Arquivo do Autor: Jose Ricardo Almeida

Sobre Jose Ricardo Almeida

Nasci na cidade de Nazaré (BA), no dia 28 de março de 1957, ano em que o meu Botafogo foi campeão carioca. Sou casado, tenho cinco filhas e seis netos, moro em Brasília desde o ano de 1972 e pesquiso a história do futebol brasileiro desde que me entendo por gente.

CAMPEONATO BRASILIENSE DE 1967

PARTICIPANTES:

ASSOCIAÇÃO ESPORTIVA CRUZEIRO DO SUL (Cruzeiro)
CLUBE ATLÉTICO COLOMBO (Núcleo Bandeirante)
CLUBE DE REGATAS FLAMENGO DE BRASÍLIA (Taguatinga)
CLUBE DE REGATAS GUARÁ (Guará)
DEFELÊ FUTEBOL CLUBE (Brasília)
RABELLO FUTEBOL CLUBE (Brasília)

1º TURNO

COLOMBO 2 x 1 GUARÁ
20/07/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Nilzo de Sá
Gols: Juci e Crispim / Guairacá

RABELLO 3 x 0 CRUZEIRO DO SUL
23/07/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Jorge Cardoso
Gols: Cid (2) e Aloísio

FLAMENGO 0 x 1 DEFELÊ
23/07/1967
Ruy Rossas do Nascimento
Árbitro: Idélcio Gomes de Almeida
Gol: Ely

COLOMBO 2 x 2 FLAMENGO
27/07/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Idélcio Gomes de Almeida
Gols: Gilson e Santos / Adão e Ademir

CRUZEIRO DO SUL 2 x 1 DEFELÊ
30/07/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: José Mattos Sobrinho
Gols: Ramalho e Alencar / Solon

CRUZEIRO DO SUL 2 x 1 GUARÁ
05/08/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Idélcio Gomes de Almeida
Gols: Geraldo e Ribamar / Heitor

COLOMBO 2 x 0 DEFELÊ
06/08/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Nilzo de Sá
Gols: Santos (2)

FLAMENGO 1 x 1 GUARÁ
13/08/1967

Ruy Rossas do Nascimento
Árbitro: Gilberto Nahas
Gols: Adão / Maurício

CRUZEIRO DO SUL 2 x 2 COLOMBO
13/08/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Rubens Pacheco
Gols: Pacheco e Juca / Santos (2)

RABELLO 2 x 0 GUARÁ
31/08/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: José Mattos Sobrinho
Gols: Tião e Luizinho

RABELLO 1 x 0 FLAMENGO
03/09/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Sylvio Fernandes
Gol: Cid

RABELLO 2 x 1 DEFELÊ
07/09/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Gilberto Nahas
Gols: Luizinho (2) / Invasão

GUARÁ 4 x 1 DEFELÊ
10/09/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Rubens Pacheco
Gols: Guairacá (2), Otávio e Arnaldo / Anílcio

CRUZEIRO DO SUL 3 x 3 FLAMENGO
10/09/1967

Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Idélcio Gomes de Almeida
Gols: Nando (2) e Aderbal / Vitinho, Ademir e Manoelzinho

RABELLO 4 x 0 COLOMBO
17/09/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Rubens Pacheco
Gols: Cid, João Dutra, Tião e Zezé

2º TURNO

COLOMBO 0 x 0 FLAMENGO
19/10/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Jorge Cardoso

RABELLO 2 x 2 DEFELÊ
22/10/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Gilberto Nahas
Gols: Luizinho (2) / Alaor Capella (2)

CRUZEIRO DO SUL 2 x 1 GUARÁ
22/10/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Jorge Cardoso
Gols: Ramalho e Nando / Walmir

DEFELÊ 0 x 0 COLOMBO
26/10/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Sylvio Carvalho

RABELLO 3 x 2 GUARÁ
29/10/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Jorge Cardoso
Gols: Zezé, João Dutra e Luizinho / Otávio e Walmir

CRUZEIRO DO SUL 3 x 1 FLAMENGO
29/10/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: José Mattos Sobrinho
Gols: Wilson, Nando e Morbeck / Bengala

DEFELÊ 1 x 0 GUARÁ
01/11/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Rubens Pacheco
Gol: Alaor Capella

RABELLO 5 x 1 FLAMENGO
05/11/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: José Mattos Sobrinho
Gols: Cid (2), Luizinho (2) e João Dutra / Manoelzinho

CRUZEIRO DO SUL 2 x 1 COLOMBO
05/11/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Eduino Edmundo Lima
Gols: Ramalho e Nando / Baiano

DEFELÊ 2 x 1 FLAMENGO
09/11/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Jorge Cardoso
Gols: Solon (2) / Manoelzinho

RABELLO 1 x 1 CRUZEIRO DO SUL
12/11/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Rubens Pacheco
Gols: João Dutra / Nando

COLOMBO 3 x 1 GUARÁ
12/11/1967
Ciro Machado do Espírito Santo
Árbitro: Eduino Edmundo Lima
Gols: Santos (2) e Paulista / Otávio

DEFELÊ 3 x 2 CRUZEIRO DO SUL
15/11/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Sylvio Fernandes
Gols: Solon (2) e Ramiro / Ercy e Morbeck

GUARÁ 0 x 0 FLAMENGO
18/11/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Gilberto Nahas

RABELLO 5 x 1 COLOMBO
19/11/1967
Nacional de Brasília
Árbitro: Sylvio Fernandes
Gols: Cid (2), Luizinho, Zezé e Oliveira (contra) / Bolinha

 

CAMPEÃO: RABELLO

CLUBES DE BRASÍLIA: C. F. R. ALVORADA

Em 1960, a ENACO – Engenharia, Arquitetura e Construção Ltda. era uma construtora com sede no Edifício Ceará, Projeção 8, Sala 1.105 e que tinha como Presidente Valnor de Aguiar.
Como desportista que era, Valnor criou um clube de futebol para disputar torneios contra times de outras construtoras da cidade que começava a crescer. Assim, surgiu o ENACO Esporte Clube.
Sua primeira oportunidade foi o Torneio “Danton Jobim”, em homenagem ao DC-Brasília e aos jornalistas brasileiros, competição disputada por 12 empresas de construção ou ligadas a elas.
O ENACO ficou na Chave B, juntamente com Expansão, Rabello e Nacional. Os jogos foram realizados nos dias 3, 10 e 17 de julho de 1960. No primeiro jogo, venceu o Expansão por 4 x 2. No dia 10, passou pelo Nacional, por 3 x 1. No terceiro e último jogo, apesar da derrota de 4 x 3 para o Rabello, ficou com a vaga de primeiro lugar do grupo, classificando-se para o triangular final.
Perdeu os dois jogos, para Ribeiro e Planalto, ficando com o terceiro lugar.
Com os bons resultados colhidos, Valnor de Aguiar resolveu criar, em 29 de julho de 1960, o Clube de Futebol e Regatas Alvorada, nascido da fusão dos clubes ENACO e Brasília Palace.
No mesmo dia, entregou ofício solicitando filiação à Federação Desportiva de Brasília. Valnor de Aguiar foi seu primeiro Presidente a Arisberto José Gaspar de Oliveira o representante do clube junto a FDB.
Conforme constava dos seus estatutos, as cores do clube eram vermelha, branca e preta.
A estréia do novo clube aconteceu no amistoso de 28 de agosto de 1960, com derrota para o Consispa, por 5 x 3.
Uma semana depois, em 4 de setembro de 1960, participou de sua primeira competição oficial, o Torneio Início (que levou o nome de Taça “Governador Roberto Silveira”). Além do Alvorada, solicitaram inscrição outros 15 clubes.
Os jogos foram realizados no Estádio Israel Pinheiro, do Guará. No sorteio, o Alvorada não deu muita sorte, cabendo enfrentar no sétimo jogo do dia, a forte equipe do Rabello (que viria a ser campeão do torneio). Perdeu por 1 x 0.
Por decisão da Assembléia Geral realizada no dia 14 de setembro de 1960 e em virtude do elevado número de clubes inscritos (16), a Federação Desportiva de Brasília resolveu fazer um torneio para determinar as oito equipes que disputariam o campeonato da Primeira Divisão e as oito que comporiam a Segunda.
Os 16 clubes foram divididos em 4 grupos. O Alvorada ficou no Grupo D, com jogos no campo do Rabello, juntamente com Nacional, Rabello e Real.
Na primeira rodada do torneio classificatório, no dia 18 de setembro de 1960, empatou em 1 x 1 com o Real.
Na segunda, em 25.09.1960, perdeu para o Nacional por 1 x 0 e, na terceira, em 09.10.1960, foi goleado pelo Rabello, por 5 x 2. Ficou em último lugar do grupo.
Quando todos já achavam que iriam disputar a Segunda Divisão, em 13 de outubro de 1960, a A. E. Edilson Mota (um dos qualificados para disputar a Primeira Divisão) encaminhou ofício a F.D.B. comunicando a sua extinção.
Para preencher a vaga na Primeira Divisão, a FDB promoveu um torneio eliminatório entre os clubes da Segunda, iniciado em 30 de outubro de 1960.
O primeiro adversário do Alvorada foi o Sobradinho, no campo do Grêmio. Aconteceu empate em 2 x 2, resultado que tornou obrigatória a realização de uma nova partida entre ambos. Esse jogo aconteceu no dia 6 de novembro de 1960 e o Alvorada venceu por 2 x 1, passando para a fase seguinte, quando enfrentou e venceu, no dia 13 de novembro, ao Guanabara. Com essa vitória, decidiria a vaga para a Primeira Divisão com o Defelê.
Foi aí que aconteceu outro fato que mudaria toda a história. Outro clube qualificado para a Primeira Divisão, o Consispa, resolveu desfiliar-se. Em virtude dessa desfiliação, a Federação então resolveu não mais realizar a partida entre Defelê e Alvorada, prevista para 20 de novembro de 1960, elevando a ambos para a Primeira Divisão.
A estréia na Primeira Divisão não foi nada agradável: no dia 27 de novembro de 1960, sofreu um tremenda goleada de 7 x 0 diante do Guará. Era o prenúncio de que o clube não estava preparado para encarar esse desafio. Outras goleadas vieram e o Alvorada ficou com a sexta colocação, com duas vitórias e cinco derrotas. Marcou doze gols e sofreu 32. Atrás do Alvorada ainda ficaram Nacional e Pederneiras.
Eis alguns jogadores que defenderam o Alvorada em 1960: Goleiro: Zequinha; Defensores: Zózimo, Rodrigues, Lindcelso, Tininho e Orlando; Atacantes: Zeca, Lazinho, Erivan, Bolacha, Zezinho, Dondão e Carioca.
No torneio de aspirantes, o Alvorada foi o último colocado.
Em 1961, as coisas não melhoraram para o lado do Alvorada. No Torneio Início disputado no dia 9 de julho de 1961, no Estádio “Israel Pinheiro”, do Guará, foi desclassificado pelo Nacional.
No campeonato, ficou em 7º lugar, só não ficando com a última colocação por que o Sobradinho resolveu não disputar o campeonato até o seu final. Nos 13 jogos que disputou, venceu apenas um, empatou três e perdeu nove. Marcou 17 gols e
sofreu 33.
O goleiro Pena, os defensores Ibê, Roberto, Fontenelle, Venino, Loureiro e Zeca e os atacantes Cícero, Sílvio, Gilberto, Jason, Valquir, Chico, Élcio, Luizinho e Zé Carlos foram alguns dos jogadores que vestiram a camisa do Alvorada em 1961.
Em 1962, nos dias 30 de maio e 3 de junho, promoveu o Torneio “Antônio Carlos Barbosa”, quadrangular que ainda reuniu Presidência, Guanabara e Cruzeiro do Sul. Foi uma festa sem a menor graça para o Alvorada, que perdeu o primeiro jogo para o Cruzeiro do Sul por 6 x 1 e o segundo para o Guanabara (2 x 1).
Recuperou-se uma semana depois (10 de junho), quando foi realizado o Torneio Início, no Estádio “Ciro Machado do Espírito Santo”. Venceu por 1 x 0 o Presidência; depois ficou no 0 x 0 com o Grêmio, conquistando a vitória nos pênaltis (2 x 1).
Na final, contra o Guanabara, no tempo normal de jogo empate em 2 x 2; na decisão por pênaltis, vitória do Guanabara por 6 x 5.
O Campeonato da Primeira Divisão de 1962 foi dividido em duas zonas: Norte e Sul. O Alvorada pertencia a Zona Norte, com Nacional, Rabello, Defelê e Guanabara.
Disputou os quatro jogos do 1º turno e perdeu todos. Antes de ser iniciado o segundo turno, o Alvorada encaminhou ofício à Federação Desportiva de Brasília solicitando dispensa do restante do campeonato, no que foi atendido.
Voltou em 1963, novamente realizando uma boa campanha no Torneio Início realizado em 12 de maio, no campo do Grêmio, Estádio “Vasco Viana de Andrade”. Venceu o Nacional (1 x 0) e empatou com o Colombo (0 x 0), perdendo a chance de passar para a final nos pênaltis: 3 x 2 a favor do Colombo.
No campeonato de 1963, disputado por nove equipes, novamente ficou em último lugar. Disputou 16 jogos e só venceu um, empatando quatro e perdendo onze. Marcou apenas nove gols e sofreu 38. Com isso, foi obrigado a disputar, nos dias 27 de outubro e 3 de novembro, uma melhor-de-três contra o Dínamo (campeão da Segunda Divisão), para ver quem ficaria com a vaga na Primeira Divisão em 1964. Foi a única vez que aconteceu esse tipo de disputa.
No dia 27 de outubro, vitória do Alvorada, por 1 x 0, gol de Azulinho, cobrando pênalti. No dia 3 de novembro, goleada do Alvorada para cima do Dínamo, por 4 x 1 Dínamo, gols de Moacir (2) e Morato (2) para o Alvorada e Baiano para o Dínamo.
Com esses resultados, o Alvorada permaneceu na Primeira Divisão. Jogaram mais vezes durante o ano: Goleiros – Toninho e Roberto; Defensores – Ibê, Brun, Veludo, Marujo, Cardoso, Cremonês, Josias e Tomazinho; Atacantes – Batista, Hélcio, Azulinho, Moacir, Zeca, Almir, Baiano, Morato, Delém, Dias, Terêncio e Alemão.
Em 25 de fevereiro de 1964 ocorreu a Assembléia Geral que aprovou a reforma nos estatutos da Federação. As categorias passaram a ser: Divisão de Futebol Profissional, Primeira Divisão de Futebol Amador, Segunda Divisão de Futebol
Amador, Departamento Autônomo e Divisão de Juvenis. O Alvorada não se inscreveu em nenhuma delas.
Em 5 de dezembro de 1965, o Alvorada foi desfiliado da Federação Desportiva de Brasília.
Em 30 de julho de 1967, aconteceu reunião para se conhecer a nova diretoria do clube, que ficou assim composta: Presidente – Valnor de Aguiar; Vice-Presidente Social – João Monteiro; Vice-Presidente Esportivo – José Medeiros Teixeira e
Vice-Presidente Financeiro – Moacyr Antônio Machado da Silva.
Somente em 1968, o Alvorada resolveu filiar-se novamente a FDB, na categoria de amadores. Como não houve campeonato amador nesse ano, o clube ficou sem atividades.
Em 1969, tendo em vista a necessidade de movimentar o futebol de Brasília, a Federação Desportiva de Brasília resolveu instituir um torneio oficial, ao qual poderiam concorrer todos os clubes filiados, quer profissionais, amador ou componentes do Departamento Autônomo, todos em igualdade de condições, havendo partidas de amadores com profissionais. Inscreveram-se 24 equipes.
Assim foi o retorno do Alvorada às competições oficiais. Mas, em relação às más campanhas anteriores, nada mudou. Integrando o Grupo A, com onze equipes, o Alvorada foi, de novo, o ultimo colocado. Nos dez jogos que disputou, venceu apenas um e sofreu oito derrotas. Marcou apenas cinco gols e sofreu 27. Um retorno nada agradável!
Não disputou nenhuma competição no ano de 1970 e, em 22 de junho de 1971, aconteceu a Assembléia Geral que aprovou a sua desfiliação definitiva.

FINAIS DAS IV, V E VI COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR

FINAL DA IV COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR

NACIONAL 2 x 1 INTERNACIONAL
Data: 25 de janeiro de 1972
Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Árbitro: Mauro Félix da Silva (SP)
Gols: Arnaldo (pênalti), 29 do 1º tempo; Pedrinho, 24 e Luciano, 37, do 2º.
NACIONAL: Antônio, Valdir, Fernando, Arnaldo e Cido; Paulo e Zé Roberto; Adão (Luciano), Assis, Vicente e Toninho. Técnico: José Romeiro Cardoso.
INTERNACIONAL: Cláudio, Norival, Cedenir, Escurinho e João Pedro; Clóvis e Falcão; Pedrinho, Jair, Marco Antônio e Soares. Técnico: Marcos Eugênio.

FINAL DA V COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR

CORINTHIANS 0 x 2 FLUMINENSE
Data: 25 de janeiro de 1973
Local: Parque São Jorge, São Paulo (SP)
Árbitro: Raimundo Abissanra
Gols: no tempo normal de jogo (80 minutos): 0 x 0; na prorrogação: Fluminense 2 x 0 Internacional, gols de Té, aos 17 e Silvinho, aos 27.
Expulsão: Ivã, por agressão
FLUMINENSE: Wilis, Zé Maria, Jorge, Marinho e Carlinhos; Carlos Alberto e Cléber; Anselmo (Erivelto), Té, Luís Alberto (Silvinho) e Euclides.
CORINTHIANS: Paulo Rogério, Paulo Miranda, Laércio, Darci e Ojeda; Nilton e Gatão; Ivã, Alves (Gerson), Carlos Alberto e Guilherme (Naval).

Observação do Estado de São Paulo: “Dos 18 jogadores que o Fluminense utilizou no campeonato, o que mais se destacou foi Carlos Alberto, de 19 anos, que começou no dente-de-leite do clube, em 1968, e já defendeu a seleção brasileira da categoria por duas vezes: em 1972, no torneio de Cannes, e na Olimpíada. Marinho, 20 anos, que já jogou no time principal algumas vezes; Nielsen, 21 anos, que foi titular da seleção olímpica; e Silvinho, centro-avante, 20 anos, artilheiro do time, foram outros elementos de destaque.

FINAL DA VI COPA SÃO PAULO DE FUTEBOL JUNIOR

PORTUGUESA DE DESPORTOS 1 x 2 INTERNACIONAL
Data: 25 de janeiro de 1974
Local: Pacaembu, São Paulo (SP)
Árbitro: Paulo Souza Arruda
Gols: Araújo, 18 do 1º tempo; Luís Fernando, 24 do 2º; na prorrogação de 30 minutos, Luís Fernando, 12.
PORTUGUESA DE DESPORTOS: Hermes, Pedrinho, Gonçalves, Paulo (Julinho) e Araújo; Alemão e Esquerdinha; Luiz Lima, Maisena, Eudes e Bispo.
INTERNACIONAL: Cláudio, Chico, Cedenir, Escurinho e Édson; Máximo (Batista) e Clóvis; Luís Carlos, Jair, Luís Fernando e Soares (Lino).

Fonte: Estado de S. Paulo.

O PRIMEIRO CAMPEONATO BRASILEIRO DE CLUBES CAMPEÕES

Eu sempre quis saber mais detalhes desse torneio (e também da excursão do Brasil, de Pelotas, ao Rio de Janeiro e São Paulo) mas, por falta de fontes, tinha pouquíssimo material sobre ele. O próprio livro do Thomaz Mazzoni, “História do Futebol no Brasil” dedica poucas linhas ao evento.
Agora, com a disponibilização de jornais antigos que a Biblioteca Nacional vem promovendo, encontrei nos jornais O Imparcial e Correio Paulistano aproveito para repassar para os amigos que também não tinham até então.
A primeira experiência em promover um torneio nacional de clubes verificou-se em 1920. A Confederação Brasileira de Desportos organizou o Campeonato Brasileiro de Clubes Campeões. Mas o evento não passou de um torneio triangular, que reuniu no Rio de Janeiro clubes de apenas três Estados – Guanabara, São Paulo e Rio Grande do Sul: Fluminense, tricampeão carioca (1917 a 1919), Paulistano, tetracampeão paulista (1916 a 1919) e o Brasil, de Pelotas, campeão gaúcho de 1919.
O torneio foi disputado em março, no estádio das Laranjeiras, do Fluminense, o maior do Brasil na época.
Paulistano e Brasil inauguraram o torneio no dia 25 de março: 7 x 3 para os paulistas. O público foi bom, principalmente de considerarmos que o jogo foi realizado em dia de trabalho e de greves operárias, tendo mesmo havido distúrbios em vários pontos da cidade e alguns bondes virados, que impediu de grande número de famílias se afastasse de suas casas com receio de sofrerem as conseqüências da greve e a paralisação geral do tráfego já anunciada.
O árbitro do jogo foi Henrique Vignal, do Flamengo, e os times formaram assim: Paulistano – Arnaldo, Orlando Pereira e Carlito; Sérgio Pereira, Mariano e Clodoaldo; Zonzo, Mário de Andrada, Friedenreich, Carlos Araújo e Cassiano; Brasil – Frank, Nunes e Zabaleta; Floriano, Rossel e Victório “Babá”; Farias, Alberto Correa, Pelágio Proença, Ignácio e Alvariza.
Marcaram os gols, pela ordem, no 1º tempo: Friedenreich (logo aos dois minutos de jogo), Mário de Andrada, Friedenreich, Mário de Andrada, Mariano e Alberto Corrêa. Resultado do 1º tempo: 5 x 1 a favor do Paulistano. No 2º tempo, Carlos Araújo anotou dois gols seguidos, aumentando para sete o total do Paulistano. Pelágio Proença e novamente Alberto Correa diminuiram para o clube gaúcho.
No dia 28 de março mediram forças Fluminense e Paulistano. Eduardo Gibson, do São Cristóvão, foi o árbitro do jogo.
Para surpresa daqueles que esperavam por um jogo equilibrado, o Paulistano venceu de forma categórica pelo placar de 4 x 1.
O Paulistano formou com Arnaldo, Orlando Pereira e Carlito; Sérgio Pereira, Carlos Araújo e Mariano; Zonzo, Mário de Andrada, Friedenreich, Guariba e Cassiano. E o Fluminense com Marcos de Mendonça, Othelo e Chico Netto; Laís, Osvaldo Gomes e Fortes; Mano, Zezé, Harry Welfare, Machado e Bacchi.
O Fluminense marcou primeiro, através de Zezé. Ainda no primeiro tempo, Friedenreich empatou para o Paulistano. Final do 1º tempo: 1 x 1. No segundo tempo, o Paulistano definiu o marcador com gols, pela ordem, de Mário de Andrada, Guariba e Mário de Andrada, novamente.
No dia 3 de abril aconteceu o terceiro e último jogo do torneio. E o clube gaúcho sofreu nova goleada: Fluminense 6 x 2 Brasil.
Carlos Santos, do S. C. Mangueira foi o árbitro da partida e as equipes formaram assim: Fluminense – Marcos de Mendonça, Vidal e Chico Netto; Laís, Honório e Fortes; Mano, Zezé, Harry Welfare, Machado e Bacchi. Brasil – Frank, Nunes e Ary;
Floriano, Rossel e Zabaleta; Farias, Alberto Correa, Pelágio Proença, Ignácio e Alvariza.
Marcaram os gols, pela ordem: Welfare e Zezé, no 1º tempo, e Zezé, Pelágio Proença, Zezé, Zezé e Machado.
Nos três jogos disputados foram marcados 23 gols, alcançando-se a excelente média de 7,7 gols por jogo.
Despedindo-se do Rio de Janeiro, no dia 8 de abril o Brasil disputou um amistoso contra o São Cristóvão, no campo do Botafogo.
Sob a arbitragem de Hugo Blume, desta vez os gaúchos venceram facilmente, por 5 x 1. Formou o Brasil com Frank, Nunes e Zabaleta; Floriano, Alberto Correa e Babá; Farias, Soares, Pelágio Proença, Alvariza e Júlio. O São Cristóvão com Frederico, Labuto e Rubens; Renato, Epaminondas e Martins; Heraclydes, Vinhaes, Braz, Heitor e Goulart.
O primeiro tempo terminou 2 x 0 a favor dos gaúchos, gols de Júlio e Soares. No 2º tempo, Soares, Epaminondas, Júlio e Farias definiram o marcador em 5 x 1 a favor do Brasil.
Depois do Rio de Janeiro, o Brasil jogou em  São Paulo, com o Palestra Itália, perdendo por 2 x 1, em 11 de abril. O Palestra Itália formou com Primo, Oscar e Gildo; Pedretti, Picagli e Fabbi; Caetano, Forte, Heitor, Imparato e Aldighieri. O Brasil com Frank,
Nunes e Zabaleta; Floriano, Alberto Correa e Victório; Farias, Rossel, Pelágio Proença, Ignácio e Alvariza. No 1º tempo, Caetano marcou para o Palestra Itália. No segundo, o clube paulista ampliou o marcador, com um gol de Forte. O Brasil marcou seu único gol através de Nunes, cobrando pênalti. O árbitro da partida foi Emílio Cordes.
Em seguida, a 15 de abril, no campo da Ponte Grande, o Brasil se juntou ao Palestra Itália e formou um combinado para enfrentar o Corinthians. O jogo foi dirigido por Carlos Yegros e os times formaram assim: Corinthians – Russo, César e Nando; Bororó, Amílcar e Gano; Américo, Neco, Gambarotta, Garcia e Basílio. Combinado Brasil/Palestra Itália: Primo, Nunes e Zabaleta; Floriano, Severino e Fabbi; Caetano, Pelágio Proença, Heitor, Constantino e Alvariza. Cinco jogadores do Brasil e seis do Palestra Itália.
O resultado foi um empate em 4 x 4. Os gols foram marcados nesta ordem: Amílcar, Neco (de pênalti), Constantino, Basílio e Garcia. Resultado do 1º tempo: Corinthians 4 x 1 Combinado. No segundo tempo, Heitor e Caetano marcaram mais três gols para o combinado, empatando a partida em 4 x 4.
Os gaúchos deixaram São Paulo no dia 16 de abril, rumo à Santos, onde tomaram o vapor “Itapema” que os conduziu de volta a Pelotas.

Fontes: O Imparcial e Correio Paulistano.

CLUBES DE BRASÍLIA: S. E. COMERCIAL

No dia 28 de novembro de 1976, na Quadra 3, Conjunto F, Lote 41, em Planaltina (DF), reuniram-se alguns moradores desta cidade para fundar um clube esportivo.
Surgiu assim a Sociedade Esportiva Comercial, que teve a primeira diretoria composta da seguinte forma: Presidente: João Alves do Nascimento, Vice-Presidente: José de Ribamar Neves, Diretor-Secretário: Mário César de Souza Castro, Secretário-Adjunto: Luiz Soares Silva, Diretor de Esportes: Benedito de Souza, Supervisor de Esportes: Wadileno Hamú, Diretor do Departamento Jurídico: José Rios Filho, Diretor de Relações Públicas: Paulo Sady Barbosa, Diretor Social: Antônio Leite Pedrosa, Diretor Financeiro: José Eustáquio Ferreira, Diretor de Patrimônio: Gaspar Dutra e Diretor Administrativo: Newton Gonçalves das Neves.
As cores oficiais do novo clube eram azul celeste, amarela e branca.
Os uniformes eram assim compostos: número 1 – camisa azul celeste com mangas e colarinho em branco, calção branco e meias azuis; número 2 – camisa branca com mangas e colarinho em azul celeste, calção azul celeste e meias brancas.
Somente em 20 de janeiro de 1977 a Sociedade Esportiva Comercial solicitou aprovação do estatuto para participar de competições amadoras de futebol.
Sem competições para participar e para se manter em forma, disputou alguns amistosos, sendo o primeiro em 27 de fevereiro de 1977, no Pelezão, contra o Cruzeiro E. C., na preliminar de Seleção de Juvenis de Brasília x Vasco da Gama.
O de maior destaque, porém, foi o do dia 17 de dezembro de 1978, em Planaltina, quando empatou em 1 x 1 com o Vila Nova, de Goiânia (GO).
Inscreveu-se no 2º Campeonato Amador do Distrito Federal, em 1979, não obtendo boa colocação.
Também em 1979, foi convidado e participou do Torneio Cidade de Sobradinho, no Augustinho Lima, realizado de 20 de outubro a 2 de dezembro de 1979, juntamente com Sobradinho, Tiradentes e Desportiva Bandeirante.
Estreou no dia 20 de outubro, com um empate em 1 x 1 com o Sobradinho. Venceu o primeiro turno após ganhar do Tiradentes (1 x 0) e da Desportiva Bandeirante (2 x 1).
Decidiu o torneio com o Sobradinho, vencedor do 2º turno. No dia 2 de dezembro, o Comercial perdeu por 2 x 1.
No ano de 1980, inscreveu-se no campeonato de profissionais do Distrito Federal, representando a cidade de Planaltina, competição esta disputada por um total de nove equipes. A Federação Metropolitana de Futebol decidiu que os cinco primeiros colocados continuariam na Primeira Divisão em 1981 e os outros quatro disputariam um torneio para definir de quem seria a sexta vaga.
No campeonato, o Comercial estreou no dia 18 de maio de 1980, no Bezerrão, perdendo para o Gama, por 3 x 0.
Na classificação final, após 24 jogos (dos quais venceu sete, empatou oito e perdeu nove), o Comercial ficou com a sexta colocação.
Foi para o chamado “Torneio da Morte” com Ceilândia, Tiradentes e Desportiva Bandeirante.
Disputado em turno único, a vaga ficou com o Tiradentes. Perdeu para a Desportiva Bandeirante (0 x 2), empatou com o Tiradentes (1 x 1) e venceu o Ceilândia (2 x 1).
Em 14 de setembro de 1980 aconteceu uma Assembléia Geral Extraordinária que revogou os estatutos do clube, alterando o nome de Sociedade Esportiva Comercial para Planaltina Atlético Clube. O primeiro Presidente foi Wadileno Hamú.

Obs.: José Jorge Farah Neto colaborou com o redesenho do escudo.

CLUBES DE BRASÍLIA: A. E. CARIOCA

Depois que Brasília passou a ser Capital do Brasil, em 1960, muitos órgãos foram transferidos dos seus Estados de origem.

Isso também aconteceu com o Tribunal Federal de Recursos, que tinha sede no Rio de Janeiro, e foi um dos órgãos máximos do Poder Judiciário do Brasil, e hoje é o Superior Tribunal de Justiça. A ata da sessão de instalação do órgão em Brasília é de 22 de abril de 1960.

Pouco tempo depois, mais precisamente em 10 de agosto de 1960, funcionários do Tribunal criaram uma associação esportiva que tinha como finalidade proporcionar divertimento ao pessoal do órgão e mantida através do pagamento de mensalidades descontadas nas folhas de pagamento dos seus funcionários.

Passaram-se os anos e em 1º de julho de 1965, alguns desses funcionários reuniram-se no apartamento nº 302 do Bloco 4 da Super Quadra Sul 106 para fundar uma sociedade civil esportiva, cultural e cívica. Surgiu, assim, a Associação Esportiva Carioca.

Com forte influência de torcedores do Flamengo, o uniforme foi assim composto: camisa vermelha com golas e mangas pretas, calção preto e meias vermelhas.

A primeira diretoria da A. E. Carioca foi assim constituída: Presidente – Antônio Villela; Vice-Presidente – Aderbal Silva; Secretário Geral – Jorge Manoel Martins Ferreira; Tesoureiro Geral – Jorge de Carvalho; Diretor de Esportes – Clarindo Custódio Flauzina; Diretor Social e Cultural – Sérgio Luiz Mydosi May e Diretor de Patrimônio – Waldemar Siqueira Domingues.

Também foram eleitos os membros do Conselho Deliberativo e do Conselho Fiscal.

Quando se filiou a Federação Desportiva de Brasília, o Carioca preferiu fazer parte do quadro de clubes do Departamento Autônomo. Na época ainda existiam os departamentos de profissionais e de amadores.

Sua primeira participação em uma competição promovida pela Federação foi o Torneio Início do Departamento Autônomo, disputado em 5 de junho de 1966, e do qual participaram 18 equipes.
Para surpresa de muitos, o Carioca conquistou o título de campeão. No primeiro jogo, venceu o D. A. E. por 1 x 0. Nos pênaltis (3 x 2), passou pelo Vila no segundo jogo. No terceiro, derrotou a A. D. Taguatinga, por 2 x 1. Nas semifinais e final enfrentou dois dos mais poderosos clubes do futebol amador de Taguatinga, Flamengo e Brasília, vencendo a ambos por 1 x 0.

Já no Campeonato do Departamento Autônomo de 1966 não obteve o mesmo êxito. A competição foi dividida em seções (Taguatinga, Gama, Sobradinho e Plano Piloto). Nesta última, onde estava o Carioca, apontou como classificados para a fase final o CSU (clube da Universidade de Brasília) e a AEB – Associação dos Economiários de Brasília.

Permaneceu no Departamento Autônomo até o dia 10 de março de 1969, quando a Federação Desportiva de Brasília realizou
uma Assembléia Geral Extraordinária com o objetivo de instituir a “Taça Brasília”, evento oficial da qual tomaram parte 24 clubes filiados, quer profissionais, amadores ou componentes do Departamento Autônomo, todos em igualdade de condições, havendo partidas de amadores com profissionais. Esses clubes foram divididos em dois grupos.

A estréia do Carioca foi no dia 20 de abril de 1969, no Estádio Ciro Machado do Espírito Santo, com um grande resultado: empate em 1 x 1 com o Grêmio (que viria a se tornar vice-campeão neste ano).

Na classificação final do Grupo A, o Carioca ficou em sétimo lugar, com a seguinte campanha: 10 jogos, 2 vitórias, 5 empates e 3 derrotas; 15 gols a favor e 16 contra.

O torneio foi em dois turnos, sendo que do segundo só participariam os seis primeiros colocados de cada grupo.

Apesar de obter a classificação para o turno final, o Guará, sexto colocado, solicitou o seu afastamento da competição; o Carioca foi incluído em seu lugar, por ser o clube imediatamente classificado na fase inicial.

Na Fase Final, o Carioca ficou com a décima e antepenúltima posição, somente à frente do Setor Automobilístico e da A. D. Taguatinga.

Nos 11 jogos que disputou, obteve apenas três vitórias (mais dois empates e seis derrotas). Marcou 13 gols e sofreu 22.

Alguns jogadores que defenderam o Carioca em 1969: Goleiro: Walter; Defensores: Paulo, Botija, Zezé, Jair, Moisés, Tulu e Quati; Atacantes: Calora, Wilson, Walter, Nico, Bonfim, Gisélio, Neluir, Arthur, Eraldo e Elói.

No ano de 1970, tomou parte do Torneio “Governador Hélio Prates da Silveira”, ficando na sexta colocação entre oito clubes.

Logo depois, tomou parte do Campeonato Brasiliense de 1970, disputado por dez equipes. Ficou em 9º lugar e não obteve classificação para o turno final (com os seis primeiros colocados).

Em 1971, chegou a participar do Torneio “Governador do Distrito Federal”, juntamente com mais dez equipes. O torneio foi marcado por muitos WO pois muitos clubes estavam irregulares (débito com a Tesouraria da FDB) e suspensos de suas obrigações.

Ficou na quarta colocação, com 13 pontos ganhos (seis vitórias, um empate e três derrotas).

No dia 21 de junho de 1971, encaminhou ofício para a Federação solicitando seis meses de licença e dispensa da disputa do campeonato oficial de 1971.

No dia 29 de fevereiro de 1972, realizou uma nova Assembléia para escolher sua nova diretoria, assim constituída: Presidente – Oswaldo Marcondes; Vice-Presidente – Aderbal Silva; 1º Secretário – Jorge Manoel Martins Ferreira; 2º Secretário – Antônio de Assis Laus;

Diretor de Esportes – Clarindo Custódio Flauzina e Diretor Social e Cultural – Sérgio Luiz Mydosi May.

Voltou a disputar uma competição oficial neste mesmo ano de 1972. No dia 20 de agosto de 1972 reestreou no campeonato brasiliense perdendo de 2 x 0 para o Grêmio.

Foi o último colocado dos sete clubes que disputaram o 1º turno, com apenas um ponto ganho.

No segundo turno, ficou com a quinta colocação, o que não o impediu de ficar em último lugar na classificação final do campeonato, vencido pela A. A. Serviço Gráfico.

Defenderam o Carioca nesse ano: Goleiros – Rezende e João Batista; Defensores – Carlinhos, Xavier, Maurício, Zezão, Clarindo e Edson; Atacantes – Baltazar, Jonas, Baiano, Joãozinho, Ivan, Cláudio, Chenco, Newton, Raimundo e Dimas.

Dez clubes disputaram o campeonato brasiliense de 1973 e o Carioca ficou em oitavo lugar no primeiro turno.

Antes do encerramento do segundo turno, o Carioca solicitou desfiliação, perdendo o restante de seus jogos por WO (1 x 0).

O último jogo de sua história foi no dia 16 de dezembro de 1973, no Estádio Pelezão, com derrota de 3 x 0 para o Unidos de Sobradinho.

Alguns dos últimos jogadores a vestirem a camisa do Carioca foram: Goleiros – Telles, Jaime e Chico; Defensores – Arlindo, Bartolomeu, Maurão, Maurílio, Carlinhos, Clarindinho e Raimundo; Atacantes – Chenco, Gordo, Raimundinho, Ari,
Berto, João, Peba, Divino e Néviton. Técnico: Clarindo Custódio.

No dia 21 de fevereiro de 1974 foi homologada, por unanimidade, a decisão da Diretoria da Federação Metropolitana de Futebol em desfiliar a Associação Esportiva Carioca, em razão do não cumprimento de obrigações deste clube junto à entidade. A representação do TFR deixou de comparecer a vários compromissos, o que, de acordo com os estatutos da FMF implicava na desfiliação da agremiação infratora.

CLUBES DE BRASÍLIA: BRASIL CENTRAL ATLÉTICO CLUBE

O Brasil Central Atlético Clube foi fundado, inicialmente, com a denominação de Fundação da Casa Popular Futebol Clube, em 8 de dezembro de 1957 por, dentre outros, Décio de Souza Reis, Hugo Mósca, José Pereira, José da Silva Sobrinho e Otávio Lago.
A Fundação da Casa Popular foi criada pelo Decreto-lei nº 9.218, de 1º de maio de 1946, para ser o primeiro órgão federal destinado a promover a habitação social e que viria a ser, mais tarde, absorvido pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Em 9 de março de 1959 foi reorganizado com o nome de Brasil Central Atlético Clube. Foi um dos fundadores da Federação Desportiva de Brasília.
Logo depois de sua reorganização, em 20 de maio de 1959 realizou Assembléia Geral para eleger sua primeira diretoria, que ficou assim composta: Presidente – Paulo Dionísio Augusto (ex-Assiban); Vice-Presidente – Ubiraci Dutra Gusmão; Secretário-Geral – Décio de Souza Reis; 1º Secretário – Carlos Canalerges da Silva; 1º Tesoureiro – Cyro Torres e Diretor de Esportes: José da Silva
Sobrinho.
Poucos dias depois, disputou o 1º Torneio Início de Futebol em Brasília, no dia 24 de maio de 1959, no campo do Clube de Regatas Guará, denominado Estádio Provisório “Israel Pinheiro”. O Clube de Regatas Guará foi o vencedor do Torneio.
Para o primeiro campeonato de futebol de Brasília, em 1959, se inscreveram 19 equipes, que foram divididas em duas chaves: Zona Sul e Zona Norte. O Brasil Central fez parte da Zona Sul, juntamente com Grêmio, Taguatinga, IPASE, EBE, Expansão, A.A. Bancária (IAPB), Guará e Brasil (Coenge).
Eis alguns resultados da campanha do Brasil Central no campeonato: 3 x 2 Expansão, 6 x 1 Brasília, 6 x 0 Coenge, 4 x 2 Taguatinga, 1 x 1 EBE, 2 x 3 Grêmio e 3 x 7 Guará.
Foi o quarto colocado na fase classificatória da Zona Sul, atrás de Grêmio, Guará e EBE.
Em 1960 o Brasil Central participou do Troféu Danton Jobim, em homenagem ao Diário Carioca-Brasília e aos jornalistas brasileiros. Os doze clubes foram divididos em três chaves. O Brasil Central integrou a Chave A, juntamente com Edilson
Mota, Planalto e Consispa.
Os jogos foram realizados nos dias 3, 10 e 17 de julho de 1960. O Brasil Central perdeu seus três jogos para o Edilson Mota (2 x 7), Consispa (3 x 4) e Planalto (0 x 3).
No mês de agosto de 1960, antes do início das competições oficiais, os clubes filiados realizaram muitos amistosos. Intensa era a atividade dos clubes, procurando acertar seus quadros visando as competições oficiais. Num desses amistosos, no dia 7 de agosto, o Brasil Central empatou com o Real em 2 x 2.
No dia 9 de agosto de 1960 aconteceu a Assembléia Geral da Federação Desportiva de Brasília que aprovou os estatutos do Brasil Central Atlético Clube.
Em 4 de setembro de 1960 aconteceu o Torneio Início, que levou o nome de Taça “Governador Roberto Silveira” e teve e a inscrição de 16 clubes. Os jogos foram realizados no Estádio Israel Pinheiro, do Guará, em dois tempos de dez minutos cada, sem intervalo. No caso de empate, haveria a decisão por pênaltis, três para cada equipe, na primeira série. No quinto jogo do dia, o
Brasil Central perdeu para o Edilson Mota, por 1 x 0.
Em virtude do elevado número de clubes inscritos (16), a Federação Desportiva de Brasília resolveu fazer um torneio para determinar as oito equipes que disputariam o campeonato da Primeira Divisão e as oito que comporiam a Segunda.
Os 16 clubes foram divididos em 4 grupos. Os clubes com campos em condições de jogo foram cabeças-de-chave. O Brasil Central fez parte do Grupo B, com jogos no campo do Grêmio, com Consispa, Expansão e Grêmio.
No dia 18 de setembro, na primeira rodada do torneio classificatório, quando aconteceria a sua estréia, seu adversário, o Expansão, não compareceu ao campo, ficando a vitória a favor do Brasil Central, por WO.
Uma semana depois, em 25 de setembro de 1960, o Brasil Central venceu o Consispa por 2 x 1. Joaquim e Babá marcaram os gols da vitória.
Veio a terceira e última rodada do torneio, no dia 9 de outubro de 1960, com derrota diante do dono da casa, o Grêmio, por 2 x 0.
Brasil Central, Grêmio e Consispa ficaram com o mesmo número de pontos ganhos (4) mas, no critério de desempate “saldo de gols” o Brasil Central ficou em terceiro e desclassificado para a Primeira Divisão.
Uma nova esperança surgiu quando, em 13 de outubro de 1960, a A. E. Edilson Mota (um dos classificados) encaminhou ofício a F.D.B. comunicando a sua extinção.
Para preencher a vaga na Primeira Divisão, a FDB promoveu um torneio eliminatório entre os clubes da Segunda, iniciado em 30 de outubro de 1960.
Naquele dia, o Brasil Central venceu o Industrial, por 3 x 2, com um detalhe: o gol da vitória do Brasil Central foi marcado na prorrogação.
No dia 6 de novembro de 1960 o torneio classificatório prosseguiu. O Brasil Central não deu sorte e cruzou com o Defelê, sendo derrotado por 1 x 0 e perdendo a chance de continuar na luta pela vaga na Primeira Divisão. Nota: o Defelê acabaria vencendo o campeonato de 1960.
Passou, então a disputar o campeonato da Segunda Divisão, que contou com a participação de seis equipes: A. A. Guanabara, Brasil Central A. C., E. C. Industrial, E. C. Real de Brasília, Sobradinho E. C. e o Trópicos A. C.
Foi disputado em turno único e o Brasil Central ficou com a quinta e antepenúltima colocação, com a seguinte campanha: 5 jogos, 1 vitória, 4 derrotas, 3 gols a favor e 9 contra.
Aos poucos foi perdendo a ajuda da Fundação da Casa Popular, licenciou-se nos anos de 1961 e 1962, encerrando suas atividades em junho de 1963.

CLUBES DE BRASÍLIA: ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA GUANABARA

No ano de 1960, quando aconteceu a transferência de vários funcionários da Câmara dos Deputados do Rio de Janeiro para Brasília, logo aconteceu uma mobilização com o objetivo de ser criado um clube esportivo que agregasse todo esse pessoal.
Surgiu, assim, o Clube Esportivo Câmara dos Deputados. Com esse nome, disputou, em 17 de julho de 1960, um amistoso contra o Grêmio. Foi derrotado por 4 x 2.
Esse mesmo clube passou a ser, a partir de 15 de agosto de 1960 (data oficial de sua fundação), a Associação Atlética Guanabara. Dentre seus fundadores estavam Mário Fonseca Saraiva, Lincoln de Sena Gonçalves, Sylvio Carlos Knapp Didier, Carlos Brasil de Araújo e Matheus Octávio Mandarino.
Como a maioria era torcedora do Clube de Regatas Flamengo, do Rio de Janeiro, suas cores oficiais passaram a ser vermelha e preta e seu uniforme era idêntico ao do rubro-negro carioca, ou seja, camisa com listras horizontais em vermelho e preto, calção branco e meias listradas em vermelho e preto.
Mário Fonseca Saraiva exercia funções de destaque na Câmara dos Deputados; velho militante do esporte, exerceu o cargo de Secretário da antiga CBD, mesmo depois de radicado em Brasília.
No dia 16 de agosto de 1960 aconteceu a Assembléia Geral que concedeu filiação a A. A. Guanabara.
No dia 21 de agosto de 1960 disputou seu primeiro jogo com o novo nome, um amistoso contra o Nacional, jogo cujo resultado final não conseguimos descobrir.
Uma semana depois, em 28 de agosto, realizou outro amistoso, também com o resultado desconhecido.
No dia 4 de setembro de 1960, aconteceu o Torneio Início, a primeira competição organizada pela nova entidade dirigente dos esportes em Brasília, a Federação Desportiva de Brasília. Solicitaram inscrição 16 clubes, dentre eles a A. A. Guanabara e os jogos foram realizados no Estádio Israel Pinheiro, do Guará.
Logo em sua primeira participação, uma surpresa: empate de 0 x 0 com o Defelê (que viria a ser tricampeão brasiliense de 1960 a 1962); na decisão por pênaltis, vitória do Guanabara por 3 x 2. No segundo jogo, vitória de 1 x 0 sobre o Expansão, gol de Walfredo. Na semifinal, foi derrotado pelo Planalto, por 1 x 0.
Em virtude do elevado número de clubes inscritos (16), a Federação Desportiva de Brasília resolveu fazer um torneio para determinar as oito equipes que disputariam o campeonato da Primeira Divisão e as oito que comporiam a Segunda.
Os 16 clubes foram divididos em 4 grupos. Os clubes com campos em condições de jogo foram cabeças-de-chave.
O Guanabara integrou o Grupo C (com jogos no campo do Planalto), juntamente com Defelê, Pederneiras e Planalto.
Na primeira rodada do torneio classificatório, no dia 18 de setembro de 1960, o Guanabara foi goleado pelo Defelê, por 4 x 0.
Uma semana depois, em 25 de setembro, nova derrota por goleada, desta vez para o Pederneiras: 4 x 1. Brasil marcou o gol do Guanabara. Curiosidade: Neiva, do Guanabara, foi expulso de campo; no entanto, o árbitro, João de Souza não conseguiu retirá-lo, ficando o jogador até o final da partida.
Na terceira e última rodada do torneio classificatório, em 9 de outubro, outra vez foi goleado por 4 x 1, diante do Planalto.  Com isso, o Guanabara passou a fazer parte da Segunda Divisão.
O campeonato da Segunda Divisão foi disputado em turno único e contou com a participação de seis equipes: Associação Atlética Guanabara, Brasil Central Atlético Clube, Esporte Clube Industrial, Esporte Clube Real de Brasília, Sobradinho Esporte Clube e o Trópicos Atlético Clube.
O Guanabara ficou na terceira colocação, invicto, com a seguinte campanha: cinco jogos, duas vitórias e três empates; marcou dez gols e sofreu sete.
Em 1961 continuou na Segunda Divisão. No dia 9 de julho foi realizado o Torneio Início da Segunda Divisão (com quatro equipes) e o Guanabara conquistou seu primeiro troféu de campeão, ao derrotar o La Salle (2 x 0) e o Colombo, na final, por 3 x 1.
Estreou na Segunda Divisão no dia 6 de agosto de 1961, com uma goleada de 4 x 1 sobre o La Salle.
No dia 7 de setembro de 1961, disputou um amistoso com o Guará, com o placar de 0 x 0.
Vencedor do primeiro turno, decidiu o campeonato em uma “melhor-de-três” com o ganhador do segundo, o Colombo.
No primeiro jogo, em 12 de novembro de 1961, empate em 1 x 1, com Walfredo marcando para o Guanabara. Duas semanas depois, em 26 de novembro, novo empate, desta vez em 2 x 2, com gols de Walfredo e Barbosinha para o Guanabara.
Finalmente, no 3 de dezembro de 1961, no Estádio Israel Pinheiro, vitória do Guanabara sobre o Colombo, por 1 x 0, gol de Walfredo, resultado que lhe deu o título de campeão da Segunda Divisão e a ascensão para a principal divisão do campeonato brasiliense em 1962.
Uma das formações do Guanabara foi essa: Ivan Braga, Antônio Carlos Dias (Toninho) e Zenildo Vidal Santos; Pedro
Gonçalves de Oliveira (Pedrinho), Antônio Lírio Farneze e Hélcio Rodrigues Dias; Nelício Rodrigues Dias, Hélio Melo Viana, Walfredo Vieira dos Santos, João Dutra Corrêa e Walter de Freitas Oliveira.
Em 1962, quando se reuniu a Seleção de Brasília para o amistoso contra o Vasco da Gama (em 21 de abril: 1 x 1), dois jogadores do Guanabara constavam da lista dos convocados: o goleiro Gonçalinho e o ponteiro-direito Nelício.
Nos dias 30 de maio e 3 de junho foi disputado o Torneio “Antônio Carlos Barbosa”, quadrangular promovido pelo Alvorada, reunindo, além desse clube, Presidência, Guanabara e Cruzeiro do Sul. No dia 30, foi derrotado pelo Presidência (3 x 1) e, no dia 3 de junho venceu o Alvorada (2 x 1).
Em 10 de junho aconteceu a primeira participação em uma competição da Primeira Divisão, o Torneio Início, no Estádio “Ciro Machado do Espírito Santo”. E, novamente, surpreendeu a todos ao conquistar o torneio, após o empate de 0 x 0 com o Nacional (nos pênaltis, vitória de 3 x 1), outro empate de 0 x 0, desta vez com o Rabello (nos pênaltis, nova vitória do Guanabara por 2 x 1, chegando, assim, à final contra o Alvorada. No tempo normal de jogo, empate em 2 x 2. Nos pênaltis, vitória do Guanabara por 6 x 5 e a conquista do título de campeão do Torneio Início.
O Guanabara formou com João I, Toninho e Isaías; João II, Raimundo (Da Silva) e Julinho (Aragão); Luisinho, Barbosinha, Walter (Bocaiúva), Gilberto e Joãozinho.
Logo depois, participou do Torneio da Prefeitura do Distrito Federal, Taça “Embaixador Sette Câmara”, com início em 11 de março de 1962.  Seis clubes participaram e o Guanabara ficou com a quinta colocação.
Já o campeonato brasiliense da Primeira Divisão de 1962 teve a participação de dez clubes e foi dividido em duas zonas: o Guanabara ficou na Norte, juntamente com Nacional, Rabello, Defelê e Alvorada.
Classificavam-se os três primeiros colocados de cada zona para a Fase Final do campeonato. O Guanabara não obteve êxito: foram sete jogos, uma vitória, dois empates e quatro derrotas; marcou sete gols e sofreu doze. Na classificação geral, ficou com a oitava colocação.
Alguns jogadores que defenderam o Guanabara: Goleiro: Cláudio; Defensores: Toninho, Farneze, Zenildo, Agassis, Adilson, João e Julinho; Atacantes: Fuso, Régis, Francisco, Barbosa, Walfredo, Hélio, Eli e Walter.
Já o campeonato de aspirantes foi vencido pelo Guanabara, em decisão contra a A. E. Presidência.
O ano de 1963 não começou muito bem: no dia 7 de abril, foi derrotado no amistoso contra o Rabello: 3 x 0.
No Torneio Início, realizado em 12 de maio, no campo do Grêmio, Estádio “Vasco Viana de Andrade”, foi desclassificado logo em seu primeiro jogo: jogando contra o Defelê, após empate em 1 x 1, foi derrotado nos pênaltis.
E terminou mal o ano de 1963, após disputar o campeonato da Primeira Divisão. Entre nove clubes, ficou com a sexta colocação (16 jogos, 3 vitórias, 7 empates e 6 derrotas; 23 gols a favor e 33 contra).
Os jogadores que defenderam o clube foram: Goleiros: Divaldo, Braga e Diogo; Defensores: Zenildo, Toninho, Aldair, Farneze, Agassis, Jair e Isaías; Atacantes: Barbosinha, Eli, Lula, Chico, Walfredo, Hélio, Nilson e Válter.
Em 25 de fevereiro de 1964 aconteceu a Assembléia Geral que aprovou a reforma nos estatutos da Federação. As categorias passaram a ser: Divisão de Futebol Profissional, Primeira Divisão de Futebol Amador, Segunda Divisão de Futebol Amador, Departamento Autônomo e Divisão de Juvenis.
O Guanabara preferiu continuar na categoria de amadores.
No dia 10 de maio de 1964 disputou o Torneio Início da Primeira Divisão de Amadores, realizado no Estádio “Aristóteles Góes”. No primeiro jogo venceu o Pederneiras por 1 x 0 e, na decisão do torneio, empatou com o Dínamo em 0 x 0, perdendo o
título na cobrança de pênaltis.
Sete clubes participaram da Primeira Divisão de Amadores de 1964: Guanabara, Cruzeiro do Sul, Nacional, Dínamo, Grêmio, Pederneiras e Vila Matias.
Após a realização de dois turnos, o Guanabara sagrou-se campeão, com a seguinte campanha: 12 jogos, 7 vitórias, 4 empates e uma derrota; assinalou 28 gols e sofreu 18.
Entre os artilheiros do campeonato, a primeira posição (junto com Zezito, do Nacional) pertenceu a Lula, do Guanabara, ambos com oito gols. O segundo artilheiro do campeonato também foi do Guanabara, Azulinho, com 6.
Atuaram pelo Guanabara: Goleiro: Diogo; Defensores: Santiago, Walmir, Nelson, Jair, Toninho, Ercy e Agassis; Atacantes: Azulinho, Nelício, Lula, Paulinho, Zezé, Chico e Nilson. Técnico: Adroaldo Lopes.
Esse título deu direito ao Guanabara de defender o futebol do Distrito Federal na Taça Brasil de 1965. Foram dois jogos contra o Atlético Goianiense.
O Guanabara foi aceito pela CBD para disputar a Taça Brasil daquele ano, desde que fosse satisfeita a exigência de “terreno gramado” e capacidade do estádio para o mínimo de dez mil assistentes.
No primeiro jogo, no dia 18 de julho, em Goiânia, derrota de 2 x 0. O Guanabara formou com João, Nair, Cauby, Pelé e Serginho; Moisés (Zé Raimundo) e Azulinho; Paulo Afonso, Lula, Nelício e Nilson.
Uma semana depois, 25 de julho, no Estádio Vasco Viana de Andrade, em Brasília (DF), foi goleado pelo rubro-negro goiano, por 4 x 2. Os gols do Guanabara foram marcados por Paulo Afonso e Nilson. O time foi quase o mesmo do primeiro jogo, com Paulinho no lugar de Nair e Walter revezando com Paulo Afonso na ponta-direita.
Veio o campeonato da Primeira Divisão de Amadores de 1965, com cinco participantes. O Guanabara ficou em segundo lugar, atrás do Pederneiras.
Utilizou esses jogadores: Goleiro: Raspinha; Defensores: Toninho, Zé Luís, Paulinho, Cauby, Nair, Serginho, Agassis e Carneiro; Atacantes: Paulo Afonso, Walter, Zé Raimundo, Lula, Nelício e Nilson.
Como consolo, foi o vencedor da Taça Eficiência de 1965.
A Primeira Divisão de Amadores de 1966 contou com cinco clubes participantes. Além do Guanabara, tomaram parte Cruzeiro do Sul, Nacional, Grêmio e Vila Matias.
O Guanabara voltou a ser campeão, após uma decisão com o Vila Matias. No dia 8 de outubro, empate em 1 x 1. Em 16 de outubro, novo empate em 1 x 1. Finalmente, no dia 23 de outubro, vitória do Guanabara por 2 x 1, sagrando-se
campeão. Ely marcou os dois gols do Guanabara, que formou basicamente com Pena (Frajola), Agassis, Sabará, Francisco e Serginho (Manuel); Geraldo (Aragão) e Jair (Lelé); Nelício (Adilson), Lula (Xavier), Paulinho (Mazinho) e Ely (Walter).
Em 1967 só aconteceu a realização do campeonato brasiliense de profissionais e o Guanabara ficou todo esse tempo sem atividades.
Em 10 de maio de 1968, a Associação Atlética Guanabara decidiu não participar do campeonato de futebol amador. A justificativa era concentrar esforços no sentido de construir a sua praça de esportes. Isso nunca aconteceu. Não disputou nenhuma competição oficial neste ano e nos três próximos anos.
No dia 22 de junho de 1971 aconteceu a Assembléia Geral que aprovou a desfiliação da A. A. Guanabara.