Arquivo do Autor: McNish

Estiva Futebol Clube de Imbituba SC

Este é o Estiva Futebol Clube, de Imbituba. A foto é dos anos 1960, no Estádio Engenheiro Francisco Catão, do Imbituba Atlético Clube, que costumava ceder alguns de seus jogadores ao Estiva. Em pé, da esquerda para a direita: Bidinho (técnico e pai do ex-jogador Lico), Mizinho, Lindomar, Luiz, Bina, Quido, Tadeu, Manoel Rozendo e Ciro (diretores). Agachados: Clésio, Alamiro, Irani, Liris, Venâncio, Wamilson e Pio.

Ouro Preto Preto Futebol Clube de Criciúma SC

Por muito tempo, o Ouro Preto foi o vovô do futebol de Criciúma. Fundado em 24 de dezembro de 1939, quando o clube sucedeu o time do Mampituba. Airson, Wilson, Celso, Fumanchu, Pedrinho, Tenente e Danilo foram alguns dos atletas revelados pelo Ouro Preto. Fechou em 1970.
O Ouro Preto teve como sua maior façanha derrotar o Metropol cinco dias após o clube de Dite Freitas ter retornado da excursão à Europa. O resultado foi 3 a 2 e o time entrou para a história. Por muito tempo, disputou o campeonato da região, contra Urussanga; Conde D’Eu, de Orleans; Flamengo de Laguna; Atlético de Imbituba; e ABVA de Araranguá.

Quem foi Urbano Caldeira.


O jovem Urbano Villela Caldeira Filho, nascido em Florianópolis, tinha 22 anos de idade em 1913 – ano em que chegou a Santos para trabalhar como escriturário, trazendo consigo sua personalidade boêmia e muita vontade de jogar futebol. Já havia fundado alguns times na capital, anos antes, e daí em diante passou a ser um dos mais atuantes sócios, além de zagueiro do time que amaria e comandaria, como técnico, na década seguinte.

O primeiro Paulistão
Foi naquele ano que o Peixe venceu o Campeonato Santista, sem perder nenhuma partida, enfrentando América, Escolástica Rosa e Atlético. Foram seis vitórias, com 35 gols marcados – desempenho que rendeu ao clube um convite da Liga Paulista de Futebol para disputar o campeonato estadual. Na estreia, uma derrota desanimadora: 8 a 1 para o Germânia.

Após uma vitória e três derrotas, a diretoria decidiu que seria impossível continuar viajando a São Paulo para as disputas, já que as passagens de trem não custavam pouco para a delegação. O Santos precisou abandonar a competição, mas não sem antes enfrentar e vencer aquele que seria o grande rival de sua história. Foi no dia 22 de junho que o clube teve como adversário pela primeira vez o Corinthians, também estreante do Paulistão, a quem venceu por 6 a 3.

Fonte: Rádio Rio

Anhatomirim F.C. O terror na ilha do Diabo

Fora de casa o Anhatomirim era mansinho. Quando estava em seus domínios, prém, o couro comia. O tima jogava na ilha hpmônima, onde os portugueses contruíram uma fortaleza para proteger a Ilha de Santa Catarina (a parte insular de Florianópolis).

Fazendo jus ao nome – “pequena ilha do diabo”, em tupi -, a equipe local tocava p terror. Os adversários sram avisados que, se ganhassem, suas embarcações seriam colicadas a deriva, impedindo seu retorno. Entre voltar a nado ou pernoitar lá, arriscando a topar com algum fantasma das lendas da área, os visitantes acabavam amolecendo nos confrontos. Não à toa, bastou que policiais começassem a acompanhar as delegações e que o juiz fosse um militar que a fase boa do Anhatomirim Foot-ball Club terminasse.

DADOS DO CLUBE
Nome: Anhatomirim Foot-ball Club
Fundação: 3 de abril de 1919
Cores: Vermelho e Branco
Fica como curiosidade o escudo, que ainda é desconhecido

Fonte: Almanaque do Futebol Catarinense

Clube Esportivo Guarani no futebol profissional


Até o ano de 1973, o Guarani participava somente de competições municipais e intercâmbios intermunicipais ou regionais, até porque não havia liga de futebol em São Miguel do Oeste. Até 1973, o Guarani pertencia à Liga de Futebol de São José do Cedro.

Em 1974, foi criada a Liga Esportiva Fronteirista, e neste mesmo ano foi realizado o Primeiro Campeonato Regional, do qual o CE Guarani sagrou-se campeão. Dessa forma, tomou-se a decisão de participar do Campeonato Catarinense de Futebol Profissional, pela primeira vez na história do Extremo-Oeste. O CE Guarani disputou então a Primeira Divisão do Campeonato Catarinense nos anos de 1974, 1975, 1976 e 1977, na administração do Sr. Waldir João Fedrizzi.

Em 1977, mais especificamente em outubro daquele ano, houve o pedido de licenciamento do clube junto à Federação Catarinense. No entanto, formou-se uma comissão em prol da continuidade do CE Guarani no futebol profissional. Esta comissão assumiu o Clube por procuração e contrato de responsabilidade mútua. Assinaram o contrato: Clari Vareschini (in memorian), Romildo Schleder (in memorian), Avelino Neis (hoje residente em Porto Alegre), Waldir João Fedrizzi (hoje residente em Florianópolis), Sérgio Volpi (ainda residente em São Miguel do Oeste) e Orlando Mafinski (ainda residente em São Miguel do Oeste). Este contrato foi assinado no dia 1º de novembro de 1977, perdurando até o dia 28 de fevereiro de 1978. Deste modo, o Guarani participou do Torneio Incentivo da Federação Catarinense de Futebol.

O Torneio Incentivo, promovido pela Federação Catarinense de Futebol (FCF), tinha como objetivo manter em atividade os clubes filiados da Divisão Especial, evitando uma pausa completa de jogos oficiais. Isso porque desde o final da Terceira Fase do Estadual, no dia 28 de agosto, os clubes eliminados ficariam inativos até o ano seguinte. O Torneio Incentivo de 1977 só terminou em 1978. A competição ficou paralisada desde o dia 18 de dezembro de 1977 e só reiniciou em fevereiro de 1978, devido às férias dos jogadores. A Chapecoense ficou com o título da competição. Joinville e Avaí não disputaram o torneio, pois estavam representando Santa Catarina no Campeonato Nacional. A fase final (em 1978) teve: Internacional (Lages), Figueirense, Carlos Renaux (Brusque), Joaçaba, Comerciário (Criciúma) e Chapecoense.

Destaque-se que o Guarani já tinha aparecido por três (03) vezes nos jogos na Loteria Esportiva Federal da época. Na oportunidade, o Guarani ficou 14 (quatorze) partidas invicto. Foram os quatro últimos jogos da Segunda Fase e todos os dez jogos da Terceira Fase do Estadual de 1977 sem derrotas. Essas duas fases eram regionalizadas (Planalto Serrano e Oeste Catarinense). Com oito vitórias e dois empates na segunda fase, o Guarani sagrou-se campeão do “Troféu Adolfo Camili”, único título de uma equipe do Extremo-Oeste no futebol profissional em toda a história.

Valendo ainda lembrar que neste mesmo período estiveram fazendo jogos amistosos em São Miguel do Oeste o Grêmio Fott Ball Porto-Alegrense e o Sport Club Internacional, de Porto Alegre. No dia 30 de agosto de 1976, o Guarani jogou contra a equipe do Milionários, de São Paulo e venceu pelo placar de  4-3. A equipe dos Milionários era composta por ex-jogadores da Seleção Brasileira como: Mané Garrincha, Fio Maravilha, Barbozinha, Humberto Monteiro, Tarciso, Minuca, Gilberto, Oreco, Paulo Borges, Cezar e Robson. No banco, jogadores como Tonho e Osvaldo. O Guarani tinha jogadores como Joãozinho, Lambari, Antonio Carlos, Valmir, Gessi, Paulo Renato, Clari, Alberto, Claudiomiro e Cezar. O técnico foi o Lindomar. O jogo foi arbitrado por Atílio Mallmann, com Simão de Oliveira e Hugo Simm na bandeira.

Em 05 de maio de 1978, houve uma Assembleia, tendo como local o CTG Porteira Aberta, para a formação da Associação São Miguel de Futebol. Este assunto ficou somente como um sonho, tanto do Guarani como do Clube Atlético Montese, mas nunca saiu do papel. Posteriormente, o Guarani licenciou-se das atividades profissionais no futebol.