Arquivo do Autor: Gilberto Maluf

FT de Torneio Irineu Sanches e Rio São Paulo

FICHAS TÉCNICAS:


RIO PRETO – 1
Rosan; Glostora e Xorete; Bem, De Maio e Jair; Enéas, Didié, Lopes (Miranda), Lero (Rebolo) e Santiago (Titio). Técnico: Zezinho Silva.


AMÉRICA – 1
Vilera; Xatara e Fogosa; Bertolino, Walter e Ambrózio; Cuca (Português), Colada, Dozinho, Leal (Nilsinho) e Orias. Técnico: João Avelino.

Gols: Bertolino aos 32 minutos do primeiro tempo e Jair aos 30 minutos do segundo tempo. Árbitro: Dino Passini. Renda: Cr$ 140 mil. Público: não obtido. Local: estádio Victor Brito Bastos, em Rio Preto, dia 7 de abril de 1957, em jogo válido pelo Torneio Irineu Sanches.
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CORINTHIANS – 3
Cabeção; Jaime, Walmir e Ari Clemente; Sidnei e Oreco; Bataglia (Zague), Joaquinzinho (Paulinho), Miranda, Rafael e Neves. Técnico: Alfredo Ramos.


PALMEIRAS – 3
Rosan; Djalma Santos, Valdemar Carabina e Zequinha; Aldemar e Geraldo Scotto; Julinho Botelho, Gildo, Humaitá (Zeola), Chinesinho e Bececê (Alcides). Técnico: Armando Renganeschi.

Gols: Rafael aos 20, Miranda aos 24 e Gildo aos 28 minutos do 1º tempo. Gildo aos 8, Neves aos 20 e Zeola aos 44 do 2º tempo. Árbitro: Anacleto Pietrobom. Renda: Cr$ 3.863.200,00. Público: não disponível. Local: Pacaembu, em São Paulo, na segunda-feira, 3 de abril de 1961, pelo Torneio Rio-São Paulo.

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História contada em flâmulas

. “As flâmulas antigamente eram usadas para comemorar qualquer tipo de evento, seja ele esportivo, político, religioso, comemoração de aniversário de cidades, aniversário de empresas, eventos de futebol, Copas do Mundo e quase tudo o mais”.

Hoje estão em desuso mas ficaram guardadas na memória de muitos. Abaixo algumas lembranças de flâmulas.

No início dos anos 60, garoto que era, ia a vários jogos de futebol e sempre que podia comprava uma flâmula inédita, que não tinha. No meu quarto, na parede da minha cama eu colocava todas em forma de semi circulo. Infelizmente acho que minha mãe jogou todas foras.

Flâmulas esportivas

flamula da portuguesa

flamula do renner

flamula santos


Diário OnLine


Colecionador famoso

Um colecionador de flâmulas famoso é o personagem Seu Madruga, do seriado “Chaves”, que até hoje faz sucesso no SBT. Sempre que aparece o interior da casa de Madruga, é possível notar diversas flâmulas esportivas pregadas nas paredes. São flâmulas do América, do Atlante, Deportivo Toluca, Cruz Azul e Pumas, times tradicionais do México, onde se passam os episódios.

O Goleiro

O Goleiro “aquele sofredor”

O goleiro geralmente é aquele menino ruim de bola que nas “peladas” de rua fica no fim da escolha e para não ficar sem jogar é colocado no gol. A posição de goleiro é a de mais responsabilidade pois muitas vezes ele  é sempre  o responsável pela derrota.

Os demais jogadores não  são tão responsabilizados por uma derrota quanto o goleiro. A culpa do goleiro é dada desde as brincadeiras de rua quando meninos. Nas peladas de rua os gritos mais altos são com quem está no gol.

HISTÓRIAS DOS ANOS 50

Os goleiros  também tiveram os seus dias de glorias e frangos.  O Goleiro Oberdan Cattani  era caminhoneiro e fã de Jurandir goleiro do Palestra Itália e cada vez que Oberdan vinha a São Paulo para carregar frutas para o interior (Sorocaba) ele dava uma parada na Avenida Francisco Matarazzo  para ver seu ídolo jogar no Parque Antártica.

Dessa forma  ele virou goleiro também do Palestra e companheiro do seu ídolo Jurandir. Teve seus dias de glorias de frangos também. Quebrou a clavícula  no inicio de 1950  e voltou a ser o titular do gol do Palmeiras. Numa reportagem da revista O Cruzeiro, estava escrito que o goleiro era um desgraçado, “onde ele pisava não nascia grama”.

O grande goleiro Gilmar dos Santos Neves teve também seus dias de glorias, mas também dias tristes,  que o magoaram muito. Em 1950 Gilmar jogava no Jabaquara A.C., um clube de Santos  e foi o mais vazado do campeonato paulista dos anos de 1950,  deixando  passar 56 bolas. No time do Jabaquara quem se destacava era um negrinho magro,  um excelente médio volante. Os dirigentes foram lá em Santos e compraram o passe dele,  e quando estava tudo certo os dirigentes do Jabaquara  disseram aos corintianos: Olha temos aqui um goleirinho leva ele de graça e Gilmar veio para o Corinthians e era reserva de Luiz Moraes, o Cabeção.

Quando ele teve um lugar no time foi jogando e estava indo muito bem, até que veio o jogo contra a Portuguesa de Desportos asa negra dos grandes times do futebol paulista. E a desgraça aconteceu. Era um domingo chuvoso onde  os dirigentes da Portuguesa queriam adiar a partida  e a diretoria do Corinthians não aceitou. O motivo do adiamento pela Lusa  era que o ponteiro Julio Botelho (Julinho) estava voltando de lesão e não era muito bom para ele o campo pesado. Por isso mesmo que a diretoria Corintiana não aceitou.

E foi justamente esse jogador que acabou com  o Corinthians e o goleiro Gilmar. Julinho marcou quatro gols e a Portuguesa venceu por 7 a 3.

Gilmar foi considerado culpado e nem levaram em consideração que ele teve o pulso machucado jogando até o final da partida, e o que mais doeu nele foi ser taxado de gaveteiro (Suborno para amolecer o jogo). Gilmar ficou quase um ano na reserva de cabeção e quando o titular se machucou houve certa indecisão se deveria ser Gilmar o novo titular, mas ele voltou, e foi campeão de 1952 como titular.

Em 1954 quando o Corinthians conquistou o titulo do IV centenário, Gilmar foi o responsável pela conquista com grandes defesas durante todo o campeonato. Na ante penúltima rodada em Campinas contra a Ponte Preta, no empate de 1 x 1, Gilmar só não fez chover, porque de resto ele fez tudo de baixo da trave. Foi titular da seleção brasileira e da seleção paulista.

Defendeu o arco da seleção de São Paulo no Pacaembu, quando os paulistas venceram os cariocas, sendo que o zagueiro Nilton Santos completamente revoltado, dizia. Com esse monstro chamado Gilmar no gol, é difícil vencer.

Em 1957, na disputa do campeonato brasileiro de seleções jogavam  no Pacaembu Seleção Paulista x Seleção Mineira. O jogo estava duro para os Paulistas  e os mineiros estavam vencendo por um a zero. No gol dos Mineiros estava um goleiro meio baixo em estatura, mas pegava bem. Seu nome Edgar, o jogo devia ter uns trinta minutos de jogo e caiu uma tempestade que o estado do gramado horrível ficou sem condição de jogo. Então o jogo foi paralisado  e teve sua continuação no dia seguinte, uma segunda feira à tarde, com portões abertos. Os minutos restantes do primeiro tempo foram jogados e o resultado 1 x 0 para os mineiros. No segundo tempo os paulistas foram pra cima dos mineiros e o goleiro Edgar pegava tudo. O repórter esportivo Silvio Luiz da TV Record  começou a pegar no pé  dele. (dizem que foi Paulo Machado de Carvalho que mandou) Só sei que Edgar ficou nervoso e foi com tudo pra cima de Silvio Luiz, que correu feito louco com aquele pesado microfone para um dos túneis que dava acesso ao vestiário. Resultado do jogo Paulistas 2 x 1 Mineiros.

O Palmeiras que tinha um goleiro de nome Nivaldo, vindo do Paraná,  muito instável, e contratou Edgar. Num jogo contra o Santos já em 1958, pelo torneio Rio São Paulo, Edgar entrou nervoso e foi tomando um gol atrás do outro. Ao final do primeiro tempo o placar era de 5 x 2 para o Santos. Mario Moraes comentarista esportivo da Radio Bandeirantes disse no intervalo que com aquele goleiro frangueiro o Palmeiras tomaria uma goleada de 10.

Segundo o jogador Mazzola que jogou aquela partida pelo Palmeiras, Edgar chorou no vestiário e pediu para o técnico Osvaldo Brandão, que o substituísse. Em seu lugar entrou Victor um jovem que veio de Sorocaba. No segundo tempo o Palmeiras virou o jogo para 6 x 5, e faltando poucos minutos o grande Santos marcou mais dois gols fazendo 7 a 6. Nunca mais se ouviu falar em Edgar.

Outro goleiro que marcou seu nome negativo no futebol foi Bonelli do São Paulo. Este até que era um bom goleiro, mas na véspera do jogo decisivo do campeonato paulista de 1956, ele e Zezinho centro avante fugiram da concentração e foram para as baladas. Um amigo  que trabalhava na sede do São Paulo na Avenida Ipiranga 1208, atendeu ao telefone e alguém queria falar com Vicente Feola, dirigente do São Paulo. Atendendo, o telefone Feola embranqueceu: Não é possível eu estava ai há pouco tempo e estava tudo em ordem!

Só sei que no dia seguinte o São Paulo tomou de 4 a 2 e perdeu o titulo. Os dois foram dispensados, só que Bonelli teve seu passe retido e nunca mais jogou em time algum. Falando há pouco tempo com um grande jogador do São Paulo que participou daquele jogo, ele confirmou essa historia. E disse também que Bonelli “estava na gaveta”.

Em 1963 jogavam Guarani x Botafogo de Ribeirão Preto em Campinas. Um clássico interiorano que já ia para o fim do jogo com o placar de 1 x 1. Foi quando o arbitro apitou um pênalti contra o Botafogo. Todo o time do Botafogo foi contra o arbitro reclamando. E o jogo ficou por um bom tempo paralisado, naquele chuta, não chuta o pênalti. Foi quando o centro avante Paulo Leão do Guarani teve uma idéia. Chamou o goleiro Machado, e disse; Olha aqui Machado, eu tenho um compromisso ainda hoje e se essa pendenga não se resolver vamos sair daqui mais de meia noite. Vamos fazer o seguinte: Eu vou chutar esse pênalti fora, diga a seus colegas. Todos concordaram. O arbitro colocou a bola na cal, e Paulo Leão bastante relaxado com as mãos na cintura esperando o apito do arbitro, e quando ele veio, Paulo Leão correu para a bola e encheu o pé para as redes. (Fonte: revista O Cruzeiro e-mail de Mario Lopomo).

AS GRANDES DEFESAS CONFORME ELEIÇÃO DO BLOG PROFETAFUTE.BLOGSPOT:

1- RODOLFO RODRIGUES –A melhor defesa de todos os tempos na opinião do PROFETA FUTE foi de Rodolfo Rodrigues. Goleiro do Santos no jogo contra o América de Rio Preto pelo campeonato Paulista, no dia 14 de junho de 1984. O goleiro impressionava tanto que Pelé chegou a emprestar dinheiro ao Santos para troussese o goleiro uruguaio para o time da vila.

2.GORDON BANKS – Goleiro da Seleção Inglesa e do time inglês do Chesterfield, é considerado um dos maiores goleiros do mundo em todos os tempos. A sua mais célebre e melhor defesa foi na Copa de 1970, defendendo uma cabeçada de nada menos que Pelé.

3 – DAVID SEAMAN – Goleiro da seleção inglesa e por muito tempo do time londrino Arsenal. A sua maior defesa aconteceu no jogo em Arsenal e Sheffield Utd  pela FA Cup Match.

4- GRÉGORY COUPET – Atual goleiro do PSG, fez essa fantástica de defesa ainda quando jogava pelo LYON, defendendo o time na fase de grupos da Champions League 2001/2002. No primeiro lance não podia usar as mão por se tratar possivelmente de um recuo e, no segundo lance, defende a forte cabeçada de Rivaldo, na época defendendo o Barcelona.

5  – ROGÉRIO CENI – Bela defesa na falta cobrada pelo capitão do time do Liverpool, na final do Mundial Interclubes da FIFA em 2005. Está defesa merece o 5 lugar, além da perfeita defesa do goleiro, pela declaração do jogador do Liverpool que disse dias antes que sentia seu time imbatível naquele ano.

O maior goleiro da história do Inter e, talvez, o melhor do Brasil de todos os tempos – assim pensa Tostão – jogou no Inter e no Grêmio. Na decisão contra o Cruzeiro, em 1975, que deu aos colorados o primeiro título brasileiro, Manga fez defesas fantásticas. A seguir, imagens de dois momentos monumentais do grande Manguita Fenômeno:
http://wp.clicrbs.com.br/wianeycarlet/2010/04/14/reveja-defesas-historicas-de-manga-no-inter/

Como eram a bola e a chuteira

Esta era a bola do campeonato mundial de 1958…………………………………………….

Pois é, hoje as bolas são leves e balanceadas. O gramado normalmente impecável  e as chuteiras, uma luva.

E os craques da época faziam jogadas maravilhosas.

Se pegarmos então a bola da época  e as incriveis chuteiras antigas  , certamente renderemos todo o respeito e admiração pelos grandes craques do passado.


1958 - a bolaChuteiraRainha78

Poeta do povo’, corintiano Adoniran Barbosa é lembrado pelos cem anos

saudosa maloca


“Meu amor é o Timão, ‘Coríntia’, cada minuto dentro do meu coração”, entoava com sua voz rouca pelas ruas paulistanas uma das mais importantes figuras musicais da cidade. Há exatos cem anos, nascia João Rubinato, filho de imigrantes italianos que se imortalizou com o nome artístico Adoniran Barbosa, uma figura que respirava samba, e respirava Corinthians.

A pouco menos de um mês da comemoração do centenário corintiano, a ser completado no próximo dia 1º, a cidade de São Paulo celebra os cem anos do nascimento do “poeta do povo”, ator, cantor, e sobretudo compositor. Imortalizado não só na história musical paulistana, Adoniran foi propagandista voluntário do Corinthians, seu time de coração. No rádio, desempenhou o papel do negro Charutinho, no programa semanal “Historias das Malocas”, difundindo a imagem do clube entre os pobres e moradores da periferia, e gravou seu nome na história alvinegra com o samba “Coríntia (Meu amor é o Timão)”.

capa disco

Homenagem póstuma ao campeão

O “poeta do povo”, da voz rouca, e de alma mosqueteira, que tanto retratou e homenageou tradicionais bairros paulistanos, como Brás, Bixiga e Jaçanã, morreu 19 dias antes de ver o Corinthians ser campeão paulista em 1982, o 18º título estadual do clube do Parque São Jorge. Na ocasião, foi homenageado pelo radialista Osmar Santos.

– O poeta do povo continua vivo, imortal. O poeta do povo está sorrindo como nunca com você, Corinthians. Sorrindo feliz, cheio de vida. Vida no peito e na alma de todos os corintianos que, como ele, sabem que você, Corinthians, está sempre um eterno e fantástico poema do povo.

Poetas e poemas do povo não morrem nunca, jamais!

Poetas do povo como você, Adoniran, e poemas do povo como você, Corinthians, parecem estar sempre renascendo minuto por minuto, verso por verso, poetas e poemas do povo, parecem ter o dom da imortalidade da vida. Corinthians Campeão de 1982, o grande poeta do povo e de todos os corintianos está nesse momento agradecendo a você, Corinthians.

Confira a letra da principal composição de Adoniran Barbosa em homenagem ao Corinthians:

Coríntia (Meu amor é o Timão)

Como é bom ser alvinegro
Ontem, hoje e amanhã
Respirar sua mistura
Do Tietê e Tatuapé
Lá no alto a Velha Penha
Tem Anchieta e Bandeirante
Tem São Jorge lá na lua
Vem suando a paz em dia
Onde mora um gigante
Tem igreja e tem biquinha

Coríntia, Coríntia, meu amor é o Timão
Coríntia, cada minuto dentro do meu coração
Coríntia, Coríntia, meu amor é o Timão
Coríntia, cada minuto dentro do meu coração

Belém, Vila Maria e Mooca
E São Paulo em extensão
Mogi, Guarulhos e Itaquera
Tudo vibra Coringão
É o Coríntia de nós todos
É Paulista, é campeão.

Por Mayra Siqueira – Globo Esporte

O dia em que o futebol arte morreu

Zico_vs_Gentile

Quartos de final do Mundial de Futebol Espanha 1982. 5 de Julho. Estádio Sarriá, em Barcelona. Brasil vs Itália: considerado como um dos melhores jogos de futebol de todos os tempos. De um lado, o cattenaccio geométrico de Enzo Bearzot, herdeiro de Maquiavel e Helenio Herrera; do outro, a arte e o hedonismo aplicado ao futebol, herdeiro de Dionísio e Mané Garrincha.

Por um site de Portugal,http://vozdoberco.blogspot.com/2009/06/o-dia-em-que-o-futebol-arte-morreu.html

1963: Alberto Ferreira conquista Prêmio Esso de melhor fotografia

premio esso

fotojornalista do JB Alberto Ferreira foi agraciado com o Prêmio Esso 1963 na categoria melhor fotografia.

A imagem vencedora, captada por sua lente, flagra, com exclusividade, o exato momento em que o rei sente a contusão que o tiraria de vez da Copa do Mundo de 1962, no Chile na obra: “O rei se curva ante a dor que o Brasil todo sentiu”.