paulo F.C.. Daqui participaria o Guarani. Os irmãos Lucarelli, Moisés e Armando, pensam poder ocupar os dias 5 e 7 (domingo e terça-feira) para as primeiras rodadas.
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(Correio Popular, 17/jun/98 – HÁ 50 ANOS)

Inauguração do Estádio
Embora não oficialmente , abrir-se-ão, esta tarde, os portões do monumental estádio da A.A. Ponte Preta, na Praça Proença. Hoje presenciaremos o primeiro embate. Trata-se aliás, de um choque de suma importância para a tabela da Série “Preta”, pois defrontar-se-ão dois gigantes, dois esquadrões. A luta, ninguém duvida, será empolgante, sensacional, renhida.
(Correio Popular, 12/set/1998 – HÁ 50 ANOS)

História do Majestoso
E que história. Foi ali, nas arquibancadas do Majestoso, que a torcida pontepretana viveu grandes conquistas, comemorou inúmeras vitórias em dérbis, apoiou o time quando ele mais precisou.

Dentro dos 36 mil metros do estádio, os alvinegros viram a maior goleada já aplicada pela Ponte (8 a 1, sobre a Ferroviária, em 1994) e, nos hoje remotos anos 70, espremeram mais de 30 mil pessoas em um espaço onde atualmente são permitidos 19,7 mil, para assistir a um confronto contra o Santos.
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“Meu pai foi um pioneiro. Minha família sempre ficou muito feliz pelo reconhecimento dado a ele no estádio”, conta Nino Lucarelli, filho de Moisés. Mas, se outrora foi charmoso e pioneiro, hoje o belo Majestoso tornou-se pequeno para a grandeza da Ponte Preta e de sua torcida, razão pela qual uma Comissão de Estudos determinada pelo Conselho Deliberativo estuda o projeto de uma Arena Multiuso, padrão Fifa.

“Se meu pai estivesse vivo, com certeza veria com bons olhos o projeto da Arena. Ele era um abnegado pela Ponte Preta e o projeto é para o bem do clube”, diz Nino, ele mesmo um integrante da comissão. Como se vê, na Ponte Preta passado, presente e futuro são definidos por torcedores. Parabéns, Majestoso! Parabéns, Ponte Preta e imensa torcida alvinegra!

Fontes:http://www.pontepretaesportes.com.br/ler.php?id=3423
http://www.geocities.com/gnponte/

Times profissionais de São Paulo que optaram pelo amadorismo ou pela extinção

Lista que retrata os clubes que participaram anos atrás de campeonato
profissional em São Paulo . Com o passar dos anos , devido a problemas
financeiros, politicos e extra-esportivos , optaram pela retirada do
profissionalismo por 2 formas: Extinção , acabando em definitivo e por isso
não disputando mais competições profissionais de futebol. A outra forma foi
a opção pelo Amadorismo que , menos radical , viabiliza talvez o regresso no
futuro em campeonatos profissionais de futebol.

LISTA DE TIMES QUE OPTARAM PELO AMADORISMO
A.A. XI de Agosto – Tatui
Andradina F.C – Andradina
Aparecida E.C – Aparecida
A.A. Ararense – Araras

A.A.Botucatense – Botucatu
A.A. Candindomotense – Candido Mota
Comercial F.C (1) – Araras
Comercial F.C (2) – Lins

Cruzeiro F.C – Cruzeiro do Sul
D.E.R. Atlético Clube – Itapetininga
Dracena F.C – Dracena
E.C Elvira – Jacareí

Estrela da Saúde F.C – São Paulo
Estrela Esporte Clube – Piquete
A.A Ferroviária (1) – Botucatu
AAFerroviária (2) – Assis

AA Ferroviária (3) – Pindamonhangaba
C.A Ferroviário – Araçatuba
S.E. Gran São João – Limeira
E.C Hepacaré – Lorena

A.A Ituperavense – Ituprava
José Bonifácio E.C – José Bonifácio
Lucélia F.C – Lucélia
MAF – Piracicaba

G.E Monte Aprazível – Monte Aprazível
C.A Nevense – Neves
A.A Orlândia – Orlândia
C.A Ourinhense – Ourinhos

Palmeiras FC (1) – Franca
Palmeiras FC (2) – São João da Boa Vista
CA Piracicabano – Piracicaba
Prudentina E.A. – Pres. Prudente

A.A. Portofelicense – Porto Feliz
A.A Riopardense – São Jose do Rio Pardo
Rio Pardo F.C – São Jose do Rio Pardo
Saad E.C – São Caetano

A. A. Saltense – Salto
SE Sanjoanense – São João da Boa Vista
S.Caetano E.C – São Caetano
São Carlos Clube – São Carlos

São Joaquim FC – São Joaquim da Barra
São João F.C – Jundiai
AA Sãomanoelense – São Manoel
Uchoa F.C – Uchoa

C.A. Valinhense – Valinhos
Vila Santista F.C – Mogi das Cruzes
CA Votorantim – Votorantin
VOCEM – Assis

EC São Bernardo – São Bernardo
AA São Bento – Marília

EC DER – Araraquara
Corinthians F.C – São Bernardo
EC Corinthians – Presidente Prudente
Santa Fé F.C – Santa Fé

LISTA DE TIMES EXTINTOS
C.A. 9 de Julho – Getulina
A.A. Adamantina – Adamantina
Americana F.C. – Americana
E.C. Aparecida – Aparecida

A.D. Araraquara – Araraquara
A.A. Avenida – Salto
Barretos F.C. – Barretos

Bauru A.C. – Bauru
A.Brasil Clube – Paraguaçu Paulista
A.A. Campo Limpo – Campo Limpo
Catanduva E. C. – Catanduva

C.A Ceitense – Taubaté
Central Brasileira – Cotia/Pinhal
Comercial FC (1) – Limeira

Comercial F.C (2) – São Paulo
C.A Flamengo – Araçatuba
Fortaleza F.C – Barretos
G.NovoHorizontino – Novo Horizonte

G. E. Catanduvense – Catanduva
A.E.Guaratinguetá – Guaratinguetá
Irmãos Romano – São Bernardo
Independência EC – Osasco

C.A. Ituano – Itu
E.C.Mogiana – Campinas
Motorista F.C. – Barretos
A.A. Osvaldo Cruz – Osvaldo Cruz

A.A Palmeiras – Jaú
Paulista F.C. – Araraquara
Pindorama E.C – Pindorama
Pres.Prudente F.C – Presidente Prudente

S.Paulo F.C. (1) – Araçatuba
São Paulo F.C. (2) – Araraquara
Suzano F. C – Suzano
Vasco da Gama – Americana

Votuporanguense – Votuporanga
Araçatuba F.C – Araçatuba
Araçatuba E.C – Araçatuba
E.C Tião Maia – Araçatuba

Real E.Ituano – Itu

http://br.geocities.com/acessoaelite/Destino.htm

Inauguração e recorde de público em estádios brasileiros

::Estádio Mário Filho “Maracanã”
Estadual (Flamengo e Fluminense)
Endereço: Rua Prof. Eurico Rabelo, s/n., Maracanã – Rio de Janeiro (RJ)
Dimensões: 110m x 75m
Inauguração: 16/06/1950
(Seleção Carioca 1 x 3 Seleção Paulista)
Recorde de público: 183.341
(Brasil 1 x 0 Paraguai – 1969)

::Estádio Governador Magalhães Pinto ”Mineirão” Estadual (Cruzeiro e Atlético-MG)
Endereço: Av. Abraão Carã, 1001, Pampulha – Belo Horizonte (BH)
Dimensões: 110 x 75m
Inauguração: 5/9/1965
(Seleção Mineira 1 x 0 River Plate)
Recorde de público: 132.834 pessoas
(Cruzeiro 1×0 Vila Nova – 1997)

::Estádio Cícero Pompeu de Toledo ”Morumbi”
Próprio (São Paulo)
Endereço: Praça Roberto Gomes Pedrosa
Dimensões: 108 x 72 metros
Inauguração: 02/10/1960
(São Paulo 1 x 0 Sporting-POR)
Recorde de público: 138.032 pessoas
(Corinthians x Ponte Preta, 09/10/1977)

::Estádio Joaquim Américo Guimarães
Próprio (Atlético-PR)
Endereço: Rua Buenos Aires, 1270, Água Verde – Curitiba (PR)
Dimensões: 105m x 78m
Inauguração: 06/07/1914
(Internacional-PR 1×7 Flamengo)
Reinauguração: 24/06/1999
(Atlético 2 x 1 Cerro Porteño-PAR)
Recorde de público: 28.700
(Brasil 3×0 Letônia – 26/06/96)

::Estádio Moisés Lucarelli
Próprio (Ponte Preta)
Endereço: Praça Francisco Ursaia, 1900 – Jd.Proença – Campinas (SP)
Dimensões: 107,40 70,30m
Inauguração: 12/09/1948
(Ponte Preta 0 x 3 XV de Novembro)
Recorde de público: 33.000 pessoas
(Ponte Preta x Santos – 16/08/70)

::Estádio do Pacaembu
Municipal (Corinthians)
Endereço: Praça Charles Miller
Dimensões: 104 x 68 metros
Inauguração: 27/04/1940
(Palestra Itália 6 x 2 Coritiba)
Recorde de público: 71.281 pessoas
(São Paulo 3 x 3 Corinthians, 24/05/942)

::Estádio Alfredo Jaconi
Próprio (Juventude)
Endereço: Rua Hércules Galló, 1547 Caxias do Sul (RS)
Dimensões: 110m x 70m
Inauguração: 23/03/1975
(Juventude 0 x 0 Flamengo)
Recorde de público: 20.720 pessoas
(Juventude 0 x 3 Grêmio – 23/06/96)

::Estádio Orlando Scarpelli
Próprio (Figueirense)
Endereço: Rua Humaitá, 194 Estreito Florianópolis (SC)
Dimensões: 110m x 75m
Inauguração: 12/06/1960 (Figueirense 1 x 1 Atlético Catarinense)
Recorde de público: 26.600 pessoas (Figueirense 0 x 0 Vasco – 02/12/73)

::Estádio Olímpico Monumental
Próprio (Grêmio)
Endereço: Largo dos Campeões nº 1, Bairro Azenha, CEP.: 90880-440, Porto Alegre/RS
Inauguração: 24 de abril de 1953
Dimensões do gramado: 105 x 68 metros
Recorde de público : 98.421 (85.751 pagantes) – 26/04/81 Grêmio x Ponte Preta – Campeonato Brasileiro

::Estádio Governador Plácido Aderaldo Castelo ”Castelão’ , Estadual (Fortaleza)
Endereço: Av. Alberto Craveiro, 2901
Dimensões: 110 x 75 m
Inauguração: 11/11/1973
(Ceará 0 x 0 Fortaleza)
Recorde de público: 118.496 pessoas
(Brasil 1 x 0 Uruguai, 27/08/1980)

::Estádio Heriberto Hulse
Próprio (Criciúma)
Endereço: Rua 13 de Maio, s/nº – Criciúma (SC)
Dimensões: 110m x 75m
Inauguração: 18/10/1955
(Comerciário 0 x 1 Imbituba)
Recorde de público: 21.050 pessoas
(Criciúma 1 x 1 São Paulo – 20/05/92)

::Estádio Serra Dourada
Estadual (Goiás)
Endereço: Avenida Fued José Sebba
Dimensões: 118 x 80 metros
Inauguração: 09/03/1975
(Seleção Goiana 2 x 1 Seleção Portuguesa)
Recorde de público: 79.610 pessoas
(Sel. Goiana 2 x 1 Sel. Portuguesa, 09/03/1975)

::Estádio Brinco de Ouro da Princesa
Próprio (Guarani)
Endereço: Av. Imperatriz Dona Tereza Cristina, 11, CEP: 13.095-160 Campinas – SP
Dimensões: 110 x 75 metros
Inauguração: 31.05.1953
(Guarani 3 x 1 Palmeiras)
Recorde de público: 52.002 pessoas
(Guarani 2 x 3 Flamengo, 15.04.19)

::Estádio José Pinheiro Borda ”Beira-Rio”
Próprio (Internacional)
Endereço: Rua Padre Cacique, 891
Dimensões: 106 x 75 m
Inauguração: 04/04/1969
(Inter 2 x 1 Benfica)
Recorde de público: 106.554 pessoas
(Rio Grande do Sul 3 x 3 Brasil, 17/06/1972)

::Estádio Pinheirão
Estadual (Paraná)
Endereço: Avenida Victor Ferreira do Amaral, 2.300, Curitiba (PR)
Dimensões: 105 x 76 metros
Inauguração: 15.06.1985
(Seleção Paranaense 1 x 3 Seleção Catarinense)
Recorde de público: 44.475 pessoas
(Atlético-PR 2 x 1 Coritiba, 11.06.1998)

::Estádio São Januário
Próprio (Vasco)
Endereço: Rua Gal. Américo de Moura, 131, S.Cristóvão (RJ)
Dimensões: 110m x 70m
Inauguração: 21/04/1927
(Vasco da Gama 2 x 5 Santos)
Recorde de público: 40.209
(Vasco 0 x 2 Londrina – 1978)

::Estádio: Manoel Barradas ”Barradão”
Próprio (Vitória)
Endereço: Estrada de Canabrava, s/n°, Salvador, BA
Dimensões do campo: 110 x 68 metros
Inauguração: 09/11/1986
(Vitória 1 x 1 Santos)
Recorde de público: 43.424 pessoas
(Vitória 2 x 0 Juazeiro, 07/05/2000)

::Estádio Major Antônio do Couto Pereira
Próprio (Coritiba)
Endereço: Rua Ubaldino do Amaral, 37, Alto da Glória – Curitiba (PR)
Dimensões: 106m x 68m
Inauguração: 20/11/1932
(Coritiba 4 x 2 América-RJ)
Recorde de público: 65.943
(Atlético-PR 2 x 0 Flamengo – 15/05/83)

::Estádio Anacleto Campanella
Municipal (São Caetano)
Endereço: Av. Walter Thomé, 64
São Caetano do Sul (SP)
Dimensões: 100m x 70m
Inauguração: 02/01/1955
(São Bento 1 x 0 XV de Piracicaba)
Recorde de público: 24.000 pessoas
(São Caetano 0 x 1 Atlético-PR – 23/12/2001)

::Estádio Olímpico Edgard Proença ”Mangueirão” Estadual (Paysandu)
Endereço: Rod. Augusto Montenegro, 3101 – Belém (PA)
Dimensões: 105m x 68m
Inauguração: 04/03/1978
(Seleção Paraense 4×0 Seleção Uruguaia); Reinauguração: 05/05/2002 (Remo 2 x 2 Paysandu)
Recorde de público: 65.000 pessoas
(Remo x Paysandu – 11/07/99)

::Estádio Urbano Caldeira ”Vila Belmiro”
Próprio (Santos)
Endereço: Rua Princesa Isabel Dimensões: 106 x 70 m
Propriedade: Santos Futebol Clube
Inauguração: 12.10.1916
(Santos 2 x 1 Ypiranga-SP)
Recorde de público: 32.989 pessoas
(Santos 0 x 0 Corinthians, 20.09.1964)

Fonte:http://jbonline.terra.com.br/destaques/brasileirao2003/estadios.html de 24.09.2008

Sérgio Neri, pegador de pênaltis

Sérgio Neri ganhou fama na década de 80 no Guarani ao defender algumas dezenas de pênaltis, principalmente no Campeonato Brasileiro. Em 1986, ele garantiu dois pontos ao Bugre na vitória de 1 a 0 sobre o Grêmio, em Porto Alegre, ao pegar a penalidade batida pelo atacante Valdo.
[img:Defendendo_p__nalti_de_Valdo.jpg,resized,vazio]
NO CANTINHO – Sérgio Neri se estica todo para defender o pênalti cobrado pelo atacante Valdo, do Grêmio, na vitória bugrina por 1 a 0, em pleno estádio Olímpico, em Porto Alegre, dia 25 de janeiro de 1987, durante a segunda fase do Brasileirão de 1986

Dois anos depois, o “guarda-valas” também assegurou alguns “bichos” aos seus companheiros. Naquela edição, se ocorresse empate no tempo normal havia pênaltis e o ganhador somava um ponto extra na classificação. “Não me recordo com exatidão quantos jogos foram para os pênaltis, mas ganhamos a maioria”, diz. Apesar da estupenda campanha de 1986, Sérgio Neri não conseguiu dar o título ao Guarani. Nas duas primeiras fases, foram 17 vitórias, sete empates e duas derrotas, com 45 gols marcados e 11 sofridos. Obteve duas vitórias sobre o Vasco (3 a 0 no Rio e 2 a 0 em Campinas), nas oitavas-de-final. Despachou o Bahia nas quartas: 2 a 2 e 1 a 0, e na semifinal, liqüidou o Atlético-MG, empatando sem gols no Mineirão e ganhando por 2 a 1, em Campinas.

O time campineiro, que contava com Ricardo Rocha, Wilson Gottardo, Marco Antônio Boiadeiro, Evair, João Paulo, Tite – que hoje é treinador -, fez a final com o São Paulo. Empate de 1 a 1 no primeiro jogo, no Morumbi. Na épica decisão, no Brinco de Ouro, 1 a 1 no tempo normal, 2 a 2 na prorrogação, com Careca marcando o gol de empate do Tricolor, aos 14 minutos do segundo tempo, mas nos pênaltis os são-paulinos foram mais eficientes e venceram por 4 a 3. Sérgio Neri ainda defendeu a cobrança de Careca, mas Marco Antônio e João Paulo perderam para sua equipe.
[img:Time_do_Guarani_com_v__rios_craques.jpg,resized,vazio]
Time do Guarani que empatou em 0 a 0 com o Atlético-MG, no Mineirão, na semifinal do Brasileirão de 1986. No 2º jogo, o Bugre ganhou por 2 a 1 e se classificou para decidir o título com o São Paulo. De pé: Sérgio Neri, Gilson Jáder, Almir, Ricardo Rocha, Marco Antônio e Tosin; agachados: Chiquinho, Tite, Evair, Marco Antônio Boiadeiro e João Paulo. Vejam o atual técnico Tite no time campineiro.

No ano seguinte, com a dissidência do Clube dos 13, a CBF, respaldada pela Fifa, criou os módulos Verde e Amarelo, sendo que no final, os dois primeiros de cada módulo decidiriam o título. O Flamengo bateu o Inter-RS e foi campeão do Verde. Guarani e Sport dividiram o caneco do Amarelo. O Bugre fez 2 a 0 na 1ª partida e perdeu de 3 a 0 em Recife. Nos pênaltis, empate de 11 a 11 e as equipes resolveram dividir o título. Flamengo e Inter-RS se recusaram a enfrentar os times do Módulo Amarelo para decidir o Brasileirão de 1987. Sport e Guarani fizeram a final. No Brinco de Ouro, empate de 1 a 1. Na Ilha do Retiro, o Sport fez 1 a 0 e ficou com a taça. O estigma de pé-frio acompanhou Sérgio Neri no ano seguinte, quando foi vice-campeão paulista ao perder a final para o Corinthians por 1 a 0, gol do então desconhecido Viola.

Campeão no Bahia e no Vila Nova-GO
Titular entre 1986 e 1990, Sérgio Neri tem seu nome guardado na galeria do Guarani, porém, sem conseguir ser campeão pelo time campineiro. As conquistas vieram só quando ele deixou o clube no final de 1990, comprado pelo Bahia. Logo na 1ª temporada no Nordeste foi campeão baiano. No começo de 1993, transferiu-se ao Vila Nova-GO, onde também faturou o título estadual, atuando com o volante Tosin, o lateral-direito Alfinete, entre outros. No ano seguinte foi emprestado ao Botafogo, de Ribeirão Preto, mas não cumpriu o contrato em razão de divergências com diretores do Vila Nova e decidiu parar. “Houve uma discussão com relação a porcentagem cobrada pelo empréstimo”, diz. Em seu currículo, consta ainda ter ajudado a seleção paulista a quebrar um jejum de 12 anos sem título no Campeonato Brasileiro de Seleções Estaduais Sub-20, além da disputa da Libertadores de 87 e de 88 pelo Bugre. Pai de Harlen, Ana Carolina e Giovana, Sérgio Neri Santana é casado com Elaine Cristina. Quando parou de jogar, ele montou um restaurante em Marília, onde nasceu em 11/3/63. Aliás, seu 1º clube foi o Marília, que o vendeu ao Guarani em 1982. Ficou com o restaurante entre 1995 e 2004, retornando ao futebol como preparador de goleiros.

Fichas técnicas de jogos importantes com Sergio Neri:

Guarani 0 x 1 Corinthians
Guarani
Sérgio Neri; Marquinhos, Vágner, Ricardo Rocha e Albéris; Barbieri (Mário), Paulo Isidoro, Marco Antônio Boiadeiro e Neto; Evair (Careca Bianchesi) e João Paulo. Técnico: José Luiz Carbone.
Corinthians
Ronaldo; Edson Boaro, Marcelo Djian, Denilson e Dida; Márcio Bittencourt (Paulinho Carioca), Paulinho, Biro Biro e Everton (Wilson Mano); Viola e João Paulo. Técnico: Jair Pereira.
Gol: Viola aos 4 minutos do 1º tempo da prorrogação.
Árbitro: Arnaldo Cézar Coelho.
Expulsões: Paulinho Carioca e Paulo Isidoro.
Renda: Cz$ 17.543.200,00.
Público: 49.604 pagantes.
Local: Brinco de Ouro, em Campinas, domingo, 31/7/1988, na final do Paulistão, quando Sérgio Neri foi vice.

Seleção Paulista 1 x 0 Seleção Carioca
Seleção Paulista
Sérgio Neri, Heitor, Marco Antônio, Nenê e Carlinhos; Régis, Sidney e Paulo Sérgio; Marlon (Nereu), Valdir Lins e Luis Carlos. Técnico: Sebastião Lapola.
Seleção Carioca
Hugo; Catinha, Maurão, Souza e Ricardo; Mancieira, Giovane e Gilmar Popó (Antônio Carlos); Helinho (Mamão), Jairo e Pituca. Técnico: não obtido.
Gols: Luis Carlos aos 16 e Mamão aos 35 minutos do segundo tempo.
Árbitro: Airton Bernardoni.
Renda e público: não obtidos.
Local: Morumbi, em São Paulo, sábado, 12 de março de 1983, na decisão do Campeonato Brasileiro de Seleções Sub-20, quando São Paulo, com Sérgio Neri no gol, quebrou um jejum de 12 anos sem conquistar o título da competição.

Sport Recife 1 x 0 Guarani
Sport Recife
Flávio: Betão, Estevam Soares, Marco Antônio e Zé Carlos Macaé; Rogério, Ribamar (Augusto) e Zico; Robertinho, Nando e Neco. Técnico: Jair Picerni.
Guarani
Sérgio Neri: Baiano, Luciano, Ricardo Rocha e Albéris; Nei (Carlinhos), Paulo Isidoro e Marco Antônio Boiadeiro; Catatau (Mário), Evair e João Paulo. Técnico: José Luiz Carbone.
Gol: Marco Antônio aos 19 minutos do segundo tempo.
Árbitro: Luís Carlos Trindade (Fifa-RJ).
Expulsão: Evair.
Renda: Cz$ 4.905.000,00.
Público: 26.282 pagantes. Local: Ilha do Retiro, em Recife, domingo, 7 de fevereiro de 1988, quando Sérgio Neri foi novamente vice-campeão brasileiro pelo Guarani, referente a edição de 1987.

Guarani 3 x 3 São Paulo
Guarani
Sérgio Neri, Marco Antônio, Ricardo Rocha, Valdir Carioca e Zé Mário; Tosin, Tite (Vágner) e Marco Antônio Boiadeiro; Catatau (Chiquinho Carioca), Evair e João Paulo. Técnico: Carlos Gainete.
São Paulo
Gilmar, Fonseca, Wagner Basílio, Dario Pereyra e Nelsinho; Bernardo, Silas (Manu) e Pita; Müller, Careca e Sidney (Rômulo). Técnico: Pepe.
Gols: Nelsinho (contra) aos 2 e Ricardo Rocha (contra) aos 9 minutos do 1º tempo. Pita a 1 e Boiadeiro aos 7 do 1º tempo da prorrogação. João Paulo aos 5 e Careca aos 14 do 2º tempo da prorrogação. Pênaltis: Guarani 3 x 4 São Paulo. Tosin, Valdir Carioca e Evair converteram para o Bugre. Marco Antônio e João Paulo erraram. Dario Pereyra, Rômulo, Fonseca e Wagner Basílio fizeram para o Tricolor. Careca errou.
Árbitro: José de Assis Aragão.
Expulsão: Vágner.
Renda: Cz$ 4.222.000,00.
Público: 37.370 pagantes.
Local: Brinco de Ouro, em Campinas, quarta-feira, 25/2/1987, quando Sérgio Neri foi vice-campeão brasileiro pelo Bugre

fonte:diarioweb de são jose do rio preto