Arquivo do Autor: Alexandre Martins

A ITÁLIA DE MEDIOCRE PARA CAMPEA DE 1982

Os italianos ficaram no grupo l nas cidades de Vigo e La Corunha, juntamente com Polônia. Peru e Camarões. A Polônia não era a mesma das copas anteriores. O Peru comandados pelo brasileiro Tim nada fez de bom. Camarões tinha apenas um bom goleiro. E a Itália era o próprio retrato da mediocridade. Empatou os três jogos e passou para a próxima fase graças a um gol a mais que fez em Camarões. Por causa das fracas atuações, surgiu uma guerra entre a delegação e a imprensa. E foi Paolo Rossi quem começou a greve do silêncio. Ele que era um dos mais criticados. A imprensa o acusava de: “Um vendido que se escondia por trás do jeito de menino tímido e frágil”.
Na próxima fase, a Itália ficou no grupo que tinha Argentina e Brasil. Como franco atirador os italianos começaram sua reação. As criticas serviram como verdadeiro doping nos jogadores. Começaram vencendo a Argentina por 2×1. Como o Brasil também derrotou os argentinos, ninguém poderia acreditar que a Itália se superasse para ganhar dos brasileiros. Mesmo jogando pela vitória, os comandados de Bearzot correram sempre atrás da classificação. Paolo Rossi, em tarde de gênio, fez os três gols se aproveitando de falhas da defesa brasileira. E como no futebol, o jogador um dia está por baixo outro dia está por cima, Paolo Rossi se transformou no grande herói italiano da noite para o dia. Os mesmo jornais que havia criticado duramente Bearzot e seus comandados, começaram a criar manchetes para um time vencedor. A partir da vitória em Sarriá, os italianos passaram a jogar de uma forma completamente diferente daquele inicio da Copa. Com moral elevada, a Itália venceu a Polônia nas semi finais por 2×1 com dois gols de Paolo Rossi.
A grande final aconteceu no dia 14 de julho no estádio Santiago Bernabéu em Madri. A merecida vitória da Itália sobre a Alemanha diante de sua torcida embandeirada e com o aplauso de sua imprensa, mostrava mais uma vez que os deuses do futebol erraram novamente. O marcador de 3×1 teve mais um gol de Paolo Rossi que, em três jogos marcou seis gols e se transformou no artilheiro da Copa. Foi peça decisiva na conquista dos italianos que passaram a chamá-lo de “Menino de Ouro”. Tudo foi esquecido, todas as verdades repensadas. Ao Brasil coube participar da final através do arbitro Arnaldo Cesar Coelho.
A Copa continua sendo uma competição caprichosa e freqüentemente cruel. Na Espanha, mais uma vez o melhor futebol foi derrotado. Uma copa caprichosa, cruel e imponderável. Afinal, Paolo Rossi, acusado dois anos antes de vendido, aplicou um drible no destino e se tornou o herói de seu país e artilheiro do mundial.

A HISTÓRIA DA TAÇA JULES RIMET

Durante o Congresso da FIFA, 28 de maio de 1928, época dos Jogos Olímpicos de Amsterdã, por proposta do Comitê Executivo daquele órgão ficou decidido levar a efeito um campeonato mundial de futebol. Apareceram, então, seis países candidatos a realizar o primeiro certame: Hungria, Itália, Holanda, Espanha, Suécia e Uruguai.
No Congresso de Barcelona, em 1929, a FIFA fixou o ano seguinte para a disputa da Primeira Copa do Mundo, escolhendo o Uruguai como sede da referida disputa. A escolha fundamentou-se em três motivos: prestígio do futebol uruguaio como campeão olímpico em 1924 e 1927; o Uruguai comemoraria em 1930 o centenário de sua independência, além da Associação Uruguai de Futebol oferecer vantagens financeiras aos participantes.
Decidida a promoção do mundial, Jules Rimet, ainda em 1929, uma das últimas providências para concretização do seu sonho, foi a confecção de uma bela taça, pelo artesão Abel Lafleur, em Paris, que depois, por decisão do Congresso da FIFA, realizado em Luxemburgo (01.07.1946) levaria seu nome.
O rico troféu representava uma Vitória alada, levando em suas mãos, levantadas sobre a cabeça, um vaso octogonal em forma de copa. Era de ouro puro com um quilo e oitocentos gramas e seu peso total correspondia a quatro quilos, com trinta centímetros de altura, incluindo a base de mármore em que se apoiava. Ao pé desta, em placas especiais, passaram a figurar o nome gravado dos vencedores dos mundiais realizados até 1970. Os nomes são: 1930 (Uruguai), 1934 (Itália), 1938 (Itália), 1959 (Uruguai), 1954 (Alemanha), 1958 (BRASIL), 1962 (BRASIL),1966 (Inglaterra),1970 (BRASIL). O Brasil ficou de posse definitiva da taça Jules Rimet por ter conquistado seu tri-campeonato. A taça Jules Rimet ficou pronta em abril de 1939, antes da primeira copa do mundo, e os gastos totais atingiram 50 mil francos, uma fortuna para a época.
O belo troféu que havia sido mantido escondido na Segunda Grande Guerra Mundial pelo desportista italiano Otorino Barassi, depois foi roubado na Inglaterra, em 1966, mas logo recuperado. Infelizmente desapareceu da sede da CBF, no Rio de Janeiro, no final de 1983. E para decepção dos desportistas brasileiros, a imprensa anunciou no dia 28 de janeiro de 1984 que a taça Jules Rimet havia sido derretida no dia seguinte ao roubo, juntamente com outros troféus ganhos pelo futebol brasileiro.
Com a conquista em difinitivo da Taça Jules Rimet pelo Brasil, foi instituído um novo troféu para o mundial de 74. O Comitê Executivo da FIFA, reunido na cidade de Atenas, janeiro de 1971, deliberou a confecção de uma nova taça, com a denominação de Copa Mundial da FIFA. Após uma comissão especial examinar projetos apresentados por 53 empresas européias de sete países, decidiu pelo projeto da Companhia Bertoni de Milão.
O autor do projeto vitorioso foi o milanês Silvio Gazzaniga, chefe da firma Bertoni, e com passagem pela Escola Superior de Artes de Milão. A Copa Mundial simboliza a força e a pureza das disputas esportivas mundiais, representadas por dois atletas segurando o globo terrestre. É de ouro maciço 18 quilates, pesando cinco quilos e medindo 49 centímetros de altura, incluindo a sua base. Na aludida base existe espaço para registro de 18 vencedores de Copas, a contar de 1974 (Alemanha) o primeiro campeão da nova taça. Depois tivemos em 1978 (Argentina), 1982 (Itália). 1986 (Argentina), 1990 (Alemanha), 1994 (BRASIL), 1998 (França) e 2002 (BRASIL).
Em 71, o custo do novo troféu foi de 20 mil dólares. Ao contrário da taça Jures Rime, a Copa Mundial não ficará em definitivo, em poder de nenhum país. O vencedor de cada mundial manterá a posse da original por quatro anos. Depois disso, receberá uma réplica, apenas banhada em ouro, que reterá definitivamente.

OS DEZ JOGOS COM MAIOR NÚMERO DE GOLS EM COPAS DO MUNDO

9 gols
Argentina 6×3 México – Copa do Uruguai (1930)

Bicampeão olímpico, o Uruguai comemorou o centenário de sua independência com um presente da Fifa: a realização da primeira Copa organizada pela entidade. Eram 13 seleções disputando o título, e logo na primeira fase, em jogo pelo Grupo 1, Argentina e México fizeram um duelo de nove gols.

A Argentina goleou por 6 a 3, com Stabile, duas vezes, e Zumelzu abrindo o placar. No final do primeiro tempo, Rosas converteu uma penalidade — a primeira da história dos Mundiais — e descontou. Varallo e Zumelzu ampliaram para os argentinos no início do segundo tempo. Rosas e Gayon fizeram para o México e diminuíram a vantagem mais uma vez. Mas Stabile fez o sexto dos sul-americanos e definiu o resultado final.

A Argentina chegou à final da competição, mas perdeu para o Uruguai por 4 a 2.

Hungria 9×0 Coreia do Sul – Copa da Suíça (1954)

A Hungria tinha uma das melhores seleções do mundo em 1954, liderada pelo técnico Gusztav Sebes. Na época, a equipe perdeu apenas uma partida em seis anos, e mostrou todo seu poder na Copa. Além da Alemanha, o time também goleou a Coreia do Sul na primeira fase da competição, pelo Grupo 2.

A partida foi um show de Puskas (foto) e companhia. O craque húngaro abriu o placar aos 12 minutos, e Lantos fez o segundo aos 18. Kocsis marcou duas vezes antes do final do primeiro tempo, aos 24 e aos 36. O mesmo Kocsis fez o primeiro no segundo tempo. Czibor, Palotás, duas vezes, e Puskas, de novo, fecharam o placar.

Alemanha 7×2 Turquia – Copa da Suíça (1954)

As duas seleções terminaram a primeira fase empatadas em pontos no Grupo 2 e precisaram fazer uma partida extra para decidir quem passaria para as quartas de final. No primeiro duelo entre as equipes, a Alemanha já havia vencido por 4 a 2. No jogo decisivo, os alemães confirmaram o favoritismo e golearam por 7 a 2.

Os alemães saíram na frente com gols de Walter e Schaefer. Mustafa diminuiu para os suíços. Morlock fez o terceiro da Alemanha ainda no primeiro tempo. Após o intervalo, Morlock, duas vezes, Walter e Schaefer ampliaram. Lefter marcou o segundo da Suíça no final da partida.

França 6×3 Alemanha – Copa da Suécia (1958)

As duas equipes se enfrentaram na decisão do terceiro lugar – nas semifinais, a Alemanha havia perdido para a Suécia por 3 a 1, e a França tinha levado 5 a 2 do Brasil, que seria campeão pela primeira vez.

Os franceses levaram a melhor e ficaram com a medalha de bronze. Mais uma vez, Fontaine, goleador daquele ano, foi o destaque com quatro gols. Ele marcou duas vezes no primeiro tempo. Kopa fez o outro gol da França na etapa inicial, e Ciesclarczyk descontou. Na segunda etapa, Douis, e Fontaine, duas vezes de novo, ampliaram a vantagem. Rahn e Schaefer marcaram para os alemães.

Iugoslávia 9×0 Zaire – Copa da Alemanha (1974)

O Zaire (foto, contra o Brasil) fez a primeira participação em uma Copa na Alemanha, após vencer a Copa Africana de Nações. Os jogadores do time receberam uma casa e um carro do governo pela classificação. Mas os prêmios foram confiscados após a péssima campanha da seleção no torneio. A equipe terminou a primeira fase na última posição do Grupo B, sem marcar nenhum gol e após ter sofrido 14.

Contra a Iugoslávia, o Zaire sofreu uma das maiores goleadas da história das Copas. Bajevic, duas vezes, Dzajic, Surjak, Katalinski e Bogicevic marcaram seis gols ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, Oblak, Petkovic e Bejevic completaram a goleada.

10 gols
França 7×3 Paraguai – Copa da Suécia (1958)

A Copa de 1958 marcou a primeira conquista do Brasil e a estreia do maior jogador de todos os tempos: Pelé. O evento contou com a participação de 16 países. O goleador foi o francês Fontaine, com 13 gols. Em uma das partidas de Mundiais com maior número de gols, a França (na foto, contra o Brasil) fez 7 a 3 no Paraguai, que disputava a competição pela terceira vez.

O time sul-americano saiu na frente com um gol de Amarilla. Fontaine, duas vezes, virou para a França. Ainda no primeiro tempo, Amarilla empatou em cobrança de pênalti. Na segunda etapa, Romero colocou os paraguaios em vantagem. Porém, com gols de Piantoni, Wisnieski, Fontaine, Kopa e Vincent, os franceses passaram na frente e golearam.

11 gols
Brasil 6×5 Polônia – Copa da França (1938)

Apenas 16 seleções participaram da Copa de 1938 e a competição começou nas fases eliminatórias. O Brasil enfrentou a Polônia na primeira partida, válida pelas oitavas de final. Pelo lado brasileiro, o destaque foi Leônidas da Silva (foto), com três gols. Wilimowski fez quatro e foi o principal jogador da Polônia.

Leônidas abriu o placar ao 18 minutos de jogo. De pênalti, cinco minutos depois, Szerfke empatou para a Polônia. Romeu e Perácio ampliaram para o Brasil antes do final do primeiro tempo. Na segunda etapa, Wilimowski marcou aos oito e aos 14 minutos, deixando tudo igual novamente. Perácio fez o quarto para os brasileiros, aos 26. Mas Wilimowski empatou novamente e o jogo foi para a prorrogação.

No tempo extra, Leônidas marcou aos três e aos 14 para o Brasil. No final do segundo tempo da prorrogação, Wilimowski fez mais um para a Polônia.

O Brasil acabou eliminado ao perder para a Itália por 2 a 1 nas semifinais. Os italianos bateram a Hungria na final por 4 a 2.

Hungria 8×3 Alemanha – Copa da Suíça (1954)

Na primeira fase da Copa de 1954, pelo Grupo 2, Hungria e Alemanha Ocidental fizeram o confronto que viria a se repetir na final da competição. Mas, ao contrário da decisão, no primeiro jogo quem se deu bem foram os húngaros, que eram liderados pelo craque Puskas. O destaque da partida foi Kocsis, com quatro gols.

A Hungria começou a partida arrasadora e abriu três gols de vantagens: Kocsis, aos 3 e aos 21 minutos, e Puskas, aos 17. Pfaff descontou para a Alemanha aos 25. No segundo tempo, Hidegkuti fez mais dois para os húngaros, aos 5 e aos 9 minutos. Kocsis e Toth fizeram o sexto e o sétimo. Rahn, aos 32, fez o segundo dos alemães. Kocsis marcou o último dele aos 34. Herrmann ainda fez mais um para a Alemanha antes do apito final.

Hungria 10×1 El Salvador – Copa da Espanha (1982)

A Copa da Espanha foi a primeira que contou com 24 países participantes. A competição registrou a maior goleada da história dos mundiais, na vitória da Hungria sobre El Salvador. Na partida, Luís Ramirez marcou o único gol dos salvadorenhos nos mundiais e se tornou ídolo. O país já havia participado da competição em 1970, mas não havia marcado nenhum gol.

No primeiro tempo do jogo, a Hungria marcou apenas três vezes. Nyilasi, Poloskei e Fazekas fizeram os gols. Na segunda etapa, El Salvador não conseguiu suportar a pressão e levou mais sete. Toth, Fazekas, Azentes, Nyilasi e Kiss, três vezes, fecharam a goleada.

12 gols
Áustria 7×5 Suíça – Copa da Suíça (1954)

As duas seleções se enfrentaram nas quartas de final. Mesmo marcando cinco gols, a Suíça conseguiu a façanha de levar sete. Os anfitriões marcaram os três primeiros gols da partida, com Ballaman e Huegi, duas vezes. A Áustria não se abateu e virou o jogo com Koerner, duas vezes, Wagner, também duas vezes, e Ocwirk. Ballaman, ainda no primeiro tempo, empatou.

Na segunda etapa, Wagner aumentou a vantagem para a Áustria. Huegi marcou o quarto da Suíça, mas Probst marcou o sétimo da Áustria e fechou o placar. A partida foi a com maior número de gols de todas as Copas. A Áustria acabou eliminada pela Alemanha Ocidental nas quartas de final. Os alemães foram campeões ao derrotar a Hungria na decisão

A MORTE DO CRAQUE DENER DA PORTUGUESA DE DESPORTOS

O jovem atacante Dener era uma das maiores promessas do futebol brasileiro em 19 de abril de 1994, quando seu carro bateu em uma árvore na Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro. O então jogador do Vasco morreu sufocado pelo cinto de segurança, aos 23 anos. Quinze anos depois, a Portuguesa relembra a morte de uma de suas maiores revelações.Dener começou no futebol em 1982, quando integrou as categorias de base da Portuguesa. Tinha 11 anos e ficaria no Canindé até os 15, quando parou para trabalhar e ajudar a família. Em 1988, o atacante fez nova tentativa ao integrar o plantel juvenil do São Paulo, mas acabou frustrado e preferiu retornar ao clube rubro-verde.Foi promovido pelo técnico Antonio Lopes, mas seguiu atuando pelos juniores. Em 1991, comandou o time na conquista da Copa São Paulo de Futebol Junior, sendo eleito o melhor jogador do elenco. No mesmo ano, teve sua primeira chance na seleção brasileira, impulsionado por seus dribles rápidos e pelas jogadas desconcertantes – entre eles, o gol antológico marcado contra a Inter de Limeira, pelo Campeonato Paulista.Pela Portuguesa, fez 141 jogos, vencendo 47 vezes, empatando 51 e perdendo 43, com 24 gols anotados. Passou seis meses emprestado ao Grêmio antes de se transferir ao Vasco. Estava indo para um treinamento na manhã em que bateu o carro na capital fluminense.Após sua morte, a família do jogador se envolveu em batalha judicial para receber indenização do Vasco: o clube não havia feito seguro do jogador. Como não era casa oficialmente com Dener, a esposa Luciana Gabino ainda precisou de 13 anos para entrar em acordo com o clube cruzmaltino, firmado em 2007.

A Inauguração do Estádio do Maracanã

Depois do jogo entre cariocas e paulistas, Carlayle autografa a bola do jogo ao lado de Didi, o autor do único gol dos cariocas, o primeiro no maracanã.
O Rio de Janeiro viveu um dia de glória. A torcida carioca deu provas do seu entusiasmo pelo futebol comparecendo em massa para a inauguração do maior estádio do mundo. Assim, contribuiu para que fosse estabelecido um recorde de publico em qualquer época. Foi desta forma que o povo mostrou seu agradecimento a aqueles que idealizaram e construíram um majestoso estádio que recebeu o nome do prefeito do Rio de Janeiro, General Ângelo Mendes de Moraes.
Ao povo não foi entregue apenas um monumental estádio para o desportista brasileiro. O programa organizado foi magnífico e se juntava as emoções de ver o gigante completamente lotado vibrando na sua primeira tarde. A revoada dos pombos, o coro orfeônico das escolas, as Bandas de Musicas, o desfile das representações de clubes e entidades, até que todos, de pé, assistiram a cerimônia de hasteamento do Pavilhão Nacional. Tudo fazia parte de uma tarde certamente gloriosa.
O fecho da festa foi o jogo entre as seleções de novos do Rio e de São Paulo. Era o primeiro jogo no maracanã e acontecia no dia 16 de junho de 1950. Os paulistas demonstraram melhor entrosamento e condicionamento físico. Tinham uma linha média eficiente e um ataque habilidoso. Os cariocas se resguardaram na defesa e assim permaneceram ao longo do primeiro tempo. Mesmo jogando na defesa foi Didi quem abriu a contagem para o Rio de Janeiro. O jovem Didi assinalou o primeiro gol no estádio do maracanã. Jogando melhor, os paulistas empataram no final no primeiro tempo através de Augusto. Na segunda etapa do jogo, os paulistas continuaram melhores e marcaram mais dois gols através de Ponce de Leon e Augusto. A vitória foi um prêmio ao bom desempenho dos bandeirantes. Dois árbitros apitaram o primeiro jogo no maracanã. No primeiro tempo, Alberto da Gama Malcher. Na etapa final Mário Vianna. Os paulistas jogaram com Osvaldo. Homero e Dema. Djalma Santos. Brandãozinho e Alfredo. Renato. Rubens (Luizinho). Augusto. Ponce de Leon (Carbone) e Brandãozinho II (Leopoldo. Os cariocas com Ernani (Luiz Borracha). Laerte e Wilson. Mirim. Irani e Sula. Aloisio (Alcino). Didi (Ipojucan). Silas (Dimas). Carlayle (Simões) e Esquerdinha (Moacir).
Depois do jogo entre cariocas e paulistas, Carlayle autografa a bola do jogo ao lado de Didi, o autor do único gol dos cariocas, o primeiro no maracanã.
O Rio de Janeiro viveu um dia de glória. A torcida carioca deu provas do seu entusiasmo pelo futebol comparecendo em massa para a inauguração do maior estádio do mundo. Assim, contribuiu para que fosse estabelecido um recorde de publico em qualquer época. Foi desta forma que o povo mostrou seu agradecimento a aqueles que idealizaram e construíram um majestoso estádio que recebeu o nome do prefeito do Rio de Janeiro, General Ângelo Mendes de Moraes.
Ao povo não foi entregue apenas um monumental estádio para o desportista brasileiro. O programa organizado foi magnífico e se juntava as emoções de ver o gigante completamente lotado vibrando na sua primeira tarde. A revoada dos pombos, o coro orfeônico das escolas, as Bandas de Musicas, o desfile das representações de clubes e entidades, até que todos, de pé, assistiram a cerimônia de hasteamento do Pavilhão Nacional. Tudo fazia parte de uma tarde certamente gloriosa.
O fecho da festa foi o jogo entre as seleções de novos do Rio e de São Paulo. Era o primeiro jogo no maracanã e acontecia no dia 16 de junho de 1950. Os paulistas demonstraram melhor entrosamento e condicionamento físico. Tinham uma linha média eficiente e um ataque habilidoso. Os cariocas se resguardaram na defesa e assim permaneceram ao longo do primeiro tempo. Mesmo jogando na defesa foi Didi quem abriu a contagem para o Rio de Janeiro. O jovem Didi assinalou o primeiro gol no estádio do maracanã. Jogando melhor, os paulistas empataram no final no primeiro tempo através de Augusto. Na segunda etapa do jogo, os paulistas continuaram melhores e marcaram mais dois gols através de Ponce de Leon e Augusto. A vitória foi um prêmio ao bom desempenho dos bandeirantes. Dois árbitros apitaram o primeiro jogo no maracanã. No primeiro tempo, Alberto da Gama Malcher. Na etapa final Mário Vianna. Os paulistas jogaram com Osvaldo. Homero e Dema. Djalma Santos. Brandãozinho e Alfredo. Renato. Rubens (Luizinho). Augusto. Ponce de Leon (Carbone) e Brandãozinho II (Leopoldo. Os cariocas com Ernani (Luiz Borracha). Laerte e Wilson. Mirim. Irani e Sula. Aloisio (Alcino). Didi (Ipojucan). Silas (Dimas). Carlayle (Simões) e Esquerdinha (Moacir).

Fonte: Esporte ilustrado

A MORTE DE ÉNEAS – O MAIOR ÍDOLO DA PORTUGUESA DE DESPORTOS

Sua morte dramática foi inacrediável.Um jovem de 34 anos morto tragicamente.

A sua morte prematura encerra um ciclo no futebol brasileiro.A geração de ouro cresceu na sua época.Éneas tinha uma torcida própria,que eram os trocedores de todos os outros times.

Todo torcedor no seu íntimo sonhava em ser uma gênio da bola como Éneas.Querido por todos,ele era uma éspecie de aglutinador de todas as torcidas.

A Portuguesa de Desportos representava uma nave espacial dourada que fazia com que todos os apaixonados por futebol imaginassem que Éneas,um dia, jogaria por seus times.Era bom pensa niosso,todos sonhavam junto por Éneas.

Sua morte deixou um vazio e uma cratera no sentimento do povo.

Éneas sofreu um gravíssimo acidente na Avenida Cruzeiro do Sul no dia 22 de agosto de 1988.

O seu carro,um Monza,se chocou contra a traseira de uma carreta Scania.

Éneas sofreu traumatismo cranioencefálico e ferimentos em várias partes do corpo,Ficou na UTI em estado de como durante 15 dias,obteve um ligeira melhora,mas não resitiu.Depois de quatro meses lutanato e sofrendo para recuperar os movimentos,a memória e a fala,faleceu no dia 27 de dezembro de 1988 de boncopneumonia e luxação cervical.

Éneas foi sepultado no cemitério da Quarta Parada.

Perdeu-se o homem bom,caronhoso,amigo de todos,digno e brincalhão,deixando sua filha Renata do primeiro casamento e Rodrigo,filho do segundo casamento.

Fonte:livro Rei Éneas,um gênio esquecido

A PRIMEIRA FASE DA VIDA DE GARRINCHA

Com pernas tortas que impressionaram dona Leonor, a parteira, nasceu no dia 28 de outubro de 1933, na rua do Chiqueiro, em Pau Grande, município de Magé, Rio de Janeiro, o quinto filho do pernambucano Amaro Francisco dos Santos, guarda da Companhia América Fabril, e de Maria Carolina. Batizado Manuel dos Santos. O menino, bisneto de índios fulniôs, cresceu solto, andando descalço pelo mato, montando cavalo em pêlo e nadando no rio Inhomirim. Pau Grande era um lugar sustentado pela América Fabril e abençoada pela natureza, onde o menino, mesmo pobre, podia ter uma infância de sonho.
O pai Amaro era um homem simples, mas extravagante. Duas maiores paixões eram mulher e bebida. Além dos nove filhos de seu casamento, estima-se que ele era pai de, no mínimo, 25 crianças na região. Mulheres solteiras ou casadas, jovens ou idosas, nada escapava da volúpia do seu Amaro. Que, certamente, passou essas duas paixões para seu filho Garrincha.
Garrincha é o nome que, no Nordeste, se dá à cambaxirra, pequeno pássaro marron que canta bonito, mas não se adapta ao cativeiro. Quem deu este apelido ao menino que aos quatro anos, já vivia andando sozinho pelo mato, foi sua irmã mais velha e madrinha de batismo, Rosa. As matas de Paulo Grande eram povoadas de garrinchas, para alegria de Manuel, cuja maior diversão era matar passarinhos.
Nas peladas, porém, é que demonstrava toda sua habilidade de driblador incorrigível. Ganhou sua primeira bola, de Rosa, no aniversário de sete anos, depois de ter jogado com bola de meia e fabricado uma com bexiga de cabrito. Na mesma época calçou sapatos pela primeira vez, para fazer a primeira comunhão. Abandonou a escola no terceiro ano primário, depois de ter aprendido a ler com dona Santinha. sua rigorosa professora do segundo ano na Escola Santana.
Aos 14 anos o moleque começou a trabalhar na América Fabril. Começou como varredor, passou a carregador de equipamento, mas nunca chegou a ser um bom funcionário. Faltava muito, chegava atrasado e tinha o hábito de dormir nas caixas de algodão.
O primeiro teste de Garrincha em um time grande aconteceu em 1950 quando ele foi levado ao Vasco da Gama por um diretor da América Fabril. Ele tinha 17 anos. Mas, esta já é outra história.

O Majestoso

 

001-22/03/1936 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO AMISTOSO PSJ

002-06/09/1936 CORINTHIANS 3 X 0 SÃO PAULO CPTA PSJ

003-29/11/1936 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO CPTA PSJ

004-29/08/1937 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA PSJ

005-26/09/1937 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PSJ

006-06/03/1938 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO T.I PSJ

007-19/05/1938 SÃO PAULO 2 X 3 CORINTHIANS AMISTOSO PA

008-09/06/1938 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS AMISTOSO PA

009-25/08/1938 SÃO PAULO 3 X 0 CORINTHIANS AMISTOSO PA

010-04/09/1938 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO AMISTOSO PSJ

011-20/11/1938 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO T.C CLUBES PSJ

012-25/04/1939 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PSJ

013-16/07/1939 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS CPTA RUA.DA.MOOCA

014-29/10/1939 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA PSJ

015-03/12/1939 CORINTHIANS 3 X 0 SÃO PAULO AMISTOSO PSJ

016-03/03/1940 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO AMISTOSO PSJ

017-24/03/1940 CORINTHIANS 4 X 1 SÃO PAULO AMISTOSO PSJ

018-19/05/1940 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS T.I PAC

019-25/08/1940 SÃO PAULO 3 X 2 CORINTHIANS CPTA PAC

020-22/12/1940 CORINTHIANS 3 X 0 SÃO PAULO CPTA PSJ

021-06/04/1941 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA PSJ

022-10/08/1941 SÃO PAULO 0 X 3 CORINTHIANS CPTA PAC

023-18/10/1941 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO AMISTOSO PAC

024-08/03/1942 CORINTHIANS 3 X 3 SÃO PAULO Q.OURO PAC

025-24/05/1942 CORINTHIANS 3 X 3 SÃO PAULO CPTA PAC

026-05/07/1942 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO TAÇA SP PAC

027-30/08/1942 SÃO PAULO 4 X 2 CORINTHIANS CPTA PAC

028-02/05/1943 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

029-24/06/1943 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS TAÇA SP PAC

030-05/09/1943 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS CPTA PAC

031-08/03/1944 CORINTHIANS 2 X 3 SÃO PAULO TAÇA SP PAC

032-02/07/1944 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

033-15/10/1944 SÃO PAULO 4 X 0 CORINTHIANS CPTA PAC

034-14/03/1945 CORINTH54 CORINTHIANS 3 X 3 SÃO PAULO T.C.M PAC

069-07/11/1954 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

070-13/02/1955 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

071-28/04/1955 SÃO PAULO 4 X 3 CORINTHIANS TRJSP PAC

072-02/10/1955 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO CPTA PAC

073-11/12/1955 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

074-07/04/1956 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO TRGP PAC

075-30/05/1956 SÃO PAULO 3 X 1 CORINTHIANS T.C.M PAC

076-07/07/1956 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO T.I.I  PAC

077-16/09/1956 CORINTHIANS 4 X 3 SÃO PAULO T.CLASS PAC

078-20/10/1956 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

079-02/12/1956 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO CPTA PAC

080-16/05/1957 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO TRJSP PAC

081-25/06/1957 SÃO PAULO 3 X 2 CORINTHIANS COPA MOR PAC

082-25/08/1957 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULOT.CLASS PAC

083-20/10/1957 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

084-29/12/1957 CORINTHIANS 1 X 3 SÃO PAULO CPTA PAC

085-20/03/1958 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS TRJSP PAC

086-16/04/1958 SÃO PAULO 1 X 5 CORINTHIANS T.C.M PAC

087-04/06/1958 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS AMISTOSO PAC

088-13/08/1958 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

089-26/11/1958 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

090-01/04/1959 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS T R.U PAC

091-07/05/1959 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS TRJSP PAC

092-04/10/1959 CORINTHIANS 0 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

093-05/11/1959 SÃO PAULO 4 X 0 CORINTHIANS CPTA PAC

094-10/04/1960 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO TRJSP PAC

095-22/05/1960 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO T R.U PSJ

096-15/09/1960 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

097-23/11/1960 SÃO PAULO 4 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

098-10/01/1961 SÃO PAULO 1 X 2 CORINTHIANS T.OCT VERÃO P

099-22/03/1961 SÃO PAULO 3 X 2 CORINTHIANS TRJSP PAC

100-24/05/1961 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO AMISTOSO PAC

101-19/07/1961 CORINTHIANS 0 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

102-08/11/1961 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

103-25/01/1962 SÃO PAULO 1 X 2 CORINTHIANS AMIS. MOR

104-10/02/1962 CORINTHIANS 4 X 2 SÃO PAULO AMIS. MOR

105-27/02/1962 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS TRJSP PAC

106-27/05/1962 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS TAÇA SP MOR

107-03/06/1962 CORINTHIANS 5 X 1 SÃO PAULO TAÇA SP MOR

108-26/08/1962 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

109-02/12/1962 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO CPTA PAC

110-14/03/1963 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS TRJSP PAC

111-02/06/1963 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS AMIS. MOR

112-04/08/1963 CORINTHIANS 3 X 0 SÃO PAULO CPTA MOR

113-17/11/1963 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

114-09/04/1964 CORINTHIANS 3 X 0 SÃO PAULO TRJSP PAC

115-15/08/1964 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

116-01/11/1964 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

117-19/01/1965 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS P.REC ILHA R

118-07/03/1965 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS TRJSP PAC

119-24/04/1965 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS TRJSP PAC

120-18/07/1965 SÃO PAULO 1 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

121-03/10/1965 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

122-19/03/1966 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO TRJSP PAC

123-26/06/1966  SÃO PAULO 1 X 2 CORINTHIANS T.L.N MOR

124-10/07/1966 CORINTHIANS 4 X 4 SÃO PAULO T.L.N PAC

125-18/09/1966 SÃO PAULO 3 X 0 CORINTHIANS CPTA PAC

126-04/12/1966 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

127-22/04/1967 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO TRGP PAC

128-13/08/1967 CORINTHIANS 3 X 3 SÃO PAULO CPTA MOR

129-17/12/1967 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

130-31/03/1968 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

131-01/05/1968 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

132-08/09/1968 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO TRGP MOR

133-12/01/1969 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS T.I PA

134-02/03/1969 CORINTHIANS 4 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

135-01/06/1969 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

136-15/06/1969 SÃO PAULO 3 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

137-01/10/1969 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO TRGP PAC

138-07/03/1970 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS TAÇA SP MOR

139-24/04/1970 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS TAÇA SP PA

140-19/07/1970 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

141-13/09/1970 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

142-11/10/1970 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO T. PRATA MOR

143-04/04/1971 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

144-06/06/1971 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA MOR

145-17/10/1971 CORINTHIANS 0 X 2 SÃO PAULO CBRA MOR

146-21/11/1971 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS CBRA MOR

147-04/12/1971 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CBRA PAC

148-19/03/1972 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

149-06/08/1972 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

150-18/10/1972 SÃO PAULO 3 X 1 CORINTHIANS CBRA PAC

151-24/02/1973 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO T.L.N MOR

152-15/04/1973 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CPTA MOR

153-10/06/1973 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO TAÇA SP MOR

154-19/08/1973 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

155-09/09/1973 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CBRA PAC

156-02/12/1973 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CBRA MOR

157-09/06/1974 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CBRA MOR

158-09/10/1974 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

159-01/12/1974 SÃO PAULO 3 X 0 CORINTHIANS CPTA PAC

160-02/02/1975 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS COPA SP MOR

161-29/03/1975 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS CPTA PAC

162-10/08/1975 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

163-19/10/1975 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CBRA MOR

164-05/02/1976 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS T.G EST SP PA

165-07/03/1976 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO CPTA PA

166-23/05/1976 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS AMISTOSO JZN

167-08/08/1976 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

168-17/04/1977 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

169-21/08/1977 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA MOR

170-28/08/1977 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

171-02/10/1977 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

172-04/12/1977 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

173-05/11/1978 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

174-10/12/1978 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

175-05/05/1979 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

176-26/08/1979 SÃO PAULO 0 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

177-16/09/1979 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

178-21/11/1979 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

179-13/07/1980 CORINTHIANS 0 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

180-10/08/1980 SÃO PAULO 4 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

181-28/06/1981 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS CPTA PAC

182-04/08/1981 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

183-20/09/1981 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

184-25/10/1981 CORINTHIANS 0 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

185-15/11/1981 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

186-12/09/1982 SÃO PAULO 0 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

187-05/12/1982 CORINTHIANS 2 X 3 SÃO PAULO CPTA MOR

188-08/12/1982 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

189-12/12/1982 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

190-17/07/1983 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

191-02/10/1983 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

192-11/12/1983 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA MOR

193-14/12/1983 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

194-22/07/1984 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

195-14/10/1984 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

196-14/02/1985 SÃO PAULO 0 X 2 CORINTHIANS CBRA MOR

197-28/03/1985 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO CBRA PAC

198-04/08/1985 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

199-15/09/1985 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

200-17/05/1986 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

201-20/07/1986 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

202-10/05/1987 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

203-09/08/1987 CORINTHIANS 3 X 3 SÃO PAULO CPTA MOR

204-26/08/1987 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

205-30/08/1987 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

206-04/10/1987 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CBRA MOR

207-28/02/1988 SÃO PAULO 1 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

208-26/06/1988 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO CPTA PAC

209-10/07/1988 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

210-04/09/1988 CORINTHIANS 0 X 1 SÃO PAULO CBRA MOR

211-07/05/1989 SÃO PAULO 0 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

212-24/09/1989 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CBRA MOR

213-08/04/1990 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

214-23/09/1990 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CBRA MOR

215-13/12/1990 SÃO PAULO 0 X 1 CORINTHIANS CBRA MOR

216-16/12/1990 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CBRA MOR

217-07/04/1991 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CBRA MOR

218-08/12/1991 CORINTHIANS 0 X 3 SÃO PAULO CPTA MOR

219-15/12/1991 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

220-25/03/1992 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CBRA MOR

221-13/09/1992 CORINTHIANS 0 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

222-04/10/1992 SÃO PAULO 3 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

223-07/02/1993 CORINTHIANS 0 X 3 SÃO PAULO CPTA PAC

224-04/04/1993 CORINTHIANS 0 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

225-23/05/1993 SÃO PAULO 2 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

226-30/05/1993 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CPTA MOR

227-12/09/1993 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CBRA MOR

228-16/10/1993 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CBRA PAC

229-06/03/1994 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS CPTA MOR

230-08/05/1994 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

231-11/06/1994 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO AMISTOSO SD

232-21/07/1994 SÃO PAULO 1 X 4 CORINTHIANS C.BAND MOR

233-31/07/1994 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO C.BAND MOR

234-23/11/1994 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO CBRA PAC

235-02/12/1994 CORINTHIANS 3 X 4 SÃO PAULO C CONM PAC

236-09/12/1994 SÃO PAULO 2 X 3 CORINTHIANS C.CONM MOR

237-19/03/1995 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA PAC

238-07/05/1995 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO CPTA PAC

239-15/08/1995 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO AMISTOSO SD

240-29/10/1995 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CBRA PPRU

241-10/03/1996 SÃO PAULO 0 X 5 CORINTHIANS CPTA SCR

242-12/05/1996 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CPTA PAC

243-20/10/1996 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CBRA MOR

244-23/02/1997 CORINTHIANS 2 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

245-05/06/1997 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

246-31/08/1997 CORINTHIANS 0 X 1 SÃO PAULO CBRA PAC

247-03/05/1998 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

248-10/05/1998 SÃO PAULO 3 X 1 CORINTHIANS CPTA MOR

249-24/10/1998 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CBRA MOR

250-28/01/1999 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO TRJSP PAC

251-10/02/1999 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS TRJSP MOR

252-14/03/1999 SÃO PAULO 3 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

253-06/06/1999 SÃO PAULO 0 X 4 CORINTHIANS CPTA MOR

254-09/06/1999 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA MOR

255-29/08/1999 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CBRA PAC

256-29/11/1999 SÃO PAULO 2 X 3 CORINTHIANS CBRA MOR

257-05/12/1999 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CBRA MOR

258-28/05/2000 SÃO PAULO 2 X 1 CORINTHIANS  CPTA MOR

259-03/06/2000 CORINTHIANS 0 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

260-12/11/2000 SÃO PAULO 0 X 0 CORINTHIANS CBRA MOR

261-29/04/2001 SÃO PAULO 3 X 1 CORINTHIANS CPTA PPRU

262-03/11/2001 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CBRA TEIX

263-31/03/2002 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO TRJSP PPRU

264-24/04/2002 SÃO PAULO 0 X 2 CORINTHIANS COPA BRA MO

265-01/05/2002 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO COPA BRA MO

266-05/05/2002 SÃO PAULO 2 X 3 CORINTHIANS TRJSP MOR

267-12/05/2002 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO TRJSP MOR

268-29/09/2002 SÃO PAULO 2 X 2 CORINTHIANS CBRA MOR

269-16/03/2003 SÃO PAULO 2 X 3 CORINTHIANS CPTA MOR

270-22/03/2003 CORINTHIANS 3 X 2 SÃO PAULO CPTA MOR

271-15/06/2003 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO CBRA MOR

272-12/10/2003 SÃO PAULO 3 X 0 CORINTHIANS CBRA MOR

273-15/02/2004 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

274-30/05/2004 SÃO PAULO 1 X 1 CORINTHIANS CBRA MOR

275-19/09/2004 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CBRA MOR

276-27/02/2005 SÃO PAULO 1 X 0 CORINTHIANS CPTA MOR

277-08/05/2005 CORINTHIANS 1 X 5 SÃO PAULO CBRA PAC

278-07/08/2005 CORINTHIANS 2 X 3 SÃO PAULO CBRA

279-24/10/2005 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CBRA

280-12/03/2006 CORINTHIANS 1 X 2 SÃO PAULO CPTA

281-07/05/2006 CORINTHIANS 1 X 3 SÃO PAULO CBRA

282-10/09/2006 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CBRA

283-11/02/2007 CORINTHIANS 1 X 3 SÃO PAULO CPTA

284-14/07/2007 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CBRA

285-07/10/2007 CORINTHIANS 1 X 0 SÃO PAULO CBRA

286-27/01/2008 CORINTHIANS 0 X 0 SÃO PAULO CPTA

287-15/02/2008 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CPTA

288-12/04/2009 CORINTHIANS 2 X 1 SÃO PAULO CPTA

289-19/04/2009 CORINTHIANS 2 X 0 SÃO PAULO CPTA

290-21/06/2009 CORINTHIANS 3 X 1 SÃO PAULO CBRA

291-27/09/2009 CORINTHIANS 1 X 1 SÃO PAULO CBRA

292-28/03/2010 CORINTHIANS 4 X 3 SÃO PAULO CPTA

TOTAL DE JOGOS = 292

VITÓRIAS DO CORINTHIANS = 110

EMPATES = 93

VITÓRIAS DO SÃO PAULO = 89

GOLS DO CORINTHIANS = 423

GOLS DO SÃO PAULO = 395

TOTAL DE GOLS = 818

MÉDIA DE GOLS = 2,80

O Corinthians têm 21 vitórias e 28 gols a mais do que o São Paulo.

Observação : T.I.I = TORNEIO INTERNACIONAL INTERCLUBES.