Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

Tarde Esportiva

Sobre   o tema das narrações esportivas, recordo-me quando menino, aí por volta dos anos 50, que aguardava ansioso o domingo para escutar o jingle que abria a tarde esportiva da Rádio Nacional (a TV Globo da época) comandada por Antonio Cordeiro e Jorge Cury, sob o patrocínio da Cervejaria Brahma.
Segue abaixo o jingle que que era famoso na época:

“Quem gosta de cerveja,
Bate o pé reclama,
Quero Brahma,
Quero Brahma”

O refrão era repetido várias vezes com um fundo musical inesquecível.
Essa transmissão tinha uma particularidade e de trabalho dificílimo. Exemplo:  FLA x FLU. Jorge Cury irradiava (termo da época) o Fla jogando até o meio de campo daí para frente entrava Antonio Cordeiro.  Se o FLA  concluísse até a linha de fundo, quando o Flu desse a saída ou retomasse a posse de bola entrava Jorge Cury até o meio de campo. E assim eles iam se revesando. A transmissão exigia muita sincronia entre os dois e muito treino. Recebido por e-mail de Jairo Salles

Endereço para as Gravações dos anos dourados do rádio brasileiro:
http://www.locutor.info/audioeradeouro.html

Locutores Esportivos, Narrações de Futebol e Copas do Mundo

Narração de Futebol pela PRA-E Educadora de Sao Paulo com Armando Pamplona – 1934
Ary Barroso no começo da carreira como locutor esportivo narra a Final na Copa do Mundo de 1938
Jingle Futebolístico de autoria de Lamartine Babo, Seu Lalá – anos 30
Copa do Mundo de 1950 – Narração da Final da Copa entre Brasil e Uruguai – Maracanã, 16 de julho de 1950
Antônio Cordeiro narra o final da Copa do Mundo de 1950 entre Brasil e Uruguai – Maracanã, 16 de julho de 1950
Edson Leite narra a final da Copa do Mundo de 1958 entre Brasil e Suécia – 1958
Braga Júnior fala sobre a Copa de 1958 – Rádio Bandeirantes – Parte I
Braga Júnior fala sobre a Copa de 1958 – Rádio Bandeirantes – Parte II
Braga Júnior fala sobre a Copa de 1958 – Rádio Bandeirantes – Parte III
Braga Júnior fala sobre a Copa de 1958 – Rádio Bandeirantes – Parte IV
Pedro Luiz e Edson Leite transmitindo o Brasil na Copa de 58, na Suécia – Rádio Bandeirantes
Logotom do “Scratch do Rádio” da Bandeirantes nos anos 60
Geraldo José de Almeida (apelidou a seleção de Seleção Canarinho) na partida final da Copa do Mundo entre Brasil e Suécia – 1958
Oduvaldo Cozzi narra a final da Copa do Mundo de 1962 entre Brasil X Tchecoslováquia – 1962
Pedro Luiz narra a final da Copa do Mundo de 1962 entre Brasil X Tchecoslovaquia – 1962
Waldir Amaral narra o milésimo gol de Pelé – Maracanã 1969
Jorge Curi narra partidas de futebol no anos 70
Waldir Amaral narra gol do Vasco no anos 70
João Saldanha em sua última transmissão de futebol – Brasil X Itália – Copa do Mundo de 82


A 1ª vez que a seleção brasileira usou a camis amarela

Em um século, os uniformes dos clubes de futebol receberam visual arrojado e incorporaram tecnologia que ajuda a melhorar o desempenho dos atletas. Ao longo de todo esse tempo a evolução dos materiais esportivos buscando o melhor desempenho dos atletas não parou.
Com a Seleção Brasileira não poderia ser diferente, ela também teve sua camisa modificada diversas vezes.
A principal alteração ocorreu com o tecido. Ela vai do obsoleto algodão, que concentrava o suor e pesava muito ao tecido cool motion, que expulsa o suor, fazendo-o evaporar rapidamente.
A camisa branca com gola azul lançada em quarenta e nove e utilizada na Copa do Mundo de 1950 virou a camisa do azar. Apontada como um dos fatores principais para a perda do título para os uruguaios ela foi abolida da Seleção Brasileira em 1952.
No ano seguinte o jornal Correio da Manhã em comum acordo com a C.B.D. promoveu um concurso nacional para mudar as cores do uniforme da Seleção Brasileira. A principal exigência do concurso era de que na composição do novo uniforme deveriam ser combinadas as quatro cores da bandeira nacional.
O vencedor foi o jornalista e estudante de direito gaúcho Aldyr Garcia Schlle, de Pelotas.
Assim surgiu a famosa camisa canarinho, usada pela primeira vez nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 1954.

http://ranchodotonicao.blogspot.com

1926: Corinthians compra o Parque São Jorge

1926: Timão compra o Parque São Jorge
Corinthians compra o local, onde desenvolveu o clube e cresceu ainda mais

Alvinegro só foi disputar primeiro jogo como mandante no estádio em 1928. O último foi em 2002 (Crédito: Reginaldo Castro)
Um ano sem títulos nos torneios, mas com uma grande conquista fora de campo. Se em 1926 o Corinthians terminou o Campeonato Paulista da Associação Paulista de Esportes Atléticos (Apea) na terceira colocação, os corintianos puderam comemorar uma mudança: a compra do Parque São Jorge.

Apesar de ter sido fundado em 1910, o Timão só comprou a atual casa 16 anos depois. E a mudança só ocorreu dois anos após a aquisição. Isso porque, logo após fechar o negócio, o então presidente do clube, Ernesto Cassano, resolveu reformar o estádio. Tudo para acomodar melhor a torcida alvinegra.

Na época, o Parque São Jorge era usado pelo Esporte Clube Sírio, um dos principais rivais na disputa estadual. Vale lembrar que o primeiro jogo do Alvinegro no local foi em 1923, contra o antigo dono. E a estreia não poderia ter sido melhor, com uma vitória por 1 a 0.

Enquanto a reforma em na nova casa não ficava pronta, o Corinthians seguia mandando as partidas no antigo campo da Ponte Grande.
Quando a mudança finalmente aconteceu, o primeiro estádio corintiano foi doado para a Associação Atlética São Bento.

Mais do que representar um local para mandar as partidas, o Parque São Jorge tem outra importância na História do Timão. No local onde está localizado o estádio, o clube começou a se desenvolver e foi até criada a sede social.

Pouco espaço
Mesmo com um estádio próprio, o corintiano não teve muitas oportunidades para acompanhar a equipe no local. Tudo pelo crescimento da torcida. A Fazendinha tem capacidade para cerca de 18 mil pessoas. Até por isso, o Alvinegro jogou lá só em 468 oportunidades, com 346 vitórias, 60 empates e 62 derrotas. Foram 1.312 gols marcados pelo Timão e 480 sofridos.

O último compromisso foi contra o Brasiliense, em 3 de agosto de 2002. Em jogo válido pelo Brasileirão, o Corinthians venceu por 1 a 0, com um gol do volante Fabinho.

Atualmente, o Parque São Jorge é usado para treinamentos e jogos de categorias menores. A diretoria tem a ideia de reformá-lo, mas os planos não saem nunca do papel.

Curiosidades do Parque

Fazendinha
No terreno original, além de um campo em que o Sírio mandava seus jogos, havia uma fazenda. Daí o apelido de Fazendinha, utilizado até hoje.

Padroeiro
Após a chegada ao Parque São Jorge, o Corinthians adotou o santo como seu padroeiro. Construiu uma capela em homenagem a São Jorge dentro do clube.

Remo
Com a proximidade ao Rio Tietê, passou também a praticar remo. Desse esporte surgiram a âncora e os remos que estão até hoje no escudo oficial do clube.

Funcionários
De acordo com o relatório de sustentabilidade de 2009, o clube atualmente possui 844 funcionários. Entre eles 52 jogadores do futebol profissional e 97 do futebol amador.

Consumo
Ainda segundo o relatório, o Parque São Jorge é a maior sede social de um clube no Brasil e consome 17.923,89 gigajoules (GJ) de energia por mês e 15.637 metros cúbicos de água.
Fonte: Guilherme Cardoso/Raphael de Freitas

As Mascotes das Copas

Você sabe qual foi a primeira mascote da história das Copas do Mundo? E qual será a do Mundial da África do Sul? Enquanto alguns personagens marcaram época, outros passaram despercebidos.

Confira abaixo uma lista com as mascotes mais marcantes das Copas.

Willie, mascote da Copa da Inglaterra em 1966
copa 66
O simpático leãozinho foi a primeira mascote dos Mundiais, venceu a disputa com um buldogue. O animalzinho, usando camisa com a bandeira inglesa e cabelo inspirado nos Beatles, apareceu no pôster oficial do evento. Até hoje, por ser o precursor, é considerado a mascote mais famosa das Copas.

Juanito, mascote da Copa do México em 1970
copa 70
O menino mexicano caracterizado com o uniforme do país e com um sombreiro marcou a conquista do tricampeonato da Seleção Brasileira. Porém, não foi bem recebido pelos torcedores do país-sede do Mundial. Os mexicanos não aprovaram o estilo caricato do boneco.

Tip e Tap, mascotes da Copa da Alemanha em 1974
copa 74
Dois garotos com sorrisos estampados nos rostos. Um representava a Alemanha Oriental e outro, a Ocidental. A ideia do comitê organizador era passar um clima positivo para o país, ainda marcado pela Segunda Guerra Mundial.

Gauchito, mascote da Copa da Argentina em 1978
copa 78
O menino de chapéu e lenço no pescoço remetia às tradições vindas dos pampas argentinos, com características regionais. Ele fez sucesso durante o Mundial e até hoje é lembrado e comercializado no país.

Naranjito, mascote da Copa da Espanha em 1982
copa 82

Ciao, mascote da Copa da Itália em 1990
copa 90
O nome do boneco estilizado, formado por cubos, foi escolhido em uma votação popular. Ciao significa tanto “oi” como “tchau” em italiano. As cores da mascote são as mesmas da bandeira do país. Ele é considerado um dos personagens mais estranhos a representar um Mundial.

Striker, mascote da Copa dos EUA em 1994
copa 94
O cãozinho Striker, cujo nome significa atacante em inglês, foi utilizado para tentar popularizar o futebol nos EUA. É lembrado pelos torcedores brasileiros como a mascote do tetra. Porém, a participação dele no evento foi limitada. Nem na cerimônia de abertura ele esteve presente.

Footix, mascote da Copa da França em 1998
copa 98
O galo, símbolo francês, foi escolhido como mascote do Mundial realizado no país. O animal estampou diversos produtos comercializados na época e garantiu bons lucros ao comitê organizador da competição.

Ato, Nik e Kaz, mascotes da Copa da Coreia do Sul e do Japão em 2002
copa 02
Em uma Copa realizada pelos orientais, as mascotes não poderiam deixar de ser monstrinhos estranhos. Na verdade, ninguém sabe ao certo o que eram os três personagens. A história era a seguinte: os três bonecos tridimensionais eram os Spherics, que habitavam o planeta Atmozone. Como eram loucos por futebol, desceram à Terra para ver a Copa. Os nomes foram escolhidos em uma eleição pela internet.

Zakumi. mascote da Copa da África do Sul em 2010
copa 10
A mascote da primeira Copa no continente africano é um leopardo. A primeira sílaba do nome é a abreviação de África do Sul, e Kumi quer dizer 10 em alguns países da África. Segundo o secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, o animal representa o povo, a geografia e o espírito do país onde será o Mundial.

As mascotes dos anos de 1986 e 2006 não foram eleitas na lista das 10 Mais do site www.clicrbs.com.br/esportes
Para constar,segue as mascotes de
1986
copa 86

2006
copa 06

Logotipos/História das Copas de 1930 a 1962

Uruguay_1930
Depois da Olimpíada de 1928, com divergência quanto à condição de amadores dos jogadores e sabendo que o futebol não faria parte dos Jogos Olímpicos de 1932, a FIFA decidiu realizar sua própria competição internacional de futebol.
A competição foi criada pelo francês Jules Rimet, em 1928, após ter assumido o comando da instituição mais importante do futebol mundial: a FIFA – Federation International Football Association.
O país escolhido para receber a Copa do Mundo 1930 foi o bicampeão olímpico Uruguai, que celebraria também o centenário de sua independência. A longa viagem transatlântica assustou os Europeus, que foram representados por apenas 4 seleções: Bélgica, França, Romênia e Iugoslávia. No total apenas 13 países participaram da Copa do Mundo 1930.
italia1934
Entre os “oriundi” (jogadores estrangeiros) da seleção italiana estava Amphilóquio Marques, o Filó, ex-jogador do Corinthians. Apesar de ser reserva, e não ter jogado nenhuma partida, Filó pode ser considerado o primeiro brasileiro vencedor de uma Copa do Mundo..
A CDB (atual CBF) com sede no Rio brigou com a Liga Paulista, que não liberou seus jogadores para a Copa. A derrota “carioca” na Copa de 1934 levou uma multidão a comemorar em frente aos jornais paulistas.
Coupe 38
O Mundial-1938 apresentou uma inovação no regulamento: o atual campeão (Itália) e o país sede (França) tinham classificação automática para a competição, sem a necessidade de participar das eliminatórias continentais. O torneio acabou contando com a presença de apenas 15 seleções, pois a Áustria, que estava classificada, havia sido anexada pela Alemanha de Adolf Hitler.Disputada no mesmo sistema de 1934 (jogos eliminatórios), a Copa-1938 viu as quatro seleções de melhor ataque alcançarem as semifinais –Hungria, Itália, Suécia e Brasil. Enquanto os italianos superaram o Brasil por 2 a 1, os húngaros não tiveram problema para golear os suecos por 5 a 1. As duas seleções chegaram à final ostentando três vitórias em três jogos.Os italianos, que eram os atuais campeões mundiais e olímpicos, acabaram vencendo a Hungria por 4 a 2 e levantaram o bicampeonato. Os únicos titulares remanescentes do time campeão de 1934 eram o meia Giuseppe Meazza e o atacante Giovanni Ferrari. Guido Masetti e Eraldo Monzegli também fizeram parte dos grupos campeões nas duas Copas.

Brasil1950
Dois meses antes do Mundial, o Uruguai enfrentou o Brasil três vezes pela Copa Rio Branco.

A equipe celeste venceu o primeiro por 4 a 3, mas perdeu os dois seguintes por 3 a 2 e 1 a 0, respectivamente.

Mas a sorte logo começou a sorrir para os primeiros campeões mundiais. No sorteio dos grupos, o Uruguai foi beneficiado e caiu na chave número quatro, ao lado apenas da Bolívia.

A única partida da chave foi disputada estádio no Independência, em Minas Gerais, e os uruguaios venceram por 8 a 0, com gols de Miguez (3), Schiaffino (2), Vidal, Perez e Ghiggia.
Barbosa acusado de culpado pela derrota passou a vida toda dando explicação de como tomou o segundo gol. Disse que depois do jogo foi pegar o onibus para ir pra casa, e quando chegou a sua rua ela estava deserta. Uma enorma mesa estava exposta com muita carne, maionese e outras comidas. Somente os cachorros lambiam os beiços. Quanto a Bigode outro escalado como culpado ele disse que foi orientado a não dar botinada….
José Carlos Bauer, foi considerado o maior jogador da Copa e lhe deram o apelido de “Monstro do Maracanã”. Mas ainda hoje, quando fala em futebol, sua memória procura lembranças mais amenas. Todas as outras lembranças, porém, estão bem vivas. Inclusive as daquele 16 de julho.- Perdemos o jogo, e até hoje uns acusam Bigode, outros acusam Barbosa. Ou mesmo Juvenal. Eles não tiveram culpa. Como perdemos endeusaram Obdulio Varela e os uruguaios. Mas eu posso garantir que eles entraram em campo apavorados. Dizem que o nosso time se acovardou – é mentira. Dizem que Obdulio deu um tapa no Bigode – é mentira. O Bigode deu, sim, uma entrada dura em Julio Perez, e o Obdulio passou a mão na cabeça dele e disse: “Que se passa. muchacho ?”. Posso garantir que, se Obdulio desse mesmo um tapa, o Bigode teria acabado com o jogo naquela hora, no braço. Na verdade, culpados foram todos: jogadores, dirigentes e imprensa.

poster-copa1954-suica
Pela primeira vez uma Copa teve cobertura pela televisão, e moedas comemorativas foram cunhadas por causa do evento. A partir dessa Copa, o Brasil passsou a usar o uniforme com a camisa amarela e o calção azul. Depois da derrota no Mundial de 1950, o uniforme antigo (camisa branca e calção azul usado desde 1919) foi considerado uma das fontes de azar. Em 1953, o professor e jornalista gaúcho Aldyr Garcia Schlee venceu outros treze candidatos no concurso para escolha do novo uniforme. Como vencedor recebeu uma cadeira cativa no Maracanã, um estágio como desenhista no extinto jornal Correio da Manhã e uma soma em dinheiro.
Foi um mundial dominado amplamente pela fantástica equipe húngara, campeã olímpica de 52, composta de super craques como Ferenc Puskás, Nándor Hidegkuti, József Zakariás, Sándor Kocsis, Zoltán Czibor, dentre outros. Mas existiam outras seleções fortes como o Uruguai bicampeão mundial, o Brasil (que tentava se recompor de 50 com Didi e Julinho Botelho), a Alemanha Ocidental (com Fritz Walter e Helmut Rahn).
Suecia 1958
Depois de dois fracassos rotundos nas copas de 1950 e 1954, o selecionado brasileiro ia a Suécia tentar mais uma vez chegar ao tão sonhado titulo mundial. Ninguem acreditava no sucesso da seleção brasileira. Porem ouve uma mudança de direção da CBD (confederação brasileira de desportos) João Havelange estava substituindo o presidente Silvio Pacheco.
O novo mandatário entregou o futebol nas mãos do empresário de comunicação Paulo Machado Carvalho, dando a ele carta branca para trabalhar. Foi feito uma comissão de jornalistas para a escolha da comissão técnica. Essa comissão era composta de cronistas esportivos. Ari Silva, Paulo Planet, Buarque, Flavio Hesite e Alvaro Paes Leme. E a comissão técnica escolhida por eles foi essa: Paulo Machado Carvalho (chefe da delegação) Vicente Feola (técnico) Hilton Gosling (medico) Mario Américo (massagista) Paulo Amaral (preparador físico) Mario trigo (dentista) João Carvalhais (psicólogo). Os jogadores estavam convocados. E o chefe da delegação queria que, alem de jogadores, eles fossem homens de caráter o que faltou em outras convocações. Gilmar – Castilho- De Sordi – Djalma Santos – Bellini – Mauro – Orlando – Zozimo – Nilton Santos – Oreco – Joél – Garrincha – Moacir – Didi – Mazzola – Vavá. Dida – Pelé – Pepe – Zagallo. A seleção fez vários jogos amistosos, e não mostrava coisa boa o que era motivo de muitas criticas. O locutor esportivo Wilson Brasil pedia Luizinho do Corinthians na seleção. Batia na mesma tecla todos os dias no seu programa esportivo Bate Bola da radio nacional. O comentarista esportivo Geraldo Bretas da radio Tupi, era o mais zangado dos críticos falando muito mal do técnico Feola dizendo que ele nunca foi técnico. Outro comentarista que não gostava do técnico era Mario Moraes da radio bandeirantes, achava que Feola estava mais para vendedor de pipoca do que para técnico de futebol.
O ultimo jogo amistoso da seleção foi no Pacaembu contra o Paraguai, onde o placar não passou de um 0 x0. Ao termina da partida uma estrepitosa vais veio do publico que lotou o estádio. Para dar adeus aos preparativos no Brasil teve um jogo treino contra o Corinthians, em que orlando Peçanha centro médio disse que se Luizinho viesse com graça pra cima dele ia parar no alambrado. Resultado 5 x 0 para a seleção e o goleiro corintiano Aldo defendeu uma penalidade chutado por Didi.
Na Europa dois amistosos, Contra a Fiorentina de Julio Botelho(Julinho) vitoria de 4 x 1 e outro jogo contra o Milan com outra vitoria brasileira. depois vieram os jogos pela copa 3 x 0 contra a Áustria, 0 x 0 contra a Inglaterra, 2 x0 contra a URSS, 1 x 0 contra o Pais de Gales, 5×2 contra a França e novamente 5 x 2 contra a Suécia.
Finalmente campeão mundial de futebol. Agora sim o Brasil era o melhor futebol do mundo. Tão decantado em 1950.
chile1962
Curiosidades da Copa do Mundo 1962
Antes de disputar a semi-final contra o Chile os brasileiros tomaram todas as providências de segurança, as quais incluíam preparar a própria comida com medo de sabotagem na alimentação do hotel. Coube ao dentista da equipe brasileira, Mário Trigo, comprar todos os ingredientes para preparar os sanduíches que alimentaram os brasileiros.
As Copas atravessaram as transformações políticas e culturais dos anos 60. O mundo vivia a divisão dos mega-blocos, Guerra Fria e do Vietnã, revoluções culturais, países latino-americanos sob a tutela dos regimes militares em nome da democracia.
No Chile em 1962, o Brasil conquistava o bi ao vencer os tcheco-eslovacos na final. A estrela de Pelé não brilhou, machucado no primeiro jogo, mas o Brasil contou com Didi, Djalma e Nilton Santos, Vavá, Zito e Garrincha, um dos artilheiros da competição e melhor jogador da Copa. Recusado por vários clubes até ser aceito e brilhar no Botafogo e na seleção. Com Garrincha, o time canarinho só perdeu uma vez em 60 jogos.

Com Garrincha e Pelé, o Brasil não perdeu nenhum jogo.
Em 1962, Garrincha, craque da Copa, foi absolvido de uma expulsão e participar da final.
Fonte: historiador Mario Lopomo

Estatísticas do Brasileirão

MAIOR PÚBLICO

155.523 pessoas estiveram no Maracanã na segunda partida da final do Campeonato Brasileiro de 1983, na vitória do Flamengo em cima do Santos pelo placar de 3 a 0.

C.R. FLAMENGO 3 x 0 SANTOS FC

Data: 29/Maio/1983 – Estadio do Maracanã/RJ – Público: 155.523 – Renda: $ 168.700.000

Cartões Amarelos: Figueiredo (FLA); Joãozinho, Toninho Carlos, Pita e João Paulo (SAN)

Árbitro: Arnaldo César Coelho – Gols: Zico, Leandro e Adilio.

Flamengo: Raul, Leandro, Figueiredo, Marinho, Júnior, Vitor, Adilio, Zico, Elder, Baltazar(Robertinho) e Júlio Cesar(Ademar). Técnico: Carlos Alberto Torres

Santos: Marol, Toninho Oliveira, Joãozinho, Toninho Carlos e Gilberto; Toninho Silva (Serginho II), Paulo Isidoro e Pita; Serginho, Camargo (Paulinho Batistote) e João Paulo. Técnico: Formiga

MENOR PUBLICO

Apenas 55 pessoas viram Juventude 2 x Portuguesa 1, em 3 de dezembro de 1997

EC JUVENTUDE 2 x 1 A PORTUGUESA DESPORTOS

Data: 03/Dezembro/1997 – Estádio Olimpico Pedro Ludovico, em Goiânia/GO – Público: 55 – Renda:R$ 50,00 – Árbitro: Jorge dos Santos Travassos – Cartão Amarelo: Lauro

Gols: Leandro, aos 7min, Maurilio, aos 20 e Baggio, aos 32 do segundo tempo.

Juventude: Marcio Angonese; Itaqui, Baggio, Pícoli e Édson; Wallace, Ivair, Flávio e Lauro; Maurílio e Adriano (Serginho). Técnico: Cassiá

Portuguesa: Sérgio, Walmir, César Augusto, Marcelo e Branco; Roque, Aílton (Tico), Rodrigo Fabri e Moacir (Leandro); Tuta (Tininho) e Alex Alves. Técnico: Carlos Alberto Silva

ARTILHARIA

Edmundo, jogando pelo Vasco é o jogador que detém o recorde de mais gols em um só jogo, 6 no total. No jogo Vasco 6X0 União São João-SP, em 11/09/1997, São Januário (RJ).

O Vasco é o clube com maior número de artilheiros, num total de 8: Paulinho, Edmundo, Bebeto, Roberto Dinamite (2) e Romário (3).

O Vasco também é o único clube até hoje a formar artilheiro e vice-artilheiro do mesmo ano, Roberto com 16 gols e Arturzinho com 14.

Roberto Dinamite é o jogador que mais fez gols em campeonatos brasileiros: 190 gols. Jogando pelo Vasco, em 1971, 88, 90 e 92 e também pela Portuguesa de Desportos, em 1989, o atacante marcou esses 190 gols em 326 jogos – média de 0,58.

Romário, em 2005, jogando pelo Vasco se tornou o artilheiro mais “velho” do Campeonato Brasileiro, com 39 anos.

Washington, em 2004 (pelo Atlético Paranaense), detém o recorde de gols em uma única edição do campeonato brasileiro, 34 gols.

ESTATÍSTICAS

O Campeonato com maior número de participantes foi em 1979: 94 clubes

Primeiro gol: Héctor Scotta (Grêmio), em 07/08/1971, São Paulo 0x3 Grêmio, no Morumbi/SP.

Gol mais rápido da história do Brasileirão: Nivaldo (Náutico), 8 segundos na partida Náutico-PE 3×2 Atlético-MG, em 1989, Aflitos (Recife/PE).

Apenas em três ocasiões o campeão brasileiro não foi de uma capital: Guarani, de Campinas/SP, em 1978, e Santos, de Santos/SP, em 2002 e 2004.

Entre as equipes vice-campeãs, São Caetano, em 2000 e 2001, Bangu, em 1985, Bragantino, em 1991, Vitória, em 1993 e, Portuguesa, em 1996, jamais sagraram-se campeãs.

Técnico mais vezes campeão: Wanderley Luxemburgo, 5 Títulos (Palmeiras 1993 e 1994, Corinthians 1998, Cruzeiro 2003 e Santos 2004).

Rubens Minelli é o único a ganhar três títulos seguidos como técnico. Ele levou o Internacional (RS) ao bicampeonato em 1975 e 76 e, ano seguinte, voltou a vencer com o São Paulo.

O meia Diego, jogando pelo Santos, é o jogador mais jovem da história do futebol a conquistar o título de campeão brasileiro, com 17 anos e nove meses. O recorde anterior era de Careca, que, em 1978, ganhou o mesmo título com 17 anos e 10 meses.

O artilheiro mais jovem é do Vasco: Em 1974, Roberto Dinamite, 20 anos e 16 gols.

O Árbitro que mais apitou foi Arnaldo Cézar Coelho, do Rio de Janeiro, em 291 oportunidades.

Maior goleada: Corinthians 10 x 1 Tiradentes (PI), em 9 de fevereiro de 83 (no Canindé/SP).

O goleiro de maior seqüência invicta da história do Campeonato Brasileiro é Jairo, jogando pelo Corínthians, que passou 1.132 minutos sem ser vazado, em 1978.

INVICTOS

O Internacional é o único time campeão brasileiro invicto, em 1979.

O maior período de invencibilidade na competição pertence ao Botafogo: de 1977 a 1978, o time conseguiu manter a maior seqüência de 42 jogos invictos. Mesmo assim, em ambas as competições, não chegou nem entre os quatro primeiros colocados (em 1977 ficou em 5° – em 1978 ficou em 9°). A resposta está no excessivo número de empates obtidos neste período: em 1977, foram 18 jogos: 11 vitórias e 7 empates; em 26 partidas no Brasileirão de 78, o time venceu 15 e empatou 10 vezes, sendo supreendido pelo Grêmio em 20 de julho daquele ano.

fonte:campeoesdofutebol.com.br

O outro lado das frases dos ônibus das seleções

África do Sul: Futebol aqui é preto no branco.
Alemanha: A caneca é nossa!
Argélia: Sem essa de nadar, nadar, nadar e morrer nas dunas.
Argentina: Gracias, Dunga.
Austrália: Tirando onda dos adversários.
Brasil: Um ônibus, 10 volantes.
Camarões: Um time meio sem cabeça, mas cheio de pernas.
Chile: Um país inteiro tremendo de esperança.
Coreia do Norte: Vamos bombar nesse mundial!
Coreia do Sul: Vamos nos matar em campo. Mas se o jogo for contra a Coreia do Norte, matamos eles.
Costa do Marfim: Vamos, Elefantes! E ai de quem trombar com a gente.
Dinamarca: Ficaremos com os louros da vitória.
Eslováquia: Perdemos a Tcheca, mas não perdemos a honra.
Eslovênia: Pela milésima vez, não temos nada a ver com a Eslováquia.
Espanha: Não vamos fazer feio: convocaremos a Penélope Cruz.
Estados Unidos: Ê ô, ê ô, o Osama é um terror.
França: Desodorantes podem estar vencidos, o time nunca.
Gana: Gatos em pele de leões.
Grécia: Chuto, logo existo.
Holanda: Ônibus ecológico: fumaça só do lado de dentro.
Honduras: Em busca de um sonho. Ou pelo menos de um presidente.
Inglaterra: Chá com a gente.
Itália: A Copa do Mundo é massa.
Japão: A gente caberia numa van, né?
México: Se buscamos nosso lugar ao sol, porque temos que usar esses malditos sombreros?
Nigéria: Vamos tirar a barriga da miséria.
Nova Zelândia: Mas que diabos da tazmânia estamos fazendo aqui?
Paraguai: Copa do Mundo por apenas R$ 1,99.
Portugal: Seremos campeões em plena Ásia!
Sérvia: Vai dar Zebracovic.
Suíça: Vamos dar um chocolate neles.
Uruguai: Gaúcho é a mãe, tchê.

Regra da Copa 2010 – Para as mulheres

Queridas esposas, noivas, namoradas.
E também parceiras, amantes, concubinas, filhas, sobrinhas, primas, tias,
madrinhas, amigas, colegas ou qualquer criatura do sexo feminino.
Divulgamos, com dias de antecedência, as 13 regras para a Copa de 2010
para que vocês leiam com calma, entendam e não nos encham .

1. Durante a Copa, a televisão é minha. 100% minha, o tempo todo. Sem
exceção nem discussão. Estarei pouco me lixando se for o último capítulo da
novela das 8, a mocinha, comete suicídio introduzindo um ferro
em brasa na boca. Se você dirigir o olhar ao controle remoto, uma vez
sequer, você perderá… Perderá os olhos.

2. De 11 de junho a 11 de julho de 2010, você deverá ler a seção de
esportes do jornal de modo a se manter a par do que se passa com respeito à
Copa do Mundo, o que lhe permitirá participar das conversas. Caso não
proceda desta maneira, você será olhada com maus olhos, ou mesmo ignorada
por completo. Neste caso, não reclame por não receber nenhuma atenção.

3. Se você precisar passar em frente à TV durante um jogo, eu não me
importarei, contanto que o faça rastejando e sem me distrair. Se você
decidir se exibir nua diante de mim à frente da TV, esteja certa de
vestir-se imediatamente em seguida pois, se pegar um resfriado, não terei
tempo de levá-la ao médico nem de lhe dar assistência durante o mês da Copa.

4. Durante os jogos eu estarei cego, surdo e mudo, exceto nos casos em que
eu solicite que me encha o copo de cerveja, ou peça a você a gentileza de me
trazer algo para comer. Você estará fora de si se achar que irei ouví-la,
abrir a porta, atender o telefone ou pegar nosso bebê que possa ter caído no
chão… não vai acontecer.

5. É uma boa idéia manter pelo menos duas caixas de cerveja na geladeira o
tempo todo, bem como razoável variedade de tira-gostos e belisquetes. E, por
favor, não faça cara feia para meus amigos quando eles vierem assistir jogo
aqui em casa comigo. Como recompensa, você estará autorizada a namorar
comigo e assistir TV entre meia-noite e seis da manhã, a menos, é claro, que
neste período haja a reprise de algum jogo que eu tenha perdido durante o
dia.

6. Por favor, por favor, por favor! Se me vir contrariado por algum time de
meu interesse estar perdendo, NÃO DIGA coisas como “Ah, deixa isso pra lá, é
só um jogo…” ou “Não se preocupe, eles vão ganhar da próxima vez…” Se disser
coisas desse tipo, só me deixará com mais raiva e vou amá-la menos.
Lembre-se, você jamais saberá mais sobre futebol do que eu e suas supostas
“palavras de encorajamento” apenas nos levarão à separação ou ao divórcio.

7. Você será bem-vinda a sentar-se comigo para assistir um jogo e poderá me
dirigir a palavra no intervalo entre o 1º e o 2º tempos, mas apenas durante
os comerciais e (importante) APENAS se o placar do primeiro tempo tiver sido
do meu agrado. Favor notar também que especifiquei UM jogo, ou seja, não use
a Copa do Mundo como pretexto mimoso para aquela coisa de “passarmos tempo
juntos”.

8. Os repetecos dos gols são muito importantes. Não importa se já vi o gol
ou não, eu quero ver novamente. Muitas vezes.

9. Não incomode a mim ou meus amigos perguntando sobre as regras do
futebol. Olhe o jogo e finja que está entendendo. Pule e grite quando eu
pular e gritar. Nunca, jamais pergunte como funciona a regra do IMPEDIMENTO.
Você não tem capacidade intelectual para entender.

10. Avise suas amigas para no mês da Copa não darem à luz nenhum neném, ou
mesmo promover qualquer festa de criança ou eventos de qualquer natureza que
exijam minha presença, porque:
a) Eu não vou;
b) Eu não vou, e
c) Eu não vou.

11. No entanto, se um amigo meu nos convidar para ir à casa dele num
domingo para assistir um jogo, iremos de imediato.

12. As resenhas e debates esportivos da Copa toda noite na TV são tão
importantes quanto os jogos propriamente ditos. Que nem lhe passe pela
cabeça dizer coisas como “Mas você já viu isso tudo… porque não muda para um
canal que todos possamos assistir?” Se disser algo assim, saiba desde já que
a resposta será: “Veja a regra nº 1 dessa lista”.

13. E, finalizando, por favor poupe-me de expressões como “Graças a Deus
que só tem Copa do Mundo de quatro em quatro anos”. Estou imune a
manifestações ridículas dessa natureza, pois após a Copa vêm a Liga dos
Campeões, a Sub20, o campeonato italiano, o espanhol, o alemão, o
brasileirão, o cariocão, o paulistão, o mineirão, etc.
Grato por sua cooperação*,

Assinado:
Todos os Homens do Mundo!!!