O Tiradentes Foot-Ball Club foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). Apesar de ter poucas informações, sabe-se que o clube foi filiado à Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT), na década de 10.
Em dezembro de 1915, o 1º Team do Tiradentes goleou o Club Sports Hygienicos (na época, disputava o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão), de Belo Horizonte, pelo placar de 7 a 2, em Ouro Preto/MG.
No domingo, do dia 30 de abril de 1916, o 1º Team do Tiradentes enfrentou o América Mineiro, em Belo Horizonte/MG. Logo após a partida, a diretoria do Coelho ofereceu um banquete ao Tiradentes e à imprensa, no Hotel Internacional.
FONTES: Fon Fon (RJ) – Revista Vita (MG) – O Imparcial: Diário Ilustrado do Rio de Janeiro (RJ) – Correio Paulistano (SP) – Paiz (RJ)
O Sport Club Pedro Leopoldo foi uma agremiação efêmera do município de Pedro Leopoldo, que fica a 46 km da capital (Belo Horizonte) do estado de Minas Gerais. A localidade conta com uma população de 62.580 habitantes, segundo o Censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), de 2022.
Um dos times mais antigos da cidade, o “Alviverde Pedro-leopoldense” foi Fundado no final da década de 20. A sua Praça de Esportesficava localizado naRua Comendador Antônio Alves, s/n, no Centro de Pedro Leopoldo. A sua Sede socialfuncionou em dois lugares: no antigo prédio do Cine Teatro Ottoni e do lado do antigo Bar Cachorro Quente (próximo ao Supermercado BH).
Na quinta-feira, do dia 06 de fevereiro de 1930, a diretoria efetuou o pagamento para a filiação na Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT). O clube de Parruda, estreou diante do Olimpic, vice-campeão da Segunda Divisão.
Um empate entre o S.C. Pedro Leopoldo e Itabirense F.C.
A convite do Sport Club Pedro Leopoldo, a simpática associação esportiva da cidade de Itabirito, partiu domingo (13/09/31), rumo ao sertão, afim de disputar uma partida amistosa de football, a delegação do Itabirense Football Club, desta localidade.
Após seis horas de fatigante viagem, a embaixada visitante foi recebida gentilmente, na entrada da cidade pela diretoria do club local, que o conduziu até a sua sede social. Duas horas após o almoço que correu rápido e em franca cordialidade, as turmas se prepararam afim de seguirem para o campo, onde pouco depois se entregavam ao clássico bate-bola.
No domingo, às 15h30min., do dia 13 de setembro de 1931, às 15 horas e 25 minutos, o árbitro chamou ao centro os dois quadros que se apresentaram assim constituídos:
S.C. Pedro Leopoldo: Gerson; Chuá e Chrisanto; Pires, Mauro e Wilson; Cacaio, Zezinho, Chafir, Graná e Demílio.
Itabirense F.C.: Zico; Tião e Abilio; Zinho, A. Silva e Atila; Ibraim (Paulo), Nino, Louro, Didi e Augusto.
Primeiro tempo
Às 15 horas e 30 minutos, os visitantes dão a saída levando a bola até Mauro. A seguir registram-se ataques revezados, sendo, contudo, mais perigosos os dos visitantes que jogam por longo tempo no campo adversário até obterem três escanteios seguidos.
Ao ser batido o último, Nino entra com a bola em gol, porém, o juiz anula o ponto, assinalando toque de Louro, falta realmente cometida. Após 20 minutos de jogo os tricolores organizam perigoso ataque ao arco de Gerson.
Na área perigosa Didi cabeceia para Nino que dá a Louro, mandando este violentamente para gol. Gerson apara, porém, o couro cai e Nino entrando resoluto, conquista o tento dos visitantes.
Os Leopoldenses tentam o empate, em sucessivos ataques, mas a defesaItabirense, mormente o trio final, está jogando assombrosamente. As 16h10min., termina o primeiro tempo com a vitória parcial do Itabirense por 1 a 0, no Pedro Leopoldo.
Segundo tempo
Reiniciado pelos leopoldenses, estes põem em pratica um jogo muito superior ao do primeiro tempo, assediando seguidamente o posto de Zico, que embora fora de forma se revelou o homem de sempre, produzindo defesas magistrais.
Meia hora é decorrida sem que o score seja alterado, quando Graná escapa pela extrema enviando lindo centro alto sobre o gol. Zico tenta segurar a pelota, porém, Cacaio emenda, rápido, conquistando o ponto de empate.
Os visitantes não desanimam, mas os leopoldenses não cedem mais terreno e o jogo prossegue cavado até que o juiz, secundando o sinal do cronometrista, anuncia o fim da partida, empatada por 1 gol.
O quadro local, em virtude de uma desavença havida em seu seio, viu-se privado do concurso de quatro bons elementos, mas soube reparar a falta, valendo-se de outros quatro bons elementos do Athletico Mineirode Belo Horizonte. O árbitro, do Pedro Leopoldo, demonstrou estar destreinado, e, se prejudicou com suas marcações indecisas, foi a ambos.
Pós-jogo: jantar e baile
Teve, entretanto, boa vontade em atender as partes. Às 18 horas, a diretoria do Pedro Leopoldo ofereceu lauto banquete aos visitantes e a seguir animado baile em sua elegante sede, ao som de estridente jazz.
Às 22 horas, a turma punha-se em caminho de Belo Horizonte, de retorno à Itabirito, guardando saudades da excursão esplendida, mão grado os incômodos da viagem, senão reparado pela fidalguia dos leopoldenses que em cada visitante sabem conquistar um antigo.
Clube é incoporado pelo Pedro Leopoldo A.C. coloca um ponto final na equipe verde e branco
No sábado, do dia 23 de setembro de 1933, o Sport Club Pedro Leopoldo foi incorporado ao Pedro Leopoldo Atlético Clube (alvinegro), dando origem a fundação do Pedro Leopoldo Futebol Clube.
Documento Timbrado: Acervo de Fabiano Rosa Campos
ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
FOTOS: site Futebol Pedro Leopoldo – Acervo Jornal Observador e Geraldo Leão
O Sport Club Calafate foi uma agremiação da cidade de Belo Horizonte (MG). O “Rubro-negro do Prado” foi Fundado na quarta-feira, do dia 22 de fevereiro de 1922, por três desportistas: João Viola, Antônio Estrella e Eliezer Araújo Xavier. O 1º Presidente foi o Sr. Gentil Romanelli.
A sua Sede no anexo da residência de Antônio Araújo Lopes e no Palacete da Rua Platina, nº 648 (depois 640), no bairro Calafate (atual Prado), em Belo Horizonte/MG. Já a sua Praça de Esportes ficava na Rua Bela Vista, no final da rua Platina, próximo ao Ribeirão Arrudas.
Além do futebol, S.C. Calafate também contava com equipes de Ping Pong(atual: tênis de mesa) e de basquete. Aliás, a agremiação foi uma das fundadoras da Federação Mineira de Basquete (FMB), em 1931.
Vice-campeão Mineiro de 1925
O clube ingressou na Liga Mineira de Desportos Terrestres (LMDT), onde disputou o Campeonato de Belo Horizonte(posteriormente foi reconhecido como o Campeonato Mineiro da 1ª Divisão), em oito oportunidades: 1925 (2º lugar); 1926 (4ª posição); 1927 (4º lugar); 1928 (6ª colocação); 1929 (8º lugar); 1930 (5ª posição); 1931 (5º lugar) e 1932 (8ª colocação). Também disputou o Campeonato Mineiro da 2ª Divisão em 1923.
Ao longo desse trajeto, o título mais expressivo foi o Campeonato de Belo Horizonte de 1926, na categoria de Aspirantes.
Técnico do S.C. Calafate revelou que jogador foi agredido pelo árbitro e Liga optou em banir o jogador
Na tarde da sexta-feira, do dia 11 de setembro de 1941, o técnico do Sport Club Calafate, sr. Alcides da Silva Machado visitou o jornal A Batalha, onde concedeu uma entrevista. Abaixo a entrevista na integra:
“O distincto sportman declarou-nos que os sports em Minas estão em grande desenvolvimento e que o mais forte quadro de Bello Horizonte é o do Athletico Mineiro que vem levando a todos de vencida. Sobre o Campeonato Mineiro o sr. Alcides nos disse:
– Vem como leader na tabella o America F. Club, mas o Athletico não terá difficuldades em alcança-lo passando-lhe a frente.
Sobre a Liga Mineira de Desportos Terrestre (Sediada na Av. Affonso Penna, nº 759, no Centro de Belo Horizonte) assim se expressou o nosso visitante:
– A Liga é bem orientada em certos pontos, mas falha em outros. Os clubs pequenos, por exemplo, mesmo pertencentes á Primeira Divisão, não merecem os cuidados dos dirigentes da entidade mineira e dahi haver uns tantos desgostos entre estes.
Para os pequenos não existe o menor estimulo e a prova disto temos com as perseguições que se verificam a cada passo. Um acto de grandiosa injustiça praticou a Liga com o half direito do meu club Geraldo Pantuzzo, que além de ter sido aggredido pelo juiz Alcides Meira soffreu, ainda a pena de eliminação do seio daquella entidade.
O rapaz foi aggredido, não tinha uma só falta em sua carreira de sportman e mesmo assim foi para a “cerca”.
– A Liga Mineira não permite substituições de jogadores, e esta só é registrada no goal. quando o keeper fica contundido. Afóra isso podem ficar até mortos os demais jogadores que não serão permittidas as suas substituições.
Sobre os juízes e representantes da entidade mineira assim se manifestou o sr. Alcides:
– Os maiores males do football mineiro são os árbitros e os representantes da dirigente local que raras vezes sabem se desincumbir das suas missões. Os representantes chegavam ao cumulo de não comparecer aos jogos de campeonato, talvez, por preguiça.
O presidente do meu club, dr. Waldemiro Machado, muito tem trabalhado pela solução da questão dos juízes, mas estes são duros de… Compreender as regras”.
Fusão decretou o fim da linha
Em fevereiro de 1933, devido ao surgimento do profissionalismo, uniu-se ao Grêmio Ludopédio Calafate, também do Prado, e passou a se chamar União Athletica Calafate. O uniforme passou a ser alvinegro. O presidente escolhido foi Waldomiro Machado. No entanto, o clube não chegou a realizar nenhuma partida e foi extinto.
ARTE: escudo e uniforme – Sérgio Mello
Documento timbrado: Acervo de Fabiano Rosa Campos
FOTOS: A Batalha (RJ) – Semana Llustrada (MG)
FONTES: Almanak Laemmert: Administrativo, Mercantil e Industrial (RJ) – Henrique Ribeiro – A Batalha (MG) – Diário da Noite (RJ)
A Sociedade Esportiva Palmeiras confirmou o amistoso (valia a Taça Osaka), para enfrentar o Yanmar Diesel Soccer Club, da cidade de Cerezo, no Japão, na sexta-feira, do dia 14 de fevereiro de 1975. Ο time japonês contava com três brasileiros, que atuaram no futebol paulista: Nilson, que se naturalizou japonês, Sérgio e Júlio. Esse time era a base da Seleção do Japão que no ano seguinte disputou as Olimpíadas de Montreal, no Canadá, em 1976.
O Palmeiras não pode contar com vários titulares para a partida. Na oportunidade, o Palestra fez a troca das faixas: de um lado o campeão paulista de 1974, enquanto do outro campeão do Campeonato Japonês de 1974.
No Departamento Médico, o meia Dudu foi uma das ausências. Leivinha, cujo contrato terminava no dia 28 de fevereiro de 1975, achava que não seria problema para a renovação.
Sem poder contar com técnicoOswaldo Brandão que estava comandando a Seleção Brasileira, o time foi comandado pelo ex-goleiro e auxiliar-técnicoValdir de Moraes, enquanto o preparador físicoHélio Maffia fiou como auxiliar.
O Yanmar Diesel Soccer Club chegou na segunda-feira, no dia 10 de fevereiro, onde ficou hospedado no Hotel Danúbio, localizado na Av. Brigadeiro Luís Antônio, 1099 – Bela Vista, São Paulo (SP). Dias depois se mudou para Lord Palace Hotel, situado em Santa Cecilia, no Centro de São Paulo (SP).
Palmeiras não toma conhecimento e goleia time japonês
Um atropelo! A Sociedade Esportiva Palmeiras confirmou o favoritismo e goleou por6 a 1, o Yanmar Diesel Soccer Club, do, no Japão, no Estádio do Pacaembu. A ingenuidade do time nipônico contribuiu para atuação brilhante do Palestra. O ponta-esquerda Nei, Ademir da Guia e Leivinha, deram uma ‘aula de futebol‘.
A goleada começou cedo, logo aos 8 minutos, Leivinha driblou dois zagueiros, deu um “lençol” em Matsumoto e chutou sem chances para o goleiro Kayto, a grande “vítima da noite”. Três minutos depois, foi a vez de Ademir da Guia confirmar seu bom futebol: fez 2 a 0, de cabeça.
O mesmo Leivinha – um dos melhores em campo – fez o terceiro gol do seu time: aos 25 minutos, recebeu um bom passe de Nei e completou com categoria.
Assim terminou o primeiro tempo com o placar de 3 a 0 para o Palmeiras e o público que compareceu ao Pacaembu, já começava a se divertir às custas do futebol amador e de pouca categoria do Yanmar.
Mas, logo no início do segundo tempo, os japoneses fizeram seu gol de honra: aos 23 minutos, numa cobrança de falta cometida por Alfredo, o atacante Yamura aproveitou o rebote e completou, demonstrando que, pelo menos, sabe ser muito oportunista.
Só que, pouco tempo depois, aos 27 minutos, Zé Mário aumentou a contagem: num belo lance, completou fazendo os 4 a 1. Aos 35 minutos, o quinto gol foi de pênalti, do zagueiro Matsmura em Nei: Ronaldo cobrou com categoria, no canto direito de Kayto.
Aos 38 minutos, o mesmo Ronaldo fez o seu 2º gol: entrou na área na corrida, esperou o cruzamento e completou de cabeça, levando a torcida palmeirenses ao delírio e dando números finais a peleja.
S.E. PALMEIRAS (SP) 6 X 1 YANMAR DIESEL S.C. (JAP)
LOCAL
Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, o Pacaembu, em São Paulo/SP
CARÁTER
Amistoso Internacional (Taça Osaka)
DATA
Sexta-feira, do dia 14 de fevereiro de 1975
HORÁRIO
21 horas (de Brasília)
RENDA
Cr$ 238.416,00
PÚBLICO
16.665 pagantes
ÁRBITRO
Orêncio Caputo (F.P.F.)
S.E. PALMEIRAS
Emerson Leão (Tonho); Eurico, Luís Pereira (João Carlos), Alfredo e Zeca; Jair Gonçalves e Ademir da Guia (Zé Mário); Edu (De Rosis), Leivinha (Fedato), Ronaldo e Nei. Técnico: Valdir de Moraes.
YANMAR DIESEL S.C
Nishikita Kayto; Sakano, Hamato, Matsmura e Nizuguchi; Kabayashi (Imamura) e Abe; Uenishi, Yoshimura, Kamamoto e Horiji. Técnico: Kenji Onitake
GOLS
Leivinha aos 8 e 25 minutos (Palmeiras); Ademir da Guia aos 11 minutos (Palmeiras), no 1º Tempo. Yamura aos 23 minutos (Yanmar); Zé Mário aos 27 minutos (Palmeiras); Ronaldo, de pênalti, aos 35 e 38 minutos (Palmeiras);
P.S.: F.P.F. – Federação Paulista de Futebol
Quem era o Yanmar Diesel?
O Yanmar Diesel Soccer Club foi uma agremiação da cidade de Cerezo, no Japão. Fundado em 1957, por 14 funcionários da Yanmar Co., Ltd. A sua Sede ficava na cidade de Osaka, na região de Kansai de Honshu (JAP).
O Yanmar Diesel Soccer Club foi a 1ª organização no Japão a estabelecer um programa esportivo corporativo totalmente integrado.
Os jogadores (funcionários da empresa) podiam trabalhar pela manhã e treinar à tarde e recebiam hora-extra quando compareciam nos jogos aos sábados e domingos.
A Yanmar Diesel foi o 1° time a escalar jogadores estrangeiros e foi o primeiro a fortalecer a sua escalação formando duas equipes. A segunda equipe estreou com o nome de “Yanmar Club” e foi a precursora da atual equipe da J League Gamba Osaka.
Na década de 70, foi uma época de ouro, com os atacantes Kunishige Kamamoto e Nelson Yoshimura levando o time a quatro títulosda liga e três na Copa do Imperador.
Em 1970, o Yanmar Diesel enfrentou o Flamengo
PeloTorneio Internacional, realizado em Kyoto (JAP),o Yanmar Diesel enfrentou o Clube de Regatas Flamengo. Na quinta-feira, do dia 12 de março de 1970, o Rubro-negro venceu por 2 a 1, com cerca de 6 mil torcedores, presentes no Stadium Nisikik Vogoku.
Guilherme abriu o placar aos 7 minutos, mas Kamamoto deixou tudo igual aos 11 minutos. Porém, Waldemir Germano, de cabeça, recolocou o Flamengo na frente do placar, aos 27 minutos. Essa foi a primeira vitória no torneio do Rubro-negro, uma vez que na estreia ficou no empate em 3 a 3, com a Seleção Japonesa B.
Kunishige Kamamoto foi um jogador-chave tanto para o clube quanto para o país. Foi o artilheiro da liga seis vezes e marcou 7 gols nas Olimpíadas do México em 1968. Kamamoto continua sendo o maior goleador de todos os tempos da seleção japonesa, com um recorde de 75 gols em 76 partidas.
Com a fundação da J.League, em 1993, a diretoria optou em mudar o nome da agremiação para Osaka Soccer Club(atual: Cerezo Osaka), em 1994. Abaixo, os títulos conquistados pela Yanmar Diesel:
COMPETIÇÕES
TÍTULOS
ANOS
Campeão do Campeonato Japonês
04
1971, 1974, 1975 e 1980
Vice-campeão do Campeonato Japonês
04
1968, 1972, 1978 e 1982
Campeão da Copa do Imperador
03
1968, 1970, 1974
ARTE: desenho dos escudos e uniformes – Sérgio Mello
FOTOS:Cidade de Santos (SP) – Acervo de Natan Silveira
FONTES: A Tribuna (SP) – Cidade de Santos (SP) – Jornal Correio Braziliense (DF) – Jornal dos Sports (RJ)
A Sociedade Esportiva Ourofinense, ou simplesmente ‘Esportiva’, foi uma agremiação da cidade de Ouro Fino, que fica na região montanhosa, sendo cortada por vales – com altitudes variando entre 997 e 1.591 metros – do estado de Minas Gerais. A localidade, que fica a 459 km de distância da capital mineira (Belo Horizonte), conta com uma população de 33.639 habitantes, segundo o Censo do IBGE(Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2019.
Foi Fundada na terça-feira, do dia 15 de Abril de 1952. A sua Sede Social ficava na Rua Marginal da Ferrovia, nº 163, no Centro de Ouro Fino/MG.
Em 1956, já filiada à Federação Mineira de Futebol (FMF), era conhecida todo o Sul de Minas quanto no futebol paulista, pois realizavam diversos amistosos contra fortes equipes de São Paulo. A diretoria era constituída naquele ano com os seguintes membros:
Presidente de honra: Dr. Krizanto Muniz;
Presidente: Liduardo José de Mello;
1º Vice-Presidente: Ramez Kahabaz;
2º Vice-Presidente: Amauri Almeida;
Secretário Geral: Olympio de Mattos;
Diretor Esportivo: José Vicentini;
Diretor Social: Acacio Paulini.
O Elenco da Esportiva de 1956:
Goleiros – Dino, Mauro e Veludinho;
Zagueiros – Hamilton, Venancio, Jurandir, Maximino e Zé Olynto;
No domingo, do dia 07 de Outubro de 1956, a ‘Esportiva’ goleou o Vasco de Itajubá, por 5 a 1, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino. Os gols foram assinalados por Clayton, duas vezes, e Robertinho, com três tentos; enquanto Ginha fez o de honra do Vasco.
O árbitro foi sr. Roberto Barros, que teve uma atuação de regular para fraco. A ‘Esportiva’ jogou assim: Mauro; Ico e Venancio; Amauri, Tody e Natana; Nelsinho, Bonini, Clayton, Robertinho e Itiberê.
Na sexta-feira, do dia 07 de Setembro de 1956, aproveitando o feriado (Dia da Independência do Brasil), a Esportiva enfrentou a Associação Atlética Ponte Preta, de Campinas, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino. No final, a Macaca venceu pelo placar de 4 a 2.
Outros jogos
RESULTADOS
LOCAL
S.E. Ourofinense
2
X
1
E.C. São Bernardo do Campo (SP)
Poços de Caldas/MG
S.E. Ourofinense
2
X
1
A.A. Caldense (MG)
Ouro Fino/MG
S.E. Ourofinense
3
X
2
A.A. Caldense (MG)
Ouro Fino/MG
S.E. Ourofinense
2
X
1
Seleção Pinhalense *
Ouro Fino/MG
Rio Branco de Andradas (MG)
1
X
1
S.E. Ourofinense
Andradas/MG
S.E. Ourofinense
2
X
4
A.A. Ponte Preta (SP)
Ouro Fino/MG
Veteranos Paulistas
2
X
2
S.E. Ourofinense
São Paulo/SP
S.E. Ourofinense
8
X
2
Seleção Pouso-alegrense
Ouro Fino/MG
Seleção de Limeira
1
X
1
S.E. Ourofinense
Limeira/SP
S.E. Itapirense (SP)
1
X
3
S.E. Ourofinense
Itapira/SP
S.E. Ourofinense
8
X
2
Smart F.C. de Itajubá (MG)
Ouro Fino/MG
S.E. Ourofinense
3
X
2
Uracan F.C.
Ouro Fino/MG
* Referente a cidade de Espirito Santo do Pinhal (SP)
Clube revelou grandes craques
Em 1957, vários jogadores que se destacaram se transferiram para grandes clubes como foi o caso de Jurandir que foi para a Portuguesa de Desportos (SP); Itiberê, Dino, Natanael e Nelsinho que foram para o Atlético Mineiro.
Esportiva enfrentou o Tupy de Juiz de Fora
Dentre os jogos disputados em 1957, pela Esportiva, a partida diante do Tupy de Juiz de Fora (MG), no mês de julho, que jogou pela 1ª no Sul de Minas. A peleja terminou com a vitória do Tupy pelo placar de 2 a 1. Os gols de Ipojucan e Celso para o Tupy.
O resultado não espelhou na realidade, pois a Esportiva merecia pelo menos um empate, já que conseguiu em grande parte da peleja dominar seu adversário, só não conseguindo um triunfo por absoluta falta de sorte, o que não faltou ao Tupy, que no “apagar das luzes” do segundo tempo, conseguiu o gol da vitória.
Ourofinense goleou o Juventus da Mooca
Porém, o resultado não chegou a abalar o prestigio da Esportiva, que seguiu treinando para enfrentar o Clube Atlético Juventus (SP). O “Moleque Travesso“, que jogaria pela primeira vez em Ouro Fino, possuíam grandes jogadores como: Cavani, Mendonça, Osvaldinho, Bonfiglio, Manduco e o popular ponta-esquerda da seleção brasileira, Rodrigues.
No domingo, do dia 25 de agosto de 1957, a Sociedade Esportiva Ourofinense goleou o Juventus da Mooca pelo placar de 4 a 1, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino.
Os gols foram consignados por Robertinho, duas vezes; Itiberê e Benedito para a Esportiva; enquanto Osvaldinho marcou o único gol dos paulistas. O Juventus não apresentou sua força máxima, ou seja, o “onze” que derrotou o Palmeiras, mas ainda assim colocou em campo profissionais de reconhecida capacidade.
O árbitro foi Geraldo Pinto Ribeiro. A Renda somou Cr$ 40.000,00.
S.E. OUROFINENSE: Dilo; Amilton e Jurandir; Amauri, José Americo e Laercio; Aroldinho (Cladon), Itiberê. Robertinho, Dales e Benedito.
C.A. JUVENTUS: Claudiney; Pando (Cabral) e Sinval; Messias, Моreto e Nilo; Aroldo (Antoninho), Aureo, Osvaldinho, Zeolinha (Manduco) e Girio.
Esportiva foi goleado pelo Corinthians
No sábado, às 15h30min., do dia 07 de Setembro de 1957, a Sociedade Esportiva Ourofinense encarou o poderoso Sport Club Corinthians Paulista, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino.
Apesar de jogar com uma equipe mista, o Timão goleou a Esportiva por 5 a 2 (2 x 0, no 1º tempo), diante de um grande público, que resultou numa Renda de 60 mil cruzeiros. O árbitro foi o Sr. Francisco Moreno.
No primeiro tempo, o Corinthians abriu o escore por intermédio de Zague aos 8 minutos, aumentando Fernandes aos 16 minutos. Na etapa final, Joãozinho aumentou aos 5 minutos. A Esportiva diminuiu com Osvaldo, aos 25 minutos.
No entanto, Fernandes fez o quarto gol aos 30 minutos. Um minuto depois, Rubens fez o segundo gol para Esportiva. Porém, aos 35 minutos, Zague deu números finais a peleja.
CORINTHIANS: Jura (Milesi); Cássio e Eni; Ede, Sérgio e Benedito (Décio); Miranda (Boavista), Joãozinho (Marini), Zague, Fernandes e Benny.
S.E. OUROFINENSE: Mingo (Paulo); Pepino e Jacó; Toddy, Gaspar e Rafa (Zizito); Nelson, Cristo, Rubens, Osvaldo e Julieto.
Ourofinense venceu a Ponte Preta de Campinas
Na década de 60, a Sociedade Esportiva Ourofinense, se filiou a Liga Esportiva Ourofinense (LEO), onde conquistou o título do Super Campeã de 1961. Os amistosos também continuaram, como em 1960, a grande vitória em cima da Associação Atlética Ponte Preta, de Campinas, pelo placar de 5 a 4, no Estádio Municipal Capitão Armando, em Ouro Fino. Os gols foram de Zé Marcos, três vezes, e Tite, dois tentos.
Na década de 70, seguiu disputando as competições organizadas pela Liga Esportiva Ourofinense (LEO). Na década de 80, a Esportiva disputou o Campeonato das Estancias de 1982, sem destaque.
ARTE: escudo e uniforme – Sérgio Mello
Colaborou: Fabiano Rosa Campos
FOTOS: Acervo fotográfico de Nilzio Eneido Rasteli, Tite e Nilton Rasteli.
FONTES: A Gazeta Esportiva (SP) – O Correio de Itajubá (MG) – Folha Mineira (MG) – A Notícia (MG) – A Notícia de Ouro Fino (MG)
O ASAS Esporte Clube foi uma agremiação da cidade de Campo Grande (MS). Fundado em 1955, a sua Sede ficava na Avenida Duque de Caxias, nº 2.905, no Bairro de Amambaí, em Campo Grande. A 1ª Diretoria foi composta da seguinte maneira:
Presidente de Honra – Cel. Ari Saião Caldeira;
Presidente – Luiz Gonzaga Del Nero;
Vice-presidente – João Batista de Campos;
Tesoureiro – Alan Chaves Rachel;
Secretário – Mair Vieira;
Técnico – Maurício Peludo.
HISTÓRIA
Na década de 40 as unidades militares implantadas no sul de Mato Grosso, em diversas cidades, disputam entre si, torneios alusivos as datas cívicas e comemorativas da pátria. Essas festas esportivas (em várias modalidades) representam um verdadeiro congraçamento das instituições militares da região, especialmente da cidade de Campo Grande/MS.
No início da década de 50 as disputas militares nas unidades cresceram e numa viagem da equipe da Base Aérea de Campo Grande, para mais uma jornada esportiva, na cidade de Jardim, aflorou no meio da rapaziada que compunha a equipe, a feliz teria um quadro para representá-lo nos campeonatos de futebol da cidade.
Decorria o ano de 1955, quando o comandante da Base Aérea de Campo Grande, Coronel Ari Saião Caldeira recebeu em seu gabinete uma comissão composta dos atletas da instituição:
cabo Alan Chaves Rachel, tenente Luiz Gonzaga Del Nero, sargento Elizeu Ferreira Anunciação, sargento José de Castro Barros, sargento Mair Vieira Almeida, sargento Maurício Peludo e o civil Nilton Castro que, não somente apoiou a luminosa ideia, como determinou providências para a formação do quadro de futebol.
Assim surgiu o ASAS Esporte Clube, nome que homenageia o símbolo maior da Aeronáutica brasileira, o avião.
Campeão Invicto do Campeonato Varzeano de 1956
O ASAS Esporte Clube, formado pelos militares do Destacamento da Base Área de Campo Grande, sagrou-se campeão invicto de 1956 do certame varzeano daquela cidade de Mato Grosso.
Na foto (acima), times dos Primeiros e Segundos Quadros do ASAS e mais os dirigentes que vemos juntamente com as suas vitoriosas equipes: o tenente Del Nero, presidente; sargento Bizzi, diretor técnico; sargento Bulhões; diretor social e sargento Mauricio Peludo, treinador.
O quadro principal do ASAS totalizou 32 vitorias e três empates e o secundário somou 33 vitorias e dois empates, realizando, portanto, excepcional campanha no ano que findou.
Campeão Citadino de 1963
O ASAS Esporte Clube foi dono de campanhas memoráveis, todavia, nenhuma foi comparada a de 1963 quando levantou o título de campeão do Campeonato Citadinode Campo Grande/MS, organizado pela LEMC (Liga Esportiva Municipal Campo-grandense), invicto, transformando-se num time imbatível naqueles idos.
Outros títulos vieram somente com a chegada do profissionalismo no Estado, em 1972. O ASAS Esporte clube deixou de existir, porém enquanto durou, honrou de sobremaneira, o símbolo, os emblemas e as cores da Base Aérea de Campo Grande.
As Cores do escudo e Uniformes
As cores do ASAS Esporte Clube eram camiseta laranjada, golas brancas, calções brancos e meias brancas até 1958, porém com a mudança das cores da aeronáutica brasileira, o quadro da Base Aérea ganhou uma padronagem azul na jaqueta, escudo branco no formato de duas asas, calções brancos e meias brancas.
O ASAS sempre vencendo, ganhou fama e logo foi convidado para ingressar no bloco de elite dos clubes de futebol da cidade, isto é, disputar o famoso campeonato da LEMC(Liga Esportiva Municipal Campo-grandense).
FONTES E FOTOS: Livro ‘A História do Futebol Campo-grandense’, de autoria Reinaldo Alves de Araújo – A Gazeta Esportiva (SP)
Na quarta-feira, do dia 16 de setembro de 1964, o município de Jacutinga (MG) comemorava o aniversário de 63 anos de emancipação. Nessa data, a modesta Associação Desportiva Jacutinguense enfrentou e derrotou o time misto da Sociedade Esportiva Palmeiras (SP).
Encerrou-se no domingo, do dia 15 de setembro de 1963, o 1º turno do Torneio Intermunicipal Cidade de Pouso Alegre, e o Grêmio Jacutinga se sagrou campeão. A competição contou com oito equipes:
Rodoviário x Sete de Setembro (4 de agosto) – CR$ 90.750,00.
MENOR RENDA:
Flamengo x independente (8 de setembro) – CR$ 7.250,00.
TOTAL DE RENDA:
CR$ 1.074.385,00.
MELHORES ATAQUES:
ADJ 25, Grêmio 23 e Rodoviário 21
PIORES ATAQUES:
Independente 7, Facit 8 e Flamengo 9.
DEFESA MENOS VAZADAS:
Facit 8, Rodoviário 11 e Sete de Setembro 12.
DEFESAS MAIS VAZADAS:
Independente 35, Fluminense 16 e Flamengo 15.
GOLEIROS MENOS VAZADOS:
Ferreira do Facit (4 jogos) 4 gols e Chuveiro Facit (3 jogos) 4 gols.
GOLEIROS MAIS VAZADOS:
Helinho (Fluminense) 16 e Quadrado (Grêmio) 14.
PÊNALTES MARCADOS:
11 (Oito convertidos e três desperdiçados).
EXPULSÕES:
Três jogadores: Paturi Conrado e Ulacha (Independente) e Geraldo (Facit).
GOLS CONTRA:
Sete vezes: Américo (2) e Emidio (Grêmio); Roberto (Flamengo); Nelsinho (Fluminense); Március (Rodoviário); Chuveiro (Facit).
ARTILHARIA
12 gols – Santana (ADJ);
11 gols – Aleluia (Grêmio);
7 gols – Edmundo (Rodoviário) e Ayrton (Sete de Setembro);
6 gols – Tista (Rodoviário); Masséli (Facit) e Kleber (Flamengo);
4 gols – Airton (Rodoviário); Joaquinzinho, Julião e Xepa (Grêmio);
3 gols – Pádua (ADJ) e Layrton (Sete de Setembro);
2 gols – Adilson (Rodoviário); Canhotinho (Facit); Régis (ADJ); Tista e Tite (Fluminense); Wilsinho, Escurinho e Bolinha (Sete de Setembro) e Gentil (Independente);
1 gol – Dentinho, Carlos Honório, Courinho e Dote (Independente); Antoninho, Lambari, Helinho e Tatáo (ADJ); Ronaldo e Neto (Grêmio); Batata, Custódio e Francisco (Flamengo); Siécola e Deise (Rodoviário); Belini, Maciel, Paraguassú Wilson (Fluminense); Bira, Otávio, Jurandir e Vitor (Sete de Setembro) e Fernando (Facit).
ÁRBITROS QUE MAIS ATUARAM
5 Vezes – Nivaldo de Barros e Geraldo Guedes;
4 Vezes – Valentim Pereira;
3 Vezes – Carlos Roberto Rodrigues Viotti;
2 Vezes – Raimundo Alves da Silva e Hermínio Gerbiott;
1 Vez – Caetano Charlante, Dante Charlante, Alexandre Crocetti, José Fausto Ricêto, Alcides José Peroni, Benedito Gerbiott e Clemente Scodeler.
Observações:Fluminense e Independente, respectivamente, 7º e 8º colocados, não disputaram o returno, uma vez que de acordo com o regulamento do Torneio intermunicipal Cidade de Pouso Alegre o penúltimo e último colocados seriam eliminados da sequência do certame.
SEGUNDO TURNO
O returno do Torneio intermunicipal Cidade de Pouso Alegre, foi realizado no domingo, do dia 6 de outubro de 1963. O Clube AtléticoFlamengo acabou derrotado pela Associação Desportiva Jacutinguense (Jacutinga), pelo placar de2 a 1, no Estádio Municipal da LEMA (Liga Esportiva Municipal de Amadores), em Pouso Alegre/MG.
Estatística do Torneio intermunicipal Cidade de Pouso Alegre
TOTAL DE JOGOS:
42 (Jogados 40 e não realizados dois).
TOTAL DE GOLS:
161.
MAIOR RENDA:
Sete de Setembro x Rodoviário (4 de agosto) – Cr$ 97.750,00.
MENOR RENDA:
Flamengo X Independente (8 de setembro) – Cr$ 7.260,00.
TOTAL DE RENDA:
Cr$ 1.584.990,00.
MELHORES ATAQUES:
AD Jacutinguense, 35; Rodoviária, 34; Grêmio Jacutinga, 29; Sete de Setembro, 28.
PIORES ATAQUES:
Fluminense, 08 e independente, 07.
DEFESA MENOS VAZADAS:
AD Jacutinguense e Sete de Setembro, ambos com 7 gols sofridos.
DEFESAS MAIS VAZADAS:
Independente com 35 gols sofridos.
GOLEIROS VAZADOS:
Rubão 8 e Sidney 3 vezes (ADJ); Paulo Afonso 13 vezes e Tite uma vez (Sete de Setembro); Helindo 16 vezes (Fluminense); Quadrado 19 Vezes (Grêmio); Zé Lucio 12, Morais 6 e Clóvis 3 vezes (Rodoviário); Ferreira 19 e Chuveiro 4 vezes (Facit); Roberto 25 e Boschinho 6 vezes (Flamengo); Bertelli 23 vezes, Mário Ito e Bulacha 6 vezes cada (Independente).
PÊNALTES MARCADOS:
16. Cobrados 15 e um não cobrado (Convertidos nove e desperdiçados seis).
EXPULSÕES:
Geraldo (Facit), duas vezes, contra o Independente (6 de agosto) e diante do Grêmio (20 de outubro); Paturi e Conrado (Independente) no jogo contra o Grêmio (30 de junho); Bulacha (Independente) diante do Facit (6 de agosto); Batata (Flamengo) diante da ADJ (6 de outubro de 1963).
GOLS CONTRA:
Nove – Emídio do Grêmio para o Flamengo (4 de agosto); Roberto do Flamengo para o ADJ (11 de agosto); Nelsinho do Fluminense para o Independente (25 de agosto); Américo do Grêmio, 2 tentos contra o ADJ (25 de agosto); Március do Rodoviário para o ADJ (8 de setembro); Chuveiro do Facit para o Grêmio (15 de setembro); Zezão do Facit a favor do Rodoviário (10 de novembro); Grapette do Rodoviário para o Grêmio (17 de novembro).
ARTILHARIA
18 gols – Santana (ADJ);
14 gols – Aleluia (Grêmio);
12 gols – Edmundo (Rodoviário); Airton (Sete de Setembro);
3 gols – Julião e Xêpa (Grêmio); Vilsinho (Sete de Setembro); Batata (Flamengo);
2 gols – Régis, Adíber e Helinho (ADJ); Adilson e Airton II (Rodoviário); Escurinho, Bolinha e Otávio (Sete de Setembro); Canhotinho e Fernando (Facit); Duarte (Flamengo); Tista e Tite (Fluminense); Gentil (Independente);
1 gol – Tatáo, Antoninho e Lambari (ADJ); Siécula, Dayse e Marcinho (Rodoviário); Ronaldo e Neto (Grêmio); Vitor, Jurandir e Bira (Sete de Setembro); Zé Maria e Juvenal (Facit); Luiz Carlos, Julinho, Chichico e Custódio (Flamengo); Beline, Wilson, Paraguaçú e Maciel (Fluminense); Dentinho, Carlos Honório, Courinho e Dote (Independente);
ÁRBITROS QUE MAIS ATUARAM (40 jogos)
6 Vezes – Nivaldo de Barros e Valentim Pereira;
5 Vezes – Geraldo Guedes;
4 Vezes – Carlos Roberto Rodrigues Viotti;
3 Vezes – Hermínio Gerbiet;
2 Vezes – Raimundo Alves da Silva José Fausto Ricêto e Virgílio Izsac Facury;
1 Vez – Caetano Charlante, Dante Charlante, Alexandre Grocetti, Alcides José Peroni, Benedito Gerbiot, Clemente Scodeler, Hilson Gonçalves, Lucrécio Gonçalves, Ivan Barroso e José Tudisca.
Os Jogos do Segundo Turno
Domingo: 06 de outubro
Flamengo
1
X
2
Jacutinguense
Domingo: 06 de outubro
Sete de Setembro
1
X
0
Facit FC
Domingo: 13 de outubro
Rodoviário
2
X
1
Sete de Setembro
Domingo: 20 de outubro
Grêmio Jacutinga
1
X
0
Facit FC
Domingo: 20 de outubro
Sete de Setembro
5
X
0
Flamengo
Domingo: 27 de outubro
Rodoviário
4
X
2
Flamengo
Domingo: 27 de outubro
Jacutinguense
8
X
1
Facit FC
Domingo: 03 de novembro
Grêmio Jacutinga
2
X
1
Flamengo
Domingo: 03 de novembro
Sete de Setembro *
1
X
0
Jacutinguense
Domingo: 17 de novembro
Grêmio Jacutinga
3
X
4
Rodoviário
Domingo: 17 de novembro
Facit FC
3
X
2
Flamengo
Domingo: 17 de novembro
Rodoviário**
WO
X
–
Jacutinguense
Domingo: 24 de novembro
Facit FC
3
X
3
Rodoviário
Domingo: 24 de novembro
Grêmio Jacutinga ***
–
X
–
Sete de Setembro
Domingo: 1º de dezembro
Jacutinguense***
–
X
–
Grêmio Jacutinga
* Aos 13 minutos do 2º tempo, o árbitro José Tudisco paralisou a partida, alegando falta de segurança. A LEMA (Liga Esportiva Municipal de Amadores), marcou para o domingo, do dia 24 de novembro de 1963, que os 32 minutos que faltavam fosse realizado. No entanto, Associação Desportiva Jacutinguense (Jacutinga) não compareceu. Com isso a LEMA deu os pontos para o Sete de Setembro. ** Com o não comparecimento do Jacutinguense para a partida, o Rodoviário venceu por W.O. ***As partidas foram canceladas, pelo desinteresse das equipes.
Classificação do 2º Turno
Nº
CLUBES
PG
J
V
E
D
GP
GC
SG
1º
Rodoviário
18
12
8
2
2
34
20
14
2º
Grêmio Jacutinga
15
10
7
1
2
29
19
10
3º
AD Jacutinguense
14
11
7
–
4
35
14
21
4º
Sete de Setembro
12
11
5
2
4
28
14
14
5º
Facit FC
10
12
4
2
6
15
23
-8
6º
Flamengo
8
12
4
–
8
15
31
-16
7º
Fluminense
4
7
2
–
5
08
16
-8
8º
Independente
1
7
–
1
6
07
35
-28
Rodoviário é o Campeão do Torneio Intermunicipal Cidade de Pouso Alegre de 1963
Algumas formações:
Rodoviário: Zé Lúcio (Clóvis); Alemão (Edemir), Pedrinho e Március (Régis); Grapete e Benedito; Adilson, Bonga (Marcinho), Tista (Vitor), Edmundo e Darcy (Airton).
Sete de Setembro: Paulo Afonso (Tite ou Rastele); Zé Acácio (Toninho), Jura (Nelsinho) e Hugo (Herculano ou Nuno); Vitor (Lobo) e Bolinha (Saquete); Lairton (Vantania), Airton (Luizinha), Vilsinho (Tista), Anardino (Bira) e Escurinho (Otávio).
Grêmio Jacutinga: Quadrado; Sapucaí, Américo e Etualpes; Guaraná e Darci (Joaquim); Julião, Xepa, Aleluia, Lambreta e Ronaldo.
FACIT: Ferreira; Roberto (Zezão), Geraldo e Marcos (Baiano); Paulinho (Cláudio Claret) e Roberto II (Juvenal ou Batata); Deley (Zé Maria), Tião (Vasco), Fernando (Chiquito ou Reginho), Canhotinho (Dauro ou Fernando II) e Evandro (Joviano).